Igreja Adventista do Sétimo Dia

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Igreja Adventista do Sétimo Dia
Igreja adventista.jpg
Logomarca da Igreja Adventista
Orientação Cristã, Protestante, Adventista
Fundador Joseph Bates
John Andrews
Tiago White
Urias Smith
Ellen White
Origem 21 de maio de 1863
Sede Estados Unidos Silver Spring, Maryland, Estados Unidos
Número de membros 17 994 120 membros [1]
Número de igrejas 71.048 igrejas organizadas e 65.553 grupos organizados[1]
Países em que atua Internacional; mas principalmente nas Américas; África e Ásia; presente em 209 países dos 232 reconhecidos pela ONU.[1]

A Igreja Adventista do Sétimo Dia[2][3] é uma denominação cristã protestante[4][5] restauracionista[6], trinitariana, sabatista, não-cessacionista, mortalista e aniquilacionista, que se distingue pela observância do sábado[7], o sétimo dia da semana judaico-cristã (sabbath) e por sua ênfase na iminente segunda vinda de Jesus Cristo.[8] A igreja surgiu após o Grande Desapontamento de 22 de outubro 1844, desencadeado pelo Movimento Milerita nos Estados Unidos, durante a primeira metade do século XIX, sendo formalmente criada em 1863.[9] Entre seus vários pioneiros está Ellen White[10], cujos escritos são tidos pelos adventistas como inspirados por Deus.[11]

Grande parte da teologia dos adventistas do sétimo dia corresponde aos ensinamentos cristãos tradicionais como a Trindade[12][13][14] a infalibilidade bíblica[15], e protestantes como a justificação pela fé[16], a salvação por meio da graça apenas [16], o nascimento virginal de Jesus, seu batismo por imersão, seu sacrifício substituto na cruz, sua ressurreição, ascensão e segunda vinda. Os adventistas também possuem ensinamentos distintos de outras denominações cristãs como o estado inconsciente dos mortos e a doutrina de um juízo investigativo ocorrendo atualmente no céu. A igreja também é conhecida por sua ênfase na alimentação salutar e na mensagem de saúde, por sua compreensão indivisível entre corpo, mente e alma, pela promoção dos princípios morais e pelo estilo de vida conservador[17].

Em maio de 2007, os adventistas eram o décimo segundo maior corpo religioso do mundo [18] e o sexto maior movimento religioso internacional [18]. A Igreja Adventista do Sétimo Dia também é a oitava maior organização internacional de cristãos do planeta.[19] No mundo, os adventistas são regidos por uma Conferência Geral, com pequenas regiões administradas por divisões, uniões, associações e missões locais. Possui atualmente cerca de 18 milhões de membros[20], está presente em mais de 200 países e territórios e é etnicamente e culturalmente diversificada [1]. No Brasil existem cerca de 1,6 milhões de membros[1].

A igreja age por meio de numerosas escolas, universidades, hospitais, clínicas médicas móveis, programas e canais de televisão, abrigos, orfanatos, asilos, fábricas de alimentos naturais e editoras em todo o mundo, bem como uma proeminente organização de ajuda humanitária conhecida como Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA).[21]

História

Tiago e Ellen White

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é a maior dos vários grupos Adventistas que surgiram a partir do Movimento Millerita, no Segundo Grande Despertamento dos anos 1840[22][23]. Nessa ocasião, muitos americanos saíram do deísmo secular para o cristianismo[24], inclusive o fundador do movimento: Guilherme Miller. Membro da Igreja Batista[25], Miller concluiu que Jesus Cristo retornaria à Terra em 22 de outubro de 1844[26], baseado em Daniel 8:14-16 e no princípio dia-ano[27], conforme observado em Levítico 25:8; Números 14:34; Ezequiel 4:4-6. Como a interpretação relativa à vinda de Cristo não aconteceu na data prevista, houve o chamado Grande Desapontamento e a maioria de seus seguidores acabou desistindo da fé ou voltando às suas igrejas de origem[28].

Alguns milleritas chegaram a acreditar que os cálculos de Miller foram corretos, mas que a sua interpretação de Daniel 8:14-16 tinha sido equivocada[29]. Estas pessoas chegaram à conclusão de que Daniel 8:14-16 predizia o início da obra de Cristo no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial ( Hebreus 8:1-7 ) - onde Cristo já intercedia como advogado da humanidade junto ao Pai - e não a Sua segunda vinda ( Hebreus 9:23-24 ). Ao longo da década seguinte, esse entendimento evoluiu para a doutrina do juízo investigativo[30]: um processo escatológico que teve início em 1844 onde os cristãos estão sendo julgados a fim de fazer uma obra de purificação no Santuário, como acontecia no antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus Cristo como seu Salvador pessoal. Os adventistas do sétimo dia pregam que a segunda vinda de Cristo é iminente e real, contudo, desaprovam que se marquem datas para o regresso do Senhor conforme Mateus 24:36.

Observância do sábado

Com o movimento adventista consolidado, a pergunta sobre qual seria o dia bíblico de repouso e de culto foi levantada[31]. O principal proponente da observância do sábado entre os primeiros adventistas foi Joseph Bates. Bates entrou em contato com a doutrina do sábado, através de um folheto escrito pelo pastor millerita Thomas M. Preble. O pastor Thomas havia sido influenciado por Rachel Oakes Preston, uma jovem da Igreja Batista do Sétimo Dia[32]. Esta mensagem foi gradualmente comprovada pelas Escrituras Sagradas e formou o tema da primeira edição da revista The Present Truth traduzida como Verdade Presente e atualmente conhecida como Adventist Review, ou Revista Adventista que surgiu em julho de 1849. No Brasil, a Revista passou a ser publicada em 1906[33].

Organização e Reconhecimento

Por cerca de 20 anos o movimento adventista era um pequeno grupo livremente constituído por pessoas que vieram de muitas igrejas, cujo principal meio de conexão e interação foi através de Tiago White e o periódico The Advent Review and Sabbath Herald[34]. Eles abraçaram a doutrina do sábado, a interpretação de Daniel 8:14 sobre o santuário celestial, a imortalidade condicional e a expectativa do retorno de Cristo antes do milênio. As figuras mais proeminentes da fundação da igreja foram Joseph Bates, John Andrews, Urias Smith e Tiago White. Ellen White passou a ocupar um papel de respeito na igreja. Suas visões centradas na Bíblia e a liderança espiritual que ela exerceu ajudaram a IASD a se consolidar".

A igreja foi criada formalmente em Battle Creek, Michigan, no dia 21 de maio de 1863, com uma adesão de 3500 membros. A sede denominacional foi mais tarde mudada de Battle Creek para Takoma Park, Maryland, onde permaneceu até 1989. A sede da Associação Geral, em seguida, mudou-se para sua localização atual em Silver Spring, Maryland.

Até 1870 a igreja teve uma política da "porta fechada" focada nos veteranos que passaram pela experiência de 1844, vendo-os como um remanescente salvo [35]. A adesão foi de apenas 5.400 e a igreja se não se abria a novos membros. Somente a partir de 1870, a denominação voltou-se para o trabalho missionário e renovou-se, triplicando sua participação para 16.000 em 1880 e estabelecendo sua presença além da América do Norte durante o final do século XIX, com as missões internacionais de John N. Andrews na Europa. O rápido crescimento continuou, com 75.000 membros em 1901. Por essa altura, funcionavam duas faculdades, uma escola de medicina, algumas dezenas de academias, 27 hospitais e 13 editoras. Em 1945, a igreja informou que tinha 226.000 membros nos EUA e Canadá, e 380.000 em outros lugares. O orçamento foi de US $ 29 milhões e as matrículas em escolas da igreja chegaram a 40.000.

Na Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, realizada em 2010, os relatórios apontaram para um número de cerca de 17 milhões de adventistas em todo o planeta.

Crenças

A Bíblia - A hermenêutica da interpretação bíblica dos adventistas do

sétimo dia diferencia-se da maior parte dos movimentos cristãos da atualidade, haja vista que os adventistas não aceitam interpretações individuais das Escrituras. Para os adventistas do sétimo dia, a Bíblia interpreta-se a si mesma, como pode ser observado por declarações da própria Escritura Sagrada (Isaías 28:9 a 13; Lucas 24:27, 44 e 45; I Coríntios 2:13 a 15). Segundo os adventistas, a interpretação particular das Escrituras é vedada ao homem (II Pedro 1:19 a 21), e como tal, ninguém deve "ir além do que está escrito" (I Coríntios 4:6). Os adventistas também defendem a infalibilidade bíblica (Antigo e Novo Testamentos) e sua inspiração divina. Compreendem, no entanto, que foram os escritores da Bíblia que foram inspirados, e não necessariamente as palavras, correspondendo a Bíblia, devido isso, à revelação divina em linguagem humana.

