Lista de unidades de conservação da Mata Atlântica

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Domínio da Mata Atlântica, segundo o WWF.

No domínio da Mata Atlântica existem 131 unidades de conservação federais, 443 estaduais, 14 municipais e 124 privadas, distribuídas por dezesseis estados, com exceção de Goiás, no Brasil. O domínio da Mata Atlântica é provavelmente a região com o maior número de unidades de conservação na América Latina, entretanto, esses números grandiosos não são suficientes, visto que o sistema está longe de ser adequado: ainda assim, as áreas protegidas cobrem menos de 2% do bioma, as áreas de proteção integral protegem apenas 24% dos remanescentes, muitas unidades consistem de fragmentos muito pequenos e isolados, e metade das espécies de vertebrados ameaçadas não se encontram em qualquer área protegida.[1] Outros problemas relacionados são a falta de infraestrutura para se manter as unidades de conservação e uma série de impasses com lideranças indígenas, como observado no Parque Estadual da Ilha do Cardoso, Parque Nacional de Superagüi e no Parque Nacional do Monte Pascoal.[1]

Dentre todas as categorias de unidades de conservação brasileiras, as Reservas Naturais do Patrimônio Natural (RPPN) têm sido as mais importantes para o estabelecimento de novas áreas protegidas, dado que a maior parte dos remanescentes de floresta ainda estão em propriedades particulares.[1] Principalmente na região nordeste, as RPPNs protegem importantes fragmentos com espécies endêmicas e muito ameaçadas de extinção, principalmente de aves.[1] Outra estratégia para criação de novas unidades é a compensação fiscal dada a municípios e estados que possuem áreas protegidas declaradas oficialmente (ICMS Ecológico).[1]

Na Argentina e Paraguai existem importantes unidades de conservação da ecorregião da Floresta Atlântica do Alto Paraná, que no Brasil estão resumidos ao Parque Nacional do Iguaçu, o Parque Estadual Morro do Diabo e o Parque Estadual do Turvo.

As unidades de conservação na província de Misiones, na Serra do Mar e no sul da Bahia constituem mosaicos de grande interesse na conservação, visto que formam os maiores remanescentes contínuos da Mata Atlântica. É proposto, para a manutenção da biodiversidade e de processos ecológicos chaves, a criação de corredores unindo as unidades de conservação de cada uma dessas regiões.[1][2][3]

Parques Nacionais[editar | editar código-fonte]

