Ilha Rá-Tim-Bum

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Ilha Rá-Tim-Bum
Ilha Rá-Tim-Bum
Informação geral
Formato série
Gênero
Duração 30 minutos
Criador(es) Flávio de Souza
Elenco
País de origem  Brasil
Idioma original (em português brasileiro)
Temporadas 1
Episódios 54
Produção
Diretor(es) Fernando Gomes
Maísa Zakzuk
Câmera Multicâmera
Narrador(es) Fernanda Takai
Pedro Mariano
Bukassa
Tema de abertura "Ilha Rá-Tim-Bum", Pedro Mariano, Fernanda Takai e Bukassa
Composto por Fernanda Takai
Pedro Mariano
Bukassa
Empresa(s) produtora(s) TV Cultura
Fundação Bradesco
Exibição
Emissora original TV Cultura
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 1 de julho – 12 de setembro de 2002
Ligações externas
Site oficial

Ilha Rá-Tim-Bum é um seriado brasileiro produzido e exibido entre 1 de julho e 12 de setembro de 2002 pela TV Cultura.[1] Criada por Flávio de Souza, a série começou a ser elaborada desde o fim de Castelo Rá-Tim-Bum, em 1997.[2] Foi dirigida por Fernando Gomes e Maísa Zakzuk, tendo a história narrada por três fantoches, com as vozes dos cantores Pedro Mariano, Fernanda Takai e Bukassa[1]. Foi reprisado entre 2003 e 2005 na TV Cultura e entre 2007 e 2012 foi exibido pelo canal por assinatura TV Rá-Tim-Bum.[3]

Angela Dippe é a única atriz que esteve presente em toda a franquia Rá-Tim-Bum – Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum e a própria Ilha.[1]

Enredo[editar | editar código-fonte]

A história gira em torno de três adolescentes e duas crianças que iam participar de uma apresentação de seu coral em uma ilha, porém, no dia de embarcarem perderam a balsa e foram obrigados a ir para a ilha numa lancha, mas eles não esperavam que durante o trajeto o combustível acabasse, desta forma, deixando-os presos no meio do Oceano Atlântico.[4] Dias depois foram parar numa ilha deserta, que além de não existir no mapa, é habitada por seres estranhos e fantásticos! Não tendo como saírem da ilha, eles vivem grandes aventuras. Enquanto exploram o desconhecido, também aprendem a conviver, a respeitar a natureza, a sobreviver enfrentando situações inusitadas e o vilão Nefasto, que pretende vigiá-los, testá-los e estudá-los para aprender a lidar com a raça humana, e assim obter conhecimento suficiente para dominá-la.[2]

Exibição[editar | editar código-fonte]

O seriado continuou sendo reprisado entre 2003 e 2005 pela TV Cultura, deixando a programação do canal em 22 de julho de 2005, em 2007 na TV paga foi exibido pela TV Rá-Tim-Bum até 2012. Em 2014, em comemoração pelos 45 anos da TV Cultura, o canal voltou a exibir o episódio "A Volta Dos Que Não Foram!", sendo apresentado como especial em uma entrevista com Greta Antoine (Rouxinol). O Episódio foi ao ar no dia 28 de setembro, porém a série não voltou a ser reprisada completa pelo canal original. Em 2020, após oito anos fora do ar, a TV Rá-Tim-Bum anunciou uma nova reexibição e, desde o dia 04 de outubro, a série passou a ser exibida dentro da faixa "Clássicos Rá-Tim-Bum", com três episódios todos os domingos.[5]

Elenco[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Graziella Moretto Hipácia
Ernani Moraes Nefasto / Arielibã
Paulo Nigro Gilberto Soares (Gigante)
Greta Antoine Rosana Pereira da Silva (Rouxinol)
Thuanny Costa Maíra Rocha (Majestade)
Rafael Formenton Milton Pereira da Silva (Micróbio)
Abayomi de Oliveira Ramiro Serrano (Raio)
Ângela Dip Nhã-Nhã-Nhã
Liliana Castro Polca
Luciano Gatti Zabumba
Luiz de Abreu Solek
Henrique Stroeter Coiso
Keila Bueno Coisa

Bonecos de manipulação[editar | editar código-fonte]

Intérprete Personagem
Magda Crudelli Suzana
Hugo Picchi Neto Coisinho
Rá (Manipulação)
Neusa de Souza Vrunja
Tim (Manipulação)
Eduardo Alves Bum (Manipulação)
Pedro Mariano Rá (Voz)
Fernanda Takai Tim (Voz)
Bukassa Kabengele Bum (Voz)

Personagens[editar | editar código-fonte]

Episódios[editar | editar código-fonte]

