Caso Eliza Samudio

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Caso Eliza Samudio
Local do crime Esmeraldas (cárcere privado da vítima), MG
Vespasiano (suposta morte da vítima), MG
Brasil
Vítimas Eliza Silva Samudio
Réu(s) Bruno Fernandes
Luiz Henrique Romão (Macarrão)
Marcos Aparecido dos Santos (Bola)
Elenilson Vítor da Silva
Wemerson Marques de Souza (Coxinha)
Dayanne Rodrigues
Fernanda Gomes de Castro
Advogado de defesa Raul Andrade
Promotor Henry Wagner Vasconcelos Castro[1]
Juiz Marixa Rodrigues[2]
Local do julgamento Tribunal do Júri de Contagem
Situação Todos os suspeitos foram julgados em Júri Popular. Luiz Henrique Romão (Macarrão) foi condenado a 15 anos de prisão por cárcere e homicídio de Eliza e ocultação de cadáver. Fernanda Gomes de Castro foi condenada a 5 anos de prisão pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho (filho de Eliza com Bruno). Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Dayanna foi absolvida das acusações. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos.

O caso Eliza Samudio refere-se ao desaparecimento e morte da modelo e atriz Eliza Silva Samudio, ocorridos em 2010. Durante as investigações, uma das testemunhas relatou aos investigadores do caso que a moça teria sido morta por estrangulamento. Em seguida, o cadáver teria sido esquartejado e enterrado sob uma camada de concreto.[3][4] O caso obteve repercussão nacional e internacional, pois o goleiro Bruno Fernandes foi um dos seus elaboradores.[5][6]

O julgamento estava marcado para acontecer em 19 de novembro de 2012 às 9h, no Tribunal do Júri de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte,[2] porém, foi desmembrado e adiado para 4 de março de 2013.[7]

A vítima[editar | editar código-fonte]

Eliza Samudio
Caso Eliza Samudio
Eliza Samudio em 2010.
Nome completo Eliza Silva Samudio
Nascimento 22 de fevereiro de 1985
Foz do Iguaçu, PR
Morte c.10 de junho de 2010 (25 anos)
Vespasiano, MG
Nacionalidade brasileira
Filho(a)(s) Bruno Samudio
Ocupação

Eliza Silva Samudio nasceu em Foz do Iguaçu, no dia 22 de fevereiro de 1985[8], filha do arquiteto Luiz Carlos Samudio[9] e da agricultora Sônia Fátima Silva Moura.[10] Seus pais viveram juntos em Foz do Iguaçu por um ano. Frequentemente agredida pelo marido, e também por questões financeiras, Sônia Fátima deixou Eliza Samudio com o pai e não pôde ficar com a filha, que na época tinha seis meses. A partir daí, ela a via às vezes. Passado o tempo, Sônia foi viver no Mato Grosso do Sul, onde se casou novamente há dezesseis anos e teve um filho. Com seu marido, explorava uma pequena propriedade agrícola de produção de pimenta. Ao completar dez anos, Eliza foi morar com a mãe, em Campo Grande, onde permaneceu por um ano, voltando então para a casa do pai. Quando Eliza desapareceu, Sônia não via sua filha havia seis anos e se comunicava com ela apenas por telefone.[9][11]

Desde os 13 anos Eliza desejava sair de sua cidade natal para tornar-se modelo no eixo Rio-São Paulo, o que fez aos dezoito anos, mudando-se para a capital paulista.[9] Não conhecendo ninguém na cidade e passando por dificuldades financeiras, Eliza começou a trabalhar como garota de programa para se sustentar até conseguir se tornar modelo. O advogado Jader Marques confirmou em entrevista que Eliza, mesmo participando de desfiles e editoriais de moda, atuou em filmes pornográficos, de 2005 a 2009, além de participar de ensaios sensuais para a produtora erótica Brasileirinhas com o nome artístico de Fernanda Farias.[12]

O caso[editar | editar código-fonte]

Segundo testemunhas, Eliza e Bruno se conheciam desde 2008.[13] Bruno, entretanto, afirma que conheceu Eliza em maio de 2009, num churrasco na cidade do Rio de Janeiro. Segundo relatos de Bruno, ele conheceu Eliza numa festa e manteve relações sexuais com ela numa orgia na casa de um outro jogador do Flamengo.[14] Bruno disse que o preservativo rompeu no ato sexual. O goleiro afirmou que festas desse tipo são comuns entre os jogadores de futebol.[15] Após essa festa ambos passaram a se encontrar frequentemente, e ela deixou a vida de programas para ficar com Bruno, a pedido deste, que, mesmo sendo casado, prometeu que se separaria de sua esposa para ficar com Eliza.

