Marco Júnio Bruto, o Jovem

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 Nota: Para outros significados, veja Marco Júnio Bruto, o Jovem (desambiguação).
Marco Júnio Bruto
Marco Júnio Bruto, o Jovem
Busto no Palácio Massimo das Termas, no Museu Nacional Romano.
Senador da República Romana
Período 58 a.C. a 42 a.C.
Pretor da República Romana
Governador da Gália Cisalpina
Dados pessoais
Nascimento 85 a.C.
Roma, República Romana
Morte 42 a.C. (43 anos)
Filipos, Macedônia
Progenitores Mãe: Servília Cepião
Pai: Marco Júnio Bruto, o Velho
Esposas Cláudia Pulcra Maior
Pórcia
Partido Optimates
Liberatores
Religião Paganismo romano
Profissão Político, jurista, comandante militar
Serviço militar
Conflitos Batalha de Filipos

Marco Júnio Bruto (em latim: Marcus Junius Brutus; Roma, 85 a.C. - Filipos, 42 a.C.), foi um patrício, líder político de orientação conservadora republicana romana, e militar romano, tendo sido um dos assassinos de Júlio César.[1]

Biografia

Pertencia a umas das famílias patrícias mais antigas de Roma, membros, portanto, da aristocracia romana: Júnio. Consta que os Júnios eram descendentes diretos da deusa Juno, a esposa de Júpiter. Além disso, foram os fundadores da República Romana e tinham parentesco somente e com várias famílias nobres.

Era filho de Servília Cepião, uma conhecida patrícia da época, posteriormente amante de Júlio César, e seu pai, Marco Júnio Bruto, o Velho, foi tribuno da República e o fundador de Cápua, onde sua família detinha extensas fazendas. Bruto, pelo seu lado materno, pertencia a uma família também patrícia chamada Servílio. Também era sobrinho de Catão de Útica.

Apoiou Pompeu Magno contra Júlio César nas guerras civis romanas. Perdoado por este após a batalha de Farsália, tornou-se procônsul da Gália Cisalpina, e posteriormente pretor, em 44 a.C., como favorecido de César. Junto com Cássio, conspirou para matar o general. Foi o idealismo de Brutus que restringiu a ação dos conspiradores ao ato único de matar César: assim eles perderam a iniciativa política para o cônsul António, a quem haviam poupado, e foram obrigados a fugir, formando posteriormente na Grécia uma frota e um exército contra Marco António e Otaviano. Suicidou-se em 42 a.C., após a derrota na Batalha de Filipos.

Escritos de Bruto

De Bruto chegaram até os nossos dias algumas cartas escritas a Cícero compiladas junto às cartas deste àquele em Epistulae ad Brutum.

Referências

  1. Clarke, M. L. (1981). The Noblest Roman. Ithaca, NY: Cornell University Press 

Ver também

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