Apesar de considerar os escritos de Ellen White como tendo sido inspirados, os adventistas do sétimo dia aceitam apenas a Bíblia como Escritura Sagrada, rejeitando qualquer literatura como tendo cunho canônico, se não estiverem inseridas no Antigo e no Novo Testamentos. Apenas a Bíblia é a revelação abalizada e definitiva para a igreja, e seus ensinos consistem na padrão autêntico e final em questões de norma, doutrina e conduta cristã. Para maiores informações, vide Crença Fundamental nº 01 do livro Nisto Cremos, no site da CPB.

Igreja Adventista na Amazônia

Os adventistas do Sétimo dia aceitam a Bíblia como sua única regra de fé (os escritos de Ellen White são considerados por ela mesma e pelos adventistas como uma fonte de conforto do povo de Deus e correção dos que se desviam das verdades bíblicas[36]) e mantém 28 Crenças Fundamentais[37] como sendo o ensino das Escrituras Sagradas. A aceitação dessas 28 crenças é um pré-requisito para a adesão à igreja.[38]. Entretanto, essas 28 crenças fundamentais não devem ser lidas ou recebidas como um credo definido e imutável. Os adventistas afirmam ter apenas um credo: A Bíblia e somente a Bíblia.[39]

Compartilhando as crenças ortodoxas do cristianismo, os adventistas do sétimo dia creem na Trindade em um Único Deus, onde cada Pessoa da Divindade exerce um papel distinto no plano da redenção, contudo, não havendo classificação hierárquica entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Os adventistas creem que Jesus Cristo é totalmente Homem e totalmente Deus (I Timóteo 2:5), sendo Deus incriado e eterno (João 1:1 a 3 e 14), e sendo Cristo a expressa imagem de Deus revelada ao mundo (Colossenses 1:15 a 20); Também creem que o Espírito Santo possui natureza divina (Atos 5:3 a 4), possui personalidade (Romanos 8:26 a 27) e é o representante de Cristo, nesta Terra, sendo o nosso Consolador prometido por Cristo (João 15:26).

As doutrinas adventistas se assemelham à teologia restauracionista tradicional, com ênfase no Pré-milenismo e no arminianismo. Os Adventistas também defendem a infalibilidade bíblica (Antigo e Novo Testamentos) e sua inspiração divina; a crença na Trindade em um Único Deus; o nascimento virginal de Jesus Cristo, Seus milagres, Sua expiação substitutiva na cruz, ressurreição, ascensão, e Sua vinda; também creem na ressurreição dos mortos e na justificação pela fé, como também na gratuidade relativa da salvação possibilitada por Cristo. Os adventistas creem que o homem é pecador e necessita da graça de Cristo para chegar à salvação. Essas crenças fazem da Igreja Adventista uma denominação de características ortodoxas. Como os adventistas reúnem uma série de crenças distintivas do movimento da Reforma Protestante dos Séculos XVI a XVIII, os adventistas também são considerados reformadores estauracionistas [40], haja vista trazer de volta crenças que haviam sido esquecidas ao longo dos séculos.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia possui outras crenças em comum com outras Igrejas cristãs como, a prática do batismo por imersão, a cerimônia de dedicação de crianças (visto que o batismo infantil não encontra apoio nas Escrituras Sagradas para ser praticado), as cerimônias da Santa Ceia memorial, do lava-pés (também conhecido como cerimônia da humildade), aberto a todos os cristãos (e não apenas para um grupo de pessoas), a unção dos enfermos também na prática e do Casamento heterossexual e monogâmico. Sustentam também a crença nos dons espirituais. Também creem que toda a humanidade está envolvida no Grande Conflito cósmico entre Cristo e Satanás, no qual nenhum ser humano é neutro pois o fruto de suas escolhas e ações mostra o lado escolhido nesta batalha. Ademais, creem na liberdade religiosa, e no livre arbítrio de escolha individual na questão da salvação.

Os adventistas se destacam nos cenários acadêmicos por manterem-se firmes na crença da criação em seis dias literais, conforme relatado no livro de Gênesis 1-3. De fato, o movimento criacionista moderno começou com o adventista George McCready Price, que teria sido inspirado numa visão de Ellen White).[41]

Afora isso, há um conjunto de doutrinas que distingue os adventistas de outras denominações cristãs, o que faz alguns os observarem como "heterodoxos", apesar de nem todos estes ensinamentos serem totalmente exclusivos dos adventistas:

Lei (crença 19) – Os grandes princípios da lei de Deus estão incorporados nos Dez Mandamentos dados no Sinai. A chamada Lei Moral é eterna e imutável, expressando o caráter de Deus e possuindo assim validade ainda hoje para os cristãos (Êxodo 20: 3 a 17; 31:18; Mateus 5:17 a 19; 19:17; João 14:15; Romanos 3:31; Apocalipse 12:17 e 14:12);

Sábado (crença 20) - O Sábado comemora o ato criativo de Deus ainda na origem de todas as coisas, tendo sido santificado e abençoado pelo próprio Deus, e reservado como dia de descanso para todos os homens. Para os adventistas, o sábado deve ser observado no sétimo dia da semana, assim como diz em Êxodo 20:8, a partir de sexta-feira do pôr do sol até o pôr do sol do sábado, conforme as Escrituras. Segundo as Escrituras, os primitivos cristãos e o próprio Jesus observaram o sábado. (Gênesis 2:1 a 3; Êxodo 16; 20:8 a 11; Neemias 13:15 a 22; Isaías 58:13 e 14; 66:22 e 24; Ezequiel 20:12 e 20; Mateus 12:8; 24:20; Marcos 2:27a 28; Lucas 4:16; 23:54 a 56; Atos 13:27, 42 e 44; 16:13; 18:4; Hebreus 4:4 a 11; Apocalipse 1:10)

Segunda Vinda de Cristo e o Tempo do Fim (crenças 25 a 28) - Jesus Cristo voltará visivelmente à Terra depois do “tempo de angústia", durante o qual o sábado será um teste de fidelidade. A segunda vinda será seguida por um reinado milenar dos santos no céu. A escatologia adventista baseia-se no método historicista de interpretação profética. Para os adventistas, a vinda de Cristo será literal, universal, visível e gloriosa (Salmo 50:3; Isaías 24:16 a 24; Mateus 24:29 a 31; Atos 1:10 a 11; II Tessalonicenses 1:6 a 10; 2:8; Tito 2:13; Hebreus 9:28; II Pedro 3:3 a 13; Apocalipse 1:10; 14:14; 20:1 a 10);

Holística da natureza humana (crenças 7 e 26) - O homem é uma unidade indivisível. Não possui uma alma imortal, mas se tornou alma vivente após receber o sopro de vida (ou espírito) de Deus. A morte é um sono inconsciente, vulgarmente conhecido como sono da morte. (Gênesis 2:8; Jó.3:17 a 21, 14:13 a 14; Salmo 6:5; 115:17; 146:4; Eclesiastes 3:19; 9:5, 6 e 10; Ezequiel 18:4; João 5:28 a 29; 11:11 a 14; Romanos 6:23; I Coríntios 15:51 a 56; I Tessaloniceses 4:14 a 18; I Timóteo 6:16);

Imortalidade condicional (crença 27) - Os ímpios sofrerão tormento por tempo indeterminado mas não eterno. O Aniquilacionismo é o seu destino, mas não sofrerão o tormento eterno no inferno. (Salmos 1:3-6; 2:9-12; 11:1-7; 34:8-22; 58:6-10; 69:22-28; 145:17, 20; Isaías 1:28; 65:6; Sofonias 1:15, 17, 18 e Oséias 13:3; Malaquias 4:1; Mateus 13:30, 40 e 48; Lucas 17:29; 19:27; II Tessalonicenses 1:9; Apocalipse 21:8; 20:14; 2:11; 20:6);

O Grande Conflito (crença 8) - A humanidade está envolvida em uma "grande controvérsia" entre Cristo e Satanás, a qual começou no céu quando um ser angelical (Lucifer) se rebelou contra Deus e Seu governo. Foi expulso do Céu e caiu na Terra perfeita (Éden), onde enganou Adão e Eva por meio do fruto proibido, e começou a dominar o planeta, que agora estava imperfeito por causa do pecado. (Gênesis 3:15; Isaías.14:12-14; Ezequiel.28:14 e 15; ver Efésios.6:12; I Pedro.5:8; Apocalipse 12:7 a 11);

Santuário Celestial e o Juízo Investigativo (crença 24) - Existe um Santuário no Céu, onde Jesus Cristo apresenta-se como nosso Sumo Sacerdote e Intercessor. Em 1844, como Sumo Sacerdote, Cristo iniciou o processo de purificação do santuário celestial, em cumprimento ao Dia da Expiação, descrito na Bíblia. O julgamento dos professos cristãos começou em 1844, onde os livros de registro são examinados para todo o universo ver. O juízo investigativo visa deixar claro a justiça de Deus perante a humanidade no desfecho do Grande Conflito entre o bem e o mal.(Êxodo 25:8, 9 e 40; Números.14:34; Ezequiel.4:6 e 7; Levítico.16; Daniel.7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; João 1:29; Gálatas 3:23; Hebreus.8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16 e 17; I João 2:1 a 2; Apocalipse.14:6 e 7; 20:12; 14:12; 22:12.)

