Lista das maiores estrelas conhecidas

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Esta é uma lista das maiores estrelas conhecidas, usando como unidade de comparação o raio solar.

Esta lista não está completa ou perfeitamente definida, devido a fatores como:

  • Há frequentemente grande incerteza nos valores citados.
  • A distância a essas estrelas não é conhecida com precisão, afetando medições de tamanho.
  • Muitas dessas estrelas são variáveis pulsantes e variam de tamanho.

Lista

Nome Raio (R☉) Notas
UY Scuti 1 708[1] Erro na determinação de tamanho: ±192 raios solares. No menor valor, teria um tamanho similar ao de VX Sagittarii (ver abaixo)
NML Cygni 1 650[2]
WOH G64 1 540 ± 77[3] Possivelmente a maior estrela na Grande Nuvem de Magalhães.
Westerlund 1-26 1 530-1 580[4] (–2 544) [5][6] Alto nível de incerteza. O espectro é variável mas aparentemente a luminosidade não.
VX Sagittarii 1 520[7] VX Sgr é uma variável pulsante com grandes variações no espectro e tamanho.
KY Cygni 1 420–2 850 [8] A estimativa superior se deve a medições anormais na banda K e provavelmente é resultado de erro na correção da luz vermelha. A estimativa inferior é consistente com outras estrelas similares e modelos teóricos.
VY Canis Majoris 1 420 Uma vez considerada tão grande que contradizia a teoria de evolução estelar, medições de qualidade superior diminuiram o tamanho estimado.[9][10]
AH Scorpii 1 287-1 535[1] AH Sco varia cerca de 3 magnitudes na faixa visual e 20% na luminosidade total. No entanto, não se sabe a variação de tamanho, pois o espectro também varia.
RW Cephei 1 260–1 610 [carece de fontes?] RW Cep é variável em brilho e tipo espectral (observado de G8 a M), e provavelmente também em diâmetro. Como o tipo espectral e temperatura na luminosidade máxima não são conhecidos, o tamanho citado é apenas uma estimativa.
PZ Cassiopeiae 1 190-1 940[8] 1 260-1 340[11] A estimativa superior se deve a medições anormais na banda K e provavelmente é resultado de erro na correção da luz vermelha. A estimativa inferior e as intermediárias são consistentes com outras estrelas similares e modelos teóricos.
VV Cephei A 1 050–1 900
HR 5171 A 1 056–1 575[12]
KW Sagittarii 1 009[1]-1 460[8]
Mu Cephei 650[13]-1 420[8]
BI Cygni 916[7]-1 240[8]
V354 Cephei 690[7]-1 520[8]
S Persei 780-1 230[8]
BC Cygni 1 140[8]
RT Carinae 1 090[8]
V396 Centauri 1 070[8]
CK Carinae 1 060[8]
V1749 Cygni 620-1 040[8]
RS Persei 1 000[8]
NR Vulpeculae 980[8]
RW Cygni 980[8]
Betelgeuse (Alpha Orionis) 950[14]
GCIRS 7 960[15]
Antares A (Alpha Scorpii A) 883
V602 Carinae 860[8]
TZ Cassiopeiae 800[8]
IX Carinae 790[8]
SU Persei 780[8]
TV Geminorum 770[8]
V355 Cepheus 300[7]-770[8]
V382 Carinae 700 Hipergigante amarela, um tipo raro de estrela.