Em agosto de 2009, Bruno terminou o relacionamento após Eliza anunciar que estava grávida dele, e de se recusar a fazer o aborto, que teria sido proposto por ele.[16]

Primeiras agressões[editar | editar código-fonte]

Em 13 de outubro de 2009 a modelo prestou queixa à polícia dizendo que, na véspera, teria sido mantida em cárcere privado pelo goleiro e seus amigos "Russo" e "Macarrão", e obrigada a tomar substâncias abortivas. Também acusou-os de terem-na espancado, e ainda disse que teve uma arma apontada em sua cabeça, pelo próprio Bruno. O Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro e a polícia somente concluiriam os exames periciais em julho de 2010,[17] quando o desaparecimento da modelo já era tratado como homicídio.

Proibido pela delegada Maria Aparecida Mallet, da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, de se aproximar da modelo por menos de 300 metros, o goleiro divulgou uma nota na qual negava a agressão:[18]

Em 2009, a juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, responsável por atender ao pedido de proteção solicitado, negou-o, argumentando que Eliza não tinha relacionamento íntimo com o goleiro, e que a moça estava a "tentar punir o agressor sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha".[19]

A juíza então encaminhou o caso para uma vara criminal. Em sua decisão, asseverou que a Lei Maria da Penha "tem como meta a proteção da família, seja ela proveniente de união estável ou do casamento, bem como objetiva a proteção da mulher na relação afetiva, e não na relação puramente de caráter eventual e sexual". Não considerou a condição de Eliza, grávida de cinco meses.[19]

O bebê nasceu em 10 de fevereiro de 2010 na cidade de São Paulo, quando Eliza estava morando na casa de uma amiga desde a descoberta da gravidez. Bruno recusou-se a reconhecer a paternidade, pois não mantinha um compromisso sério com ela, além de não saber se ela tinha outros relacionamentos enquanto estava com ele e também devido ao seu passado como prostituta, acusando-a de querer dar o "golpe da barriga" por ele ter dinheiro.[9] Eliza ingressou, então, com uma ação de reconhecimento de paternidade, depois de chegar a morar com o filho na capital fluminense, em hotéis pagos por Bruno. Ela passou exigir pensão para o filho e o denunciou por agressão, o que trouxe complicações na carreira de Bruno, por ele ter sido indiciado. Enfurecido com a ex-amante, ele prometeu vingança.

Em comunicado divulgado em 2 de julho, a polícia revela os encaminhamentos só então dados ao exame toxicológico:[20]

Assassinato[editar | editar código-fonte]

O ex-goleiro do Flamengo Bruno reafirma que não foi o mandante do crime.

De acordo com as investigações policiais, Eliza estava, antes de desaparecer, no sítio do jogador em Esmeraldas, interior de Minas Gerais, a pedido dele, já que ela passou a gravidez em São Paulo na casa de amigas e chegou a morar em hotéis no Rio, pagos por Bruno. Ela teria ido para o sítio em 4 de junho de 2010, o que surpreendera os advogados da ação, uma vez que ele parecia disposto a negociar um acordo. O desaparecimento da modelo ocorreu durante essa viagem.[9] Ela ainda tinha esperança de ter uma reconciliação com o goleiro. Bruno diz que ela foi embora do sítio porque quis, e que abandonou a criança com um colega em comum do ex-casal. O menino foi achado numa favela de Ribeirão das Neves e Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, esposa do goleiro, é suspeita de tê-lo deixado lá. Bruno teve com ela duas filhas. Ela também foi investigada.[21]