Nome Imagem País Data de Criação Área (ha) Descrição
Alto Cariri Brasil 11 de junho de 2010 19.264 Localizado no sul da Bahia, esta unidade de conservação preserva remanescentes de floresta do complexo de serras do Alto Cariri. É o último local onde ainda se encontra o muriqui-do-norte no estado da Bahia.
Aparados da Serra Brasil 7 de dezembro de 1969 13.041,58 Localizado entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, o parque conserva porções significativas de Mata de Araucária e dos pampas. O relevo do parque chama a atenção pela presença de inúmeros desfiladeiros e cânions.
Araucárias Brasil 19 de outubro de 2005 12.841 É uma das maiores unidades de conservação da Mata de Araucária.
Caaguazú Paraguai 23 de fevereiro de 1976 16.000 Localizado na Serra de Caaguazú, entre os rios Paraguai e Paraná, é uma importante unidade de conservação da Floresta Atlântica do Alto Paraná.
Caparaó Brasil 24 de maio de 1961 26.200 Localizado entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, cobrindo grande parte da Serra do Caparaó, consistindo em uma importante unidade de conservação das Florestas da Serra do Mar no Espírito Santo.
Cerro Corá Paraguai 11 de fevereiro de 1976 12.038 Localizado no departamento de Amambay, é um dos maiores trechos de Mata Atlântica no nordeste do Paraguai.
Cerro Sarambi Paraguai 30.000
Chapada Diamantina Brasil 17 de setembro de 1985 152.000 Importante unidade de conservação por conta de sua beleza cênica e por conservar elementos de transição da Mata Atlântica com a Caatinga.
Descobrimento Brasil 20 de abril de 1999 21.129 Forma, junto com outras unidades de conservação, um mosaico de remanescentes das Florestas Costeiras da Bahia. Local de grande biodiversidade, com espécies muito ameaçadas no bioma da Mata Atlântica, como a onça-pintada e o pau-brasil.
Iguaçu Brasil 10 de janeiro de 1939 185.262 Maior unidade de conservação do oeste do Paraná, importante não só por sua beleza cênica (onde se localizam as Cataratas do Iguaçu), mas por possuir enorme biodiversidade.
Iguazú Argentina 9 de outubro de 1934 67.620 Localizada na província de Misiones, consiste no lado argentino das Cataratas do Iguaçu. Grande importância por fazer parte de um corredor ecológico das Florestas do Alto Paraná na Argentina.
Ilha Grande Brasil 30 de setembro de 1997 78.875 Localizado entre os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná, preserva extensas várzeas do rio Paraná, além de parte do único trecho desse rio que ainda não foi represado no Brasil.
Itatiaia Brasil 14 de junho de 1937 28.041 Localizado entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, preservando ecossistemas relacionados à ecorregião das Florestas da Serra do Mar.
Monte Pascoal Brasil 29 de novembro de 1961 22.500 Preserva remanescentes de florestas do sul da Bahia. Neste parque se localiza o Monte Pascoal, primeira elevação avistada pela esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 1500.
Ñacunday Paraguai 20 de agosto de 1975 1.688 Importante unidade de conservação paraguaia às margens do reservatória da UHE de Itaipu. Neste parque se localiza o Salto Ñacunday que possui notável beleza cênica.
Pau Brasil Brasil 20 de abril de 1999 18.934 Situado no município de Porto Seguro, preserva importantes remanescentes das florestas do sul da Bahia, sendo um dos maiores reservatórios do pau-brasil. É Património Mundial pela UNESCO.
Pontões Capixabas Brasil 19 de dezembro de 2002 17.496 Localizado na região noroeste do Espírito Santo, possui inúmeras cadeias montanhosas que atraem pela beleza cênica. O turismo de trilhas, escalada e voos panorâmicos são apreciados por turistas e montanhistas.
Restinga de Jurubatiba Brasil 6 de agosto de 2002 14.860 É a única unidade de conservação do Rio de Janeiro a preservar o ecossistema da restinga.
Saint-Hilaire/Lange Brasil 23 de maio de 2001 24.500 Localizado no litoral do Paraná, seu nome é em homenagem ao naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire e ao biólogo brasileiro Roberto Ribas Lange.
São Joaquim Brasil 6 de julho de 1961 49.300 Localizado no estado de Santa Catarina, protegendo importantes remanescentes de floresta neste estado. Relevo bastante irregular, o que confere notável beleza cênica por conta de inúmeras serras.
Serra da Bocaina Brasil 1 de novembro de 1974 131.688 Localizado entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Junto com outras unidades de conservação, forma o maior trecho contínuo de Mata Atlântica no Brasil. Possui um alto grau de endemismo, e espécies muito ameaçadas na Mata Atlântica, como a onça-pintada.
Serra das Lontras Brasil 10 de junho de 2010 11.343,69 Junto com a Reserva Biológica de Una, forma importante complexo de remanescentes de floresta do sul da Bahia. Habitam espécies de primatas endêmicas da Mata Atlântica e com risco de extinção, como o macaco-prego-do-peito-amarelo e o mico-leão-de-cara-dourada.
Serra do Itajaí Brasil 4 de junho de 2004 57.374 Um dos maiores trechos de Mata Atlântica em Santa Catarina.
Serra dos Órgãos Brasil 30 de novembro de 1939 20.030 Situado na região serrana do Rio de Janeiro, possui grande beleza cênica e atrativos para o alpinismo. Constitui, junto com outras unidades de conservação fluminenses o maior trecho de Mata Atlântica neste estado, com espécies criticamente em perigo no estado, como a onça-parda e o sagui-da-serra-escuro.
Serra Geral Brasil 20 de maio de 1992 17.300 Localizado no Rio Grande do Sul, é limítrofe ao Parque Nacional de Aparados da Serra, constituindo com este e outras unidades de conservação um importante mosaico de remanescentes de floresta da Mata Atlântica no sul do Brasil.
Superagüi Brasil 25 de abril de 1989 21.000 Localizado no litoral do Paraná, é uma das mais importantes unidades de conservação do país, por ser o único local onde é encontrado o mico-leão-de-cara-preta.
Tijuca Brasil 6 de julho de 1961 3.958,47 É considerada a terceira maior floresta urbana do mundo, localizado no Rio de Janeiro. Um dos mais importantes pontos turísticos do Brasil.
Ubajara Brasil 30 de abril de 1959 6.300 Localizado no Ceará, preserva importantes trechos de brejos de altitude.
Ybycui Paraguai 16 de maio de 1973 3.804 Localizado no departamento de Paraguarí, preserva remanescentes das Florestas do Alto Paraná na Serra de Ybycuí.

