Línguas galo-românicas

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Línguas galo-românicas
Falado(a) em:  França, Portugal Portugal, Espanha, Suíça ,  Itália,  San Marino,  Bélgica, Mónaco,  Andorra, Jersey, Guernsey
Total de falantes:
Família: Indo-européia
 Itálica
  Românica
   Italo-Ocidental
    Galo-ibérica
     Línguas galo-românicas
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

As línguas galo-românicas ou galo-romanas[1] abrangem as línguas, em sentido mais restrito, francesa, franco-provençal, occitana.[2][3][4] Como todas as línguas românicas, estas derivam do Latim. A maioria de todas essas línguas tem grande influência das línguas celtas e germânicas, tanto no léxico quanto no sistema fonológico.

Principais características das línguas galo-românicas[editar | editar código-fonte]

  • A principal característica é a perda das vogais latinas finais especialmente foram perdidos (/e/, /i/) latinas. Algumas linguagens como o francês são alteradas por (e) que em muitos casos não são pronunciadas.
  • Evolução da vogal latina (/u/) para (/y/) como ü em alemão. Isso aconteceu nas línguas de oïl, línguas galo-itálicas, franco-provençal, romanche e occitano. Duas vogais (/ø/, /œ/) também foram desenvolvidas, representadas com as grafias (eu, ö). Está presente nas línguas de oïl, línguas galo-itálicas, romanche e alguns dialetos do ladino e occitano.
  • Presença de uma vogal neutra ou silenciosa (/ə/) que aparece como alofôno de (e, a). Está presente em as linguas de oïl, franco-provençal, romanche, occitano, catalão e algumas línguas galo-itálicas.
  • Perda do infinitivo latino (-re) especialmente nas línguas galo-itálicas e as línguas reto-românicas. Em francês, franco-provençal, occitano e catalão, o infinitivo termina com (r) mas não é pronunciado.
  • Conservação dos grupos latinos (/cl/, /fl/, /pl/) exceto para as línguas galo-itálicas.
  • Palatalização de (/ca/, /ka/) inicial a (/ʃa/, /t͡ʃa/ e /ca/) pronunciado (ch, tch em português). Este fenômeno aconteceu no franco-provençal, nas línguas de oïl, nas línguas reto-românicas e nos dialetos setentrionais do occitano.
  • Não desenvolveram ditongação nas vogais curtas (e, o) latinas.
  • Lenição o perda das oclusivas surdas vocálicas (/p/, /k/, /t/).

Lista de línguas consideradas galo-românicas[editar | editar código-fonte]

Línguas de oïl[editar | editar código-fonte]

Grupo franco-provençal[editar | editar código-fonte]

Línguas galo-itálicas[editar | editar código-fonte]

Línguas reto-românicas[editar | editar código-fonte]

Línguas occitano-românicas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Galo-romano». Michaelis On-Line. Consultado em 28 de maio de 2023 
  2. Charles Camproux, Les langues romanes, PUF 1974. p. 77–78.
  3. Pierre Bec, La langue occitane, éditions PUF, Paris, 1963. p. 49–50.
  4. Ledgeway, Adam; Maiden, Martin (5 de setembro de 2016). The Oxford Guide to the Romance Languages (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. pp. 292 & 319. ISBN 9780191063251 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre linguística ou um linguista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.