Léo Taxil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Leo Taxil)
Léo Taxil
Léo Taxil
Nascimento Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand-Pagès
21 de março de 1854
Marselha
Morte 31 de março de 1907 (53 anos)
Sceaux
Cidadania França
Alma mater
  • Lycée Thiers
Ocupação jornalista, editor, escritor, romancista, revisor de textos
Religião ateísmo

Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand Pagès (Marselha, 21 de Março de 1854Sceaux, 31 de Março de 1907) também nomeado Léo Taxil, mas usou vários pseudônimos de Paul de Régis, Adolphe Ricoux, Samuel Paul Rosen e Dr. Bataille. Os nomes Léo Taxil e Doutor Charles Hacks, foram na verdade pseudónimos coletivos. Taxil foi um escritor e jornalista francês, conhecido por ter enganado parte das hierarquias eclesiásticas com uma falsa confissão sobre a Maçonaria.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Fraude de Taxil

Publicou um jornal, "La Marotte", que é proibido por violar a moral. Ele foi condenado a oito anos de prisão. Conseguiu escapar para a Suíça e regressou mais tarde, aproveitando de uma anistia. Deslocou-se para a imprensa anticlerical, e foi recebido como um maçon com a categoria de aprendiz em 1885 e voltou no ano seguinte, tornando-se um autor antimaçônico.

Taxil inicialmente publicou livros anti-católicos, que pintaram a hierarquia eclesiástica como hedonista e sádica. Em 1885, confessou ter convertido ao catolicismo, e foi solenemente recebido na Igreja Católica.

Ele foi um escritor francês, instigador que ao longo da última década do século, escreveu uma série de livros e panfletos que condenava a Maçonaria, nisso que ficou conhecido como o "Jogo de Taxil" na qual participaram o Papa e os bispos da França. Neste episódio, o acusou a Maçonaria de satanismo e adoração a um ídolo com a cabeça de um bode, definido como Baphomet.

Ele publicou a confissão de uma certa Diana Vaughan sobre suas experiências em uma seita da maçonaria, o livro que teve algum sucesso em vendas; causou grande polêmica entre o clero católico, tanto que em 1887 Taxil foi recebido em audiência pelo Papa Leão XIII, que acreditou nele, e não no bispo de Charleston, que havia denunciado como falsas as confissões de Taxil.

Diana Vaughan, entretanto nunca apareceu em público e Taxil acabou confessando em 1897 a sua fraude, o que resultou em um escândalo.

Obras[editar | editar código-fonte]

Capa de Les Mystères de la franc-maçonnerie

Livros anticlericais[editar | editar código-fonte]

  • À bas la calotte (1879)
  • Les Soutanes grotesques (1879)
  • La Chasse aux corbeaux (1879)
  • Le Fils du jésuite (1879)
  • Calotte et calotins (1880-1882), História ilustrada do clero e congregações.
  • Les Borgia (1881)
  • Les Pornographes sacrés : la confession et les confesseurs (1882)
  • La Bible amusante (1882)
  • Un Pape femelle (1882)
  • L'Empoisonneur Léon XIII et les cinq millions du chanoine (1883)
  • La Prostitution contemporaine (1883)
  • Pie IX devant l'Histoire (1883)
  • Les Amours de Pie IX (1884), livro publicado com o nome de A. Volpi, mas não reconhecido por Taxil.
  • Les Maîtresses du Pape (1884)
  • La Vie de Veuillot immaculé (1884)
  • Os Mystérios da Igreja (1884)

Livros antimaçônicos[editar | editar código-fonte]

  • Les soeurs maçonnes
  • Les Frères trois points
  • L’Antéchrist ou l’origine de la franc-maçonnerie
  • Le Chute du Grand Architecte
  • les Assassinats maçonniques
  • La Franc-maçonnerie dévoilée (1887)
  • Les Mystères de la franc-maçonnerie (1886)
  • Le Vatican et les francs-maçons (1886)
  • Confession d'un ex-libre penseur (1887)
  • Histoire anecdotique de la Troisième République (1887)
  • La France maçonnique (1888)
  • La Ménagerie républicaine (1889)
  • la Corruption fin de siècle (1891)
  • Le Diable au XIXè siècle (1895)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]