A Igreja e o Remanescente (crenças 12 e 13) – A Igreja Universal (invisível) é composta todos aqueles que verdadeiramente amam a Jesus Cristo e o aceitam como único e suficiente Salvador. Estes filhos e filhas de Deus servem-no de acordo com toda a luz que sobre eles têm incidido, e sobre tais pessoas repousa a terna e paternal solicitude de Deus. Mas no fim dos tempos um remanescente que guarda os mandamentos de Deus e tem o "testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17) será chamado para terminar a obra do Evangelho em todo o mundo. Este remanescente anunciará a "Mensagem dos três anjos" de Apocalipse 14:6-12 para todos os povos, nações, tribos e línguas. (Apocalipse. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; II Coríntios. 5:10; Judas 3 e 14; I Pedro 1:16-19; II Pedro 3:10-14; Apocalipse. 21:1-14);

Espírito de Profecia (crença 18) - O Ministério de Ellen G. White é frequentemente relacionado ao Espírito de Profecia. Segundo a igreja, seus escritos são considerados inspirados e úteis para orientação, instrução e correção, embora esteja sujeito à Bíblia, que é a única e mais alta autoridade escriturística de fé, conduta, doutrina e prática para os adventistas do sétimo dia.[42] (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Hebreus.1:1-3; Apocalipse. 12:17; 19:10.)

Relação Igreja e Estado

Os Adventistas do Sétimo Dia apoiam enfaticamente a separação Igreja-Estado. A Igreja possui o Departamento de Relações Públicas e Liberdade Religiosa que incentiva, onde for possível, a necessidade de um Estado laico. os Adventistas também acreditam que a liberdade religiosa é um direito humano básico.[43] Por isso, a igreja tem sido ativa por mais de 100 anos em defender a liberdade de religião das pessoas independente de sua fé. Em 1893 os líderes adventistas fundaram a International Religious Liberty Association (Associação Internacional da Liberdade Religiosa)[44], que é universal e não sectária. O Seventh-day Adventist Church State Council (Conselho de Estado da IASD) serve para proteger os grupos religiosos da legislação que possam afetar suas práticas religiosas. Os Adventistas promovem em todo o mundo simpósios nesse assunto. Nos Estados Unidos publicam uma revista especializada em liberdade religiosa, chamada Liberty.

Situação de não-combatentes

Por definição, os adventistas rejeitam o porte de armas e atividades onde tenham que portar armas. No entanto, aceitam e se voluntariam para atividades assistenciais em caso de guerra e de saúde. Durante a segunda guerra mundial, vários adventistas alemães foram executados[carece de fontes?] em campos de concentração ou mandados para manicômios por se recusarem a portar armas e trabalharem para o regime nazista de Adolf Hitler.

Papel da mulher na organização eclesiástica

A Ordenação de mulheres para o Ministério é ativamente debatida dentro da Igreja Adventista. O papel especial de Ellen G. White dentro da denominação mostra a importância e contribuição das mulheres para o desenvolvimento da igreja, segundo visão geral. No entanto, embora Ellen White tenha tido um papel ativo dentro do Adventismo, existe uma forte resistência na liderança da denominação a fim de ordenar mulheres para serem pastoras. Durantes as Assembleias da Associação Geral de 1990 e 1995, os Adventistas debateram a ordenação das mulheres. Em ambas ocasiões, a igreja decidiu não ordená-la.

Na 59.ª conferência geral realizado em Atlanta em julho de 2010,não foi levado em ata o debate em relação ao ordenamento de mulheres no serviço eclesiástico. No entanto um grupo de ativista formado por 3 mulheres colocaram uma faixa durante oito minutos na arena principal onde ocorria a reunião em protesto. A faixa continha citações de Ellen White contra a não aceitação por parte da Associação Mundial de ordenar mulheres ao cargo de pastoras a nível mundial uma vez que é aceito tal ato na China. Depois de alguns líderes pacificamente pedir a retirada da faixa,o grupo abandonou a arena.

Somente na China, onde a ordenação é uma função tanto da autoridade adventista regional quanto do Movimento Patriótico das Três Auto-Suficiências, pastoras adventistas são oficialmente ordenadas[carece de fontes?].

O presidente da União Central Africana da IASD, Allah-Ridy Kone, apelou a "unidade na Igreja" e alegou não haver base bíblica para a ordenação de mulheres. O arquivista da igreja, Bert Haloviak, argumentou que Ellen G. White interpretou Isaías 61:6 -- "Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus" -- como aplicando-se igualmente a mulheres e homens.

Localmente a participação da mulher na IASD é intensa em vários segmentos e aprovada pela Associação Geral. Um dos vice-presidentes escolhidos na última Conferência Geral (2005) é uma mulher[carece de fontes?]. No entanto, o cargo de presidente da Associação Geral é exclusivo a um pastor ordenado, o que, no momento exclui as mulheres adventistas da possibilidade deste cargo.

Tensões Teológicas

Como acontece com qualquer movimento religioso, as tensões teológicas existentes dentro do adventismo é comparável, por exemplo, as tensões entre o fundamentalismo-conservador e o liberalismo-moderado. Uma variedade de grupos, movimentos ou subculturas dentro da igreja apresentam pontos de vista diferentes sobre as crenças e o estilo de vida adventista.

O lado conservador da teologia adventista é representado pelos Adventistas Históricos. Eles são caracterizados pela sua oposição às tendências teológicas dentro da denominação que se iniciaram na década de 1950. Eles tendem a ver a teologia adventista moderna como sendo compromissada com os evangelicalistas. Por isso, procuram defender os ensinamentos mais antigos, como por exemplo a expiação completa na cruz mas não definida até o fim do juízo investigativo e a perfeição de caráter que todo indivíduo pode alcançar, assim como Cristo alcançou somente pela comunhão com ele.[45] Os adventistas históricos são representados, principalmente, por Adventistas que buscam as raízes teológicas da denominação e a posição desses membros é promovida através de ministérios independentes[carece de fontes?].

Os mais "liberais" da igreja são geralmente conhecidos como Adventistas Progressistas. Eles tendem a manter uma perspectiva moderna sobre questões controversas como a inspiração de Ellen White, a doutrina da "Igreja Remanescente " e o juízo investigativo.[45][46] O movimento progressista parece ser o mais forte entre os estudiosos da denominação,[47] onde encontra a sua posição em organismos como a Association of Adventist Forums e em revistas como a Spectrum e a Adventist Today.

Organizações teológicas

O Biblical Research Institute é o centro de investigação teológico oficial da igreja. A igreja possui duas organizações profissionais para os teólogos adventistas que estejam associados à denominação. A Adventist Society for Religious Studies foi formada para promover uma comunidade entre os teólogos adventistas que frequentam o Society of Biblical Literature e os estudiosos da religião que frequentam a American Academy of Religion. Em 2006, a instituição foi votada para continuar suas reuniões em conjunto com a o Society of Biblical Literature. Durante os anos 1980, a Adventist Theological Society foi criada a fim de proporcionar um fórum para atender os teólogos mais conservadores. Ela é realizada em conjunto com a Evangelical Theological Society.

Cultura e práticas

A conferência geral publicou uma visão das práticas adventistas em todo o mundo. Isso foi feito como uma resposta às perguntas mais frequentes que os membros da igreja adventista recebiam dos seus amigos. O artigo é intitulado "Seu Vizinho Adventista".

Atividades no Sábado

Primeira Igreja Adventista do Brasil em Gaspar Alto-SC

Para manter o sábado como um dia sagrado, os adventistas se abstêm de trabalho desnecessário secular. Eles também evitam formas puramente seculares de lazer, como esportes competitivos e programas de TV não-religiosos. No entanto, passeios em meio à natureza, actividades com a família, obras de caridade e outras actividades que ligadas a Deus e ao meio ambiente, são incentivadas.