Em 26 de junho de 2010, a Polícia Civil de Minas Gerais declarou Bruno suspeito pelo desaparecimento de Eliza. Em 6 de julho de 2010, um jovem de 17 anos, primo do goleiro, foi encontrado na residência de Bruno na Barra da Tijuca e afirmou ter dado uma coronhada em Eliza, que desacordada, teria sido levada para Minas Gerais, e lá esquartejada por traficantes a mando do goleiro e dada a cachorros rottweiler, que teriam dilacerado seu corpo; os ossos da modelo teriam sido concretados.[22] Essa versão ainda não foi confirmada pela Polícia. Em 8 de julho de 2010, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como "Neném", "Paulista" ou "Bola", e acusado de também matar Eliza Samudio, foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais.[23] A data da morte está em processo de investigação; o mais provável é 10 de julho de 2010.[24]

Após o desaparecimento, a mãe de Eliza pediu a guarda da criança, o que foi concedido pela Justiça. O pai de Eliza pleiteou na Justiça a guarda do neto e o reconhecimento da paternidade por Bruno. A guarda foi revogada ao avô materno pois descobriu-se que o mesmo estuprou uma menina de dez anos no Paraná, alguns anos atrás, e também descobriu-se que ele permitia que homens abusassem de sua filha Eliza na infância da menina, em troca de dinheiro.[25]

A Justiça de Minas Gerais expediu o mandado de internação do adolescente que prestou depoimento no dia 6 de julho de 2010 e a prisão preventiva de Bruno e de mais sete pessoas no dia 7. A Justiça de Rio de Janeiro também havia expedido a prisão preventiva de Bruno e Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, pelo sequestro e cárcere privado de Eliza, ocorrido em outubro de 2009.[26] Bruno e Macarrão se entregaram à polícia no Rio de Janeiro e foram levados para Polinter do Andaraí, sendo transferidos ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. A 38ª Vara Criminal do Rio atendeu ao pedido da Polícia mineira e determinou a transferência de ambos para Minas Gerais.[27]

Julgamento[editar | editar código-fonte]

O julgamento de Bruno Fernandes, Luiz Henrique Romão, Marcos Aparecido dos Santos, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, Fernanda Gomes de Castro, Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, acusados de crimes diversos, foi iniciado em Contagem, Minas Gerais, em 19 de novembro de 2012, mais de dois anos após o desaparecimento de Eliza. Marixa Fabiane Lopes Rodrigues foi a juíza. O caso foi a júri popular, composto de seis mulheres e um homem, sete de um total de 25 chamados inicialmente. A promotoria e os advogados de cada réu puderam recusar três jurados.[28] O promotor do caso foi Henry Wagner Vasconcelos de Castro. Entre os advogados de defesa estavam, no primeiro dia de julgamento: Rui Caldas Pimenta (Bruno) e Franscisco Simim (Dayanne e Bruno); Fernando Magalhães, Zanone Oliveira Jr. e Ércio Quaresma (Marcos dos Santos); Leonardo Diniz (Luiz Romão); Carla Cilene (Fernanda); Frederico Franco (Elenilson); e Paulo Sávio Cunha Gimarães (Wemerson).[29]

Antes do início de julgamento, a juíza do caso estabeleceu que nenhum lugar da plateia seria oferecido a populares da região de Contagem; e que ela será destinada a parentes dos envolvidos no caso, jornalistas e estudantes de direito. O julgamento também não foi transmitido ao vivo.[30]

Logo no primeiro dia, houve discordância entre advogados de defesa de Marcos Aparecido dos Santos e a juíza. Eles questionaram alguns prazos de defesa estabelecidos pela mesma e abandonaram o julgamento. O réu recusou a indicação de um defensor público e acabou-se por desmembrar o julgamento deste. Ércio Quaresma, um dos advogados de Marcos dos Santos afirmou que não trabalharia em um julgamento onde "a defesa é cerceada".[31]

No segundo dia, o goleiro Bruno pediu a destituição de seus advogados de defesa, Rui Pimenta e Francisco Simim. A juíza Marixa Fabiane Rodrigues negou o pedido, afirmando que viu como "uma manobra para adiar o julgamento", visto que o goleiro já havia pedido a destituição de Francisco Simim anteriormente. Após o fato, o julgamento prosseguiu com as testemunhas de acusação.[32]

No terceiro dia, a juíza Marixa Fabiana decidiu adiar o julgamento de Bruno para março de 2013. Segunda ela, o adiamento foi pedido pela defesa do goleiro. O júri continuou para os outros dois réus no processo: Luiz Henrique Romão (Macarrão) e Fernanda Gomes de Castro (ex-namorada do goleiro).[7]

Ao fim, Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão por sua participação no sequestro e assassinato de Eliza Samudio.[33]

