Januário de Benevento
São Januário | |
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Festa litúrgica | 19 de setembro |
Portal dos Santos |
Januário (Latim: Ianuarius; Italiano: Gennaro - século III) é considerado um santo católico; alega-se que foi bispo de Benevento, Itália, e é mártir tanto para a Igreja Católica Romana como para as Igrejas Católicas Ortodoxas.
Januário (em italiano Gennaro), patrono de Nápoles, foi bispo de Benevento no século III. De acordo com a tradição, Januário chamava-se Prócolo e pertencia à família patrícia dos "Ianuarii", consagrada ao deus Jano.
Condenado à morte no ano 305, segundo conta-se, durante as perseguições de Diocleciano, é considerado santo e mártir tanto para as igrejas católicas como ortodoxas.
É festejado no dia 19 de setembro, quando se repete o milagre da liquefação de seu sangue, armazenado num relicário.
No Brasil
É um santo de especial devoção na Mooca, tradicional bairro da colônia italiana na cidade de São Paulo. No bairro está localizada a única Igreja de São Januário do Brasil[1] e, anualmente, o Santo recebe uma festa em sua homenagem: a Festa de San Gennaro, que é feita de setembro a outubro, sendo uma das festas religiosas mais tradicionais da cidade de São Paulo.
São Januário também é o santo padroeiro do Clube Atlético Juventus, tradicional clube do Futebol Paulista fundado por imigrantes italianos que trabalhavam no Cotonifício Crespi, e viviam no bairro da Mooca.
No Rio de Janeiro o santo dá nome ao estádio do Club de Regatas Vasco da Gama, o Estádio de São Januário. O nome São Januário se popularizou devido à rua homônima que fica próxima ao estádio. São Januário também é padroeiro da cidade de Ubá, em Minas Gerais, onde é feriado em 19 de setembro, dia do santo.
Tesouro de São Januário
A riqueza oferecida durante séculos pelos devotos do santo, patrono de Nápoles, é de um valor incalculável. O tesouro é considerado a maior coleção de pedras preciosas do mundo e suplanta largamente outras coleções de referência, as joias do Czar da Rússia e da Coroa Britânica.
A coleção foi enriquecida ao longo dos anos pelas ofertas feitas por papas, reis, imperadores (Napoleão Bonaparte foi um deles), aristocratas europeus e ricas famílias napolitanas[2].