# Título
1 "Perdidos no Mar"
2 "É Fogo, Torcida Brasileira"
3 "Esconde-Esconde no Escuro"
4 "Síndrome de Sinimbu"
5 "Arvi Kaii"
6 "A Volta dos Que Não Foram"
7 "O Cara de Pau"
8 "Gilberto Álvares Cabral"
9 "O Mambo do Bambu Bambo"
10 "Tudo Aquilo Mesmo de Novo Outra Vez"
11 "Fosfato faz Fogo"
12 "Escrevendo Torto por Linhas Certas"
13 "As Coisas dos Coisos"
14 "Acredite se Quiser"
15 "A Roda, A Cigarra e a Torre"
16 "Vamboragora"
17 "Flash-Back"
18 "Consulte o Eco-Lógico"
19 "A Tesoura e o Tesouro"
20 "Marcianos de Júpiter'"
21 "Uma Questão de Vida ou Morte"
22 "Um Zero à Direita"
23 "A Última Plumeromba"
24 "Quem é o Piromaníaco?"
25 "O Filho do Sol"
26 "Baile de Debutante"
27 "Sorria, Você Está Sendo Filmado"
28 "Saga de Bravos"
29 "Cadê o Riacho Que Estava Aqui?"
30 "Folias dos Aqualoucos"
31 "Gran Circo Serrano"
32 "Jardim de Pedra"
33 "Micraiolix contra-ataca"
34 "Salve a Rainha"
35 "Reflexos de Terror"
36 "Um Lagarto de Sangue Quente"
37 "Nesta Data Querida"
38 "O Retorno de Tavinho"
39 "A Ilha do Tesouro"
40 "Abaixo a Torre"
41 "Maus Momentos na Masmorra"
42 "Silva versus Silva"
43 "Tevilha e Você"
44 "Chegou o Dia"
45 "Ilha de Babel"
46 "Pequena Serenata Noturna"
47 "Não é Possível"
48 "Poeira de Estrelas"
49 "Siga Aquela Abelha"
50 "Vamos! Vamos! Vamos!"
51 "Enquanto Seu Lobo Não Vem"
52 "Pela Bondade, Beleza e Verdade"
53 "A aventura Final"
54 "Haluma Kaii!!!"

Trilha sonora[editar | editar código-fonte]

Ilha Rá-Tim-Bum
Álbum de estúdio de Vários artistas
Lançamento 2002
Gênero(s) Trilha sonora
Gravadora(s) Abril Music

Em 2002 foi lançado um álbum com a trilha sonora da série pela gravadora Abril Music. Ele contém 14 faixas de diversos cantores sendo 3 delas instrumentais.

  1. Ilha Rá-Tim-Bum - Pedro Mariano, Bukassa e Fernanda Takai (Tema de abertura)
  2. Pessoa Nefasta - Gilberto Gil (Tema de Nefasto)
  3. Eu + Eu - Time (Tema de Gigante)
  4. Lá Vem a Menina - Mariana Aydar e Carlos Careqa (Tema de Rouxinol)
  5. Micróbio - Danilo Moraes - (Tema de Micróbio)
  6. Tribunal de Causas Realmente Pequenas - Pato Fu (Tema de Majestade)
  7. Raio - Moska (Tema de Raio)
  8. Só - Música Ligeira (Tema de Solek)
  9. Libélula Bela - Vinny (Tema de Polca)
  10. Zabumba - Mack Zero 5 (Tema de Zabumba)
  11. Nhã-nhã-nhã - Rita Ribeiro (Tema de Nhã-nhã-nhã)
  12. Duelo - Instrumental (Tema Geral)
  13. Quarteto Nefasto - Instrumental (Tema dos vilões)
  14. Ilha Rá-Tim-Bum - Instrumental (Tema do último capítulo)

Filme[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: O Martelo de Vulcano

Um longa-metragem baseado no seriado foi gravado em 2003[6], tendo o lançamento em 10 de outubro daquele ano. O filme não é uma continuação do seriado, sendo descrita como uma das histórias acontecida no decorrer da história original. Todo o elenco original foi mantido, exceto Liliana Castro, que originalmente interpretou Polca no seriado, uma vez que estava gravando a novela Sabor da Paixão, na Rede Globo, e a emissora não liberou-a para o trabalho. Em seu lugar foi escalada Bárbara Paz para o personagem, que já havia feito os testes para a série sem passar.[7] Além de Liliana, Luiz de Abreu, que interpretou Solek no seriado, não retornou para o filme por motivos desconhecidos. Em seu lugar, foi escalado o ator Henrique Stroeter, que interpretava o Coiso na série. O filme foi o primeiro no Brasil à utilizar modelagem e efeitos em 3D, além de ser um dos pioneiros em alta definição no cinema brasileiro.[8]

Referências

  1. a b c «SERIADOS INESQUECÍVEIS: ILHA RÁ-TIM-BUM #10». Minilua. Consultado em 12 Janeiro de 2017. Arquivado do original em 29 de outubro de 2013 
  2. a b Xavier, Nilson. «Ilha Rá-Tim-Bum». Site Teledramaturgia. Consultado em 12 de Janeiro de 2017 
  3. «ILHA RÁ-TIM-BUM». O Guia dos Curiosos. Consultado em 12 de Janeiro de 2017 
  4. Morais, Kauan di (5 de Junho de 2015). «Bateu Nostalgia: Ilha Rá-Tim-Bum». Blog Conexão Mista. Consultado em 12 de Janeiro de 2017 
  5. «Os clássicos estão de volta! TV Rá Tim Bum reexibe programas que marcaram gerações». TV Cultura. Consultado em 3 de outubro de 2020 
  6. «O Martelo de Vulcano (2003)». IMDb. 10 de Outubro de 2003. Consultado em 12 de Janeiro de 2017 
  7. «Filmagens de "Ilha Rá-Tim-Bum" é concluída e longa tem mais aventura e humor do que a série da TV». Revista Quem. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  8. «Ilha Rá Tim Bum ganha ação na telona». Estadão. 17 de Fevereiro de 2003. Consultado em 12 de Janeiro de 2017 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]