José Rodrigues de Miranda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Rodrigues de Miranda
Nascimento 1907
Maceió
Morte 1985
Cidadania Brasil
Ocupação pintor

José Rodrigues de Miranda, mais conhecido como Miranda (Maceió, 1907Recife, 1985) foi um pintor naïf brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Trabalhou desde a infância para auxiliar no sustento da família, sendo pescador, pedreiro e condutor de carroças. Só aos 61 anos de idade iniciou-se na pintura, sendo descoberto por Lucien Finkelstein, colecionador e diretor do Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil. Sua primeira exposição individual foi na Galeria Sérgio Milliet, em São Paulo, à qual seguiram-se outras. Foi incluído em livros de referência editados por Lucien Finkelstein e Jacques Ardies, e é citado em diversas outras publicações nacionais e estrangeiras dedicadas à arte naïf.[1]

Tem obras no acervo do Museu de Arte do Rio[1] e no Museu Internacional de Arte Naïf. É considerando um importante representante brasileiro do estilo.[2] Destacam-se em suas exposições a participação na Pré-Bienal de São Paulo (Fundação Bienal de São Paulo, 1970), no 29º Salão Oficial de Arte de Pernambuco (Museu do Estado de Pernambuco, 1976), em O Mundo Fascinante dos Pintores Naïfs (Paço Imperial, 1988),[3] foi um dos dois brasileiros selecionados para a Trienal de Bratislava de 2000, a mais importante mostra mundial de pintura naïf,[4] foi incluído na Sala Especial da Bienal Naifs do Brasil (SESC Piracicaba, 2004), o maior evento do gênero no país,[5] e na mostra Encontros e Reencontros na Arte Naïf: Brasil-Haiti (Centro Cultural Banco do Brasil e Museu de Arte Brasileira, 2005).[3]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b Ardies, Jacques & Andrade, Geraldo Edson de. A Arte Naïf no Brasil. São Paulo: Empresa das Artes, 1998
  2. Leitão, Gustavo. "Instituiçôes: qual o lugar, hoje, desse gênero espontâneo?" In: Revista Continente, 2011; IX (129): 32-33
  3. a b "Miranda". In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020.
  4. Bergamo, Mônica. "Pincel nobre". Folha de S.Paulo, 23/09/2000
  5. D'Ambrosio, Oscar Alejandro Fabian. Um Mergulho n Brasil Naif: A Bienal Naifs do Brasil do SESC Piracicaba 1992 a 2010. Doutorado. Universidade Presbiteriana Mackenzie, 2013, p. 198