Inundações no Brasil

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As inundações no Brasil são fenômenos que ocorrem em mais diversas regiões do país, caracterizados por situações provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. O fenômeno é frequente e pode ser o resultado de uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Normalmente as maiores proporções de alagamentos ocorrem em áreas urbanas, tornando-se verdadeiras conturbações e problemas nas grandes cidades brasileiras, como historicamente acontece na maior cidade do Brasil, São Paulo.

Popularmente usa-se o termo enchentes, que é geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito original.[1] Já as inundações, que podem também ser denominadas de alagamentos, estão relacionadas diretamente com a população, causando danos, prejuízos e modificações dos elementos naturais e artificiais de um aglomerado urbano ou não, vila, bairro, ou cidade.

Histórico[editar | editar código-fonte]

Com a urbanização do Brasil,[2] muitas famílias deixaram as áreas rurais e foram morar nas cidades, iniciando-se um processo de grandes ocupações de áreas que ao longo do tempo foram se transformando em diversas aglomerações populacionais. O que motivou as famílias a migrarem foi o Exôdo Rural, a falta de recursos no campo, as expectativas de melhores condições de vida, a Industrialização e a busca por emprego. O despreparo governamental para com o fenômeno social e a falta de infra-estrutura encontrada nas cidades foi crucial para que gerassem problemas de grandes proporções. A falta de planejamento governamental no Brasil foi e continua sendo uma das situações da realidade que agravam os principais problemas das grandes cidades.[3]

Nas últimas décadas foi alarmante as inúmeras tragédias relacionadas com desastres naturais. Por mais intenso que sejam os fenômenos, a falta e as más condições da infra-estrutura no país faz com que acentue e agravem ainda mais os problemas a serem enfrentados.

Praticamente todas as regiões do Brasil já sofreram com as inundações. Fortes precipitações, somadas à realidade brasileira, trazem muitos problemas.

Problemas[editar | editar código-fonte]

Problemas geográficos[editar | editar código-fonte]

Muitos dos problemas em questão, é o fato das regiões brasileiras serem estrategicamente vulnerável a esse tipo de fenômeno, seja por topografia, hidrografia ou clima, como é o caso da Região Serrada do Rio de Janeiro.

Problemas sociais[editar | editar código-fonte]

Muitos problemas a sociedade brasileira tem que enfrentar. Quando ocorre uma inundação, bairros inteiros ficam ilhados, muitos tem que deixar suas residências, falta distribuição de alimentos, em relação a saúde ocorre risco de infectologia, escolas suspendem as aulas e ocorre danos ao patrimônio cultural que perde suas memórias e muitas história do povo brasileiro.

Problemas econômicos[editar | editar código-fonte]

Problemas políticos[editar | editar código-fonte]

Consequências[editar | editar código-fonte]

Os principais impactos sobre a população são:

  • Prejuízos de perdas materiais e humanas
  • Interrupção da atividade econômica das áreas inundadas
  • Contaminação por doenças de veiculação hídrica como leptospirose, cólera, entre outros
  • Contaminação da água pela inundação de depósitos de material tóxico, estações de tratamentos entre outros

Prevenções[editar | editar código-fonte]

O fato dos fenômenos naturais atingiram diversas partes do Brasil, estão relacionadas com o despreparado da sociedade em enfrentar esses tipos de situações. Mesmo com o inevitável, estudos indicam que é possível amenizar os impactos sofridos, precavendo os acontecimentos com a ajuda da tecnologia, preparando a população para agir durante os períodos submetidos, investindo em informação, treinamento e conscientização nas comunidades.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Drama das enchentes no Brasil é tema de aula de geografia». ZG1. 21 de agosto de 2010. Consultado em 5 de janeiro de 2013 
  2. «Enchentes». Brasil Escola. Consultado em 5 de janeiro de 2013 
  3. «Governo brasileiro admite à ONU despreparo em tragédias». O Estado de S. Paulo. 15 de janeiro de 2011. Consultado em 5 de janeiro de 2013