Liga Norte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Liga Norte
Lega Nord
Presidente Umberto Bossi
Secretário-geral Matteo Salvini
Fundação 1989 (aliança)
1991 (33 anos) (partido)
Sede Milão,  Itália
Ideologia Atualmente: Histórico, agora Minorias:
Espectro político Atualmente:
Direita[27][28][29]
a Extrema-direita[30][31][32]

Histórico:
Centro-direita[33][34]

Afiliação europeia Aliança Europeia dos Povos e das Nações
Grupo no Parlamento Europeu Identidade e Democracia
Camera dei Deputati
124 / 630
Senado
57 / 315
Parlamento Europeu
28 / 73
Parlamentos Regionais
83 / 474
Presidentes Regionais
2 / 20
Cores      Azul
     Branco
Página oficial
http://www.leganord.org/

A Liga Norte (em italiano Lega Nord, cujo nome oficial é Lega Nord per l'Indipendenza della Padania) é um partido político de extrema-direita, regionalista do Norte de Itália,[35] fundado em 1991, após a unificação de vários pequenos partidos autonomistas e regionalistas.

História[editar | editar código-fonte]

A Liga rapidamente se tornou um dos partidos mais influentes da Itália, muito graças à sua retórica populista e anti-corrupção. Muito do crescimento eleitoral da Liga, explica-se pelos enormes escândalos de corrupção (Tagentopoli) que surgiram aquando da fundação do partido.[36] O partido, aproveitando, o clima de desconfiança em relação aos velhos partidos da I República (1946-1994) obteve resultados espectaculares e, mesmo com o fim do I República, a Liga continuou a ter uma forte base eleitoral.[36] A partir da década de 1990, a Liga tornou um fiel parceiro de coligação de centro-direita, liderado pela Força Itália de Silvio Berlusconi.[36]

Ideologicamente, a Liga é definido como um partido de direita[37] e, até, de extrema-direita,[38] pelo discurso anti-imigração, anti-Islão e, até, xenófobo,[39] apesar de seus dirigentes, dizerem que o partido nem é de esquerda nem de direita.[40] Em temas como o aborto, casamento gay ou legalização de drogas leves, o partido segue uma linha conservadora,[41] apesar de, nos seus primeiros tempos, o partido ter seguido uma linha liberal nestas questões.[41] O partido defende uma linha econômica liberal, defendendo menos burocracia estatal e impostos mais baixos,[41] além de ter uma forte componente ecológica. Na questão da União Europeia, apesar do partido criticar forte o actual modelo da UE, o partido defende uma "Europa da Regiões",[42] e, nas últimas eleições legislativas, o partido defendia a emissão de Eurobonds, mais poderes para o Parlamento Europeu, a eleição directa do Presidente da Comissão Europeia e a centralidade de Itália na política europeia.[43] Por fim, o partido defende a criação de um verdadeiro sistema federal em Itália, que devolva mais poderes para as regiões do Norte de Itália.[42]

Com a eleição de Matteo Salvini como líder do partido em setembro de 2013,[44] a Liga fez uma viragem ideológica claramente para a Direita, adotando um discurso claramente populista, tendo como grande tema central a forte oposição a vinda de mais imigrantes e refugiados para Itália. Outro tema forte da liderança de Salvini é o claro euroceticismo assumido pela Liga,[45] com Salvini a descrever o Euro como um "crime contra a Humanidade".[46] Esta linha claramente populista de direita, levou à Liga Norte em entrar numa aliança a nível europeu com diversos partidos da mesma linha, com especial destaque para a forte aproximação com a Frente Nacional de Marine Le Pen.[47][48]

Mas a maior alteração feita por Salvini foi abandonar o caráter regional do partido e transformá-lo num partido nacional que concorre em todas as regiões de Itália. O maior exemplo de tal mudança foi a campanha para as eleições gerais de 2018 onde o partido concorreu apenas com o nome de "Liga" e com o slogan "Salvini Premier".[49][50][51] Apesar desta alteração, a Liga continua a ter a sua base de apoio principal no norte do país, e na região de Vêneto segue uma linha claramente regionalista e incentivando o separatismo desta região.[52][53]

