Hugo Cantergiani

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Hugo Cantergiani

Hugo Cantergiani (Caxias do Sul, 2 de janeiro de 1908Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1937) foi um aviador brasileiro, primeiro mártir da aviação civil brasileira.[1]

Filho de Heitor Cantergiani e Luísa Marchioro, em 1929 foi para o Rio de Janeiro, onde matriculou-se na Escola de Aeronáutica do Exército, no Campo dos Afonsos.[1] Concluiu o curso, chegando a sargento 3° aviador, sofreu seu primeiro acidente em 4 de dezembro de 1933, quando o Moth K142 que tripulava, junto Edmundo Seixas, caiu na Guanabara, matando o último e deixando Hugo com um braço inutilizado, portanto incapaz para o serviço militar.[1]

Em 27 de novembro de 1937 foi noticiado que Hugo Cantergiani escreveu, nos céus do Rio de Janeiro, a palavra BRASIL, utilizando fumaça saindo do seu avião Moth, sendo a primeira demonstração desse tipo no país.[2]

  1. a b c SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande (3 vol.). Porto Alegre: Livraria Sulina, 1969. 840 p.
  2. «O Arrojado Feito de um Aviador Gaúcho, no Rio.». Jornal República. Jornal República, de Santa Catarina, de 27 de novembro de 1935. Ano II, número 504. 504: 1 

Em 1933 teve um filho chamado Hugo Cantergiani (1933 - 1973).

Fundou com Ubirajara Sousa e Leonel Lima, uma escola de aviação, na Esplanada do Castelo, no Rio, a Escola de Aviação Civil da Ponta do Calabouço.[1] Durante um voo de instrução a baixa altura, seu aparelho cai próximo a ilha de Villegagnon, matando a Cantergiani e seu aluno.[1]

Referências

  1. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome cons_trs

2 "O Arrojado Feito de um aviador Gaúcho, no Rio"

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