Hospital da Salpêtrière

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O Hospital da Salpêtrière ou Pitié-Salpêtrière (em francês Hôpital de la Salpêtrière) é um hospital de Paris.

Entrada do Hospital Pitié-Salpêtrière.

Projetado por Louis Le Vau e construído no século XVII para ser uma fábrica de pólvora[1] (o nome deriva do francês salpêtre; em português, salitre, um ingrediente da pólvora), o prédio, foi, quinze anos depois, convertido em depósito de pobres, mendigos, desocupados e marginais diversos, que pudessem perturbar a ordem da cidade de Paris.

Eventualmente serviu de prisão para prostitutas e local para manter afastados da sociedade os doentes mentais, os criminosos insanos, epilépticos e os desvalidos em geral. O lugar também era famoso pela sua grande população de ratos.

No período da Revolução Francesa, foi tomado pela multidão, que libertou as prostitutas. Outras (provavelmente mulheres doentes mentais) foram assassinadas. Desde a Revolução, Salpetrière serviu como asilo e hospital psiquiátrico para mulheres.

Pinel em Salpêtrière, por Tony Robert-Fleury.

Um dos seus mais famosos professores, Jean-Martin Charcot é conhecido como o pai da neurologia moderna e mentor de Sigmund Freud. Suas aulas nas enfermarias do Hospital ajudaram a elucidar a história natural e a fisiopatologia de muitas doenças, incluindo a neurossífilis, a epilepsia e o acidente vascular cerebral.

Atualmente Salpetrière é um centro hospitalar universitário, que engloba a maioria das especialidades médicas. Diana, princesa de Gales faleceu no Hospital de Salpetrière.

Referências

Ligações externas

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