Afiliação europeia[editar | editar código-fonte]

A sua afiliação europeia da Liga Norte também demonstra a "viagem" ideológica do partido. Após a sua fundação, o partido foi membro da Aliança Livre Europeia, mas, após entrar num governo de coligação com a Força Itália, em 1994, foi expulso da Aliança.[54] Após a expulsão, o partido decidiu integrar o ELDR e seus eurodeputados integraram a Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, mas, com a maior radicalização e crescente eurocepticismo do partido, o partido foi integrando grupos eurocépticos como a União das Nações pela Europa (2004) e a Europa da Liberdade e da Democracia(2009).[54] Após as eleições europeias de 2014, o partido foi um dos fundadores do grupo da Europa das Nações e das Liberdades, que inclui partidos como a Frente Nacional e o Partido da Liberdade da Áustria.[55]

Resultados eleitorais[editar | editar código-fonte]

Eleições legislativas[editar | editar código-fonte]

Câmara dos Deputados[editar | editar código-fonte]

Data Líder M. Proporcional M. Uninominal Deputados +/- Status
CI. Votos % +/- CI. Votos % +/-
1992 Umberto Bossi 4.º 3 396 012
8,65 / 100,00
55 / 630
Oposição
1994 Umberto Bossi 5.º 3 235 248
8,36 / 100,00
Baixa0,29 Centro-direita
118 / 630
Aumento63 Governo (1994)

Oposição (1994-1996)

1996 Umberto Bossi 4.º 3 776 354
10,07 / 100,00
Aumento1,71 3.º 4 038 239
10,77 / 100,00
59 / 630
Baixa59 Oposição
2001 Umberto Bossi 6.º 1 464 301
3,94 / 100,00
Baixa6,13 Centro-direita
30 / 630
Baixa29 Governo
2006 Umberto Bossi 6.º 1 747 730
4,58 / 100,00
Aumento0,64
26 / 630
Baixa4 Oposição
2008 Umberto Bossi 3.º 3 024 543
8,30 / 100,00
Aumento3,72
60 / 630
Aumento34 Governo (2008-2011)

Oposição (2011-2013)

2013 Roberto Maroni 5.º 1 390 534
4,09 / 100,00
Baixa4,21
18 / 630
Baixa42 Oposição
2018 Matteo Salvini 3.º 5 698 687
17,35 / 100,00
Aumento13,26 Centro-direita
125 / 630
Aumento107 Governo
2022 Matteo Salvini 4.º 2 464 005
8,77 / 100,00
Baixa8,58 Centro-direita
66 / 400
Baixa59 Oposição

Senado[editar | editar código-fonte]

Eleições europeias[editar | editar código-fonte]

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1989 9.º 636 242
1,8 / 100,0
Novo
2 / 81
Novo
1994 5.º 2 162 586
6,5 / 100,0
Aumento 4,7
6 / 87
Aumento 4
1999 6.º 1 395 547
4,5 / 100,0
Baixa 2,0
4 / 87
Baixa 2
2004 7.º 1 613 506
5,0 / 100,0
Aumento 0,5
4 / 78
Estável 0
2009 3.º 3 126 915
10,2 / 100,0
Aumento 5,2
9 / 72
Aumento 5
2014 4.º 1 688 197
6,2 / 100,0
Baixa 4,0
5 / 73
Baixa 4
2019 1.º 9 153 638
34,3 / 100,0
Aumento 28,1
28 / 73
Aumento 23

Eleições regionais[editar | editar código-fonte]

