Gavião-pombo-pequeno

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Leucopternis lacernulatus)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaGavião-pombo-pequeno
Gavião-pombo-pequeno em Jardim Botânico de São Paulo, Brasil
Gavião-pombo-pequeno em Jardim Botânico de São Paulo, Brasil
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Accipitriformes[1]
Família: Accipitridae
Género: Amadonastur
Espécie: A. lacernulatus
Nome binomial
Amadonastur lacernulatus
(Temminck, 1827)
Distribuição geográfica

O gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus)[2] é um gavião da família dos acipitrídeos. Também é conhecido pelo nome de gavião-pomba.

Características[editar | editar código-fonte]

Possui a cabeça e partes inferiores do corpo de cor branco-puro, em voo pode ser confundido com pombos, e o dorso é anegrado. As asas têm desenho negro na face ventral, sendo também negra na face dorsal. Cauda curta e branca, com base estreita e faixa anteapical negra. Por causa da cor branco-puro a espécie destaca-se à distância. Possui 43 a 52 cm de comprimento, envergadura 96  cm, asa 295 mm, cauda 157 mm, bico 23 mm e tarso 85 mm.

Alimentação[editar | editar código-fonte]

Alimenta-se de aranhas, pequenas cobras, roedores, pequenos mamíferos, lagartixas, insetos, aves e mocós. Forrageia animais espantados no solo por formigas-de-correição e por bandos de macacos ou quatis que servem de “batedores”.

Reprodução[editar | editar código-fonte]

Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores.

Hábitos[editar | editar código-fonte]

Habita florestas na vertente atlântica, pode ser observado empoleirado na orla da mata ou sobrevoando a pouca altura as florestas da Serra do Mar.

Distribuição Geográfica[editar | editar código-fonte]

Endêmico da Mata Atlântica do Brasil oriental, ocorre nos estados de Alagoas, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Espírito Santo. No Paraná é considerado espécie rara com pouquíssimos registros, todos eles na Mata Atlântica, onde parece preferir as regiões primitivas.

Referências

  1. «Raptors». IOC World Bird List (em inglês). Consultado em 13 de Outubro de 2010 
  2. Pacheco, J.F.; Silveira, L.F.; Aleixo, A.; Agne, C.E.; Bencke, G.A.; Bravo, G.A; Brito, G.R.R.; Cohn-Haft, M.; Maurício, G.N.; Naka, L.N.; Olmos, F.; Posso, S.; Lees, A.C.; Figueiredo, L.F.A.; Carrano, E.; Guedes, R.C.; Cesari, E.; Franz, I.; Schunck, F. & Piacentini, V.Q. (2021). «Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee» 2ª ed. Ornithology Reserach. doi:10.1007/s43388-021-00058-x