Lúcio Ferreira

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Lúcio Ferreira
Lúcio Ferreira
Nome completo Lúcio Roberto Ferreira
Nascimento 29 de abril de 1930
Recife
Morte 17 de maio de 2022 (92 anos)
Recife
Nacionalidade Brasil Brasileiro
Ocupação Poeta
Principais trabalhos Essas coisas cá de dentro (2004)
Prémios Prêmio Edmir Domingues (2004)

Lúcio Roberto Ferreira (Recife, 29 de abril de 1930 - Recife, 17 de maio de 2022) foi um poeta brasileiro.[1]

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Pernambuco, exerceu sua atividade profissional no Banco do Brasil, onde se aposentou.[1]

Autor de poemas em versos livres, apresentando ritmo e profundidade poética, é reconhecido pela sua inovação e pela experiência com o ritmo não metrificado.

Freqüentou a Oficina literária de Raimundo Carrero e o Café Literário do Recife, sob a orientação de Sébastien Joachin.

Livros publicados[editar | editar código-fonte]

  • Um olhar para cada coisa, 2000;[2]
  • Exercício do sentir, 2000;[2]
  • As duas extremidades da luz, 2001;[nota 1]
  • Linhas do tempo (Hai-Kais), 2002;[2]
  • Uma porta para dentro da pedra, 2002;[2]
  • As reticências dos sonhos, 2003;[nota 2]
  • Estas coisas cá de dentro, 2004;[2]
  • Um pouco antes da chuva, 2006;
  • Às margens de um Rio Cereal, 2006;
  • Um corte além do fio, 2008;
  • Epitâlamios para Elza, 2008;[2]
  • Alhures da Primavera.[nota 3]

Em co-autoria[editar | editar código-fonte]

  • Conto de Girl
  • Reescrevendo contos de fadas[1]

Em antologias[editar | editar código-fonte]

  • Poemas de sal e sol, 1999;
  • Antologia de poetas nordestinos, 2000;
  • Antologia do conto nordestino, 2000.

Prêmios literários e comendas[editar | editar código-fonte]

Entidades literárias[editar | editar código-fonte]

Lúcio Ferreira é membro das seguintes entidades literárias:

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Notas e referências

Notas

  1. Ao escrever seus poemas, não parece ter em mira vantagens extra-literárias. Aquelas vantagens que a arte pode dar aos verdadeiros artistas: obras sérias, a serviço da realização de sua alma e, portanto, da cultura.
    César Leal, no prefácio.[2]
  2. Como se só ouvisse a própria voz, o autor começa a escrever versos, caídos às dezenas, como um castelo de cartas planejado com espontânea criatividade.
    Mário Márcio, no prefácio.[2]
  3. Assim, a palavra imagística tem a capacidade de reformular o mundo através de símbolos que embelezam o circuito ontológico. O universo sensorial capta a realidade para ressignificá-la em dimensões outras: o jogo da imagem cristaliza a dialética do olhar, do ouvir, do saborear, do inspirar. Essa exacerbação de sentidos representa o caminho percorrido pelos românticos e pelos aficionados à bela arte. A frase pensada. O parágrafo meditado. A vírgula deslocada. O travessão oportuno. O parêntese arrematador. O silêncio misterioso.
    Fátima Quintas, A Epifania Poética, 2008.[2]

Referências

  1. a b c d Livros Google. «Lúcio Roberto Ferreira». Pernambuco, terra da poesia. Consultado em 5 de maio de 2023 
  2. a b c d e f g h i Virgínia Leal. «Lúcio Ferreira, o construtor de imagens». Interpoética - um espaço alternativo. Consultado em 5 de maio de 2023 
  3. a b *PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: efemérides, v. 2. Recife: APL, 2006.
  4. «A voz do escritor - edição de 23-2-2014». Consultado em 4 de maio de 2022 
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