Luís Augusto de Queirós Aranha

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Luís Augusto de Queirós Aranha
Dados pessoais
Nascimento 20 de dezembro de 1867
Campinas, SP
Morte ? de junho de 1930 (62 anos)
Paris,França
Nacionalidade  Brasil
Ocupação cafeicultor, capitalista, jurista, político

Luís Augusto de Queirós Aranha[1] (Campinas, 20 de dezembro de 1867Paris, ? de junho de 1930), aristocrata, fazendeiro, cafeicultor, capitalista, advogado, político, deputado estadual, pelo Partido Democrático, tendo sido filho do barão de Anhumas, Manuel Carlos Aranha,[2] e da baronesa consorte de Anhumas, Blandina Augusta de Queirós Aranha,[3] cafeicultores e grandes proprietários de terras nas regiões de Campinas e Jundiaí.

Foi agraciado com o título de cavaleiro fidalgo da casa imperial, outorgado pelo imperador D.Pedro II.

Brasão de Armas da família Aranha

Recebeu por herança a Fazenda Rio da Prata, em Jundiaí, do ramo Pereira de Queirós,[4] de sua mãe. Foi casado com Marina da Silva Prado de Queirós Aranha,[5] falecida a 21 de dezembro de 1896, na flor da idade, em São Paulo, filha do conselheiro Antônio da Silva Prado e de Maria Catarina da Costa Pinto, neta de Martinho e sua sobrinha Veridiana da Silva Prado, (filha do barão de Iguape). Com geração.

Foi seu irmão José de Queirós Aranha,[6] agraciado com o título de cavaleiro fidalgo da casa imperial, e que foi casado com sua prima-irmã Maria Egídio de Sousa Aranha,[7] filha do tenente-coronel José Egídio de Sousa Aranha[8](irmão gêmeo do marquês de Três Rios, neta da viscondessa de Campinas, Maria Luzia de Sousa Aranha), e de Antonia Flora de Queirós Aranha,[9] irmã de sua mãe. Recebeu este por herança a Fazenda Santa Maria, ex-Tanquinho, em Campinas. Foi também sua irmã Ana Blandina de Queirós Aranha de Arruda Botelho[10], que se casou com José Estanislau de Arruda Botelho, bacharel em direito, filho dos condes do Pinhal, Antonio Carlos de Arruda Botelho e Ana Carolina de Melo Franco Oliveira de Arruda Botelho, filha do visconde de Rio Claro, e que herdou a Fazenda Pau d'Alho, em Campinas, propriedade de seus pais.

Foram seus meio-irmãos por parte do primeiro casamento de seu pai com Ana Teresa de Sousa Aranha:[11] Álvaro, Manuel, Ana, Carlos Norberto, Urbano Sabino, Pedro de Alcantara, Joaquim, Rodrigo e Augusto de Sousa Aranha.[12]

Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1889, destacou-se entre os melhores estudantes de sua época. Ausentando-se do País, esteve alguns anos na Europa em viagem de estudos. Faleceu em Paris em junho de 1930, estando sepultado no Cemitério da Consolação em São Paulo.

Homenageado em São Paulo com a Rua Doutor Luiz Augusto de Queiroz Aranha, no bairro Alto de Pinheiros , e sua única e legítima esposa Marina da Silva Prado de Queirós Aranha [13], homenageada com a Avenida Santa Marina, onde se localiza a Vidraria Santa Marina, fundada por seu pai.[14]

Referências

  1. Pela grafia original, Luiz Augusto de Queiroz Aranha.
  2. Pela grafia original, Manoel Carlos Aranha.
  3. Pela grafia original, Brandina Augusta de Queiroz Aranha.
  4. Pela grafia original, Pereira de Queiroz.
  5. Pela grafia original, Marina da Silva Prado de Queiroz Aranha.
  6. Pela grafia original, José de Queiroz Aranha.
  7. Pela grafia original, Maria Egydio de Souza Aranha.
  8. Pela grafia original, José Egydio de Souza Aranha.
  9. Pela grafia original, Antonia Flora de Queiroz Aranha
  10. Pela grafia original, Ana Blandina de Queiroz Aranha de Arruda Botelho
  11. Pela grafia original, Anna Thereza de Souza Aranha.
  12. Pela grafia original, Augusto de Souza Aranha.
  13. Pela grafia original, Marina da Silva Prado de Queiroz Aranha
  14. Arquivo Histórico de São Paulo - Dicionário de Ruas

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • BROTERO, Frederico de Barros. Queirozes- Monteiro de Barros (Ramo Paulista), 1937
  • PUPO, Celso Maria de Melo. Campinas, Município do Império.
  • BUENO, Antônio Henrique da Cunha. Dicionário das famílias brasileiras.
  • Câmara do Congresso Legislativo do Estado de São Paulo