A sexta feira é conhecido como o dia da preparação. Isso porque grande parte do dia é gasto na preparação para o dia de sábado: vários arrumam a casa, aprontam refeições, entre outras atividades. No final da tarde, há geralmente um pequeno culto domestico de boas-vindas do sábado, uma prática muitas vezes conhecido como "culto do pôr do sol". A Escola Sabatina começa com a reunião dos professores, vindo logo apos a divisão de grupos ou classes para o estudo ou recapitulação da lição da semana. Há noticias dos campos missionários, colecta de ofertas para as missões ou despesas da Escola Sabatina, mensagem musical cantada por um grupo ou solista, encerramento e enfoque no trabalho missionário, oração. Depois se inicia o Culto de Adoração que é mais solene com seleções musicais especiais, ofertas e o serviço culmina com a pregação seguida por apelo de conversão ou renovação de votos de seguir a Cristo com mais fervor.

No sábado à tarde as actividades variam, dependendo do contexto cultural, étnico e social. Em algumas igrejas, membros e visitantes participam de um almoço, que geralmente, é realizado na própria igreja ou na residência de algum membro ou família. Em outros lugares, o sábado à tarde é o dia de visitar doentes e dar estudos bíblicos.

Alguns retornam à igreja para o programa JA (Jovem Adventista) ou culto jovem. O sábado se encerra na igreja com bençãos para a nova semana quando há concertos ou programações vespertinas. Do contrário, famílias e amigos se despedem do sábado com orações e cânticos.

Serviço de Adoração

O culto principal ocorre no sábado. Geralmente começa com a Escola Sabatina, onde são estruturados pequenos grupos para uma recapitulação do que foi estudado em casa durante a semana. A maioria dos adventistas faz uso da Lição de Escola Sabatina. Essas lições tratam de um determinado assunto, livro bíblico ou doutrina a cada trimestre. Elas são preparadas, geralmente, com 3 ou 5 anos de antecedência e tratam do mesmo assunto, de acordo com a faixa etária, em todas as congregações adventistas do sétimo dia ao redor do mundo simultaneamente. Existem também classes especiais fornecidas para crianças e jovens em diferentes faixas etárias durante a Escola Sabatina, como o Rol do Berço (0 a 2 anos), o Jardim da Infância (3 a 5 anos), o Primário (6 a 9 anos), os Juvenis (10 a 12 anos), os Adolescentes (13 a 17 anos), os Jovens (18 a 30 anos) e os Adultos (31 anos adiante). Cada classe possui um(a) professor(a), um(a) professor(a) associado(a) e um(a) secretário(a) que são responsáveis por sua classe e desenvolvimento dos alunos. Os métodos pedagógicos utilizados pelos adventistas para elaboração de suas lições têm proporcionado grande instrução doutrinária à igreja.

Igreja Adventista do Sétimo Dia, no município brasileiro de Canápolis (MG).

A Escola Sabatina é diversa e as congregações são livres para organizá-las de acordo com suas necessidades locais, todavia, preservando o momento de louvor, oração, confraternização, estudo e testemunhos locais e de missões internacionais. Estima-se que 25 milhões de pessoas frequentam a Escola Sabatina, a cada sábado, ao redor do mundo.

Após uma breve pausa para anúncios locais, toda igreja se reúne novamente para o serviço religioso de adoração. É seguido o formato de culto típico dos evangélicos, com o sermão ocupando a parte central. O canto congregacional, as leituras bíblicas, as orações e a arrecadação de ofertas (incluindo o dízimo), são outras características padrão. Os instrumentos e formas de música de adoração variam muito em toda a Igreja a nível mundial. O piano é o instrumento musical mais utilizado, mas nos últimos anos a liderança da Igreja Adventista vem estimulando a formação de pequenas orquestras para acompanhamento musical nas congregações locais.[48] Muitos jovens, principalmente nas igrejas da América do Norte, têm como estilo a música cristã contemporânea, ao passo que outras igrejas ao redor do mundo se utilizam de hinos mais tradicionais, incluindo os encontrados no Hinário Adventista. A adoração é conhecida por ser reverente.

Cerimônia de Santa Ceia

Os adventistas geralmente praticam a Santa Ceia quatro vezes por ano. A Santa Ceia é um serviço aberto que está disponível tanto para membros da igreja como para não membros. Ela começa com a cerimónia do lava-pés. Conhecida como "Cerimónia da Humildade", é baseado no relato de João 13. O lava-pés é utilizada para simbolizar a humildade de Cristo em lavar os pés de seus discípulos na Última Ceia. Assim, os seus participantes lembram da necessidade de humildemente servir uns aos outros. Os participantes são separados por sexo para salas a fim de realizar esse ritual. Algumas congregações permitem que casais realizem a cerimónia juntos e incentivam que toda a famílias participe em conjunto. Após a conclusão, os participantes voltam para a igreja a fim de comer da Santa Ceia, que consiste em pão ázimo e suco de uva não fermentado.[49]

Saúde e dieta

Desde a década de 1860, quando foi organizada, a Igreja Adventista tem dado ênfase na integridade do corpo e na saúde.[50] Os adventistas são conhecidos por apresentarem uma mensagem de saúde que recomenda a seus membros o vegetarianismo e fazerem adesão às leis de saúde encontradas em Levíticos 11. A obediência a essas leis significa abstinência de carne de porco, frutos do mar e outras carnes tidas como impuras. A Igreja também desistimula os seus membros fazerem uso de álcool, abandonarem o tabaco e não fazer desnecessário uso de outras drogas lícitas e ilícitas. Os pioneiros da Igreja Adventista influenciaram na implantação de cereais na dieta ocidental[carece de fontes?]. O moderno conceito comercial de alimentos cereais originou-se entre os adventistas.[51] John Harvey Kellogg foi um dos pioneiros que trabalhou na área da saúde. Seu desenvolvimento de cereais como alimento saudável levou à fundação da companhia Kellogg’s, administrada pelo seu irmão William. Na Austrália e na Nova Zelândia, a igreja é proprietária da Sanitarium Health Food Company, uma das fabricantes líderes de produtos relacionados a saúde a ao vegetarianismo. No Brasil, os adventistas administram a Indústria Adventista da Produtos Naturais (Superbom). Recentemente a parte de Cereais foi vendida a Kellogs.

Uma pesquisa financiada pelo National Institutes of Health mostrou que o adventista médio vive na Califórnia de 4 a 10 anos a mais do que o californiano médio[carece de fontes?]. A pesquisa, conforme citada pela reportagem de capa da edição de novembro de 2005 da National Geographic, afirma que "os adventistas vivem mais tempo porque não fumam nem fazem uso de bebida alcoólica, matém o descanso semanal, se preocupam em manter uma vida saudável e mantém uma dieta vegetariana que é rica em frutas e feijão além de possui um baixo teor de gordura." A coesão de redes sociais adventistas também foi apresentada pela reportagem “como uma explicação da sua vida útil e prolongada.” [52][53] Desde 2005, o repórter Dan Buettner escreve a história sobre a longevidade adventista. Em seu livro, The Blue Zones: Lessons for Living Longer, ele fala das pessoas que vivem por muito tempo. São os habitantes de Loma Linda, situada na zona sul da Califórnia, onde se encontra uma grande concentração de adventistas do sétimo dia. Dan cita a ênfase da igreja na saúde, na dieta vegetariana e na observância do sábado como fatores primordiais para a longevidade adventista.

Estima-se que 35% dos adventistas pratiquem o vegetarianismo, de acordo com uma pesquisa realizada em 2002 em todo mundo, pelos líderes da igreja local.[54][55]

Recentemente um artigo da U.S. News & World Report apresentou os “10 hábitos de saúde que ajudarão você a viver até os 100[carece de fontes?]. No ponto número oito o conselho é: “Viva como um adventista do sétimo dia”. Eles destacaram o estilo de alimentação e também o foco adventistas na família e na comunidade. O trecho do artigo pode ser lido abaixo:

Viva como um Adventista do Sétimo dia - Americanos que definem a si mesmos Adventistas do Sétimo dia têm uma esperança média de vida de 89 anos, cerca de uma década a mais do que o americano médio. Um dos princípios básicos da religião é que seu corpo é o templo do Espírito Santo, ou seja, um empréstimo de Deus, o que significa não fumar, não abusar do álcool, ou doces. Seguidores tipicamente mantêm uma dieta vegetariana baseada em frutas, legumes, feijões, e nozes, além de praticarem exercício físicos. Eles são também muito centrados na família e na comunidade.[56][57]

No Brasil, o SBT Realidade[58] e o Fantástico [59] já fizeram reportagens sobre o estilo de vida adventista.