Outras Unidades de Conservação Integral Importantes[editar | editar código-fonte]

Existe um grande número de unidades de conservação no domínio da Mata Atlântica, muitas delas pequenas e isoladas. Nesta secção estão listada somente as unidades de conservação que possuem papel chave como "zona núcleo" em importantes corredores ecológicos.

Nome Imagem País Tipo Data de Criação Área Descrição
Aguapeí  Brasil Parque Estadual 02 de julho de 1998 9.043,97 hectares Localizado no interior de São Paulo, é importante por conservar um dos últimos trechos de várzeas que outrora ocorriam em grande parte dos afluentes do rio Paraná no estado. É também, um dos últimos locais no estado de São Paulo onde ocorre o cervo-do-pantanal.
Alto Ribeira  Brasil Parque Estadual 19 de maio de 1958 35.712 hectares Junto com outras unidades de conservação, é um dos maiores trechos contínuos da Mata Atlântica brasileira. Também chama a atenção pela enorme concentração de cavernas em sua área. É conhecido popularmente como PETAR.
Augusto Ruschi  Brasil Reserva Biológica 20 de setembro de 1982 3.573 hectares Localizada no estado do Espírito Santo, é um importante fragmento de Mata Atlântica, ocorrendo espécies raras em outras localidades, como o sagui-da-serra. Sua criação deu-se graças aos esforços do conservacionista Augusto Ruschi, e seu nome é uma homenagem póstuma ao seu idealizador.
Cantareira  Brasil Parque Estadual 29 de agosto de 1962 7.916,52 hectares Localizado na Zona Norte de São Paulo, é uma das maiores florestas em área urbana do mundo, preservando importantes remanescentes do Cinturão Verde de São Paulo.
Carlos Botelho  Brasil Parque Estadual 10 de setembro de 1982 37.644 hectares Faz parte de uma importante rede de unidades de conservação do sudoeste paulista. Junto com o Parque Estadual Intervales e o PETAR, protege mais de 1.000 km² de floresta. É o local em que reside a maior população conhecida do muriqui-do-sul.
Desengano  Brasil Parque Estadual 13 de abril de 1970 22.400 hectares É o maior remanescente de floresta do norte do Rio de Janeiro, onde se localiza o Pico do Desengano. Hábitat do muriqui-do-norte, espécie endêmica da Mata Atlântica que está criticamente em perigo.
Feliciano Miguel Abdala  Brasil RPPN 04 de setembro de 2001 957,58 hectares RPPN localizada no município de Caratinga, em Minas Gerais, é um dos maiores fragmentos de Mata Atlântica da região, e com a maior população do muriqui-do-norte. Essa espécie de primata é estudada no local há mais de 30 anos.
Guaraqueçaba  Brasil Estação Ecológica 31 de maio de 1982 6.050 hectares Localizada no município de Guaraqueçaba, faz parte de um mosaico de unidades de conservação do litoral do Paraná, em um dos maiores trechos contínuos de Mata Atlântica no Brasil.
Ilha do Cardoso  Brasil Parque Estadual 3 de julho de 1962 13.500 hectares Importante tanto do ponto de vista ecológico por conter inúmeras espécies endêmicas e muito ameaçadas no bioma da Mata Atlântica, como pelo ponto de vista arqueológico, visto existirem muitos sambaquis no parque.
Itabó  Paraguai Reserva Biológica 27 de junho de 1984 15.208 hectares Localizada no departamento do Alto Paraná, no Paraguai, é uma importante unidade de conservação às margens do reservatório de Itaipu. Um dos últimos locais onde ainda existe a onça-pintada no leste do Paraguai.
Intervales  Brasil Parque Estadual 08 de junho de 1995 41.705 hectares Junto com o PETAR e o Parque Estadual Carlos Botelho, forma um importante trecho contínuo de Mata Atlântica.
Juréia-Itatins  Brasil Estação Ecológica 20 de janeiro de 1986 79.240 hectares Uma das mais importantes unidades de conservação do litoral de São Paulo, além da importância biológica, possui importância arqueológica, devido aos inúmeros sambaquis localizados dentro da estação ecológica.
Limoy  Paraguai Reserva Biológica 1984 14.828 hectares Outra unidade de conservação paraguaia criada por conta da construção da UHE Itaipu. Consiste em um dos maiores fragmentos de Mata Atlântica às margens do rio Paraná.
Mata Escura  Brasil Reserva Biológica 05 de junho de 2003 50.890 hectares Maior fragmento de floresta do nordeste de Minas Gerais, essa unidade de conservação está às margens do rio Jequitinhonha. Apresenta espécies muito raras na Mata Atlântica, como o macaco-prego-do-peito-amarelo e a onça-pintada.