Resultados referentes à última eleição realizada

Região Data CI. Votos % Deputados Status
Abruzos 2019 1.º 165 008
27,5 / 100,0
10 / 29
Governo
Apúlia 2015 11.º 38 661
2,4 / 100,0
0 / 49
Extra-parlamentar
Basilicata 2019 2.º 55 393
19,2 / 100,0
6 / 21
Governo
Emília-Romanha 2014 2.º 233 439
19,4 / 100,0
9 / 50
Oposição
Friul-Veneza Júlia 2018 1.º 147 464
34,9 / 100,0
18 / 49
Governo
Ligúria 2015 3.º 109 209
20,3 / 100,0
5 / 31
Lombardia 2018 1.º 1 630 151
31,1 / 100,0
30 / 80
Lácio 2018 4.º 252 772
10,0 / 100,0
4 / 51
Oposição
Marcas 2015 3.º 69 065
13,0 / 100,0
3 / 30
Molise 2018 5.º 11 956
8,2 / 100,0
2 / 21
Piemonte 2014 4.º 141 741
7,3 / 100,0
2 / 39
Sardenha 2019 2.º 81 421
11,4 / 100,0
8 / 60
Governo
Sicília 2017 7.º 108 713
5,7 / 100,0
3 / 70
Toscana 2015 2.º 214 430
16,0 / 100,0
6 / 41
Oposição
Trentino 2018 1.º 69 116
27,1 / 100,0
14 / 35
Governo
Tirol do Sul 2018 3.º 31 510
11,1 / 100,0
4 / 35
Vale de Aosta 2018 2.º 10 872
17,1 / 100,0
7 / 35
Oposição
Vêneto 2015 1.º 757 359
40,9 / 100,0
24 / 51
Governo
Úmbria 2015 3.º 49 203
14,0 / 100,0
2 / 21
Oposição

