Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre

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Santa Casa de Porto Alegre
Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Parte mais antiga do complexo edificado da Santa Casa, incluindo a Capela Senhor dos Passos
Nome completo Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre
Nome(s) anterior(es) Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre
Localização Porto Alegre,  Brasil
Fundação 1803 (221 anos)
Tipo Privado (filantrópica sem fins lucrativos)
Universidade afiliada Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
Urgências Sim
Leitos 1 223 (em 2 018)[1]
Especialidades Diversas
Site Página Oficial
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A Santa Casa de Porto Alegre é uma instituição privada de caráter filantrópico que mantém um conjunto de nove hospitais de várias especialidades, uma igreja, um cemitério e um centro cultural com arquivo, museu, biblioteca e espaços para as artes, estando localizada no Centro Histórico da cidade brasileira de Porto Alegre.

Fundada em 1803 como Hospital de Caridade de Porto Alegre, e em 1814 organizada com o estatuto de Santa Casa de Misericórdia, tem uma origem que se confunde com a história da cidade, tendo prestado relevantes serviços à comunidade. Hoje seus hospitais são hospitais de ensino da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e instituições de referência nacional e internacional nas áreas de cardiologia, cirurgia cardiovascular, transplantes, neurocirurgia, pneumologia, cirurgia torácica, oncologia e pediatria de complexidade.[2][3]

Em 2018 a Santa Casa possuía 9 unidades assistenciais, 1.223 leitos, 65 salas cirúrgicas, 295 consultórios e 26 centros de pesquisa. Realiza, por ano, cerca de 6 milhões de atendimentos e mais de um milhão consultas. Mais de 69% destes pacientes são oriundos do Sistema Único de Saúde.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Estátua do Irmão Joaquim do Livramento, nos jardins internos da Santa Casa.
Aspecto da Santa Casa em 1860.

Até início do século XIX Porto Alegre não dispunha de nenhum hospital, e os doentes eram atendidos em seus domicílios ou em dois albergues-enfermarias precários, um administrado por Ângela Reiuna e José Antônio da Silva na Praia dos Nabos a Doze, e outro construído por volta de 1795 na Praia do Arsenal por José da Silva Flores e Luís Antônio da Silva.[4]

Chegando à província o Irmão Joaquim Francisco do Livramento, ermitão itinerante dado à caridade, que, já tendo fundado antes a Santa Casa de Misericórdia do Desterro, na Ilha de Santa Catarina, associou-se aos dois últimos benfeitores a fim de criar em Porto Alegre instituição semelhante. Como tais Casas de Misericórdia necessitavam de autorização régia para funcionarem, em 3 de abril de 1802 o Senado da Câmara elaborou uma petição ao Príncipe Regente Dom João para que se desse permissão para tal. Um Real Aviso de 14 de maio do mesmo ano foi então expedido ao então governador da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, almirante Paulo Gama (futuro 1.° barão de Bagé), autorizando o início da empreitada, recomendando que o governador protegesse e estimulasse a instituição, e dando poderes à Câmara para eleger a primeira Mesa Administrativa do Hospital de Caridade. A Mesa foi eleita em 19 de outubro de 1803, escolhendo como tesoureiro o Capitão José Francisco da Silveira Casado, como escrivão Joaquim Francisco Álvares, e como procurador Luís Antônio da Silva. O padre Francisco Ferreira Leitão serviu como procurador extra-numerário. Todos eram figuras prestigiadas na cidade. No seguinte dia 23 foi eleito como primeiro provedor o próprio governador Paulo Gama.[4][5]

Em fins de 1803 começou a construção da sede, sob direção do brigadeiro Francisco João Rocio, a quem se atribui a autoria do projeto.[5] Os provedores seguintes, o Marquês de Alegrete e o Conde da Figueira, planejaram alterar a designação do hospital para que atendesse aos doentes militares, o que gerou conflitos internos que prejudicaram a arrecadação de esmolas.[4]