Mata Estrela  Brasil Reserva particular do patrimônio natural 31 de março de 2000 2,039 93 hectares Maior fragmento de floresta no Rio Grande do Norte, a paisagem se caracteriza pela presença de lagoas e praias desertas. É possível encontrar o macaco-prego-galego (Sapajus flavius) e o guariba-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul) na reserva.
Morro do Diabo  Brasil Parque Estadual 04 de junho de 1986 33.845,33 hectares É o último grande fragmento de floresta no Pontal do Paranapanema. Maior reserva de peroba de São Paulo e também o local em que apresenta a maior população do mico-leão-preto, espécie endêmica das Florestas do Alto Paraná do interior de São Paulo.
Pedra Talhada  Brasil Reserva Biológica 13 de dezembro de 1989 4.469 hectares Maior fragmento das Florestas do Interior de Pernambuco, entre os estados de Pernambuco e Alagoas. Se localiza em área de transição entre a Caatinga e a Mata Atlântica, consistindo num importante centro de endemismo de aves.
Perobas  Brasil Reserva Biológica 20 de março de 2006 8.716 hectares Um dos maiores fragmentos de floresta no noroeste do Paraná. Abriga uma grande abundância de espécies de mamíferos.
Poço das Antas  Brasil Reserva Biológica 11 de março de 1974 5.000 hectares Conhecida por ser hábitat do mico-leão-dourado, onde foram realizados inúmeros programas bem sucedidos de conservação dessa espécie, que hoje é uma "espécie-bandeira" na preservação da Mata Atlântica brasileira.
Restingas de Bertioga  Brasil Parque Estadual 10 de dezembro de 2010 9.312,32 hectares Preserva os remanescentes de restingas e mangues do litoral do estado de São Paulo, na cidade de Bertioga. Importante corredor ecológico entre ecossistemas costeiros e a Serra do Mar, sendo crucial na manutenção de processos ecológicos da planície litorânea.
Rio Doce  Brasil Parque Estadual 14 de julho de 1944 36.970 hectares Maior fragmento de floresta no leste de Minas Gerais, muito importante no contexto da conservação das Florestas do Interior da Bahia. É hábitat do muriqui-do-norte.
Saltinho  Brasil Reserva Biológica 21 de setembro de 1983 548 hectares Apesar da pequena área, é um importante fragmento das Florestas Costeiras de Pernambuco. Localizada no município de Tamandaré, abriga espécies muito raras de aves, como o pintor-verdadeiro.
Serra do Mar  Brasil Parque Estadual 10 de abril de 2004 315.000 hectares É o maior trecho contínuo de Mata Atlântica e está localizado nas escarpas da Serra do Mar em São Paulo.
Sooretama  Brasil Reserva Biológica 20 de setembro de 1982 24.000 hectares Junto com a Reserva da Vale do Rio Doce constitui o maior fragmento de floresta no estado do Espírito Santo. É um dos últimos trechos de "mata de tabuleiro", que se assemelha muito à Floresta Amazônica.
Três Picos  Brasil Parque Estadual 06 de junho de 2002 58.790 hectares Localizado na região serrana do Rio de Janeiro, é o maior parque estadual deste estado, formando junto com outras unidades de conservação, um importante mosaico de remanescentes de Florestas da Serra do Mar.
Turvo  Brasil Parque Estadual 11 de março de 1947 17.492 hectares Localizado às margens do rio Uruguai no Rio Grande do Sul, o parque estadual faz fronteira com a Argentina, com o Parque Provincial Moconá. Nesta unidade de conservação se localiza o Salto do Yucumã. É também o último lugar do estado do Rio Grande do Sul onde ainda existe a onça-pintada.
União  Brasil Reserva Biológica 22 de abril de 1998 2.922, 92 hectares Importante unidade de conservação do Rio de Janeiro, é fundamental na conservação e reprodução do mico-leão-dourado, juntamente com a Reserva Biológica Poço das Antas.
Una  Brasil Reserva Biológica 10 de dezembro de 1980 11.400 hectares Unidade de conservação do sul da Bahia. É um dos últimos locais onde é encontrado o mico-leão-de-cara-dourada e o macaco-prego-do-peito-amarelo.
Urugua-í  Argentina Parque Provincial 5 de outubro de 1990 84.000 hectares Faz parte do "Corredor Verde" da província de Misiones na Argentina, sendo um dos maiores trechos contínuos das Florestas do Alto Paraná.

