Marco António de Azevedo Coutinho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Marco António de Azevedo Coutinho

Retrato de Marco António de Azevedo Coutinho, Palácio das Necessidades
Período 4 de Outubro de 1747 - 1749
Antecessor(a) João da Mota e Silva
Sucessor(a) Frei Gaspar da Encarnação
Dados pessoais
Nascimento 1688
Morte 19 de maio de 1750 (62 anos)
Benfica, Lisboa, Portugal
Esposa Ana Ludovina de Almada Portugal

Marco António de Azevedo Coutinho (1688Lisboa, 19 de maio de 1750) foi um político português.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ocupou o cargo de primeiro-ministro de Portugal (secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra) de 4 de Outubro de 1747 a 1750.[1] Funções essas que, segundo conta Caetano de Sousa, fizeram dele um "enviado extraordinário e plenipotenciário nas Cortes de Londres e Paris".

Foi remunerado pelos seus serviços com a comenda de Santa Maria de Aires da Ordem de Cristo, em 20 de Julho de 1748, e o Senhorio da Vila Nova de Monsarros na comarca de Coimbra (9 de Novembro de 1748).[2]

Morreu dois anos após o casamento na madrugada de 19 de Maio de 1750, no mesmo ano da morte de D. João V. Em ofício de 26 de Maio de 1750 escrevia o Secretário de Estado Pedro da Mota e Silva ao Visconde de Vila Nova de Cerveira:[3]

Terça-feira de madrugada que se contaram 19 do corrente foi Deus servido levar pera si, repentinamente ao Excelentíssimo Secretário de Estado Marco António e esta falta me causou grande sentimento e a todos pelas circunstâncias que V. Exa. não ignora

A Gazeta de Lisboa também noticiou a ocasião de seu falecimento:[4]

Faleceu nesta Corte na madrugada de 19 do corrente em idade de mais de 62 anos o Ilmo., e Ex.mo. Senhor Marco António de Azevedo Coutinho do Conselho de Sua Majestade, e seu Secretário de Estado da repartição dos negócios estrangeiros, Senhor Donatário da Vila de Monsarros, Alcaide-mor da Vila de Vimioso, Comendador das Comendas de Santa Marinha da Mata de Lobos, e de Santa Maria de Airães na Ordem de Cristo, e da de Sapalinho(?) na Ordem de Santiago, Académico da Sociedade Real de Londres: havendo servido com muito zelo a Sua Majestade em vários empregos; sendo nomeado Ministro Plenipotenciário para assistir no Congresso de Cambrai, Enviado extraordinário, e Plenipotenciário nas Cortes de Paris, e de Londres. Foi sepultado no Convento de Santo António dos Capuchos, no jazigo da sua casa, com assistência da nobreza da Corte.

Dados genealógicos[editar | editar código-fonte]

Filho de:

  • Bartolomeu de Azevedo Coutinho e Brites Eufrázia de Barros.

Casou, em 1748, com:

Não teve descendência.

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • D. António Caetano de Sousa, «Memorias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal», Regia Officina Sylviana, Lisboa, 1755, pág. 274.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre um político português é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.