Marcos Lima

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Marcos Lima
Marcos Lima
Marcos Lima
Deputado federal por Minas Gerais
Período 1.º- 17 de março de 1983
a 1º de fevereiro de 2003
(5 mandatos consecutivos)
2.º- 6 de janeiro de 2009
a 1º de fevereiro de 2015
(2 mandatos consecutivos)
Dados pessoais
Nome completo Marcos Guimarães de Cerqueira Lima
Nascimento 25 de junho de 1946
Itaúna, MG
Morte 13 de fevereiro de 2021 (74 anos)
Itaúna, MG
Nacionalidade brasileiro
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Cônjuge Andressa Garambone de Cerqueira Lima
Partido PMDB (1982–2017)
MDB (2017–2021)
Profissão economista, engenheiro civil, político

Marcos Guimarães de Cerqueira Lima ComMM (Itaúna, 25 de junho de 194613 de fevereiro de 2021) foi um economista, engenheiro civil e político brasileiro filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Por Minas Gerais, foi deputado federal durante sete mandatos.[2][nota 1]

Dados biográficos[editar | editar código-fonte]

Filho de João de Cerqueira Lima Júnior e Tereza Guimarães Lima. Graduado em Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1969 com pós-graduação em Engenharia Econômica e Administração Industrial pela mesma instituição em 1970.[2] Presidente da Fundação Universidade de Itaúna, filiou-se ao MDB em 1976 e com a extinção deste foi para o PMDB e mais tarde para o PP, retornando ao PMDB por causa da incorporação entre as legendas ocorrida em 1981.[3]

Empresário do setor têxtil, foi eleito suplente de deputado federal em 1982.[4] Como o governador Tancredo Neves chamou alguns parlamentares para compor sua equipe, passou a exercer o mandato e foi efetivado após a morte de Renato Azeredo em julho de 1983 e como deputado votou a favor da Emenda Dante de Oliveira em 1984 e em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[5] Reeleito em 1986, 1990 e 1994, participou da Assembleia Nacional Constituinte e foi signatário da Constituição de 1988.[6]

Em julho de 1992, como deputado federal, Lima foi admitido pelo presidente Fernando Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1] Entretanto, votou a favor do impeachment de Fernando Collor em setembro.[7] Votou favoravel ao Plano Real.

Suplências e efetivações[editar | editar código-fonte]

Eleito suplente de deputado federal em 1998, foi efetivado após a eleição municipal de 2000 e em 2002 perdeu a eleição para deputado federal. No primeiro governo Luiz Inácio Lula da Silva foi diretor de Relações Institucionais de Furnas Centrais Elétricas e novamente suplente de deputado federal em 2006 sendo efetivado após a eleição de Maria do Carmo Lara para a prefeitura de Betim em 2008.

Foi secretário-geral do diretório nacional do PMDB e integrou o diretório estadual em Minas Gerais, no cargo de vice-presidente

Esteve na Presidência da CEASA no governo Dilma Roussef.

Morte[editar | editar código-fonte]

Marcos morreu em 13 de fevereiro de 2021 em Itaúna, aos 74 anos de idade, de parada cardíaca.[8]

Notas

  1. Foram três mandatos como suplente efetivado por morte ou renúncia dos titulares, três pela via efetiva e um por convocação dos titulares.

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
  2. a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Marcos Lima». Consultado em 10 de fevereiro de 2017 
  3. PP e PMDB decidem unir-se (online). Folha de S. Paulo, 21/12/1981. Página visitada em 15 de maio de 2014.
  4. «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 15 de maio de 2014 
  5. Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança (online). Folha de S. Paulo, 16/01/1985. Página visitada em 15 de maio de 2014.
  6. «BRASIL. Presidência da República: Constituição de 1988». Consultado em 15 de maio de 2014 
  7. Collor fora (online). O Estado de S. Paulo, 30/09/1992. Página visitada em 15 de maio de 2014.
  8. Pimentas, Guilherme (14 de janeiro de 2021). «Morre ex-deputado federal por Minas Gerais Marcos Lima». G1. Consultado em 14 de fevereiro de 2021