Organizou-se oficialmente com o estatuto de Santa Casa de Misericórdia só em 1814, posta sob a administração da Irmandade da Misericórdia e disciplinada pelo Compromisso da Misericórdia de Lisboa, com direito de receber esmolas, legados e outros rendimentos deixados para serem aplicados na construção de um hospital, além de incorporar a devoção de Nosso Senhor dos Passos já existente, a qual instalaria uma capela na sede da Santa Casa para dar assistência espiritual aos internos. As esmolas coletadas pela devoção reverteriam em benefício da Irmandade.[5]

A primeira enfermaria foi inaugurada em 1816.[6] Em 1821 o Compromisso de Lisboa foi confirmado.[5] Em 29 de maio de 1822 o Príncipe Dom Pedro confirmou à Irmandade as prerrogativas comuns às outras Misericórdias, e assumiu a provedoria o desembargador Luís Correia Teixeira de Bragança, que participando antes da Junta da Fazenda já defendera os interesses legítimos da Santa Casa contra os desmandos dos provedores anteriores. Conseguiu concluir as primeiras enfermarias, a cozinha e a Capela Nosso Senhor dos Passos, e passou a administração ao Visconde de São Leopoldo, que encontrou a instituição em condições de entrar em funcionamento.[4]

O visconde deu grande impulso às atividades[7] e os primeiros doentes foram admitidos em 1° de janeiro de 1826, sob os cuidados do cirurgião-mor Inácio Joaquim de Paiva e do enfermeiro Joaquim José Cardoso.[4] Ainda em 1826 a Santa Casa iniciou uma galeria de benfeitores, instalando retratos dos colaboradores mais ativos e dedicados e dos mecenas mais generosos.[8] A coleção formada é o mais rico registro iconográfico da elite porto-alegrense do século XIX e um dos mais importantes acervos de pintura da província neste período.[4][9] Em 1837 a Santa Casa passou a cuidar dos infantes expostos, passando a receber uma subvenção governamental de 12 contos de réis e a posse de todos os terrenos devolutos e aforados da cidade, bem como de suas respectivas rendas.[4] Em 1855 a Santa Casa tinha cinco enfermarias: de homens, mulheres, menores, sócios da Beneficência Portuguesa e dos presos civis pobres.[6]

Em 1891, a pedido do arcebispo Cláudio José Gonçalves Ponce de Leão, a Congregação das Irmãs de São José, recém estabelecida no Rio Grande do Sul, foi convidada a administrar a Santa Casa.[10] Em 1895, o hospital possuía 180 leitos e uma média diária de 258 enfermos internados; já em 1920, recebeu 7.060 doentes, apresentando uma média diária de 400 a 450 pacientes, crescendo gradativamente.[6]

A Santa Casa no início do século XX

A transformação da Santa Casa em instituição educativa ocorreu lentamente; sua ocupação como escola para preparação dos alunos da Faculdade de Medicina, a partir de 1900, fez com que novas tecnologias fossem adotadas e a pesquisa se tornasse um elemento de modificação das condições do hospital, mas que só foi efetivamente realizada após os médicos terem assumido a administração.[6]

O Hospital São Francisco, para não-indigentes, foi erguido na administração do Dr. Aurélio de Lima Py, entre 1926 e 1930. A Maternidade Mário Totta foi criada em 1940, e mais tarde outras instituições floresceram do tronco principal da Santa Casa, como o Hospital da Criança Santo Antônio, o Hospital do Câncer e todos os que hoje perfazem o grande Complexo Hospitalar da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. A instituição passou por uma longa crise financeira entre 1958 e 1983, mas a situação começou a mudar quando assumiu a provedoria o Cardeal Dom Vicente Scherer. Atualmente a Santa Casa é um hospital de referência em várias especialidades.[4]

Pela sua provedoria passaram diversas figuras ilustres, como o então Barão de Caxias, o Marechal Luís Manuel de Lima e Silva, o Barão de Guaíba, o Barão de Gravataí, o Dr. Ramiro Barcellos e o Tenente-Coronel Antônio Soares de Barcelos.[4]