Referências

  1. Spektorowski, Alberto (março de 2003), «Ethonregionalism: The Intellectual New Right and the Lega Nord» (PDF), The Global Review of Ethnopolitics, 2 (3–4): 55–70, doi:10.1080/14718800308405144 
  2. Huysseune, Michel (2006), Modernity and Secession: The Social Sciences and the Political Discourse of the Lega Nord in Italy, ISBN 978-1-84545-061-8, Berghahn Books, p. 192 
  3. Betz, Hans-Georg (1998), «Against Rome: The Lega Nord», ISBN 978-0-312-21338-1, Palgrave Macmillan, The New Politics of the Right, p. 55 
  4. a b Andrej Zaslove (2011). The Re-invention of the European Radical Right: Populism, Regionalism, and the Italian Lega Nord. [S.l.]: McGill-Queen's Press – MQUP. p. 65. ISBN 978-0-7735-3851-1 
  5. a b Albertazzi, Daniele; McDonnell, Duncan; Newell, James L. (julho de 2011), «Di lotta e di governo: The Lega Nord and Rifondazione Comunista in office» (PDF), Party Politics, 17 (4): 471–487, doi:10.1177/1354068811400523 
  6. Cotta, Maurizio; Verzichelli, Luca (2007). Political Institutions in Italy. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 39–. ISBN 978-0-19-928470-2. Consultado em 16 de julho de 2013 
  7. Fitjar, Rune Dahl (2010), The Rise of Regionalism: Causes of Regional Mobilisation in Western Europe, ISBN 978-0-203-87083-9, Routledge, p. 143 
  8. Giordano, Benito (2004), «Italian regionalism or 'Padanian' nationalism – the political project of the Lega Nord in Italian politics», ISBN 978-1-78254-295-7, Edward Elgar Publishing, Regions and Regionalism in Europe, pp. 378–404 
  9. Tarchi, Marco (2007), «Recalcitrant Allies: The Conflicting Foreign Policy Agenda of the Alleanza Nazionale and the Lega Nord», ISBN 978-0-7546-4851-2, Ashgate, Europe for the Europeans, p. 187 
  10. Patricia Chaintera-Stutte (2005). «Leadership, Ideology and Anti-European Politics in the Italian Lega Nord». In: Daniele Caramani; Yves Mény. Challenges to Consensual Politics: Democracy, Identity, and Populist Protest in the Alpine Region. [S.l.]: Peter Lang. p. 120. ISBN 978-90-5201-250-6 
  11. Gold, Thomas W. (2003), The Lega Nord and Contemporary Politics in Italy, Palgrave Macmillan 
  12. Ruzza, Carlo; Fella, Stefano (2009), Re-inventing the Italian Right: Territorial politics, populism and 'post-fascism', ISBN 978-1-134-28634-8, Routledge, p. 1 
  13. Alonso, Sonia (2012). Challenging the State: Devolution and the Battle for Partisan Credibility – A Comparison of Belgium, Italy, Spain, and the United Kingdom. [S.l.]: Oxford University Press. p. 216 
  14. Art, David (2011). Inside the Radical Right: The Development of Anti-Immigrant Parties in Western Europe. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 216 et seqq., especially p. 226 
  15. Geddes, Andrew (2009). Il rombo dei connoni?: Immigration and the centre-right in Italy. Immigration and Integration Policy in Europe: Why Politics—and the Centre-Right—Matter. [S.l.]: Routledge. pp. 40–41 
  16. Shin, Michael; Agnew, John (2011). Spatial Regression for Electoral Studies: The Case of the Italian Lega Nord. Revitalizing Electoral Geography. [S.l.]: Ashgate. pp. 65–76 
  17. Zaslove, Andrej (2011). The Re-invention of the European Radical Right. [S.l.: s.n.] passim, especially pp. 29, 119–121, 130 
  18. Verney, Susannah (2013). Euroscepticism in Southern Europe: A Diachronic Perspective. [S.l.]: Routledge. p. 13 
  19. Zaslove, Andrej (julho de 2008). «Exclusion, community, and a populist political economy: the radical right as an anti-globalization movement». Comparative European Politics. 6 (2): 169–189. doi:10.1057/palgrave.cep.6110126 
  20. Bull, Anna C.; Gilbert, Mark (2001). The Lega Nord and the Politics of Secession in Italy. [S.l.]: Palgrave Macmillan 
  21. Michel Huysseune (2003). «Deconstructing and Reconstructing Loyalty: The Case of Italy». In: Andrew Linklater; Michael Waller. Political Loyalty and the Nation-State. [S.l.]: Routledge. p. 175. ISBN 978-1-134-20143-3 
  22. Jason Sorens (2012). «Appendix I». Secessionism: Identity, Interest, and Strategy. [S.l.]: McGill-Queen's Press – MQUP. pp. 180–181. ISBN 978-0-7735-3896-2 
  23. Zaslove, Andrej (4 de agosto de 2011). The Re-invention of the European Radical Right: Populism, Regionalism, and the Italian Lega Nord. [S.l.]: McGill-Queen's Press – MQUP. ISBN 9780773586109 – via Google Books 
