Luiz Fernando Faria

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Luiz Fernando Ramos Faria (Santos Dumont, 12 de setembro de 1957) é um político e engenheiro brasileiro, filiado ao Partido Social Democrático (PSD). É deputado federal pelo estado de Minas Gerais.

Luiz Fernando Faria
Deputado Federal por Minas Gerais
Período 1º de Janeiro de 2007
1º de Janeiro de 2019 & 1º de Março de 2024
Atualidade
Deputado Estadual por Minas Gerais
Período 1º de Janeiro de 1995
1º de Janeiro de 2007
Dados pessoais
Nome completo Luiz Fernando Ramos Faria
Nascimento 12 de setembro de 1957 (66 anos)
Santos Dumont, Minas Gerais
Nacionalidade Brasileiro
Partido PP (1995-2013)
PSD (2013-Atualidade)

Biografia[editar | editar código-fonte]

Aos 26 anos assumiu a presidência do Grupo São Luiz, empresa de sua família.

Presidiu por 10 anos o Sindicato Rural de Santos Dumont, acumulando experiência principalmente no setor agropecuário e da classe dos trabalhadores rurais.

Em 1994 candidatou-se a deputado estadual.

Em 1998 foi reeleito com mais de 47 mil votos, sendo o 15º deputado estadual mais votado de Minas Gerais. Foi relator da CPI do Preço do Leite, na Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.

Em 2002 foi reeleito para seu terceiro mandato, com uma votação acima dos 65 mil votos.

Em 2006, candidatou-se a deputado federal, foi eleito com 88.610 mil votos.

Em 2010 foi reeleito deputado federal, obtendo 105.413 votos.

Foi reeleito para o seu terceiro mandato de deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), com 117.542 votos, pelo Partido Progressista. Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[1] Posteriormente, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[1] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[1] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então Presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[1][2]

Operação Lava Jato[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Lava Jato

De acordo com a Polícia Federal, os deputados José Otávio Germano (PP-RS) e Luiz Fernando Ramos Farias (PP-MG) agiram em favor da contratação empresa Fidens Engenharia para atuar em obras do Comperj, no Rio de Janeiro, e da Refinaria Premium I, no Maranhão, da Petrobras. Para viabilizar a contratação da companhia pela estatal, os parlamentares pagaram propina de R$ 200.000 em espécie no hotel Fasano, no Rio de Janeiro, para Paulo Roberto Costa, então diretor de abastecimento da Petrobras e delator do escândalo do Petrolão.[3]

Em 30 de março de 2016 foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens no âmbito da Operação Lava Jato.[4]

Em decisão do STF em abril de 2018, Luiz Fernando Faria foi absolvido das acusações por falta de provas. [5]

Por unanimidade, Supremo Tribunal Federal rejeitou denúncia da PGR, inocentando os parlamentares Luiz Fernando Faria e José Otávio Germano das acusações.[6]

Referências

  1. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  2. Deutsche Welle (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. Consultado em 18 de setembro de 2017 
  3. Thiago Bronzatto (20 de agosto de 2015). «PF fecha cerco a deputados do PP na Lava Jato em primeiro relatório enviado ao STF». Exame. Consultado em 18 de janeiro de 2016 
  4. Carolina Oms e Leticia Casado (30 de março de 2016). «MPF denuncia sete políticos do PP por corrupção na Lava-Jato». Valor Econômico. Consultado em 31 de março de 2016 
  5. Calgaro, Fernanda (14 de abril de 2018). «STF rejeita denúncia contra deputados José Otávio Germano e Luiz Fernando Faria». Globo - Portal G1. Consultado em 18 de junho de 2018 
  6. «Por unanimidade, STF rejeita denúncia contra deputados do PP na Lava Jato». Congresso em Foco. 17 de abril de 2018. Consultado em 18 de junho de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]