Lev Yashin

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Lev Yashin
Лев Яшин
Lev Yashin Лев Яшин
Yashin em 1965
Informações pessoais
Nome completo Lev Ivanovich Yashin
Data de nascimento 22 de outubro de 1929
Local de nascimento Moscou, União Soviética
Nacionalidade soviético
Data da morte 20 de março de 1990 (60 anos)
Local da morte Moscou, União Soviética
Altura 1,89 m
destro
Apelido Aranha Negra[1]
Informações profissionais
Posição goleiro
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1949–1971 Dínamo de Moscou 00326 0000(0)
Seleção nacional
1954–1971 União Soviética 00078 0000(0)
Medalhas
Competidor da URSS
Eurocopa
Ouro 1960 Jogador
Prata 1964 Jogador
Jogos Olímpicos
Ouro Melbourne 1956 Futebol

Lev Ivanovich Yashin (em russo: Лев Иванович Яшин, Moscou, 22 de outubro de 1929 — Moscou, 20 de março de 1990) foi um futebolista soviético que atuou como goleiro, considerado por muitos como o melhor goleiro da história. Ídolo máximo do Dínamo de Moscou, único clube em que atuou durante a sua carreira,[2] Yashin também é o único goleiro a ter conquistado a Bola de Ouro da revista France Football. Em 1963, quando venceu a premiação, o goleiro vivia seu auge no Dínamo e desbancou nomes como Gianni Rivera e Jimmy Greaves.[3]

Apelidado de Aranha Negra devido ao uniforme todo preto que usava, Yashin era conhecido por seu atletismo, posicionamento, estatura, bravura, presença imponente no gol e reflexos acrobáticos.[4][5][6][7] Também ganhou status por revolucionar a posição de goleiro, impondo sua autoridade a toda a defesa.[8][9] Com uma presença vocal no gol, ele ditava ordens para seus zagueiros, saía da linha da pequena área para interceptar cruzamentos e também para fechar o ângulo de chute dos adversários, numa época em que os goleiros passavam os 90 minutos de pé na linha do gol esperando para serem chamados à ação.[8] Suas performances pela Seleção Soviética causaram uma impressão indelével em uma audiência global na Copa do Mundo FIFA de 1958, a primeira a ser transmitida internacionalmente. Ele vestia a cor preta da cabeça aos pés, ganhando assim seu apelido de Aranha Negra, o que aumentou sua popularidade.

O goleiro defendeu as cores da União Soviética em quatro Copas do Mundo (de 1958 a 1970). Quando se aposentou, num jogo-despedida realizado em 1971, a FIFA resolveu homenageá-lo com uma medalha de ouro especial, por sua extraordinária contribuição para o esporte. Foi um entre tantos reconhecimentos que recebeu durante e após a vida, sendo popularmente considerado o melhor goleiro do século XX.

Segundo a FIFA, Yashin ficou cinco anos sem tomar gols, defendeu mais de 150 pênaltis no futebol profissional,[10] e não sofreu gols em 270 jogos.[11] Entre os seus principais títulos, destacam-se a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 1956 e a conquista da Copa das Nações Europeias de 1960.[12]

A importância do futebol para o Aranha Negra ficou evidenciada em uma referência que fez a uma das maiores conquistas da história da humanidade: o fato do astronauta soviético Iuri Gagarin ter sido o primeiro humano a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961. Poucos meses após a ocasião, Yashin declarou: "A alegria de ver Gagarin no espaço só é superada pela alegria de uma boa defesa de um pênalti".[13]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Início[editar | editar código-fonte]

Começou sua carreira como goleiro de hóquei no gelo na equipe de uma fábrica de ferramentas, onde trabalhava em plena Segunda Guerra Mundial. Aos 14 anos decidiu migrar para os gramados e passou a atuar como goleiro de futebol.[13]

Dínamo de Moscou[editar | editar código-fonte]

Yashin defendeu o Dínamo de Moscou por toda a sua carreira de 21 anos, onde ingressou em 1949. O início não foi fácil; por conta da má fase inicial no clube, Yashin passou por um período no banco de reservas e considerou até mesmo a possibilidade de se tornar jogador de hóquei sobre o gelo. O arqueiro só viria ganhar a posição em 1953, iniciando sua "era de ouro" e ficando até 1958 sem tomar um único gol. Naquele ano, ele, um fã de hóquei no gelo, decidiu recusar uma convocação da Seleção Soviética de Hóquei para concentrar-se no futebol.

