Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística

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Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística ou IPOL é uma organização não-governamental de pesquisa e assessoria linguística, com sede em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, empenhada no estudo e na assessoria à formulação e execução de políticas linguísticas de apoio ao multilinguismo, em especial na manutenção e desenvolvimento de uso das línguas brasileiras, indígenas ou de imigração. Foi criado em 1999 por um grupo de linguistas brasileiros e argentinos.

O IPOL desenvolveu, com a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN), o primeiro projeto de cooficialização de línguas em nível municipal, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, entre 2000 e 2002.

Atuou no Projeto Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira (PEIBF) do Setor Educacional do MERCOSUL (2005-2010) com uma equipe de assessoria ao MEC brasileiro, formando os professores das cidades-gêmeas envolvidas, do Chuí, no Rio Grande do Sul, a Pacaraima, em Roraima.

Propôs e acompanhou o desenvolvimento do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL) do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Ministério da Cultura, entre 2006 e 2010 e realizou o primeiro projeto-piloto, inventariando a língua guarani mbya, reconhecida a partir daí como "referência cultural brasileira", por ato do Ministério da Cultura em 2014.

A realidade linguística do Brasil[editar | editar código-fonte]

Reconhecidamente, o português é a única língua nacional oficial do Brasil.

Porém, contrário ao que se crê comumente, o país é multilingue, pois quase duas centenas de outros idiomas são praticados habitualmente pelo país. A vasta maioria destas línguas minoritárias (ver Minoria) em questão são falares autóctones, quer dizer, praticados por povos indígenas, os povos originais da terra; ver línguas do tronco linguístico tupi-guarani.

Já em segundo plano, em termos número de falares, encontram-se os idiomas que são legados dos históricos processos de imigração ao Brasil, como o japonês, o italiano, o alemão, o pomerano, e o polonês, etc., encontrados principalmente no Brasil meridional.

Existindo, além disto, outras classificações menores, por exemplo, idiomas ou dialetos surgidos no Brasil depois da entrada dos portugueses, como o dialeto caipira, e aqueles de variedade cafundó; e também manifestações linguísticas bem peculiares, como o pajubá, praticado por certos segmentos da comunidade LGBT.

Logo após, seguem os idiomas africanos trazidos ao Brasil com o tráfico negreiro, por exemplo, o iorubá e o bantu, entre outras línguas da África subsaariana.

Finalmente, há linguagens humanas criadas intencionalmente para servir de utilidade às comunidades e interesses específicos, como o esperanto; a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), criada para contornar desafios devido a limitações de audição; e a língua do p, uma língua secreta tipicamente utilizada por crianças.

Entre alguns dos idiomas contemplados pelo IPOL podem ser citados os seguintes:

Principais línguas estrangeiras no Brasil[editar | editar código-fonte]

Entre os idiomas estrangeiros mais procurados nas escolas e nas universidades e mesmo em cursos particulares no Brasil, tanto por estudantes, acadêmicos, bem como por profissionais, estão, primeiramente o inglês, e depois o francês e o espanhol. Muito embora em números bem menores àqueles já citados, idiomas como o alemão, italiano, e japonês também podem ser classificados nesta categoria.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ligações externas para as leis de cooficialização de línguas secundárias[editar | editar código-fonte]

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