  24. Mucci, Raffaele De (1 de agosto de 2013). Democrazia dissociativa. [S.l.]: Rubbettino Editore. ISBN 9788849837971 – via Google Books 
  25. «Blog – Breve riflessione sul liberalismo italiano». Il Fatto Quotidiano. 13 de agosto de 2013 
  26. "La Lega Nord ai raggi X" Arquivado em 28 fevereiro 2018 no Wayback Machine.
  27. «European right-wing comes of age». topconservativenews.com. Consultado em 2 de março de 2018 
  28. Hawley, Charles (14 de abril de 2014). «European Far Right Developing Closer Ties with Moscow». Der Spiegel. Consultado em 2 de março de 2018 
  29. «Right-wing populists on the rise». Eurotopics.net. Consultado em 2 de março de 2018. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  30. "Italy's Lega Nord: Changing Poses in a Shifting National and European landscape" Arquivado em 14 março 2018 no Wayback Machine (PDF).
  31. "Eurasianism and the European Far Right" Arquivado em 12 junho 2018 no Wayback Machine (PDF).
  32. "Luxembourg Income Study Working Paper Series" Arquivado em 21 abril 2018 no Wayback Machine (PDF).
  33. Bianchini, Eleonora (10 de abril de 2012). Il libro che la Lega Nord non-ti farebbe mai leggere. [S.l.]: Newton Compton Editori. ISBN 9788854142664 – via Google Books 
  34. «La Lega Nord e la transizione italiana» (PDF). Arquivado do original (PDF) em 8 de agosto de 2017 
  35. «Parties and Elections in Europe». parties-and-elections.eu. Consultado em 14 de abril de 2016 
  36. a b c Caramani, Daniele; Mény, Yves (1 de janeiro de 2005). Challenges to Consensual Politics: Democracy, Identity, and Populist Protest in the Alpine Region (em inglês). [S.l.]: Peter Lang. ISBN 9789052012506 
  37. «La Lega Nord | Italy». www.lifeinitaly.com. Consultado em 14 de abril de 2016 
  38. «Italy's far right jolts back from dead». POLITICO (em inglês). Consultado em 14 de abril de 2016 
  39. Wodak, Ruth (21 de setembro de 2015). The Politics of Fear: What Right-Wing Populist Discourses Mean (em inglês). [S.l.]: SAGE. ISBN 9781473933590 
  40. «Lega: Zaia, non è di destra nè di sinistra». www.iltempo.it. Consultado em 14 de abril de 2016. Arquivado do original em 18 de outubro de 2015 
  41. a b c Zaslove, Andrej (4 de agosto de 2011). The Re-invention of the European Radical Right: Populism, Regionalism, and the Italian Lega Nord (em inglês). [S.l.]: McGill-Queen's Press - MQUP. ISBN 9780773538511 
  42. a b «Per una Lega unita ed una Padania libera ed indipendente». Radio Radicale (em italiano). Consultado em 14 de abril de 2016 
  43. «Programma Lega Nord Elezioni Politiche 2013». www.prov-como.leganord.org. Consultado em 14 de abril de 2016 
  44. «Adnkronos». www1.adnkronos.com. Consultado em 6 de maio de 2019 
  45. «Mattinonline - Padroni in casa nostra». www.mattinonline.ch (em inglês). Consultado em 6 de maio de 2019 
  46. «Lega, Salvini contro euro: 'Crimine contro l'umanità' - Politica». ANSA.it (em italiano). Consultado em 6 de maio de 2019 
  47. «Salvini: "Al congresso della Lega Marine Le Pen e Wilders" | L'Indipendenza». web.archive.org. 18 de novembro de 2013. Consultado em 6 de maio de 2019 
  48. «Europa, Marine Le Pen preferisce Salvini e la Lega Nord a Beppe Grillo». Il Sole 24 ORE (em italiano). Consultado em 6 de maio de 2019 
  49. «Italy's League leaves northern bastions, bangs anti-migrant drum». Reuters (em inglês). 9 de fevereiro de 2018 
  50. «Rivoluzione nella Lega: cambiano nome e simbolo». l'Espresso (em italiano). 24 de julho de 2017. Consultado em 6 de maio de 2019 
  51. «Lega, nuovo simbolo senza "nord". Salvini: "Sarà valido per tutta Italia"». Repubblica.it (em italiano). 27 de outubro de 2017. Consultado em 6 de maio de 2019 
  52. Collot, Giovanni (8 de agosto de 2017). «Perché il Veneto non si sente Italia». Limes (em italiano). Consultado em 6 de maio de 2019 
  53. «La questione Veneta». Corriere del Veneto (em italiano). 23 de outubro de 2017. Consultado em 6 de maio de 2019 
  54. a b Gould, Andrew C.; Messina, Anthony M. (17 de fevereiro de 2014). Europe's Contending Identities: Supranationalism, Ethnoregionalism, Religion, and New Nationalism (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9781139867757 
  55. «Far-right parties form group in EU parliament». euobserver.com. Consultado em 14 de abril de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]