Em 1959, quando conquistou seu quinto Campeonato Soviético pelo clube, Yashin já era considerado o melhor goleiro do futebol mundial. Venceria a Liga ainda em 1963, sendo essa a sua sexta conquista da competição. Foi também três vezes campeão da Copa da URSS (em 1953, 1967 e 1970). Entretanto, seus outros feitos no Dínamo são difíceis de se apurar com rigor, pois os melhores momentos de Yashin no clube foram nos mais fechados tempos do comunismo na Guerra Fria.[14]

Ainda assim, em 1963, no ano em que ganhou seu sexto e último título soviético, Yashin foi eleito o melhor jogador da Europa pela France Football, que entregou a Bola de Ouro a ele e não a Gianni Rivera, principal nome do Milan, clube campeão europeu daquele ano.

Fã do futebol brasileiro e do goleiro Gilmar,[15] em 1965 obteve licença de seu governo para visitar o Brasil, escolhendo o Rio de Janeiro como destino. O russo passava as manhãs na praia e às tardes treinava com os goleiros do Flamengo, onde também mantinha a forma.[16]

Yashin despediu-se do Dínamo de Moscou em 1971, após ter conquistado a Copa da URSS no final do anterior.

O clube russo, embora tenha sido vice-campeão da Recopa Europeia de 1971–72, não soube repor a liderança, respeito e carisma de sua maior estrela, entrando assim em decadência; quem passou a disputar os troféus soviéticos com o rival Spartak Moscou foi outro Dínamo, o de Kiev. O de Moscou ficaria atrás dos dois na tabela dos maiores vencedores do campeonato soviético e a carência de títulos prosseguiria nos tempos pós-URSS: é a única grande equipe que ainda não ganhou a Premier League Russa, ficando atrás do Spartak, dos também moscovitas CSKA e Lokomotiv e até de equipes menores, como o Zenit São Petersburgo, Rubin Kazan e Alania Vladikavkaz.

Seleção Nacional[editar | editar código-fonte]

Yashin representou a Seleção Soviética nas Copas do Mundo FIFA de 1958, 1962, 1966 e 1970, sendo o único jogador do país a ter disputado quatro Copas, embora tenha jogado apenas as três primeiras; na última, quando já tinha 40 anos, foi como reserva de Anzor Kavazashvili, seu suplente no mundial de 1966 – na Copa em que Yashin ajudou a levar sua equipe ao quarto lugar, a melhor colocação do país na história do torneio.

Pelo fato da Seleção render mais imagem internacional do que o Dínamo, boa parte do mito em torno de Yashin deve-se às suas exibições pela União Soviética, notadamente as realizadas nas Copas. Ele também conseguiu duas das três premiações soviéticas no futebol em seleções principais: a medalha de ouro nas Olimpíadas de 1956[17] e na Copa das Nações Europeias de 1960.

Ascensão[editar | editar código-fonte]

Carismático, era o modelo de pessoa para os dirigentes do Partido Comunista, do qual era membro.[18] Já não era um estranho para o mundo do futebol quando conseguiu o ouro olímpico nos Jogos Olímpicos de 1956, mas só alcançou grande fama internacional após a Copa de 1958. No segundo jogo da primeira fase, contra a Áustria, terceira colocada na Copa anterior, demonstrou pela primeira vez ao Ocidente uma de suas principais habilidades características: defendeu um pênalti sem dar rebote, e os soviéticos terminaram vencendo por 2 a 0.[19]

Mesmo no pandemônio que tomou conta da defesa soviética no jogo seguinte, quando foi a primeira do mundo a enfrentar juntamente Pelé e Garrincha, o goleiro salvou-se, levando apenas dois gols[20] – os mesmos adversários posteriormente marcariam cinco contra a mais respeitada França e a anfitriã Suécia. Após o jogo contra os brasileiros, a URSS teve de jogar um play-off contra a Inglaterra para decidir a vaga para os mata-mata.