Flamengo[editar | editar código-fonte]

A 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, também decidiu que o clube do Flamengo deverá pagar pensão ao filho, e deverá depositar, todo dia 5 de cada mês, 17,5% do valor recebido pelo atleta, além de eventuais verbas trabalhistas que o atleta tenha direito. O clube, por sua vez, disse que não seria possível, porque o contrato de Bruno foi suspenso e ele não recebia mais salário. O Flamengo recorreu da decisão.[34][35]

Cronologia do caso[editar | editar código-fonte]

O delegado Edson Moreira falando sobre o caso
  • 2008 ou início de 2009: Bruno, casado, conhece Eliza em um churrasco na Cidade do Rio de Janeiro. Os dois começam um relacionamento extraconjugal.[36]
  • 21 de maio de 2009: Eliza engravida.
  • 13 de outubro de 2009: O conturbado relacionamento entre Bruno e a modelo Eliza Samudio tornou-se público, após o jornal Extra divulgar uma entrevista, gravada em vídeo, em que Eliza conta que havia sido ameaçada de morte pelo jogador.[37] Grávida de cinco meses, Eliza registrou queixa contra Bruno, na DEAM — Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, por tentativa de sequestro, agressão, e ameaça. Bruno nega ter cometido qualquer delito.[38] Após o episódio, a polícia pediu medidas protetivas que impediam o goleiro de se aproximar mais de 300 metros de Eliza e de sua família. Bruno passou a ser investigado criminalmente. Eliza foi para São Paulo e ficou na casa da mãe de uma amiga.
  • 10 de fevereiro de 2010: Nasce o filho de Eliza. Bruno não reconhece a paternidade. Segundo o advogado Jader Marques, advogado do pai de Eliza, ela move um processo na Justiça para Bruno reconhecer a paternidade do filho e pagamento da pensão.
  • 6 de março de 2010: Com o objetivo de apaziguar a situação do amigo Adriano, quando o atacante brigou com sua ex-noiva, Joana Machado, na Favela da Chatuba, Bruno questionou os repórteres: "Quem nunca saiu na mão com a mulher?".[39]
  • 4 de junho de 2010: É o último contato feito pela família segundo o advogado Jader Marques. Amigas de Eliza contam que ela iria até Minas Gerais para conversar com Bruno, a pedido dele. A partir daí, ela não contata mais ninguém.
  • 5 de junho de 2010: Último jogo oficial de Bruno com a camisa do Flamengo. Na ocasião, o rubro-negro carioca perdeu por 2 a 1 para o Goiás pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro daquele ano.[40]
  • 10 de junho de 2010: Eliza é supostamente assassinada por Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola".
  • 24 e 25 de junho de 2010: Pelo 181 (Disque-Denúncia), a polícia recebe denúncias de que Eliza teria sido agredida, morta, suas roupas queimadas, e o corpo ocultado em um sítio do atleta Bruno em Esmeraldas, Minas Gerais. Desde então o sítio é vigiado.
  • 25 de junho de 2010: Dayanne de Souza, mulher de Bruno, presta depoimento juntamente a dois funcionários do sítio. Dayanne é autuada e detida por subtração de incapaz e depois liberada.
  • 26 de junho de 2010: O filho de Eliza é encontrado pela policia na madrugada do dia 26 na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
  • 27 de junho de 2010: Pai de Eliza, Luiz Carlos Samudio, vai para Contagem buscar o neto que estava em um abrigo. Policiais militares e bombeiros tentaram entrar no sítio, mas não conseguem, pois não conseguiram mandado judicial.
  • 28 de junho de 2010: Luiz Carlos Samudio volta para Foz do Iguaçu com o neto.[41] A policia faz buscas no sítio do goleiro em busca do corpo de Eliza. Foram encontradas roupas de mulher, objetos de criança, e fraldas.[42]
  • 2 de julho de 2010: Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza, pede guarda do neto. Peritos examinam o carro do Bruno, um Range Rover, que tinha sido apreendido em uma blitz em junho, porque os documentos estavam irregulares. Segundo a polícia, vestígios de sangue de Eliza foram encontrados no veículo.[43][44]
  • 5 de julho de 2010: A polícia recebe uma denuncia, dizendo que o corpo da vítima foi jogado em uma lagoa em Ribeirão das Neves, Minas Gerais.[45]
  • 6 de julho de 2010: Um adolescente de 17 anos, que foi apreendido no apartamento do Bruno, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, depõe na Delegacia de Homicídios da Barra da Tijuca. Ele afirma que participou do sequestro da ex-amante do jogador,[46] e deu coronhadas na vítima. Nas quatro páginas do inquérito em que relatam um crime atroz, Eliza teve os braços amarrados com uma corda e foi estrangulada por Marcos Aparecido dos Santos, um ex-policial, conhecido como Bola. Ainda segundo o adolescente, após ter estrangulado Eliza, Bola pediu para que todos deixassem o local. Depois, seguiu em direção a um canil, carregando um saco que supostamente continha o cadáver esquartejado de Eliza. Ainda segundo o adolescente, a mão de Eliza foi jogada para cães da raça Rottweiler.[47]
