Kalunga (empresa)

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Kalunga
Kalunga (empresa)

Loja Kalunga em Campinas, SP
Razão social Kalunga S.A.
Empresa de capital fechado
Slogan Tudo de bom para você!
Atividade Varejo
Fundação 1972 (52 anos)
Fundador(es) Damião Garcia
Sede São Paulo, SP,  Brasil
Proprietário(s) José Roberto Garcia
Paulo Sérgio Garcia[1]
Produtos Papelaria
Comércio de eletrônicos
Comércio eletrônico
Subsidiárias Spiral do Brasil
Faturamento R$ 1,5 bilhão (2013)[2]
Website oficial www.kalunga.com.br

A Kalunga S.A. é uma rede de lojas brasileira especializada em comércio de materiais de papelaria e eletrônicos, contando com 224 lojas em 21 estados brasileiros[3]. Foi fundada em 1972 pelo empresário do ramo gráfico Damião Garcia. A Kalunga também mantém uma linha de produtos de marca própria, sob a responsabilidade da sua subsidiária Spiral do Brasil, que fabrica cadernos, fichários, agendas e outros artigos escolares e para escritório.

A Kalunga distribui seus produtos para as lojas da capital paulista, Grande São Paulo, principais cidades do interior paulista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Londrina e Brasília. As vendas e o atendimento ao consumidor contam com o suporte do Centro de Distribuição (CD), às margens da Rodovia Castelo Branco, a 30 quilômetros do centro de São Paulo. Ocupando uma área de mais de 30 mil m², foi projetado para atender de todos os canais de distribuição da empresa, sejam eles lojas ou entregas de clientes. Equipamentos de última geração, aliados a arrojados sistemas de softwares dos principais fabricantes internacionais, garantem o apoio logístico para o abastecimento das lojas e a pronta-entrega dos pedidos em qualquer parte do território brasileiro.

História[editar | editar código-fonte]

O nome Kalunga surgiu da expressão “Tudo de Bom”[3], em dialeto banto africano: calunga. O termo teve sua primeira aparição em uma pequena papelaria no bairro da Vila Mariana, em maio de 1972, em uma iniciativa de Damião Garcia ex-caixeiro viajante e empresário do ramo gráfico, recém-chegado de Bauru com a família. Trinta e oito anos depois transformou-se na maior distribuidora brasileira de materiais escolares e produtos para escritório e informática, contando com 224 lojas distribuídas pelo Brasil.[4]

Outros serviços[editar | editar código-fonte]

Patrocínios[editar | editar código-fonte]

Entre os anos de 1985 e 1994, a Kalunga foi patrocinadora do Sport Clube Corinthians Paulista, e estampou sua marca na camisa alvinegra. Essa parceria foi uma das mais duradouras do futebol brasileiro, e até hoje é o patrocínio mais longo da equipe paulista.[5]. O primeiro jogo com a marca da Kalunga no uniforme do Corinthians foi no empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileirão, no dia 27 de janeiro de 1985. A última vez que a marca apareceu na camisa corintiana foi no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras, pela final do Brasileirão, no dia 18 de dezembro de 1994.[carece de fontes?]

Em 2018, a Kalunga anunciou uma parceria com a equipe de e-Sports Red Canids, se tornando a patrocinadora master.[6]

Revista Kalunga[editar | editar código-fonte]

A Kalunga também conta com uma revista de publicação mensal, com tiragem de 250 mil exemplares, com uma lista completa de todos os itens comercializados pela empresa e conteúdo editorial, com matérias sobre o mercado onde a empresa atua: fornecedores, serviços, educação, cultura, comportamento e variedades.[7]

Loja Virtual[editar | editar código-fonte]

A Kalunga possui além de suas lojas físicas, a loja virtual, onde disponibiliza mais de 12 mil itens, divididos em diversas categorias abrangendo informática, papelaria, materiais para escritório, mídias e DVDs, entre outros. Além dos produtos oferecidos, a loja virtual possui promoções diferenciadas das lojas, e hotsites especiais para marcas parceiras, como HP, Bic, Faber Castell entre diversas outras que trabalham em parceria. Pelo site é possível utilizar de diversas formas de entrega, entre opção de envio por Correios, distribuidora própria, e também pela Direct Express, a qual teve seu crescimento impulsionado recentemente, devido ao aumento de vendas no e-commerce[8].

TV aberta[editar | editar código-fonte]

A Kalunga entrou no negócio de televisão no ano de 2014, com aquisição da Ideal TV, que pertencia ao Grupo Abril.[9] O canal até então era sustentado pelo aluguel à Igrejas que faziam uso da sua infraestrutura para transmitir cultos e angariar fiéis.[10]

Em dezembro de 2020, no lugar do sinal terrestre da Ideal TV foi lançado o canal Loading. Thiago Garcia, um dos herdeiros da Kalunga, foi escolhido como presidente do canal.[11] Porém, menos de seis meses após o início das transmissões da Loading, a Kalunga desistiu do projeto e demitiu abruptamente quase toda sua força de trabalho, culminando dessa forma, no fim das atividades da emissora.[12]

Após a Kalunga desistir do canal, a empresa sofreu criticas devido a audiência da Loading, que chegou a ser o 8° canal aberto com maior audiência de acordo com o Kantar Ibope, ultrapassando canais como a RedeTV! e TV Cultura.[13] [14]

O presidente da emissora não deu exlicações sobre as demissões e bloqueou os funcionários demitidos em suas redes sociais.[12][15]

Em 2021, a Kalunga deu todo o controle do canal para a Spring Comunicação e para o Plínio Shiguematsu.

Referências

  1. Ricco, Flávio (26 de junho de 2014). «Donos da Kalunga são sócios da ex-MTV». Bol. Universo Online. Consultado em 8 de julho de 2020 
  2. http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocios/20141017/negocio-kalunga-papel/200297.shtml
  3. a b https://www.kalunga.com.br/sobre-a-kalunga
  4. https://www.kalunga.com.br/lojas
  5. «Meu Timão». Meu Timão. Consultado em 18 de maio de 2015 
  6. Gustavo Pacete, Luiz (30 de maio de 2018). «Kalunga anuncia patrocínio ao time de eSports Red Canids». Meio&Mensagem. Consultado em 1 de dezembro de 2020 
  7. [1]
  8. [2]
  9. PACHECO, DANIEL CASTRO e PAULO (18 de dezembro de 2013). «Abril vende canal da MTV para editora da revista Rolling Stone». Notícias da TV. Consultado em 4 de junho de 2021 
  10. «Michel Teló produz série sertaneja para o 'Fantástico' - Outro Canal». Outro Canal - Folha de S.Paulo - Blogs. Consultado em 4 de junho de 2021 
  11. «Exclusivo: Entrevista com Thiago Garcia, CEO do canal Loading». JBox. 10 de novembro de 2020. Consultado em 4 de junho de 2021 
  12. a b de 2021, por Pedro Zambarda em 28 de maio (28 de maio de 2021). «CEO do Loading bloqueia ex-funcionários no Twitter após demissão em massa». Drops de Jogos. Consultado em 4 de junho de 2021 
  13. «Ricardo Feltrin - TVs abertas seguem encolhendo no ibope; veja ranking completo». www.uol.com.br. Consultado em 25 de setembro de 2021 
  14. ANMTV. «Loading: audiência do canal continua em crescimento». ANMTV. Consultado em 25 de setembro de 2021 
  15. «Presidente da Loading bloqueia funcionários demitidos na web». NaTelinha. Consultado em 4 de junho de 2021 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]