Khnumhotep e Niankhkhnum

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Khnumhotep e Niankhkhnum representados com suas crianças em um dos pilares da tumba.

Khnumhotep e Niankhkhnum foram serventes reais egípcios. Ambos compartilhavam o título de "supervisores dos manicuros" do palácio do rei Niuserré durante a V dinastia - cerca de 2400 a.C. - e são registrados como "confidentes reais" em suas tumbas conjuntas[1]. Especula-se que eles representam o primeiro registro de união homossexual da História[2].

A tumba dos manicuros foi descoberta pelo arqueólogo Ahmed Moussa em 1964 na necrópole de Sacará, Egito[3] e é a única naquele sítio onde são mostrados homens se abraçando e de mãos dadas.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Michael Rice, Who's Who in Ancient Egypt, Routledge 2001, ISBN 0415154480
  • Thomas A Dowson, "Archaeologists, Feminists, and Queers: sexual politics in the construction of the past". In, Pamela L. Geller, Miranda K. Stockett, Feminist Anthropology: Past, Present, and Future, pp 89–102. University of Pennsylvania Press 2006, ISBN 0812239407
  • Ahmed M. Moussa: Das Grab des Nianchchnum und Chnumhotep, Mainz am Rhein, Zabern 1977

Notas

  1. Rice, op.cit. p.98
  2. Dowson, op.cit., pp.96ff.
  3. Rice, op.cit., p.98

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Khnumhotep e Niankhkhnum