Em 1977 o núcleo antigo da Santa Casa foi incluído pela Prefeitura no Inventário dos Bens Imóveis de Valor Histórico e Cultural e de Expressiva Tradição.[11]

Hospitais[editar | editar código-fonte]

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre conta com nove hospitais.[12]

Estatísticas da Santa Casa [13]
Hospitais 9
Leitos 1.042 (129 de UTI)
Consultórios 231
Médicos 2.200
Funcionários 6.322

Hospital Santa Clara[editar | editar código-fonte]

O Hospital Santa Clara (HSC) é o maior e mais antigo hospital do complexo, fundado em 1803 e inaugurado em 1826. Conta com 371 leitos (destes, 38 de UTI) e 22 salas de cirurgia. É um hospital geral e responde por 63% dos atendimentos do SUS na Santa Casa. Atua principalmente em clínica médica, cirúrgica e na área materno-infantil, e abrange 28 especialidades, destacando-se a assistência clínica e cirúrgica em cardiologia, cirurgia geral e cardiovascular de alta complexidade.[14] Uma de suas unidades mais importantes é a Maternidade Mário Totta, fundada em 16 de novembro de 1940, a mais antiga do Estado. Realiza atendimentos de emergência de adulto e obstétrica.

Hospital São Francisco[editar | editar código-fonte]

Inaugurado em 1930, o Hospital São Francisco (HSF) é um centro de referência no sul do Brasil na área da cardiologia intervencionista e cirurgia de coronária, também na área pediátrica. Conta com 89 leitos (destes, 20 de UTI) e 5 salas de cirurgia.[15]

Hospital São José[editar | editar código-fonte]

O Hospital São José (HSJ) foi aberto ao atendimento em 1946, e é especializado em neurologia e neurocirurgia. Conta também com os serviços de neurofisiologia clínica e neurorradiologia. Conta com 82 leitos (destes, 13 de UTI) e 3 salas de cirurgia.[16]

Hospital Pavilhão Pereira Filho[editar | editar código-fonte]

O Pavilhão Pereira Filho (PPF), inaugurado em 1956, é especializado em Pneumologia clínica, cirurgia torácica e radiologia do tórax. É uma referência latino-americana no diagnóstico e tratamento pneumológico e pioneiro na América Latina em transplante pulmonar. Tem ainda expressiva produção científica e no ensino de graduação e pós-graduação. Conta com 78 leitos (destes, 12 de UTI) e 3 salas de cirurgia.[17]

Hospital Santa Rita[editar | editar código-fonte]

O Hospital Santa Rita (HSR), especializado em oncologia, funciona desde 1967. Possui o maior parque radioterápico do país e um laboratório de medicina nuclear. Conta com 178 leitos (destes, 10 de UTI) e 6 salas de cirurgia.[18]

Hospital da Criança Santo Antônio[editar | editar código-fonte]

Blocos novos dos hospitais Santo Antônio e Dom Vicente Scherer

O Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) é especializado em pediatria. Conta com 180 leitos (destes, 30 de UTI) e 6 salas de cirurgia. Realiza atendimentos de emergência pediátrica. Seus espaços são todos adaptados aos pacientes infantis.[19] É um hospital acreditado pela Joint Comission International. Foi construído para substituir o Antigo Hospital da Criança Santo Antônio, que acabou vendido pela Santa Casa.

Hospital Dom Vicente Scherer[editar | editar código-fonte]

O Hospital Dom Vicente Scherer (HDVS), a mais nova unidade da Santa Casa, inaugurado em 2001, além de um centro clínico, possui o único centro exclusivo para transplantes da América Latina. Realiza atendimentos de emergência. Conta com 64 leitos (destes, 11 de UTI), 4 salas de cirúrgicas para transplante e 6 salas cirúrgicas ambulatoriais.[20]

Hospital Dom João Becker[editar | editar código-fonte]

Desde julho de 2018 o Hospital Dom João Becker, localizado na cidade de Gravataí, passou a pertencer à Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. A transferência do hospital aconteceu na forma de doação onerosa. Em contrapartida, a Santa Casa mantém os atendimentos e assistência em saúde realizadas anteriormente pela Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.[21]

Hospital Nora Teixeira[editar | editar código-fonte]

Hospital Nora Teixeira.