Ética

A posição oficial dos Adventistas sobre o aborto é que "por razões de controle de natalidade, seleção de sexo ou conveniência, essa prática não é tolerada pela Igreja." Entretanto, às vezes as mulheres podem ter de enfrentar circunstâncias excepcionais, que apresentam sérios dilemas morais ou médicos, tais como ameaças significativas para a saúde ou para a vida da gestante, graves defeitos congênitos no feto e gravidez resultante estupro ou incesto. Nesses casos a igreja respeita e aconselha a mulher a tomar sua própria decisão.[60]

O adultério é um dos motivos admitidos para o divórcio, embora a reconciliação seja incentivada sempre que possível[carece de fontes?]. Os adventistas incentivam a virgindade para homens e mulheres antes do casamento.

Recentemente, a Igreja Adventista lançou declarações oficiais em relação a outras questões éticas, tais como:

Eutanásia - contra a eutanásia ativa, mas permite a retirada passiva de apoio médico para permitir que a morte ocorra;[61]

Contracepção - a favor para os casais, se usado corretamente. Mas contra o aborto por motivos de controle de natalidade e de sexo antes do casamento;[62]

Clonagem humana - contra a clonagem, enquanto a tecnologia não é segura, pois poderia resultar em nascimentos defeituosos ou abortos.[63][64]

Homossexualismo - de acordo com a declaração oficial da Conferência Geral, o casamento heterossexual é o único tipo de relação biblicamente ordenada para a união entre seres humanos. Isso porque a Bíblia condena as práticas homossexuais em termos fortemente negativos. Por isso, os adventistas não realizam casamentos de pessoas do mesmo sexo e os homossexuais não podem ser ordenados para o ministério.

Desbravadores

Ver artigo principal: Clube de Desbravadores

O Departamento de Jovens da Igreja Adventista dirige uma organização de meninos e meninas entre 10 e 15 anos chamado Clube de Desbravadores. Possui crianças de diferentes classes sociais, cor, raça e religião. Os Desbravadores tem reuniões uma ou duas vezes por semana a fim de desenvolver os talentos, habilidades, percepções e o gosto pela natureza[65]. Depois que um adolescente chega aos 16 anos, ele passa a fazer parte da liderança do clube.

Os Clubes de Desbravadores estão presente em mais de 160 países, com 90.000 sedes e mais de dois milhões de participantes. Existem oficialmente desde 1950. Apesar de ser um programa oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, meninos e meninas de qualquer fé religiosa podem participar.

Aventureiros

Ver artigo principal: Clube de Aventureiros

O Clube de Aventureiros é destinado a crianças entre 6 e 9 anos. As atividades se baseiam no tripé família-igreja-escola. O objetivo dos aventureiros é de auxiliar pais, mães e responsáveis na tarefa de desenvolver os aspectos físico, mental, espiritual e social das crianças, num ambiente seguro e agradável[66]. A programação e o planejamento do Clube dos Aventureiros é simples, curto e criativo. Em alguns aspectos os clubes de Desbravadores e Aventureiros são parecidos, mas o programa dos Aventureiros é desenvolvido separado dos Desbravadores.

Acampamento Jovem

Ver artigo principal: Campori

Os Adventistas do Sétimo Dia fazem acampamentos em toda a América e em muitas outras partes do mundo. Cada campo varia em atividades. Os acampamentos jovens na América do Norte têm arco e flecha, natação, cavalos, artes e ofícios ligados a natureza, desafio de cordas além de muitas outras atividades comuns.

A atividade varia de acordo com a região. Em outras localidades, os jovens adventistas fazem acampamentos para praticarem surf, esqui aquático, escalada, golfe, skate, mountain bike, ciclismo, basquete, futebol entre outas atividades.

Organização

Estrutura e Organização política

Antiga sinagoga que agora é a IASD de língua Francesa em Ottawa

A Igreja Adventista do Sétimo é regida por uma forma de democracia e representação que se assemelha ao sistema Presbiteriano de organização da igreja. Cinco níveis de organização existem dentro da denominação.[67][68]

  • Igreja local - é o nível de fundação da estrutura organizacional e o “rosto” público da denominação. Todo adventista batizado é membro da igreja mundial e de uma igreja local e tem poder de voto dentro dessa igreja. Cada igreja local possui uma comissão administrativa voluntária, escolhida anualmente pela própria igreja, que dirige os planos e atividades da igreja local. A organização de diversas igrejas locais sob a jurisdição de um pastor é chamada de distrito. Toda igreja local pertence a algum distrito. Os distritos variam em número de igrejas, mas suas igrejas locais são unidas teologicamente, além de possuirem estratégias e planos evangelisticos em parceria para uma determinada localidade em curto e médio prazo. A união de vários distritos formam uma Missão/Associação.
  • Missão ou associação local - Acima da igreja local fica a missão/associação local. Essa parte da estrutura administra a organização e fundação de igrejas locais em estados, províncias ou territórios. A missão/associação é responsável por nomear os ministros, comprar terras para igreja, ajudar nas construção de templos, organizar a distribuição dos dízimos e ofertas, e fazer os pagamentos aos pastores, obreiros e funcionários da igreja. A Missão geralmente compõe uma faixa territorial menor e não possui meios financeiros de se manter sozinha. A Associação, contudo, pode compreender parte de um estado, província ou território maior, e possui meios financeiros para sua manutenção e ainda ajudar às missões. A organização de várias missões e associações forma a união.
  • União - Acima da associação/missão local fica a união, que incorpora um conjunto de associações/missões locais dentro de um território mais vasto. A união pode ser formada por vários estados, províncias e territórios. A mesma traça a organização da igreja para determinada localidade, planos evangelísticos a médio e longo prazo, organizações humanitárias a atende às necessidades das associações, missões e distritos. A união de várias "Uniões" forma a divisão.
  • Divisão - Acima da união está a divisão. A divisão é formada por vários países e possui presidentes que coordenam todos os departamentos da igreja de forma continental. A divisão traça metas quinquenais, estabelece escolas, universidades, hospitais, publicadoras, centros de mídia (TV, Rádio e Internet), planos de penetração em locais sem presença adventista, treinamentos, evangelismos em massa em metropoles ou países, escolhe os líderes de cada união, associação e missão, envia missionários, e promove os eventos gigantescos da igreja. Ao todo existem 13 Divisões em todo o planeta que abrangem 206 países em todo o mundo.
  • Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia - O nível mais alto de hierarquia dentro da estrutura da igreja é a Associação Geral, que é a autoridade máxima da igreja e tem a última palavra em matéria de conjectura, doutrina, e questões administrativas. Ela é encabeçada por um presidente, que atualmente é o Pastor americano Ted Wilson, cerca de 10 vice-presidentes, secretários e tesoureiros, além dos presidentes de todos os departamentos e ministérios da igreja a nível mundial e seus respectivos secretários. Os líderes das Divisões, Uniões, Associações, Missões, delegados de algumas igrejas locais e membros leigos reúnem-se a cada 5 anos e escolhem os líderes da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia por voto democrático nas sessões da Conferência Geral. A Associação Geral é responsável por todos os recursos financeiros, envio de ofertas para missões evangelísticas, construção de templos, formação, treinamento e envio de missionários para países sem presença adventista, missões evangelísticas globais, além de se responsabilizar pela unidade administrativa e doutrinária da igreja, combatendo heresias, movimentos independentes ou ministérios que possam de alguma maneira minar a unidade adventista. A sede da Associação Geral fica localizada em Washington - USA.
  • Sessão da Conferência Geral - São reuniões quinquenais administrativas. Nessas reuniões, faz-se presente cerca de 60 a 70 mil adventistas de todo o planeta, e os mesmos avaliam o crescimento da igreja mundial e traçam estratégias e projetos para o próximo quinquênio. Nestas reuniões, os votos são tomados democraticamente, o Manual da Igreja Adventista é revisado e alguma nova doutrina pode ser inserida, esclarecida ou ampliada.
  • Finanças - Os adventistas creem no sistema bíblico de dízimos e ofertas (Levítico 27:30–32; Salmos 96:8; Provérbios 3:9–10; Malaquias 3:8–12; Mateus 23:23; I Coríntios 9:13–14; II Coríntios 9:6–7). Os dízimos e ofertas voluntárias são coletados dos membros da igreja, contudo, não são utilizados diretamente pelas igrejas locais. Somente 60% das ofertas ficam nas igrejas locais para o pagamento de despesas como água, eletricidade, zeladoria, materiais didáticos, materiais de limpeza, compras de remédios, cestas básicas, etc. Os 40% restantes são enviados às Missões/Associações para compra de Bíblias, produção de folhetos, estudos bíblicos, CDs, DVDs, materiais para crianças, lições bíblicas, livros devocionais, pagamento de alugueis de igrejas, construções de igrejas, congressos, treinamentos, manutenção dos centros de mídia (TVs, Programas em TVs Seculares, Rádios, Sites da Internet, Evangelismos Via Satélite, etc), compra de projetores para igrejas locais, etc. As arrecadações são feitas voluntariamente e os membros têm total acesso à tesouraria da igreja local e/ou missão/associação para prestação de contas. Todo o dinheiro arrecadado é investido nas igrejas.

