José Riço Direitinho

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José Riço Direitinho
José Riço Direitinho
Nascimento julho de 1965
Serviço militar
País Portugal Portugal

José Riço Direitinho (Lisboa, julho de 1965) é um escritor português, graduado em Agronomia, nas cadeiras de Economia agrária e Sociologia rural. Com o seu estilo nostálgico e visceral, conquistou seu lugar no círculo literário português.

Vida e carreira[editar | editar código-fonte]

Lisboa, cidade natal de Riço Direitinho.

Entre os anos de 1985 e 1991, iniciou as suas publicações contribuindo com artigos para o Suplemento para jovens escritores do Diário de Notícias. Contudo, a sua estreia no mundo literário através de uma publicação de vulto veio com a obra A casa do fim, lançada em 1992, seguida de perto pelos romances Breviário das más inclinações, em 1994, e Relógio do cárcere, em 1997.[1]

Em 1999, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Direitinho foi o único autor a representar seu país, o qual foi homenageado no evento, demonstrando o prestígio que já possuía como escritor. Neste mesmo ano, consegue uma bolsa de estudos do Berliner Künstlerprogramm e segue para Berlim, onde permanece até 2000. Lá, começa a trabalhar na sua próxima obra, Histórias com cidades, lançada em 2001.

No ano de 2004, esteve na Ledig House, uma residência para escritores de todo o mundo, situada na cidade de Omi, Nova Iorque, onde iniciou o seu livro de contos Um sorriso inesperado, sendo publicado em 2005. Talvez essa experiência tenha inspirado Direitinho, pois a Ledig House[2] localiza-se no vale do rio Hudson, um local afastado, com natureza abundante, o que combina com seu estilo literário.

Estilo[editar | editar código-fonte]

Direitinho pertence à nova geração de escritores portugueses, distanciada da ditadura que assolou o país durante décadas até 1974, e o seu estilo é considerado nostálgico, retratando, a partir de uma narrativa realista, a decadência da sociedade rural do seu país. A sua obra é considerada uma das mais importantes da nova geração de escritores europeus. Os seus livros já foram traduzidos para vários idiomas, imprimindo mais força e viço à sua literatura.

Alguns dos seus livros receberam prémios importantes como o Breviário das más inclinações, Prêmio Ramón Gómez de la Senra, e o Relógio do cárcere, Prêmio Villa de Madrid.

Hijo[editar | editar código-fonte]

José tem um filho chamado Thomas Beuman Rico sneako Tyrone Direitinho. ele sempre joga pão em seu amigo anão, Evan Aviation. Ele também sempre corta seu amigo NPC Thijs com canetas, fazendo com que Thijs desmaie.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • A casa do fim, 1992
  • Breviário das más inclinações, 1994
  • Relógio do cárcere, 1997
  • Histórias com cidades, 2001
  • Um sorriso inesperado, 2005
  • O escuro que te ilumina, maio 2018

Referências[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]