Reservas da Biosfera[editar | editar código-fonte]

A Reserva da Biosfera é uma rede de unidades de conservação instituída pela UNESCO, visando ações mais regionais na conservação dos diversos biomas do globo.[4] No domínio da Mata Atlântica existem quatro reservas, localizadas no Brasil, Argentina e Paraguai.[5]

Nome Imagem País Data de Criação Área Descrição
Cinturão Verde de São Paulo  Brasil 09 de junho de 1994 1.611.710 hectares[4] Trata-se de uma parte integrante da Reserva da biosfera da Mata Atlântica e abrange 73 municípios do estado de São Paulo. É um importante mosaico de unidades de conservação estaduais e federais por ser o maior trecho contínuo de Mata Atlântica no Brasil.
Mata Atlântica  Brasil 1993[5] 29.473.484 hectares É a maior Reserva da Biosfera em área florestada do mundo, contando com cerca de 700 unidades de conservação integral como "zonas núcleo". Inclui a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde de São Paulo.
Mbaracayú  Paraguai 2000[6] 300.000 hectares[6] Primeira Reserva da Biosfera paraguaia, consiste em unidades de conservação particulares formando um dos maiores mosaicos de remanescentes das Florestas do Alto Paraná.
Yabotí  Argentina 1995[5] 236.613 hectares[5] Compreende um dos maiores trechos de florestas na Argentina e de todo o domínio da Mata Atlântica. Nela estão localizado duas importantes unidades de conservação: a Reserva Esmeralda e o Parque Provincial de Moconá.[7]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f TABARELLI, M.; et al. (2005). «Desafios e oportunidades para a conservação da Mata Atlântica brasileira» (PDF). Megadiversidade. 1 (1): 132-138 
  2. AGUIAR, A.P.; et al. (2005). Os Corredores Central e da Serra do Mar na Mata Atlântica brasileira. Em Galindo-Leal, C.; Câmara, I.G. (Orgs). Mata Atlântica: Biodiversidade, Ameaças e Perspectivas (PDF). Belo Horizonte: SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional. 470 páginas. ISBN 85-98946-02-8. Consultado em 5 de agosto de 2012. Arquivado do original (PDF) em 11 de maio de 2013 
  3. DI BITTETI, M.S.; PLACCI, G.; DIETZ, L.A. (2003). Uma visão da Biodiversidade para a Ecorregião das Florestas do Alto Paraná (PDF). Washington, D.C.: WWF. 153 páginas 
  4. a b «Reserva da Biosfera». Instituto Florestal. Consultado em 5 de agosto de 2012 
  5. a b c d «Latin America and the Caribbean». UNESCO. Consultado em 5 de agosto de 2012 
  6. a b «Reserva de Biosfera del Bosque Mbaracayú» (PDF). UNESCO. Consultado em 5 de agosto de 2012 
  7. «La Reserva de Biósfera Yabotí». Consultado em 5 de agosto de 2012