Os dízimos são repassados para as Associações/Missões que redistribui os mesmos nas despesas da associação incluindo o salário dos pastores. 10% de todo o dinheiro arrecadado vai para as Uniões locais que por sua vez são repassados também 10% para as Divisões que por sua vez são repassados também 10% para a Associação Geral, que em seguida, distribui as finanças para pagamento das necessidades da igreja. Os dízimos arrecadados são distribuídos de forma igualitária. Todos os pastores, obreiros e funcionários da igreja, independente do tamanho ou riqueza da congregação local, ou do seu cargo, recebem a mesma quantia, desta forma, nenhum pastor ganha mais que outro, e os membros também têm acesso ao relatório das finanças pastorais, se assim o desejarem. De fato, os próprios pastores também são dizimistas. Um outro detalhe entre os adventistas é que seus pastores não podem exercer uma outra função empregatícia, ou seja, nenhum pastor adventista pode ter um emprego secular sendo o seu serviço dedicado exclusivamente à igreja.

A Escola Sabatina também tem um plano sistemático de ofertas, onde no último sábado de cada trimestre, 25% das ofertas arrecadadas em todo o planeta é enviado para realização de algum projeto evangelístico em algum lugar específico do mundo. Durante o trimestre, semanalmente, os membros da igreja escutam relatórios e notícias das atividades evangelísticas realizadas no lugar em questão, e ao fim do trimestre, as ofertas são enviadas para o referido lugar (que varia a cada 3 meses)

O Manual da Igreja contém disposições para cada nível de governo, além de orientações para a criação de instituições educacionais, médicas, publicações e outras instituições que são vistos no contexto da chamada Grande Comissão. O último relatório sobre as finanças da Associação Geral afirmou que a cada ano mais de 20.000.000 de dólares são orçados para manutenção de missionários adventistas atuando em todo o planeta.[69]

Oficiais da igreja

Campus da Universidade Adventista em Loveland, Colorado

A pessoa ordenada na igreja adventista é conhecidos como ministro ou pastor. Os ministros não são eleitos nem empregados pelas igrejas locais, mas são nomeados pelas missões/associações locais, que lhes atribui responsabilidade sobre uma igreja ou um grupo de igrejas. A ordenação é o reconhecimento formal outorgado a pastores do sexo masculino geralmente após um certo número de anos de serviço. Atualmente, não se pode dar o título de "ordenado" as mulheres, embora algumas sejam empregadas no ministério, podendo ser encarregadas em algum departamento da igreja.[70]

Dentro de uma igreja local, existem leigos que podem ter cargos ordenados: são eles os anciões e diáconos. Eles são nomeados pelo voto de uma igreja local ou por uma reunião de comissão da igreja local. O Ancião têm um papel essencialmente administrativo e pastoral, mas também deve ser capaz de fornecer liderança religiosa (especialmente na ausência de um ministro ou pastor ordenado). O papel dos diáconos é contribuir para o bom funcionamento de uma igreja local e para manter a propriedade da igreja.

Membros

Gráfico com o crescimento da IASD ao longo dos anos

O pré-requisito essencial para a adesão a Igreja Adventista é o batismo por imersão. De acordo com o manual da igreja, esse batismo só deve ocorrer depois que o candidato tiver sido submetido à instrução correta sobre o que a igreja acredita.

Em outubro de 2009, segundo dados da Igreja havia 11 049 101 membros batizados. Mais de um milhão de pessoas se uniram à Igreja Adventista num período de 12 meses (de 30 de junho de 2008 a 30 de junho de 2009), através do batismo e da profissão de fé. Até julho de 2010, a IASD já registrava cerca de 13.000.000 de membros. A igreja é uma das organizações de crescimento mais rápido do mundo, principalmente devido a aumentos de participação no desenvolvimento e ajuda das nações. Hoje, menos de 7% dos membros da igreja residem nos Estados Unidos. Grande parte deles estão na África e na América Central e América do Sul.

De acordo com o livro Uma Igreja Mundial, do historiador adventista George R. Knight, os adventistas chegaram a 1 milhão entre 1955 e 1961, crescendo para cinco milhões em 1986. Dados atuais mostram que na virada do século XXI, a igreja tinha mais de 10 milhões de membros, crescendo para mais de 14 milhões em 2005 e 16 milhões em 2009. Acredita-se que mais de 25 milhões de pessoas vão ao culto semanal em alguma igreja adventista ao redor do mundo. A igreja opera em 206 dos 230 países e áreas reconhecidas pelas Nações Unidas, tornando-se "provavelmente a mais difundida denominação protestante da história."

A igreja tem sido descrita como uma espécie de rede social, sendo considera uma "extensão da familia", e fazendo parte efetivamente da teoria dos "seis graus de separação" dentro da denominação.

Expansão

A IASD concentrou-se na América do Norte até 1874, quando John N. Andrews foi enviado para a Suíça como primeiro missionário oficial além-mar. A África teve seu primeiro contato com o adventismo em 1879, quando o Dr. H. P. Ribton, um recém-convertido na Itália, mudou-se para o Egito e abriu uma escola, mas o projeto foi encerrado quando houve uma revolução nas redondezas da escola. O primeiro país não-protestante a ser atingido foi a Rússia em 1889 com a chegada de um ministro.

Em 20 de outubro de 1890 a escuna Pitcairn aportou em São Francisco, Califórnia e logo se ocupou em levar missionários para as Ilhas do Pacífico. Os adventistas do sétimo dia entraram em países não-cristãos pela primeira vez em 1894 – Costa Dourada, (Gana), África Ocidental, e Matabeleland, África do Sul. Neste mesmo ano missionários foram enviados à América do Sul, e em 1896 havia também representantes no Japão.

Em 1929, o pastor H.M.S. Richards transmitiu uma série de temas bíblicos na rádio KNX, em Los Angeles, Califórnia. Na ocasião, os amigos de Richards o repreenderam dizendo que usar o rádio para a pregação era um engano de satanás. Apesar das críticas ele prosseguir seu trabalho com grandes resultados, se tornando um pioneiro na pregação do Evangelho nos meios eletrônicos.

Em 1937, a série bíblica passou a ser apresentada em uma rede de rádio e transmitida em vários estados americanos. Foi ai que o programa passou a chamar-se A Voz da Profecia, programa que até hoje é transmitido em vários países e línguas.

A IASD tem apresentando um crescimento notável na América do Sul e África com atuação reconhecida na área de saúde. Nos Estados Unidos a denominação apresentou crescimento líquido de 11% no período de 1990 a 2001, segundo estudo da City University of New York,[71] indo de 668000 a 724000. Atualmente apresenta naquela localidade 908450 membros (crescimento de 25% em 5 anos).

Em um século e meio, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresceu de um grupo de pessoas de várias denominações que estudavam a Bíblia, para uma comunidade mundial, totalizando em 2006 mais de 15 milhões de membros batizados e outros 6 milhões de simpatizantes espalhados em 208 países do globo. Estima-se que, levando-se em conta as crianças e outros membros ainda não batizados, como fazem as outras igrejas, o número de adventistas chegue aos 30 milhões.

O Adventismo no Brasil

Primeiro templo Adventista do Brasil, em Gaspar Alto-SC, inaugurado em 23 de março de 1898

No Brasil são 1.600.000 membros da IASD em 2008 sob a coordenação de sete Uniões que administram as Associações e Missões. As instituições da IASD do Brasil e de sete países latino-americanos formam a Divisão Sul Americana, com sede em Brasília, DF.

Adventismo em Portugal

Hoje existem cerca de 9 mil membros batizados. Porém, adicionando os jovens e crianças (a Igreja Adventista do Sétimo Dia defende o baptismo somente após tomada de consciência e de maturidade sobre a decisão que é individual), todos envolvidos no ministério jovem que é dividido em clubes: 6 a 9 anos denominados Tições, de 10 a 15 Desbravadores, de 16 a 21 de Companheiros e de 21 para cima Seniores. Os inscritos na Escola Sabatina, chegaram aos 15 mil membros.

Missão Adventista

Iniciado no final de 1800, o trabalho missionário adventista atinge atualmente mais de 200 países e territórios. Os trabalhadores da missão adventista pregam o Evangelho, promovem a saúde através de hospitais e clínicas ligadas a igreja, executam projetos de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida e proporcionar alívio em tempos de calamidade.