Yashin foi a grande figura do jogo ao segurar a pressão inglesa após o gol soviético, o único da partida. Seria este desempenho, precisamente, que o começaria a celebrizá-lo entre os inventores do futebol e os ocidentais em geral.[21] Todavia, o jogo extra cansou os soviéticos, que não tiveram muita força para deter a anfitriã Suécia na próxima partida, pelas quartas de final.[22]

Dois anos depois, realizou-se a primeira Copa das Nações Europeias (Eurocopa). A União Soviética conseguiu um lugar entre as quatro seleções que decidiram em Paris a fase final do torneio. Na semifinal, contra a Tchecoslováquia, Yashin teve atuação descrita como "excepcional".[23] E a Copa das Nações Europeias de 1960 terminaria nas mãos dos vermelhos após trabalhosa vitória na prorrogação contra a Iugoslávia: o adversário atacou mais,[24] mas Yashin defendeu muito, aparecendo em especial ao salvar duas tentativas adversárias em cobranças de falta sem oferecer rebotes.[23]

Os iugoslavos puderam abrir o placar, que estaria maior se, com o jogo ainda sem gols, Milan Galić (ele próprio o autor do gol) não desperdiçara chance frente a frente com o goleiro.[23] Os soviéticos conseguiram os dois gols da vitória de virada em contra-ataques; Slava Metreveli igualou no início do segundo tempo e Yashin cumpriu jornada descrita como "exemplar" para forçar uma prorrogação.[25] No primeiro tempo extra, reluziu em especial ao recuperar-se em cobrança de falta na qual a Iugoslávia buscou surpreende-lo com um tiro direto ao invés de um lançamento, e também ao defender sem oferecer rebote um arremate de Galić no meio da área soviética.[23] Já no segundo tempo extra, Viktor Ponedelnik marcou o gol da virada,[25] fazendo os adversários perderem a cabeça: o próprio Ponedelnik saiu da partida direto para um hospital, com suspeita de fratura na costela, e o meio-campista Igor Chislenko levou doze pontos em corte no supercílio.[24]

Reputação em dúvida[editar | editar código-fonte]

A participação na Copa seguinte foi garantida muito por conta do goleiro, fundamental para a classificação, em confronto direto contra a Turquia em Istambul; sua experiência e frieza foram fundamentais para segurar o selecionado soviético após os turcos empatarem a partida seis minutos após o gol da URSS, que tinha a vantagem do empate e sofreu pressão até os cinco minutos do fim, quando conseguiu marcar seu segundo gol e vencer o jogo.[26]

Porém, sua imagem após o torneio ficou apagada: o país foi eliminado novamente nas quartas de final pelos anfitriões, agora os chilenos. Desta vez, por duas falhas individuais do arqueiro: na primeira, esperando uma cobrança de falta adversária em dois toques (o que não seria o caso, pois o lance que a originara tinha sido uma obstrução), não se mexeu e a bola entrou em seu ângulo esquerdo.[27] A outra ocorreu apenas um minuto depois do gol de empate soviético, em que ele chegou atrasado em um chute rasteiro de fora da área.[27]

Apesar da boa estreia contra a Iugoslávia, onde os lances da URSS bons (os dois gols e as defesas de seu goleiro) e ruins (a fratura de Yeduard Dubins'kyi em meio à violência adversária) foram bastante similares às da decisão da Eurocopa dois anos antes,[24] seu mito chegara já um pouco abalado no jogo contra o Chile, piorando após a derrota para os donos da casa. A razão desse desgaste foi uma partida na primeira fase contra outros sul-americanos, os colombianos. A União Soviética vencia por 4 a 1, os três primeiros gols obtidos em três minutos no primeiro tempo.[28] Aos 22 minutos do segundo tempo, a Colômbia conseguiu um gol olímpico que passou entre a trave e o defensor Givi Chokheli, originando discussões que desestabilizaram todo o time soviético, que em dez minutos permitiu o empate em 4 a 4, o que o obrigou a se submeter novamente a um play-off, agora contra o Uruguai (vencido por 2 a 1).[28] O árbitro do jogo contra os colombianos, João Etzel Filho, era um brasileiro de origem húngara e admitiria ter prejudicado propositalmente os soviéticos, como retaliação pessoal à repressão do Pacto da Varsóvia à Revolução Húngara de 1956.[29]

A volta do Aranha Negra[editar | editar código-fonte]

