Igreja da Escócia

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Igreja da Escócia
Kirk o Scotland
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Logotipo da Igreja da Escócia
Orientação Calvinista
Presbiteriana
Fundador John Knox
Origem 1560
Sede New Town, Edimburgo
Número de membros 446 179[1]
Número de igrejas 1 427[2]

A Igreja da Escócia (em inglês Church of Scotland, em scots The Scots Kirk; em gaélico escocês Eaglais na h-Alba) é a igreja nacional da Escócia, afiliada ao Presbiterianismo.

Definição

Os escoceses chamam-lhe informalmente de The Kirk. A Igreja da Escócia é presbiteriana, e não anglicana, e não deve ser confundida com a Igreja da Inglaterra, a Igreja da Irlanda ou a menor Igreja Episcopal Escocesa, todas elas pertencentes à Comunhão Anglicana. Quer a Igreja da Escócia como a Igreja Episcopal Escocesa são igrejas da Reforma Protestante. A última é uma irmã (e não uma filha) da Igreja da Inglaterra. Não se pode considerar uma "igreja estatal" uma vez que a Igreja da Escócia lutou durante séculos pela conservação da sua independência perante a política.

Símbolo

O símbolo da Igreja é a sarça ardente acompanhada por a bandeira da Escócia. O seu lema é Nec tamen consumebatur, latim por «Não se consumia», uma referência de Êxodo 3,2.

História

A Kirk foi fundada durante a Reforma Protestante por John Knox. Ele baseou as suas doutrinas e governo de acordo com os princípios presbiterianos de João Calvino, com os quais ele tinha tomado contato na sua estadia em Genebra, na Suíça, o centro do protestantismo.

Em 1560, o Parlamento Escocês adotou o protestantismo calvinista como a religião do Estado e montou a estrutura da Kirk para o implementar.

No entanto, enquanto que o Parlamento escocês apoiava o presbiterianismo, o mesmo não podia dizer do Rei. Nos próximos 100 anos determinados bispos primazes foram impostos à Kirk de tempos a tempos pelo Rei. Em 1638 como protesto contra este tipo de imposições do Rei (de Inglaterra e da Escócia) foi assinado um tratado chamado National Covenant. Os presbiterianos foram perseguidos pelo poder central. Este conflito teria importância na Guerra Civil Inglesa.

Em 1690, como resultado da Revolução Gloriosa, foi finalmente conseguido pôr fim às imposições religiosas e salvaguardar a natureza presbiteriana da Kirk. No entanto, a interferência com a Igreja não acabou definitivamente, principalmente quanto à nomeação de sacerdotes. Em 1747 houve uma secessão que pretendeu assegurar "o direito da congregação a selecionar os seus próprios sacerdotes". Em 1843, num evento semelhante, um terço da congregação decidiu sair da Igreja da Escócia para formar a Igreja Livre da Escócia, da qual acabou se dividindo a Igreja Unida Livre da Escócia. Muitas outras subdivisões formaram-se desde então.

Membros famosos

Ligações externas

Referências

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