O alcance Missionário da Igreja Adventista do Sétimo Dia destina-se aos não-cristãos e aos cristãos de outras denominações. Os adventistas crêem que Cristo pediu a seus seguidores na Grande Comissão que alcançassem o mundo inteiro. Os adventistas são cautelosos, no entanto, para garantir que o evangelismo não impeçam ou interfiram nos direitos fundamentais do indivíduo. Liberdade Religiosa é uma postura que a Igreja Adventista apoia e promove.

Instituições da Igreja

O Biblical Research Institute é o centro de pesquisa teológica da Igreja.

O Ellen G. White Estate foi criada em 1915 depois da morte de Ellen White, conforme especificado em seu testamento legal. Sua finalidade é atuar como zelador e pesquisador de seus escritos. Desde de 2006 o conselho conta com 15 membros. O Ellen G. White Estate também hospeda o site oficial [www.whiteestate.org].

O Geoscience Research Institute, sediado em Loma Linda University, foi fundada em 1958 para investigar as evidências científicas sobre as origens da vida. É uma instituição criacionista.

Publicações

A publicação e distribuição de literatura foram os fatores mais importantes no crescimento do Movimento Adventista. O Adventist Review and Sabbath Herald (atual Adventist Review), o principal periódico da igreja, foi fundado em Paris, Maine, em 1850; a Youth Instructor em Rochester, Nova York, em 1852; e a Signs of the Times em Oakland, Califórnia, em 1874. A primeira casa publicadora denominacional em Battle Creek, Michigan, começou a funcionar em 1855 e foi legalmente incorporada em 1861 com o nome de Associação de Publicações dos Adventistas do Sétimo Dia.

No Brasil, a Casa Publicadora Brasileira é a editora oficial da igreja adventista, enquanto que em Portugal é a Publiadora SerVir.

Atualmente o principal meio de divulgação das publicações adventistas é a colportagem.

Organismos sociais

O Instituto de Reforma de Saúde, mais tarde conhecido como Sanatório de Battle Creek, abriu suas portas em 1866, e a sociedade de trabalho missionário foi organizada a nível de estados em 1870. A primeira escola da rede mundial de ensino da Igreja foi estabelecida em 1872, e em 1877 deu-se início à associação de Escolas Sabatinas. Em 1903 o escritório central da denominação mudou-se de Battle Creek, Michigan, para Washington, DC, e em 1989 para Silver Spring, Maryland.

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), é uma organização não governamental de âmbito mundial presente em mais de 120 países entre os quais o Brasil.

ADRA é uma agência internacional de desenvolvimento e ajuda humanitária. Ela focaliza primariamente a sustentação, com projetos de desenvolvimento a médio-prazo.

Instituições de saúde

Ver artigo principal: Rede Adventista de Saúde

Existe uma ênfase da Igreja Adventista na reforma de saúde e na abstinência do álcool e do fumo. A igreja organiza periodicamente cursos "Como Deixar de Fumar em 5 dias", de abordagem comportamental ao vício tabágico através de palestras por profissionais de saúde, sem caráter proselitista.

Sobre este aspecto, a forte ênfase sobre saúde e hábitos alimentares foi objeto de estudo do Governo dos Estados Unidos, através do NIH, que constatou entre adventistas do estado da Califórnia uma sobrevida maior de sete anos em relação a população em geral.

Os Adventistas administram um grande número de hospitais e instituições relacionadas a saúde. Sua maior escola de medicina e hospital na América do Norte está localizado na Universidade Loma Linda; em seu anexo, o Medical Center. Em todo o mundo, a Igreja administra uma ampla rede de hospitais, clínicas e sanatórios. Estes desempenham um papel ao redor do planeta de disseminar a mensagem de saúde e as missões.

A Adventist Health System é a maior organização sem fins lucrativos, protestante, do sistema de saúde multiinstitucional nos Estados Unidos. O sistema de saúde é patrocinado pela Igreja Adventista e cuida de mais de 4 milhões de pacientes por ano. Atualmente existem no mundo 532 instituições de saúde adventistas.

Educação Adventista

Ver artigo principal: Rede Adventista de Educação

A IASD mantém um sistema unificado de educação protestante no mundo. Operam 7.500 unidades de educação básica, ensino médio e universitário, incluindo faculdades, seminários e escolas médicas em mais de 150 países. Este sistema envolve 75 mil professores e 1,5 milhões de estudantes.[72] O sistema tem clara definição por ensino religioso agregado, defesa do criacionismo, porém aceita estudantes de todas as religiões.

A Rede possui duas publicações a nível mundial que servem de apoio a sua missão. A Revista da Educação Adventista, um periódico bimestral destinado a professores e gestores educacionais: cada edição apresenta artigos de variados temas relacionados à educação cristã.

Já a Revista Diálogo Universitário é uma publicação voltada para estudantes do nível Superior de ensino: aborda questões relativas à interface entre o cristianismo e a cultura contemporânea. A Diálogo possui leitores em mais de 100 países, pois é impressa em quatro línguas: português, inglês, francês e espanhol.

América do Sul Na América do Sul são mais de 850 instituições com aproximadamente 230 mil alunos distribuídos em Ensino Fundamental, Médio e Superior. Mais de 140 mil no Brasil e 90 mil no Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. Cerca de 15 mil professores são responsáveis pela formação integral dos estudantes, visando o preparo físico, mental e espiritual.

Em 1896 começou a funcionar em Curitiba, Paraná, o Colégio Internacional sob a direção de Guilherme Stein Jr. A partir daí, o trabalho educacional cresceu e muitas escolas foram agregadas a essa, formando a Rede da Educação Adventista no país. Atualmente, a rede conta com mais de 300 unidades escolares, 8.440 professores que atendem cerca de 140 mil alunos. Além destas unidades, a organização mantém 15 colégios em regime de internato, sendo que 12 oferecem da Educação Básica à Pós-Graduação e um Centro Universitário (UNASP).

Oposição aos adventistas

Alguns grupos religiosos classificam a Igreja Adventista de "seita" [73]. Esse termo é usado principalmente por líderes religiosos apologéticos como um mecanismo de autodefesa, destinado a inibir as pessoas de se relacionarem com pretensos hereges. Em relação aos adventistas, diferentes justificativas têm sido sugeridas para considerá-los como sectários. Uma das mais comuns é a alegação de que os adventistas advogam algumas doutrinas distintivas (como a observância do sábado, a inconsciência dos mortos, destruição final dos ímpios, o juízo investigativo pré-advento) não compartilhadas pela maioria dos cristãos.[74]

Defesa Adventista

Em defesa, à Igreja Adventista cita várias passagens biblicas, entre elas esta Atos 24: 14 - "Porém confesso-te isto: que, segundo o caminho, a quem chamam seita, assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei, e nos escritos dos profetas."

Críticas

A Igreja Adventista tem recebido fortes críticas ao longo de sua história das mais diversas tendências religiosas. Entre os pontos mais criticados estão as suas doutrinas distintas ou heterodoxas tais como o Juízo Investigativo, a guarda do sábado transformada em ponto doutrinário, restrições e regras alimentares, rebatismos, o status de Ellen G. White como profetisa dentro da igreja, etc. ; o comportamento e a crença exclusivista de membros da denominação. Os maiores críticos são ex-adventistas, como DM Canright, Walter Rea e Ratzlaff Dale. Além disso a Igreja é muito criticada pela sua postura exclusivista, pelo seu sectarismo, suas atitudes contrárias ao ecumenismo, e por utilizarem técnicas de "pesca no aquário alheio" promovendo programas para "converter" às doutrinas bíblicas membros de outras denominações religiosas cristãs, que praticam a fé com sinceridade, mas que desconhecem as verdadeiras doutrinas bíblicas.

Em meados de 1970, apareceram duas facções dentro da teologia adventista. Os adventistas históricos defendiam posições doutrinárias que faziam parte da crença da maioria dos adventistas antes de 1950. Já os adventista progressistas enfatizavam uma melhor compreensão das doutrinas que vieram da Reforma, em especial a da Justificação pela Fé, buscando assim um maior diálogo com o cristianismo evangelicalista. Esses dois grupos criaram várias controvérsias dentro da denominação, levando a igreja a uma séria crise interna e a várias fragmentações. Até o início de 1980, alguns adventistas progressistas foram disciplinados pela denominação, o que deixou alguns dentro do adventismo desiludidos.

Doutrinas

Algumas doutrinas adventistas são distintas e exclusivas da denominação, quando comparadas com outras igrejas cristãs. Elas são consideradas heterodoxas pelos críticos, o que faz com que segmentos pentecostais e alguns protestantes fundamentalistas rotulem os adventistas como uma seita. Os mesmos consideram o catolicismo romano como "seita cristã", o que faz adventistas desconjurarem por crerem que o catolicismo e, de uma certa maneira, o protestantismo terem mais elementos não cristãos ou pagãos do que eles. Mas a acusação procede da percepção catolico-protestante do que seria ortodoxia bíblica cristocêntrica sob o ângulo da justificação pela fé ou fé versus obras.