O goleiro manteve respeito o suficiente para ser o escolhido para defender no ano seguinte o gol da seleção do Resto do Mundo que enfrentou a Inglaterra em partida que celebrou o centenário da The Football Association. O ano de 1963 também ficou marcado pela entrega da Bola de Ouro, o que fez dele o primeiro (e, até hoje, único) goleiro a receber a prestigiada premiação da France Football como melhor jogador da Europa. Um ano depois, o prestígio renovou-se um pouco com a URSS novamente alcançando a final da Eurocopa, na segunda edição do torneio. Porém, a Copa das Nações Europeias de 1964 acabaria ficando com a anfitriã Espanha. No mesmo ano, realizaram-se as Olimpíadas de 1964 e, apesar de favorito para vencer no futebol, o país não participou.[30]

Veio a Copa do Mundo FIFA de 1966 e Yashin ainda amargava as lembranças de 1962, mesmo com a classificação para o mundial obtida sem maiores problemas. Na primeira fase, só foi titular na vitória contra a Itália.[31] Já com 37 anos, foi poupado do jogo contra a Coreia do Norte, a estreia,[32] e contra o Chile, pois os soviéticos já estavam classificados,[33] dando seu lugar ao reserva Anzor Kavazashvili. Nas quartas de final, contra a Hungria, voltou ao gol e a angariar imponência, ao ser o personagem do jogo, fazendo meia dúzia de defesas antológicas.[34] A União Soviética caiu na partida seguinte, a semifinal contra a Alemanha Ocidental, e perderia também o terceiro lugar para Portugal, mas o goleiro voltara a ser o Aranha Negra.

Yashin, à beira dos quarenta anos e da aposentadoria, veio a ceder de vez o gol para seu antigo suplente Kavazashvili, realizando ainda em 1967 o que terminou sendo sua última partida pela seleção.[35] Anos depois, o lendário goleiro até foi à Copa do Mundo FIFA de 1970, mas como reserva do georgiano,[36] não jogando nenhuma partida.[37]

Yashin sequer era aguardado ao Mundial de 1970, sendo convocado emergencialmente diante do corte do reserva original de Kavazashvili. No México, acabou portando-se como porta voz informal do elenco soviético, como membro mais prestigiado da delegação. Chegou a gerar expectativa de que atuasse contra a Bélgica, na segunda rodada;[38] Kavazashvili, embora reconhecidamente bom, tivera na estreia uma atuação marcada por saídas equivocadas do gol, no 0-0 com o anfitrião México.[39] A possibilidade de Yashin jogar também propiciaria também uma despedida sua em Copas. Contudo, dores musculares sentidas em uma das pernas inviabilizaram, sendo noticiada a tristeza que os colegas sentiram pela indisponibilidade física do ídolo.[38] O concorrente, a ter uma atuação "inspirada" no triunfo de 4-1 contra os belgas,[40] seguiria assim na titularidade até a eliminação nos mata-matas, frente o Uruguai.[41]

No ano seguinte, Yashin despediu-se de vez do futebol. Falta de magia ou não, quando despediu-se de mundiais, a União Soviética demoraria 12 anos para voltar a disputar um.

Pós-aposentadoria e morte[editar | editar código-fonte]

Yashin se aposentou com 42 anos, em 1971, passando a treinar equipes juvenis e trabalhar como professor de educação física, além de ter participado das comissões técnicas do Dínamo e da Seleção Soviética. Ele também foi vice-presidente da Federação de Futebol da União Soviética.

No ano de 1984, teve de amputar uma perna devido a um problema circulatório. Dois anos depois, teve um acidente vascular cerebral.[14] Morreu em 1990, por causa de um câncer de estômago, no ano anterior à desintegração do país em que nasceu.

Estilo de jogo[editar | editar código-fonte]

Inspirado no goleiro búlgaro Apostol Sokolov, em excursão deste em 1949 na URSS, Yashin deixou de restringir à pequena área e foi um dos primeiros goleiros que passou a atuar virtualmente como um líbero.[42] Desta forma, cortava cruzamentos altos, tomava as bolas nos pés dos atacantes e bloqueava os ângulos. Yashin também prezava pela antevisão dos lances adversários, antecipando de suas observações o movimento de defesa.[14] Aprimorando a ideia do búlgaro, espalharia pela Europa a noção de um goleiro avançado em relação à sua área.[43]

A frieza de Yashin no gol se manteve intacta durante toda sua carreira graças a um ritual pouco comum em que ele se submetia antes de jogos importantes. Nessas ocasiões, o goleiro sempre fumava um cigarro "para acalmar os nervos" e tomava uma vodca "para tonificar os músculos".[44]

Legado[editar | editar código-fonte]

Em 1994, quatro anos após sua morte, a FIFA batizou com o seu nome o prêmio dado oficialmente ao melhor goleiro de um Mundial. O Troféu Lev Yashin seria posteriormente renomeado para Luva de Ouro. No mesmo ano foi escolhido para a equipe de todos os tempos da Copa do Mundo FIFA.

