Infrassom

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Níveis de frequências e suas aplicações.

Na acústica, o infrassom, às vezes referido como som de nível baixo (em inglês low status sound), são ondas sonoras extremamente graves, com frequências abaixo dos 20 Hz,[1] portanto abaixo da faixa audível mais comum do ouvido humano (de 20 Hz a 20 mil Hz).[2] Ondas infrassônicas podem se propagar por longas distâncias, pois são menos sujeitas às perturbações ou interferências que as de frequências mais altas.

A norma portuguesa DIN 45680:2013 - sobre medição e avaliação de emissões de ruído de baixa frequência, - refere que no intervalo de frequências abaixo de 20 Hz não ocorre a normal sensação de audição, porque não existe a percepção de frequência. No entanto, os infrassons não são, em princípio, inaudíveis - em contraste com uma opinião amplamente aceita. O limiar de percepção foi estudado até cerca de 1 Hz.[carece de fontes?]

Fontes[editar | editar código-fonte]

Arranjos infrassônicos na estação de monitoramento de infrassom em Qaanaaq, Groenlândia.

Infrassons podem ser produzidos na natureza pelo vento,[3] tornados, vulcões[4][5] e por alguns tipos de terremotos. Os elefantes são capazes de emitir infrassons que podem ser detectados a uma distância de 2 km. Os cães também são capazes de emitir infrassons que podem ser detectados a uma distância de 500 metros.

Infrassons também podem ser produzidos por impacto humano, como em trens e aviões.[6]

Há mais de 50 anos é estudada uma forma de usar o infrassom em armas de guerra, já que sua potência pode destruir construções e até mesmo estourar órgãos humanos.[carece de fontes?]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ribeiro, Renato (11 de novembro de 2015). «Ondas Sonoras e o sentido da audição». Estado de Minas. Consultado em 18 de outubro de 2022 
  2. Hewitt, Paul (2000). Fundamentos de física conceitual. [S.l.]: Grupo A - Bookman. p. 268. ISBN 9788577803989. OCLC 923758183 
  3. Nuno Almeida, João. «Risco de exposição a infrassons e ruído de baixa frequência originados por turbinas eólicas» (PDF). Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 
  4. Fee, David; Matoza, Robin S. (janeiro de 2013). «An overview of volcano infrasound: From hawaiian to plinian, local to global». Journal of Volcanology and Geothermal Research (em inglês): 123–139. doi:10.1016/j.jvolgeores.2012.09.002. Consultado em 18 de outubro de 2022 
  5. Johnson, Jeffrey Bruce; Ripepe, Maurizio (setembro de 2011). «Volcano infrasound: A review». Journal of Volcanology and Geothermal Research (em inglês) (3-4): 61–69. doi:10.1016/j.jvolgeores.2011.06.006. Consultado em 18 de outubro de 2022 
  6. Teixeira, Lucas (6 de abril de 2020). «Medidas de distanciamento social estão reduzindo o infra-som; saiba o que é». Forbes Brasil. Consultado em 18 de outubro de 2022