  • 7 de julho de 2010: A prisão preventiva de Bruno e de mais 7 pessoas foram expedidas pela Justiça de Minas, e o mandado de internação do adolescente que prestou depoimento no dia anterior. A Justiça de Rio de Janeiro também havia expedido a prisão preventiva de Bruno e Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, por sequestro e cárcere privado de Eliza Silva Samudio, em outubro de 2009.[26] Bruno e Macarrão se entregam à polícia no Rio de Janeiro. Ambos foram levados para Polinter do Andaraí. Antes das 14h30, os dois foram levados ao Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Segundo a Secretaria de estado de Administração Penitenciária (Seap), Bruno e Macarrão estão na Penitenciária Alfredo Tranjan Bangu 2. A Policia mineira pede a transferência imediata de Bruno e Macarrão para Minas Gerais. A 38ª Vara Criminal do Rio atendeu ao pedido e determinou na tarde de quinta a transferência do goleiro Bruno e de seu amigo Luiz Henrique Romão, o "Macarrão", para Minas Gerais.[27]
  • 8 de julho de 2010: Mãe de Eliza consegue guarda provisória na Justiça do neto de 4 meses. A criança estava na casa do avô materno em Foz do Iguaçu.[48] Impedido de exercer sua função no Flamengo por estar à disposição da Justiça, o Flamengo suspendeu o contrato com Bruno, um dia após sua detenção.[49] Com isso, a partir de então, o clube passou a não mais pagar salário ao atleta. A Olympikus, marca fornecedora de material esportivo do clube e patrocinadora do jogador, também suspendeu o contrato de patrocínio de Bruno até que o caso fosse concluído.[50]
  • 9 de julho de 2010: Bruno e os outros suspeitos no desaparecimento de Eliza Samudio são mantidos presos na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os presos estão em celas isoladas, de 6m²,[51] e sem comunicação entre eles.
  • 15 de julho de 2010: O Flamengo decidiu, após reunião de sua comissão jurídica, demitir Bruno por justa causa.[52]
  • 30 de julho de 2010: Inquérito entregue. Bruno, Macarrão, Bola, e mais seis pessoas são indiciados.
  • 29 de outubro de 2010: Exame de DNA solicitado pelo advogado José Arteiro Cavalcante Lima, representante da mãe de Eliza, comprova que Bruno é pai do filho de Eliza.
  • 13 de abril de 2011: Pedido de habeas corpus de Bruno é negado.
  • 4 de maio de 2011: Pedido de habeas corpus de Sérgio Rosa Sales (primo de Bruno) é negado.
  • 21 de junho de 2012: Mãe de Eliza recebe carta anônima falando sobre possível local onde foram deixados os restos mortais da filha.[53]
  • 22 de agosto de 2012: Sérgio Rosa Sales, considerado testemunha-chave do caso e primo de Bruno, é encontrado morto no bairro de Minaslândia, em Belo Horizonte. Segundo a polícia, Sérgio estava indo trabalhar quando foi perseguido por dois homens em uma motocicleta. Ele teria tentado se esconder numa casa, mas foi morto com seis tiros.[54]
  • 19 de novembro de 2012: Início do julgamento dos réus.
  • 21 de novembro de 2012: O julgamento do goleiro Bruno foi desmembrado e adiado para março de 2013, segundo decisão da juíza responsável pelo caso. O adiamento foi concedido pela juíza a pedido da defesa de Bruno.[7]
  • 24 de novembro de 2012: Luiz Henrique Ferreira Romão, o "Macarrão", é condenado a 15 anos de prisão por homicídio qualificado, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do goleiro Bruno, a 5 anos de prisão por participação no crime.[55]
  • 31 de dezembro de 2012: O vínculo do Bruno com o Flamengo é encerrado oficialmente.[56]
  • 15 de janeiro de 2013: A juíza determina expedição de certidão de óbito de Eliza Samudio. A decisão, da qual não cabe recurso, foi publicada no Diário do Judiciário Eletrônico. No mandado, a causa da morte de Eliza foi declarada como por asfixia.[57]
  • 4 de março de 2013 - Início do novo julgamento do goleiro Bruno.[7]
  • 8 de março de 2013 - Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Dayanne foi absolvida.[58]
  • 27 de abril de 2013 - Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 22 anos de prisão pelo crime. A pena determina 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio e mais três anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver.[59]
  • 28 de fevereiro de 2014 - Mesmo sob detenção em regime fechado na Penitenciária Nelson Hungria, Bruno assinou contrato com o Montes Claros Esporte Clube, clube que disputa a segunda divisão do Campeonato Mineiro, válido até 27 de fevereiro de 2019, segundo o Boletim Informativo Diário da CBF.[carece de fontes?]
  • 23 de julho de 2014 - Pela primeira vez um envolvido no caso "revelou" o local onde o corpo de Eliza foi ocultado.[60] Durante as fases de investigação policial e judicial, todos os suspeitos também negaram saber onde Bola havia escondido o corpo. O primo do goleiro Bruno Fernandes Jorge Rosa Sales disse em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro, que viu a ex-amante do atleta ser enterrada após ter sido morta pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola. Jorge, que na época tinha 17 anos, afirmou que, inclusive, ajudou Bola e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a jogar terra por cima do cadáver, enterrado, segundo ele, em um sítio próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, situado na cidade de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte.[61]