Os ensinamentos tidos como heterodoxos são o aniquilamento no lugar da crença no inferno e tormento eterno; a crença no juízo investigativo e alguns pontos de vista escatológicos. Além disso, os adventistas têm sido frequentemente acusados de legalismo, por causa de sua ênfase sobre a observância da lei de Deus, sobretudo sua ênfase na guarda do sábado como "pedra de toque" nos assuntos finais da história humana.

Enquanto alguns especialistas da religião, como Anthony Hoekema, classificaram o adventismo como um grupo sectário por causa de suas doutrinas atípicas, a denominação tem sido considerado uma seita por denominações pentecostais. Depois das reuniões e discussões dos adventistas com as denominações protestantes conservadoras nos anos 1950, boa parte dos protestantes passaram a considerar o adventismo como uma denominação cristã, apesar de suas crenças distintas. Adventistas antitrinitarianos afirmam que foi nessa época que a igreja se vendeu ao Concilio das Igrejas de Cristo e se livrou de algumas de suas doutrinas tradicionais, adotando oficialmente a doutrina da Trindade a fim de ser aceita como uma denominação por outros crentes em Cristo.

Notavelmente, Billy Graham convidou os adventistas a fazerem parte de suas cruzadas após Donald Barnhouse, um protestante conservador e editor da revista Eternity afirmar que os adventistas são cristãos, em 1956. Walter Martin, considerado por muitos como o maior apologista cristão contra as seitas, escreveu o livro A verdade sobre os adventistas do sétimo dia (1960). A obra marcou um ponto de virada na forma como os protestantes passaram a visualizar os adventistas:

"É perfeitamente possível ser um adventista do sétimo e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, apesar das crenças heterodoxas."

Walter Martin, O Império das Seitas

Chegara, então, à conclusão de que a denominação não era uma seita, mas sim "descomunal", em comparação à crencas e práticas de outros protestantes.

Entretanto, pouco antes de morrer, Martin afirmou que ele tinha algumas preocupações sobre a forma como eram tratados alguns assuntos teológicos dentro do adventismo. Sua preocupação advinha da demissão de líderes considerados adventistas progressistas, como Desmond Ford. Martin chegou a perguntar por que o livro Questões sobre Doutrinas (QOD) - um documento fundamental para a avaliação do adventismo como uma denominação protestante por ele tinha sido autorizado a sair de circulação.

Outra preocupação de Walter Martin era o grau de autoridade que é dado a Ellen G. White na interpretação da Bíblia. Martin planejou escrever um novo livro sobre a igreja adventista do sétimo dia com a ajuda de Kenneth R. Samples, que era autor de From Controversy to Crisis: An Updated Assessment of Seventh-day Adventism. No livro, Samples sustenta a mesma visão de Martin que dizia que era considerado evangelicalista "esse segmento do adventismo que mantém a posição expressa no QOD e é expressa no movimento adventista progressista das últimas décadas". Entretanto, a pesquisa dos dois reconheceu que o adventismo histórico, que era considerado "teologicamente falido", parecia ter "ganhado o apoio de muitos administradores e dirigentes (pelo menos em Glacier View)"; e parecia "estar se movendo além de uma série de posições tomadas em QOD".

Ellen G. White e seu Status

"O status de Ellen G. White como uma profetisa moderna tem sido muitas vezes criticado. Argumenta-se que a crença no "Dom de Profecia" – como é conhecida a doutrina da crença de Ellen White como profetisa – contraria o principio protestante do sola scriptura. Em resposta, os adventistas têm afirmado que o conceito de um profeta contemporâneo não é proibido pelas Escrituras, e que a Bíblia continua a ser a autoridade máxima de e prática. Os adventistas também afirmam que os escritos de Ellen White estão todos sujeitos a Bíblia e que nenhuma de suas crenças é baseada em qualquer sonho, visão ou declaração da profetisa."

Os críticos, como o ex-pastor Walter T. Rea, acusaram Ellen White de plágio. No livro The White Lie --"A Mentira Branca"-trocadilho com seu sobrenome e a expressao inglesa que significa "disfarce,"-- Rea afirma que os empréstimos literários feitos por Ellen eram mais amplos do que supunham os adventistas. Na época, a Associação Geral pediu ao erudito em Novo Testamento com experiência em análise textual, Fred Veltman, estudar a fundo o uso feito por Ellen White de empréstimos literários no seu livro O Desejado de Todas as Nações[75]. Após cinco anos de estudos em tempo integral, Veltman concluiu que Ellen White havia realmente tomado emprestadas várias das construções sintáticas que apresentava como suas e não eram empréstimos cegos. Pelo contrário, ela "utilizou os escritos de forma consciente e intencional"[76]. O estudo resultou em um relatório com mais de 2.500 páginas conhecido também como Veltman Report.

Os defensores dos escritos de Ellen White argumentam que a natureza dos empréstimos literários feitos pela profetisa devem ser considerados dentro do contexto que era aceito na época. Ou seja, os escritores do século XIX frequentemente tomavam emprestadas palavras de outros escritores a fim de apresentar suas próprias ideias. Os defensores também argumentam que as fontes donde Ellen White teria feito empréstimos literários eram conhecidas de seus leitores, eliminando assim o risco de ela ter tido a intenção de enganar. A própria Ellen White afirmou, na introdução do seu livro O Grande Conflito, que havia usado obras de outros autores sem atribuição. Isso porque essa era uma prática comum entre os escritores religiosos da época.

Exclusivismo

Por fim, alega-se que certas crenças adventistas e suas práticas são de natureza exclusivista. Críticos não-adventistas têm se preocupado sobre o fato de a igreja Adventista ser considerada a "igreja remanescente", enquanto os protestantes tradicionais e a Igreja Católica são chamados de Babilônia. Tais atitudes servem para legitimar o proselitismo de cristãos de outras denominações. Em resposta a tais críticas, teólogos adventistas afirmam que a doutrina do remanescente não exclui a existência de verdadeiros cristãos de outras denominações, mas faz os adventistas se preocuparem com as instituições. Argumentam que o “povo meu”, reportado no capítulo 18, verso 4, do livro de Apocalipse, seriam os muitos verdadeiros adoradores de Cristo que estariam na aludida ‘Babilônia’, embora sob terna e especial atenção de Deus.

"Reconhecemos plenamente o fato alentador de que um grande número de verdadeiros seguidores de Cristo estão espalhados por todas as igrejas diferentes da cristandade, inclusive a comunhão católica romana. Essas pessoas, Deus claramente reconhece como seus e não fazem parte da ‘Babilônia’ retratada no Apocalipse".

Questões sobre Doutrinas, pág. 197

"Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um grande número nas igrejas católicas, que são mais fiéis para obedecer à luz e para proceder de acordo com o seu conhecimento do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não andam na luz."

Ellen White, Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 386

Ministérios Independentes, Ramificações e Divisões

Ministérios independentes

Os adventistas prezam por sua unidade de fé e de organização, mas já surgiram em seu seio inúmeros grupos dissidentes não ligados à Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, com congregações que não constam no rol de membros das Uniões, Missões e Distritos locais. Há também movimentos e correntes organizadas internamente entre membros, como os Adventistas Progressistas e os adventistas carismáticos.

Além dos ministérios e das instituições que são formalmente administradas pela Igreja Adventista, existem numerosas organizações e ministérios independentes. Entre esses ministérios, estão inclusos vários centros de saúde, hospitais, editoras, ministérios de mídia e organizações de ajuda humanitária. Um bom número de ministérios independentes foi estabelecido por grupos dentro da Igreja Adventista que possuem uma posição teológica distinta ou que tem um desejo de promover uma mensagem específica. Alguns desses ministérios têm uma relação tensa com a igreja oficial. Recentemente, a instituição manifestou[carece de fontes?] preocupação por causa da possibilidade desses ministérios ameaçarem a unidade adventista.

Desdobramentos e cismas

Ao longo da história da denominação, tem havido uma série de grupos que deixaram a igreja e formaram seus próprios movimentos. Estes, não são afiliados à Igreja Adventista do Sétimo dia de qualquer forma. Eles operam em seu próprio sistema de crenças e são considerados inteiramente separados da igreja. Entre esses grupos temos, por exemplo, a Igreja de Deus do Sétimo Dia, a Igreja Adventista da Promessa, a Igreja Adventista da Reforma, a Igreja Adventista da Completa Reforma, a Igreja Cristã Adventista e a Igreja Cristã do Advento.

Ver também

Referências

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Ligações externas

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