Lista histórica das estrelas mais brilhantes

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O Sistema solar e todas as outras estrelas visíveis se encontram em diferentes órbitas ao redor do núcleo da Via Láctea. Por isso, as posições relativas das estrelas mudam com o passar do tempo, e para estrelas mais próximas esse movimento pode ser mensurado. Na medida em que uma estrela se aproxima ou se distancia da Terra, seu brilho aparente também muda. Sirius é atualmente a estrela mais brilhante no céu noturno terrestre, mas nem sempre foi assim. A tabela abaixo lista as estrelas mais brilhantes no céu noturno terrestre em diferentes períodos nos últimos e próximos 5 milhões de anos.

Estrela Ano de início Ano final Ano de brilho
máximo
Magnitude
máxima
Distância
máxima (al)
Presente
Magnitude
atual
Distância
atual (al)
Epsilon Canis Majoris -5.000.000 -4.460.000 -4.700.000 -3,99 34 1,50 431
Beta Canis Majoris -4.460.000 -3.700.000 -4.420.000 -3,65 37 1,98 499
Canopus (primeira vez) -3.700.000 -1.370.000 -3.110.000 -1,86 177 -0,62 313
Zeta Sagittarii -1.370.000 -1.080.000 -1.200.000 -2,74 8 2,60 89
Zeta Leporis -1.080.000 -950.000 -1.050.000 -2,05 5,3 3,55 70,2
Canopus (segunda vez) -950.000 -420.000 -950.000 -1,09[a] 252 -0,62 313
Aldebaran -420.000 -210.000 -320.000 -1,54 21,5 0,87 65,1
Capella -210.000 -160.000 -240.000 -0,82[b] 27,9 0,08 42,2
Canopus (terceira vez) -160.000 -90.000 -160.000 -0,70[a] 302 -0,62 313
Sirius -90.000 +210.000 +60.000 -1,64 7,8 -1,44 8,6
Vega +210.000 +480.000 +290.000 -0,81 17,2 0,03 25,3
Canopus (quarta vez) +480.000 +990.000 +480.000 -0,40[a] 346 -0,62 313
Beta Aurigae +990.000 +1.150.000 +1.190.000 -0,40[b] 28,5 1,90 82,1
Delta Scuti +1.150.000 +1.330.000 +1.250.000 -1,84 9,2 4,70 187
Gamma Draconis +1.330.000 +2.030.000 +1.550.000 -1,39 27,7 2,24 148
Upsilon Librae +2.030.000 +2.670.000 +2.290.000 -0,46 30 3,60 195
HR 2853 +2.670.000 +3.050.000 +2.870.000 -0,88 14 5,60 280
Omicron Herculis +3.050.000 +3.870.000 +3.470.000 -0,63 44 3,84 347
Beta Cygni +3.870.000 +5.000.000 +4.610.000 -0,52 80 2,90 385

a.^ O pico de magnitude não representa o brilho máximo para esta estrela.
b.^ Esse pico ocorre quando outra estrela atingiu seu brilho máximo.

Referências[editar | editar código-fonte]

Tomkin, Jocelyn (abril de 1998). «Once and Future Celestial Kings» (PDF). Sky and Telescope. 95 (4): 59–63. Bibcode:1998S&T....95d..59T [ligação inativa], baseado em cálculos dos dados do HIPPARCOS. (Esses cálculos incluem estrelas cujas distâncias ou movimento próprio é incerto).