A Santa Casa de Porto Alegre conta com uma nova unidade hospitalar desde outubro de 2023, contando com um complexo de UTI com equipamentios de última geração, consultórios e serviço de oncologia premium. A construção do Hospital Nora Teixeira começou em 22 de março de 2019 com o lançamento da pedra fundamental. Para construir a unidade a Santa Casa investirá R$ 177 milhões. A edificação só será possível graças à doação de R$ 60 milhões, sem qualquer benefício fiscal, do casal Alexandre Grendene e Nora Teixeira. A doação de R$ 40 milhões já havia sido anunciada no começo do ano. Durante o evento de lançamento da pedra fundamental, Nora revelou que o casal repassou mais R$ 20 milhões ao hospital. [22] O hospital foi inaugurado em 19 de outubro de 2023, ao mesmo tempo em que a Santa Casa comemorou seus 220 anos, e o nome do complexo hospitalar mudou para Santa Casa de Porto Alegre.

Igreja e cemitério[editar | editar código-fonte]

Detalhe do cemitério da Santa Casa

A igreja, chamada Capela Nosso Senhor dos Passos, está embutida no núcleo histórico da Santa Casa. Foi fundada em 1819 e inaugurada em 1825, sendo uma das mais antigas da cidade. Construída em estilo Barroco colonial, sofreu diversas reformas ao longo de sua história, e no início do século XX sua fachada foi remodelada em estilo Neogótico. Sua decoração interna conta com vitrais da Casa Genta, estátuas do século XIX, pinturas de Emilio Sessa e uma Via Sacra do início do século XX [9][23]

O cemitério se localiza distante do centro, nos altos da Azenha. Foi inaugurado em 1850 ainda mal instalado para substituir o cemitério da Matriz localizado na Praça da Matriz, no centro da cidade, já então superlotado e considerado uma ameaça à saúde pública. É o mais antigo do estado ainda em uso.[24] Além disso o local é um verdadeiro museu a céu aberto, com numerosos mausoléus e túmulos decorados com estátuas, alegorias e ornamentações artísticas, assinadas por nomes de relevo nas artes como Décio Villares, Rodolfo Pinto do Couto, André Arjonas e Antônio Caringi. Lá estão enterradas muitas personalidades da história da cidade e do estado, como José Gomes Pinheiro Machado, João Ferreira Porto, Júlio de Castilhos, José Plácido de Castro, o vigário José Inácio e Teixeirinha, entre outros.[25]

Centro Histórico-Cultural Santa Casa[editar | editar código-fonte]

Frascos de medicamentos do século XIX

Um conjunto de casas geminadas anexas à Santa Casa, no lado da avenida Independência, foi adaptado para se transformar num grande centro cultural, o Centro Histórico-Cultural Santa Casa, inaugurado em junho de 2014.[26] Escavações arqueológicas realizadas sob os alicerces dos edifícios durante o processo de seu restauro e adaptação revelaram uma quantidade de objetos incorporados ao museu, como louças, ferramental variado e frascos de medicamentos.[27]

O centro conta com um acervo de retratos de personalidades ligadas à história da instituição e figuras importantes na história do estado e do Brasil; um arquivo com cerca de 200 mil documentos históricos, como livros de óbitos, correspondência, atas da Mesa Administrativa, relatórios da Provedoria, registros dos infantes expostos, legados, dotes e testamentos; uma fototeca com cerca de 12 mil imagens; um museu com uma variedade de objetos médicos e farmacêuticos que ilustram a evolução das artes médicas no estado; uma biblioteca aberta à consulta do público, com obras científicas, didáticas e de literatura em geral, e o Arquivo Histórico de Medicina, com documentos datando desde 1843 que versam sobre as atividades das enfermarias, consultórios e farmácia, listas de admissão de enfermos, prontuários médicos, serviços variados. Também existe uma cafeteria, teatro, salas multiuso e salas de exposição.[27][28]

