Corallus caninus

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Araramboia no Serpentário de Wilmington, no Estados Unidos
Araramboia no Serpentário de Wilmington, no Estados Unidos
Estado de conservação
Espécie não avaliada
Espécie não avaliada
Não avaliada
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Serpentes
Família: Boidae
Género: Corallus
Espécie: C. caninus[1]
Nome binomial
Corallus caninus
Linnaeus, 1758
Sinónimos
  • [Boa] canina - Linnaeus, 1758
  • [Boa] Hipnale - Linnaeus, 1758
  • Boa thalassina - Laurenti, 1768
  • Boa aurantiaca - Laurenti, 1768
  • Boa exigua - Laurenti, 1768
  • Xiphosoma araramboya - Wagler, 1824
  • Xiphosoma canina - Fitzinger, 1843
  • Xiphosoma caninum - A.M.C. Duméril & Bibron, 1844
  • Chrysenis batesii - Gray, 1860
  • Corallus caninus - Boulenger, 1893
  • Boa canina - Amaral, 1825
  • Corallus caninus - Peters & Orejas-Miranda, 1970[2]

Corallus caninus, conhecido popularmente como araramboia, arauemboia, cobra-papagaio, jiboia-verde, periquitamboia,[3] araboia e jiboa-arborícola-esmeralda , é uma serpente amazônica de hábitos noturnos, considerada um dos mais exuberantes ofídios. Pertence à família dos boídeos, é não peçonhenta, com dentição áglifa. Sua medida pode ultrapassar mais de 1,50 metros de comprimento.[4] A espécie possui ainda dorso verde com barras transversais branco-amareladas e região ventral amarela, mas podem ser encontrada na coloração verde ou também com pigmentações pretas.

Uma constritora (mata por sufocamento) que passa um grande período de tempo enrolada em troncos de árvores, ela alimenta-se basicamente de roedores, pequenas aves e répteis.[5]

São ovovivíparas (os ovos se desenvolvem dentro da mãe). Seus filhotes apresentam uma coloração avermelhada e podem caçar e comer sapos de árvores quase que imediatamente ao nascimento.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

"Araramboia" e "arauemboia" originaram-se do termo tupi ara'ra mbói, "cobra arara".[3]

Referências

  1. Passos PGH (2018). «Boidae». Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil. PNUD. Consultado em 23 de abril de 2018 
  2. McDiarmid RW, Campbell JA, Touré T. 1999. Snake Species of the World: A Taxonomic and Geographic Reference, vol. 1. Herpetologists' League. 511 pp. ISBN 1-893777-00-6 (series). ISBN 1-893777-01-4 (volume).
  3. a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 156.
  4. «Mundo Petshop». Consultado em 16 de março de 2011. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  5. «Parque Preguiça» (PDF). Consultado em 17 de março de 2012. Arquivado do original (PDF) em 11 de outubro de 2010 
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