Presente na Seleção de Futebol do Século XX,[45] em uma eleição realizada em 1998 pela FIFA, Yashin foi escolhido o melhor goleiro do século XX.

Em 2002 foi escolhido no FIFA Dream Team da história das Copas do Mundo, mesmo que, por ironia, ele jamais tenha sido eleito o melhor goleiro de alguma edição do Mundial. Dois anos depois, em 2004, foi eleito o melhor jogador russo dos 50 anos da UEFA, nos prêmios do Jubileu da entidade.

A revista France Football criou o Prêmio Lev Yashin em setembro de 2019, uma Bola de Ouro especial para o melhor goleiro da temporada no futebol europeu.[46][47]

Estatísticas[editar | editar código-fonte]

  • 812 jogos na carreira
  • 326 jogos pelo Dínamo de Moscou no Campeonato Soviético
  • 78 jogos pela Seleção Soviética
  • 150 pênaltis defendidos (recorde)
  • 270 jogos oficiais sem levar gol (recorde)
  • Quatro Copas do Mundo FIFA disputadas: 1958, 1962, 1966 e 1970, com ao todo 14 jogos em Copas do Mundo

Títulos[editar | editar código-fonte]

Dínamo de Moscou
Seleção Soviética

Campanhas de destaque[editar | editar código-fonte]

