L'isola del giorno prima

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L'isola del giorno prima
A Ilha do Dia Antes (PT)
Autor(es) Umberto Eco
Idioma italiano
País  Itália
Gênero romance
Editora Bompiani
Lançamento 1994
Páginas 476
ISBN 8845214249
Edição portuguesa
Tradução José Colaço Barreiros
Editora Difel
Lançamento 1995
Páginas 470
ISBN 972-29-0324-1
Edição brasileira
Editora Editora Record
Páginas 496
ISBN 8501042315

Brasil: A ilha do dia anterior / Portugal: A Ilha do Dia Antes é um romance de ficção do escritor italiano Umberto Eco e foi escrito em 1994.

O livro é ambientado no Século XVII, durante a busca histórica pelo segredo da longitude. O personagem central é Roberto della Griva, um nobre italiano que teve seu navio encalhado em um deserto no Oceano Pacífico, e seu estado mental vai se tornando lentamente decadente, em um cenário da ciência da era barroca, metafísica e cosmologia.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

O navio de um jovem piemontês da pequena nobreza de Montferrato sofre um naufrágio nos mares do sul. Agarrado numa tábua, ele chega a outro navio, completamente desabitado, mas cheio de objetos e recordações. O náufrago revive, então, em sua memória, histórias que descortinam a cultura, como o fato de uma das ilhas em questão ser a famosa (na época) ilha onde encontrava-se a linha imaginária sobre a exata mudança de tempo (fuso horário), pois acreditava-se ser plano, e não uma esfera o planeta Terra), a filosofia e a sociedade do século XVII.

Resumo do Enredo[editar | editar código-fonte]

Roberto della Griva, um nobre italiano do Século XVII, é o único sobrevivente de um naufrágio ocorrido durante uma violenta tempestade. Ele se vê arrastado em um navio abandonado em um porto através do qual, ele se convence, corre a Linha Internacional de Data. Embora a costa esteja muito próxima, Roberto é incapaz de nadar e, portanto, está encalhado no navio. Ele começa a relembrar sua vida e seu amor. Ele fica obcecado com seu irmão gêmeo supostamente malvado, que é separado de sua própria persona através de um processo que lembra o Efeito Doppelgänger, e, assim, acusando-o de todas as coisas ruins que aconteceram em sua vida. O irmão leva a culpa principalmente por suas más escolhas e está presente para adoçar as decepções da vida. Através dessa reminiscência, ele se convence de que todos os seus problemas terminarão se ele puder alcançar a terra.

A história é contada do ponto de vista de um editor moderno que classificou os papéis do homem. Exatamente como os documentos foram preservados e eventualmente transmitidos ao editor, permanece um ponto de conjectura.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

  • A Ilha Diomedes Maior é conhecida como "Ilha do Amanhã", e serviu de inspiração para Umberto Eco. A ilha possui uma "irmã", Ilha Diomedes Menor, que dista 4 km de si. No meio das 2 ilhas passa a Linha Internacional de Data. Ou seja, mesmo que a distância entre as duas ilhas seja de apenas 4 Km, qualquer percurso entre elas gera uma diferença de 24 horas. Foi essa "curiosidade" em mente que inspirou Umberto Eco a escrever o seguinte poema de seu livro[1]:
"Meia-noite de sexta-feira, aqui no navio. É meia-noite de quinta-feira na ilha. Se da América para a Ásia viajas, perdes um dia; se, no sentido contrário viajas, ganhas um dia: eis o motivo por que o navio Daphne percorreu o caminho da Ásia, e vós, estúpidos, o caminho da América. Tu és agora um dia mais velho do que eu! Não é engraçado?"
Umberto Eco, em seu romance "A Ilha do Dia Anterior"
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  1. acervo.popa.com.br/ Ilhas Diomedes: Onde EUA e Rússia se encontram, e o Leste se torna Oeste