Seu riquíssimo acervo documental, artístico e iconográfico é uma fonte imprescindível para ao conhecimento da história não apenas da cidade, mas também do estado. Segundo Vera Lúcia Barroso, "a Misericórdia da capital abriga uma significativa parcela de evidências documentais, sob vários suportes, reveladoras da história e da cultura do Rio Grande do Sul. O exame do seu acervo arquivístico e museológico (incluindo-se o Cemitério) demonstra que é impossível recompor a história de Porto Alegre e a do Rio Grande do Sul sem passar pelo mais antigo hospital em funcionamento no estado, que é a Santa Casa de Porto Alegre. Na verdade, sua história se confunde com a história de Porto Alegre e com a do seu estado".[27]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Commons
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Referências

  1. a b Relatório Anual e Balanço Social Santa Casa. Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, 20/03/2018
  2. "Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre completa 217 anos e projeta o futuro". Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, 19/10/2020
  3. "Resolução nº 306/18 - CIB / RS". Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, 09/08/2018
  4. a b c d e f g h i Franco, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre. Porto Alegre: EdiUFRGS, 2006, 4ª ed. pp. 359-362
  5. a b c d Meirelles, Pedro von Mengden. Os Filhos da Mãe Santíssima: Os Terceiros das Dores e os Irmãos da Misericórdia na Porto Alegre do século XIX (1800-1850). Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2021, pp. 262-270
  6. a b c d Caridade e Assistência Social: instituições leigas de assistência no Rio Grande do Sul, 1880-1920. Santa Maria: UFSM
  7. Meirelles, pp. 275-276
  8. Meirelles, pp. 290-293
  9. a b Eltz, Amanda Mensch. Entre a Gratidão e o Poder: uma coleção de retratos pintados da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2019
  10. Cheuiche, Edson Medeiros (2012). Fragmentos Históricos do Hospital Psiquiátrico São Pedro, na Porto Alegre do século XIX a meados do século XX. Porto Alegre: Serviço de Memória Cultural do HPSP 
  11. "Lei nº 4317 de 16 de setembro de 1977". Prefeitura de Porto Alegre
  12. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Relatório Anual e Balanço Social, 2010, p. 11
  13. Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Nossos Números. Consulta em 04/04/2013
  14. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 22-25
  15. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 26-28
  16. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 29-30
  17. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 36-38
  18. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 39-40
  19. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 34-35
  20. Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, pp. 41-43
  21. «Hospital Dom João Becker é oficialmente entregue ao Grupo Santa Casa». Correio do Povo. Consultado em 6 de setembro de 2019 
  22. «Ato simbólico marca início de novo hospital da Santa Casa com 198 leitos». Portal do Estado do Rio Grande do Sul. 22 de março de 2019. Consultado em 6 de setembro de 2019 
  23. Seibt, Taís. "Capela da Santa Casa celebra 200 anos com missa em latim e visita guiada". Zero Hora, 15/10/2019
  24. Meirelles, Pedro von Mengden. Geografia social da morte : uma análise espacial do cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (1850). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2010, pp. 36-50
  25. Buzzacaro, Luíza e Teles, Jéssica. "Um cemitério palco de história e arte". Medium, 02/12/2016
  26. "Centro Histórico-Cultural da Santa Casa de Misericórdia será aberto na próxima sexta". Zero Hora, 0206/2014
  27. a b c Barroso, Vera Lúcia Maciel. "Cenários documentais da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre: fontes de pesquisa para a história da cidade e do Rio Grande do Sul". In: XXVII Simpósio Nacional de História. Natal, 2013
  28. Centro Histórico-Cultural Santa Casa. O Projeto.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]