Lilliput

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Mapa de Lilliput (por Hermann Moll, antes de 1726).
Gulliver rodeado pelos lilliputeanos.

Lilliput é uma ilha fictícia do romance As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift.[1] Swift apresentou-a como parte de um arquipélago com Blefuscu, com ambas as ilhas fictícias localizadas no Oceano Índico. O livro também relata que as duas ilhas são inimigas.[1]

Nessa ilha a personagem principal deparou-se com a população de pessoas minúsculas (com menos de seis polegadas de altura, cerca de 15 centímetros),[1] chamadas lilliputeanos, que o tomaram por gigante.

Blefuscu e Liliput são sátiras, respectivamente, da França e da Inglaterra no começo do século XVIII.[1] Enquanto que o povo de Liliput agiu de forma traiçoeira contra Gulliver, o povo de Blefescu foi honesto e direto, mostrando a má vontade de Swift em relação a seus conterrâneos. Algumas situações políticas e sociais de Liliput também são paródias, com os grupos políticos rivais tramecksan e slamescksan, que remetem aos Whigs e Tories da Inglaterra.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d George Orwell, Politics vs. Literature: An Examination Ilha com pessoas em miniatura e o resto da descrição fassam na que eu também não sei # |date=20110716010833 }}
  2. Godoy, Arnaldo Sampaio de Moraes (11 de dezembro de 2011). «Sátira e crítica nas Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift». ConJur. Consultado em 26 de janeiro de 2021 
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