  • 24 de julho de 2014 - Policia realizou, sem sucesso, uma nova busca pelos restos mortais de Eliza Samudio. A busca foi feita em um terreno localizado na rua Aranha, no bairro Santa Clara, em Vespasiano (MG), região metropolitana de Belo Horizonte, local onde Jorge Lisboa Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, disse ter visto Eliza. Um buraco de 15 metros de largura por 10 metros de comprimento e 3 metros de profundidade foi aberto, onde foram encontrados somente restos de lixo sem relação com o crime. Em face do fracasso da busca, o primo de Bruno sugeriu que outros envolvidos no crime podem ter decidido tirar o corpo do local com base na premissa de que acabaria por entregar a informação à polícia.[62]
  • 4 de novembro de 2014 - A justiça negou a permissão para que Bruno pudesse jogar pelo Montes Claros Futebol Clube. Segundo o juiz, as atividades de um atleta profissional são incompatíveis com a legislação para trabalho externo.
  • 20 de junho de 2016 - Bruno se casou com a dentista carioca Ingrid Calheiros, com quem iniciou relacionamento amoroso durante o processo sobre o caso, em cerimônia realizada dentro da APAC (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado) de Santa Luzia.[63]
  • 4 de julho de 2016 - A Polícia Civil do Piauí colheu depoimento de Rodrigo Fernandes das Dores de Sousa, 27, irmão do Bruno, em que ele indica o local onde estariam os restos mortais de Eliza Samudio. Na fala ao delegado, ele teria indicado que os restos mortais da ex-amante de Bruno estariam em uma cidade do interior de Minas Gerais.[64]
  • 10 de março de 2017 - Bruno conseguiu um habeas corpus por uma liminar deferida pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, que entendeu que o jogador poderia aguardar em liberdade enquanto o caso não era julgado em segunda instância. O caso estava inicialmente com o ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo em janeiro de 2017. Por se tratar de uma medida de caráter urgente (pedido de liberdade a alguém preso sem condenação definitiva), a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, havia encaminhado o caso ao ministro Marco Aurélio Mello, que determinou a soltura de Bruno.[65]
  • 14 de março de 2017 - Foi neste dia que ocorreu a apresentação oficial do Bruno no Boa Esporte, clube com o qual assinou contrato. Ele vestiu a camisa com patrocinadores que já haviam deixado o clube (por não concordarem com sua contratação) e se negou a responder algumas perguntas em sua apresentação.[66]
  • 8 de abril de 2017 - Primeiro jogo oficial de Bruno com a camisa do Boa Esporte-MG.[67]
  • 20 de abril de 2017 - O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) manteve a absolvição de Bruno pelo crime de corrupção de menor. A decisão do TJ-MG mantém a sentença da juíza Marixa Rodrigues que absolveu, em 2011, os réus envolvidos (Bruno Fernandes; Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Dayanne Souza; Wemerson de Souza, o Coxinha; Fernanda de Castro; Elenilson Vitor da Silva e Sergio Rosa Sales) em referência à participação do primo do goleiro, Jorge Luiz Rosa, na época com 17 anos, que confessou ter participado do sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio.[68]
  • 20 de abril de 2017 - Também neste dia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação da decisão que liberou o goleiro da prisão. Janot argumentou que o processo está demorando para ser analisado na segunda instância em razão de recursos apresentados pela própria defesa, que estariam postergando o julgamento.[68]
  • 25 de abril de 2017 - Bruno retorna à prisão, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo placar de 3 a 1. Por maioria de votos, portanto, a Primeira Turma do STF decidiu não referendar a liminar que havia sido concedida pelo ministro Marco Aurélio Mello no dia 21 de fevereiro de 2017. Ao analisar o caso, Marco Aurélio considerou o fato de o jogador possuir bons antecedentes, além de destacar que o recurso apresentado pela defesa ainda não havia sido apreciado pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux votaram a favor de mandar de volta para a prisão o goleiro, conforme havia sido pedido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.[69]
  • 3 de agosto de 2017 - Justiça autorizou o goleiro a sair da cadeia durante o dia para dar aulas de futebol em uma entidade, o que irá reduzir um pouco a sua pena.[70]
  • 27 de setembro de 2017 - Por 2 votos a 1, Tribunal diminui pena do goleiro Bruno. Condenação pela morte de Eliza Samudio passou de 22 anos e 3 meses para 20 anos e 9 meses, porque o crime de ocultação de cadáver foi prescrito.[71]
  • 27 de setembro de 2017 - Outro recurso julgado nesta data foi de Fernanda Gomes de Castro. Ela era acusada pelo sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio e também do filho Bruninho. A pena de cinco anos foi diminuída para três anos e alterada para duas restritivas de direito. A pena pelos crimes relacionados à Eliza também prescreveu, por isso a condenação diminuiu.[71]
  • 25 de outubro de 2017 - Redução de pena é negada - o pedido de revisão da pena de mais de 20 anos de prisão, com o argumento de que houve omissões no acórdão anterior, era diminuir em 18 meses a sentença, mas foi negado pelos desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).[72]

