Maria, Princesa Real e Princesa de Orange
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Janeiro de 2012) |
Maria | |
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Princesa Real | |
Princesa de Orange e Condessa de Nassau | |
Reinado | 14 de março de 1647 a 6 de novembro de 1650 |
Predecessora | Amália de Solms-Braunfels |
Sucessora | Maria II de Inglaterra |
Nascimento | 4 de novembro de 1631 |
Palácio de St. James, Londres, Inglaterra | |
Morte | 24 de dezembro de 1660 (29 anos) |
Palácio de Whitehall, Londres, Inglaterra | |
Sepultado em | Abadia de Westminster, Londres, Inglaterra |
Nome completo | Maria Henriqueta |
Marido | Guilherme II, Príncipe de Orange |
Descendência | Guilherme III de Inglaterra |
Casa | Stuart (por nascimento) Orange-Nassau (por casamento) |
Pai | Carlos I de Inglaterra |
Mãe | Henriqueta Maria de França |
Maria (Londres, 4 de novembro de 1631 – Londres, 24 de dezembro de 1660) foi Princesa Real da Inglaterra e também Princesa de Orange e Condessa de Nassau como esposa de Guilherme II, Príncipe de Orange. Era a filha mais velha do rei Carlos I de Inglaterra e de sua esposa a rainha Henriqueta Maria de França. Seu único filho posteriormente como rei Guilherme III de Inglaterra e Orange & II da Escócia. Maria foi a primeira filha de um monarca inglês a possuir o título de Princesa Real.
Infância e adolescência
Maria Henriqueta nasceu no Palácio de St. James, em Londres. O seu pai, Carlos I, a designou como Princesa Real em 1642, estabelecendo assim a tradição de que a filha mais velha do soberano britânico ostentasse esse título. O título veio a ser criado quando a rainha consorte Henriqueta Maria da França, filha do rei Henrique IV de França, imitou a forma como a filha mais velha do rei da França era intitulada em estilo francês (Madame Real). Até essa altura, a filha mais velha do monarca inglês e escocês tinha diversos títulos diferentes como Lady ou Princesa (as filhas mais jovens dos reis britânicos não foram consistentemente intituladas no estilo Sua Alteza Real até a ascensão de Jorge I, em 1714).
Casamento
Seu pai quis casar a princesa real com o filho de Filipe IV, rei da Espanha, enquanto seu primo, Karl Ludwig, o eleitor palatino, era também um pretendente para a mão dela. Ambas as propostas foram rejeitadas, pois já ela estava noiva de Guilherme, filho e herdeiro de Frederico-Henrique, príncipe de Orange e das Províncias Unidas, e de Amália de Solms-Braunfels. O casamento ocorreu em 2 de maio de 1641 em Londres, mas não foi consumado por vários anos, devido à pouca idade da noiva. No entanto, em 1642, Maria foi para a República Holandesa com a sua mãe, a rainha Henriqueta e, em 1644, ela começou a tomar o seu lugar na vida pública.
Últimos anos
Em março de 1647, seu marido, Guilherme II, sucedeu seu pai. No entanto, em novembro de 1650, ele morreu de varíola. O único filho do casal, Guilherme (mais tarde, Guilherme III), nasceu poucos dias depois de seu falecimento. A princesa de Orange, viúva, foi obrigada a compartilhar a guarda do seu filho recém-nascido, com a avó Amália, a viúva de Frederico-Henrique, príncipe de Orange. Ela era impopular entre os holandeses, devido à sua simpatia com a sua família, os Stuarts, e devido à opinião pública, que estava zangada devido À sua hospitalidade demonstrada para com os seus irmãos, os exilados Carlos II e o Duque de Iorque (mais tarde, James II & VII); ela estava proibida de receber seus familiares. De 1654 a 1657, a princesa passou a maior parte de seu tempo fora da Holanda.
Em 1657, ela se tornou regente em nome de seu filho para o Principado de Orange, mas as dificuldades da sua posição levaram-na a implorar a ajuda de Luis XIV, o rei francês, que respondeu pela apreensão Orange. A Restauração de Carlos II, na Inglaterra e na Escócia, reforçou bastante a posição da viúva princesa de Orange e do seu filho, na Holanda. Em setembro de 1660, ela retornou à Inglaterra.
Morreu de varíola em Londres, e foi enterrada na Abadia de Westminster. Mais tarde em 1689, o seu filho, Guilherme III, se tornou Rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda, além de se tornar Príncipe de Orange.