Jane Colden

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Jane Colden
Jane Colden
Conhecido(a) por Tida como uma das primeiras mulheres botânicas dos Estados Unidos
Nascimento 27 de março de 1724
Nova York,  Estados Unidos Estados Unidos
Morte 10 de março de 1766 (41 anos)
Nova York, Estados Unidos
Residência  Estados Unidos
Nacionalidade Estados Unidos estadunidense
Campo(s) Botânica

Jane Colden (Nova York, 27 de março de 172410 de março de 1766) foi uma botânica norte-americana, tida como uma das primeiras mulheres botânicas dos Estados Unidos. Se correspondia com frequência com o botânico e naturalista John Ellis e aplicava o sistema de Lineu na identificação de plantas da flora dos Estados Unidos.[1]:53–4 Foi reconhecida e celebrada por vários naturalistas de sua época, como Carl Linnaeus. Seu artigo mais famoso, embora sem seus créditos, é sobre a descrição minuciosa da flora da região da cidade de Nova York, com desenhos a mão de mais de 340 diferentes espécimes.

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Esquemas de Jane Colden do livro Plantas do Estado de Nova York.

Jane nasceu na cidade de Nova York, quinta filha de Alice Christy Colden, professora e Cadwallader Colden, médico formado pela Universidade de Edimburgo e envolvido na administração pública da cidade.[2] Recebeu educação em casa e seu pai lhe deu treinamento botânico, utilizando-se da classificação desenvolvida por Carl Linnaeus.

Entre 1753 e 1758, Jane catalogou a flora de Nova York, compilando espécimes e informações de mais de 300 espécies de plantas do baixo vale do Rio Hudson, classificando-as segundo o sistema de Lineu. Ela desenvolveu uma técnica de fazer impressões das folhas, além de ser uma ótima ilustradora também, fazendo esquemas e desenhos de todos os espécimes coletados. Em alguns, ela inseriu usos medicinais das plantas estudadas.[3]

Jane participava ativamente da comunidade de naturalistas, trocando sementes e plantas com outros colecionadores, de colônias nas Américas e na Europa.[4] Foi esse intercâmbio que estimulou Jane a se formar em Botânica.

Jane casou-se com o viúvo Dr. William Farquhar, em 12 de março de 1759. Ela faleceu ao dar à luz, sete anos depois do casamento, aos 41 anos. O bebê também morreu. Jane parou com seus estudos botânicos depois do casamento.

Legado[editar | editar código-fonte]

Os americanos só tomaram conhecimento do manuscrito de Colden 75 anos depois, quando Almira Hart Lincoln Phelps afirmou que outra botânica antes dela foi a primeira-dama norte-americana a ilustrar a ciência da botânica.[2]

Referências

  1. Makers of American Botany, Harry Baker Humphrey, Ronald Press Company, Library of Congress Card Number 61-18435
  2. a b Smith, Beatrice (julho de 1988). «Jane Colden and Her Botanic Manuscript». American Journal of Botany. 75 (7): 1090–1096. JSTOR 2443778. doi:10.2307/2443778 
  3. Bonta, Marcia Myers (1991). Women in the field : America's pioneering women naturalists 1st ed. College Station: Texas A & M University Press. ISBN 0-89096-489-0 
  4. Sterling, Keir Brooks (1997). Biographical Dictionary of American and Canadian Naturalists and Environmentalists. Westport, CT: Greenwood Press. pp. 160–162. ISBN 0-313-23047-1 
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