José Tomás Nabuco de Araújo Filho

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 Nota: Se procura o político homônimo, pai do biografado, veja José Tomás Nabuco de Araújo.
José Tomás Nabuco de Araújo Filho
José Tomás Nabuco de Araújo Filho
Presidente da Província de São Paulo
Período 27 de agosto de 1851
19 de maio de 1852
Antecessor(a) Vicente Pires da Mota
Sucessor(a) Hipólito José Soares de Sousa
Ministro da Justiça do Brasil
Período 6 de setembro de 1853
4 de maio de 1857
Antecessor(a) Luís Antônio Barbosa
Sucessor(a) Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos
Período 12 de dezembro de 1858
21 de março de 1859
Antecessor(a) Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos
Sucessor(a) Manuel Vieira Tosta
Período 12 de maio de 1865
3 de agosto de 1866
Antecessor(a) Francisco José Furtado
Sucessor(a) João Lustosa da Cunha Paranaguá
Senador pela Bahia
Período 3 de maio de 1857
19 de março 1878
Dados pessoais
Nascimento 14 de agosto de 1813
Salvador
Morte 19 de março de 1878 (65 anos)
Nacionalidade  Brasileiro
Alma mater Faculdade de Direito de Olinda
Filhos(as) Joaquim Nabuco
Ocupação Magistrado, político
Assinatura Assinatura de José Tomás Nabuco de Araújo Filho

José Tomás Nabuco de Araújo Filho (Salvador, 14 de agosto de 181319 de março de 1878) foi um magistrado e político brasileiro.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Foi deputado geral, presidente de província, ministro da Justiça (ver gabinetes Abaeté e Olinda de 1865), senador do Império do Brasil de 1858 a 1878, e membro do Conselho de Estado de 1866 a 1878.[2]

Era filho de Maria Bárbara da Costa Ferreira e do também senador José Tomás Nabuco de Araújo (1785- 1850). Era sobrinho-neto do 1.º barão de Itapuã e primo-irmão do 2.° barão de Itabaiana.

Em 1840, casa-se com Ana Benigna de Sá Barreto (? - 1902), com quem teria sete filhos - dentre os quais o historiador, diplomata e político abolicionista Joaquim Nabuco.[3] Sua esposa, Ana Benigna de Sá Barreto, era sobrinha do marquês do Recife.

Como jurisconsulto, foi-lhe confiada pelo Governo Imperial, em 1872, a incumbência estafante de organizar um projeto de Código Civil para o país, já que o projeto de Teixeira de Freitas ficara inacabado e, na sequência, também o projeto do Visconde de Seabra (1871) não fora aceito. Nabuco de Araújo trabalha durante aproximadamente cinco anos na redação do novo projeto, que afinal também não seria concluído, em razão da morte do autor, em 1878.[4] Seu código, segundo ele mesmo, não seria criação de um puro filósofo e sim de um estadista, pois Nabuco mais se preocupava com o efeito prático da legislação - seu alcance social, sua clareza, compreensão e vastidão - do que com a metafísica do direito. Por esta e outras razões, sua obra de codificador seria diferente da de Teixeira de Freitas. Nabuco de Araújo jamais se isolaria do direito, considerando-o sempre como uma relatividade social. [5]

Seu filho, Joaquim Nabuco, consagrou-lhe o livro Um estadista do Império, considerado uma das grandes obras de referência da história política brasileira, principalmente no que diz respeito ao Segundo Reinado.

Ancestrais[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Nabuco, Joaquim. Um Estadista do Império. 1º volume 5ª ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.
  2. «José Tomás Nabuco de Araújo». MAPA. Memória da Administração Pública Brasileira. Arquivo Nacional. 11 de julho de 2019. Consultado em 6 de abril de 2024. Cópia arquivada em 6 de abril de 2024 
  3. Rootsweb. Nabuco Family, Descendants and Relatives
  4. Discussões legislativas do Código Civil de 1916: Uma revisão historiográfica, por Gisele Mascarelli Salgado.
  5. Orlando Gomes. Harengas, 1971, pp. 88/89.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Precedido por
Vicente Pires da Mota
Presidente da Província de São Paulo
1851 — 1852
Sucedido por
Hipólito José Soares de Sousa
Precedido por
Luís Antônio Barbosa
Ministro da Justiça do Brasil
1853 — 1857
Sucedido por
Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos
Precedido por
Francisco Diogo Pereira de Vasconcelos
Ministro da Justiça do Brasil
1858 — 1859
Sucedido por
Manuel Vieira Tosta
Precedido por
Francisco José Furtado
Ministro da Justiça do Brasil
1865 — 1866
Sucedido por
João Lustosa da Cunha Paranaguá


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