Prêmios individuais[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Não acreditou que marcou um golo a Lev Yashin e foi abraçar o "Aranha Negra"». O Jogo. 17 de novembro de 2022. Consultado em 19 de janeiro de 2023 
  2. «Na semana em que Yashin completaria 90 anos, o Dynamo Moscou exaltou a grande lenda do clube». Leandro Stein. 21 de outubro de 2019. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  3. «10 Curiosidades sobre Lev Yashin, o Aranha Negra!». Lendas do Futebol. 6 de abril de 2022. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  4. «"Yashin, the impregnable Spider"». FIFA. 23 de novembro de 2013 
  5. Guillem Balagué (5 de fevereiro de 2010). «Casillas names his top ten No1s». UEFA.org. Consultado em 27 de março de 2017 
  6. "Euro 1960: Lev Yashin leads Soviets to glory in France". BBC. Retrieved 21 May 2014
  7. «The path of the 'Panther'» (em inglês). BBC Sport. 9 de abril de 2002. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  8. a b Lomas, Mark (29 April 2010) «"Lev Yashin: Russian Revolutionary".». Arquivado do original em 22 de maio de 2014  ESPN. Retrieved 21 May 2014
  9. Grahame L. Jones (15 de maio de 2010). «Top World Cup goalkeepers». The Los Angeles Times. Consultado em 16 de janeiro de 2018 
  10. «"Panther" gegen "Spinne"» ["Panther" vs. "Spider"]. FIFA (em German). 12 de maio de 2016 
  11. Rafael Abduche (20 de março de 2020). «#YashinFacts: grandes feitos de um dos maiores goleiros da história do futebol». GloboEsporte.com. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  12. Adam Crafton (2 de julho de 2013). «REVEALED: The greatest XI in the history of football... and there's no room for Ronaldo, Eusebio and Best» (em inglês). Daily Mail. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  13. a b Vinícius Sobreira (5 de abril de 2018). «Doze fatos sobre Lev Yashin, o goleiro comunista símbolo da Copa do Mundo 2018». Brasil de Fato. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  14. a b c "Revolução sob a trave", Especial Placar - Os Craques do Século, novembro de 1999, Editora Abril, pág. 24>
  15. "Lev Iashin - O Aranha Negra", Heróis do Futebol, Nova Sampa Diretriz Editora, pág. 41
  16. «Lev Yashin vestiu o uniforme do Flamengo em 1965». Mantos do Futebol. 22 de outubro de 2019. Consultado em 19 de agosto de 2021 
  17. Fernando Cesarotti (23 de dezembro de 2020). «Em Melbourne-1956, Yashin apresentou seu talento ao mundo como campeão olímpico». Trivela. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  18. Vinícius Sobreira (3 de abril de 2018). «Conheça Lev Yashin, o goleiro símbolo da Copa do Mundo 2018». Brasil de Fato. Consultado em 19 de agosto de 2021 
  19. "Vai que é sua, Yashin", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 6 - 1958 Suécia, fevereiro de 2006, Editora Abril, pág. 35
  20. "Um verdadeiro baile", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 6 - 1958 Suécia, fevereiro de 2006, Editora Abril, pág. 36
  21. "Duelo de titãs", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 6 - 1958 Suécia, fevereiro de 2006, Editora Abril, pág. 37
  22. "Bota pra correr", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 6 - 1958 Suécia, fevereiro de 2006, Editora Abril, pág. 38
  23. a b c d DO VALLE, Emmanuel (11 de julho de 2020). «Há 60 anos, a União Soviética batia a Iugoslávia e fazia história ao levantar a primeira Eurocopa». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  24. a b c "Replay de Paris", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, pág. 27
  25. a b SOUZA, Felipe dos Santos (6 de julho de 2020). «Os 60 anos da Eurocopa: A história completa, parte I (1960-1972)». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  26. "Todos querem ir ao Chile", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, págs. 10-15
  27. a b "...E Yashin falhou", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, pág. 37
  28. a b "Reação histórica", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, pág. 28
  29. LOIDE, Martin (5 de junho de 2018). «[Copa Puntero] João Etzel Filho: O Monarca dos Empates». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  30. "Mais do mesmo", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 9 - 1966 Inglaterra, abril de 2006, Editora Abril, págs. 10-15
  31. "Cadê o ataque?", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 9 - 1966 Inglaterra, abril de 2006, Editora Abril, pág. 35
  32. "Nada de moleza", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 9 - 1966 Inglaterra, abril de 2006, Editora Abril, pág. 34
  33. "Show dos reservas", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 9 - 1966 Inglaterra, abril de 2006, Editora Abril, pág. 36
  34. "Um herói, outro vilão", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 9 - 1966 Inglaterra, abril de 2006, Editora Abril, pág. 39
  35. CESAROTTI, Fernando (23 de dezembro de 2020). «Em Melbourne-1956, Yashin apresentou seu talento ao mundo como campeão olímpico». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  36. STEIN, Leandro (1 de junho de 2020). «[Os 50 anos da Copa de 70] Um mini-guia sobre cada uma das 16 seleções do Mundial». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  37. Marcos Júnior Micheletti (20 de março de 2022). «Saudade: 32 anos sem Yashin, o 'Aranha Negra'». Terceiro Tempo. Consultado em 20 de abril de 2022 
  38. a b STEIN, Leandro (5 de junho de 2020). «[Os 50 anos da Copa de 70] O Brasil se prepara ao jogaço contra a Inglaterra». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  39. STEIN, Leandro (31 de maio de 2020). «[Os 50 anos da Copa de 70] A abertura não teve bom futebol, mas o Mundial enchia de expectativas». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  40. STEIN, Leandro (6 de junho de 2020). «[Os 50 anos da Copa de 70] URSS e Peru se aproximam das quartas, enquanto Itália x Uruguai é pura decepção». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  41. STEIN, Leandro (14 de junho de 2020). «[Os 50 anos da Copa de 70] Com o melhor de Tostão, Brasil derrota os peruanos e avança às semifinais». Trivela. Consultado em 20 de março de 2024 
  42. "'O Diabo Loiro' Búlgaro", FourFourTwo, número 1, novembro de 2008, Editora Cádiz, pág. 67
  43. "Situação russa no gol", FourFourTwo, número 1, novembro de 2008, Editora Cádiz, pág. 67
  44. "O que falaram deles", Heróis do Futebol, Nova Sampa Diretriz Editora, pág. 65
  45. a b Matheus Camargo (17 de julho de 2020). «Seleção do Século XX: você sabe quem foram os jogadores escolhidos para o time histórico?». Torcedores.com. Consultado em 19 de agosto de 2021 
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  47. Leo Escudeiro (19 de setembro de 2019). «Troféu Yashin: France Football cria Bola de Ouro para goleiros em homenagem a único vencedor da posição». Trivela. Consultado em 23 de outubro de 2022 
  48. «Cafu é eleito em time de melhores da história de revista inglesa com Pelé». GloboEsporte.com. 3 de julho de 2013. Consultado em 19 de agosto de 2021 
  49. «IFFHS ALL TIME WORLD MEN'S DREAM TEAM». Consultado em 22 de maio de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]