Notas e referências

  1. «Júri de Bruno vai acontecer, mesmo com manobras». Jornal do Brasil. 11 de novembro de 2012. Consultado em 11 de novembro de 2012 
  2. a b iG São Paulo (8 de outubro de 2012). «Bruno e mais quatro réus do caso Eliza Samudio vão a júri em 19 de novembro». Último Segundo. Redação IG. Consultado em 11 de outubro de 2012 
  3. «Advogada confirma que Eliza era atriz». Gazeta. 4 de julho de 2010. Consultado em 7 de julho de 2010 
  4. «Primo de Bruno relata crueldade durante assassinato de Eliza». R7. Rede Record. Consultado em 8 de julho de 2010 
  5. «Caso Eliza repercute na imprensa internacional». R7. Rede Record. Consultado em 11 de julho de 2010 
  6. https://ultimosegundo.ig.com.br/goleirobruno/bruno-planejou-tudo-diz-delegado/n1237733193686.html
  7. a b c d Rosanne D'Agostino, Pedro Triginelli, Cristina Moreno de Castro e Glauco Araújo (21 de novembro de 2012). «Julgamento do goleiro Bruno é adiado». G1. Consultado em 29 de julho de 2020 
  8. «No dia do aniversário da mãe, filho de Eliza Samudio assina contrato como goleiro do Athletico». G1. 22 de fevereiro de 2024. Consultado em 22 de fevereiro de 2024 
  9. a b c d e Fabiula Wurmeister (29 de junho de 2010). «Sonhava em ser modelo e viver em SP». O Estado de S. Paulo. Consultado em 9 de julho de 2010 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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