Ver também

Referências

  1. ↑ a b c Arroyo-Torres, B.; Wittkowski, M.; Marcaide, J. M.; Hauschildt, P. H (2013). «The atmospheric structure and fundamental parameters of the red supergiants AH Scorpii, UY Scuti, and KW Sagittarii». Astronomy & Astrophysics. 554: A76. doi:10.1051/0004-6361/201220920 
  2. ↑ Zhang, B.; Reid, M. J.; Menten, K. M.; Zheng, X. W.; Brunthaler, A (2012). «The distance and size of the red hypergiant NML Cygni from VLBAand VLA astrometry». Astronomy & Astrophysics. 544: A42. Bibcode:2012A&A...544A..42Z. arXiv:1207.1850Acessível livremente. doi:10.1051/0004-6361/201219587 
  3. ↑ Emily M. Levesque, Philip Massey, Bertrand Plez, and Knut A. G. Olsen (junho de 2009). «The Physical Properties of the Red Supergiant WOH G64: The Largest Star Known?». Astronomical Journal. 137 (6): 4744. Bibcode:2009AJ....137.4744L. arXiv:0903.2260Acessível livremente. doi:10.1088/0004-6256/137/6/4744 
  4. ↑ Wright, Nicholas J.; Roger Wesson; Drew, Janet E.; Geert Barentsen; Barlow, Michael J.; Walsh, Jeremy R.; Albert Zijlstra; Drake, Jeremy J.; Jochen Eisloffel; Farnhill, Hywel J. (2013). «The Ionized Nebula surrounding the Red Supergiant W26 in Westerlund 1». arXiv:1309.4086Acessível livremente [astro-ph.SR] 
  5. ↑ Clark, J. S.; Ritchie, B. W.; Negueruela, I.; Crowther, P. A.; Damineli, A.; Jablonski, F. J.; Langer, N (2011). «A VLT/FLAMES survey for massive binaries in Westerlund 1». Astronomy & Astrophysics. 531: A28. Bibcode:2011A&A...531A..28C. arXiv:1105.0776Acessível livremente. doi:10.1051/0004-6361/201116990 
  6. ↑ Clark, J. S.; Ritchie, B. W.; Negueruela, I (2010). «A serendipitous survey for variability amongst the massive stellar population of Westerlund 1». Astronomy and Astrophysics. 514: A87. Bibcode:2010A&A...514A..87C. arXiv:1003.5107Acessível livremente. doi:10.1051/0004-6361/200913820 
  7. ↑ a b c d Nicolas Mauron; Eric Josselin (2010). «The mass-loss rates of red supergiants and the de Jager prescription». arXiv:1010.5369Acessível livremente [astro-ph.SR] 
  8. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u Levesque, E. M.; Massey, P.; Olsen, K. A. G.; Plez, B.; Josselin, E.; Maeder, A.; Meynet, G (2005). «The Effective Temperature Scale of Galactic Red Supergiants: Cool, but Not as Cool as We Thought». The Astrophysical Journal. 628 (2). 973 páginas. Bibcode:2005ApJ...628..973L. arXiv:astro-ph/0504337Acessível livremente. doi:10.1086/430901 
  9. ↑ Wittkowski, M.; Hauschildt, P. H.; Arroyo-Torres, B.; Marcaide, J. M (2012). «Fundamental properties and atmospheric structure of the red supergiant VY Canis Majoris based on VLTI/AMBER spectro-interferometry». Astronomy & Astrophysics. 540: L12. Bibcode:2012A&A...540L..12W. arXiv:1203.5194Acessível livremente. doi:10.1051/0004-6361/201219126 
  10. ↑ Choi, Yoon Kyung; et al. (2008). «Distance to VY VMa with VERA». Publications Astronomical Society of Japan. Publications of the Astronomical Society of Japan. 60: 1007. Bibcode:2008PASJ...60.1007C. arXiv:0808.0641Acessível livremente. doi:10.1093/pasj/60.5.1007 
  11. ↑ Kusuno, K.; Asaki, Y.; Imai, H.; Oyama, T (2013). «Distance and Proper Motion Measurement of the Red Supergiant, Pz Cas, in Very Long Baseline Interferometry H2O Maser Astrometry». The Astrophysical Journal. 774 (2). 107 páginas. doi:10.1088/0004-637X/774/2/107 
  12. ↑ o. Chesneau; a. Meilland; e. Chapellier; f. Millour; a.m. Van Genderen; y. Naze; n. Smith; a. Spang; et al. (2014). «The yellow hypergiant HR 5171 A: Resolving a massive interacting binary in the common envelope phase». Astronomy & Astrophysics. doi:10.1051/0004-6361/201322421 
  13. ↑ Tsuji, Takashi (2000). «Water in Emission in the Infrared Space Observatory Spectrum of the Early M Supergiant Star μ Cephei». The Astrophysical Journal Letters. 540 (2): 99–102. Bibcode:2000ApJ...540L..99T. arXiv:astro-ph/0008058Acessível livremente. doi:10.1086/312879 
  14. ↑ Graham M. Harper; et al. (2008). «A NEW VLA-HIPPARCOS DISTANCE TO BETELGEUSE AND ITS IMPLICATIONS». The Astronomical Journal. 135 (4): 1430–1440. Bibcode:2008AJ....135.1430H. doi:10.1088/0004-6256/135/4/1430  Parâmetro desconhecido |author-separator= ignorado (ajuda)
  15. ↑ Paumard, T.; Pfuhl, O.; Martins, F.; Kervella, P.; Ott, T.; Pott, J.-U.; Le Bouquin, J. B.; Breitfelder, J.; Gillessen, S.; Perrin, G.; Burtscher, L.; Haubois, X.; Brandner, W. «GCIRS 7, a pulsating M1 supergiant at the Galactic centre. Physical properties and age». arXiv:1406.5320Acessível livremente [astro-ph.SR] 

Ligações externas

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