Maria Teresa Elisa Böbel

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Maria Teresa Elisa Böbel
Nascimento 28 de setembro de 1947
Joinville
Morte 15 de outubro de 2005
Cidadania Brasil
Ocupação escritora, historiadora
Causa da morte câncer

Maria Thereza Elisa Böbel (Joinville, 28 de setembro de 1947 — Joinville, 15 de outubro de 2005), foi uma historiadora, pesquisadora, escritora e tradutora brasileira de alemão, especialista na tradução de manuscritos em letra gótica.[1] Fez também traduções de artigos do jornal Kolonie-Zeitung.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Descendente, pelo lado materno, de teuto-brasileiros e, pelo lado paterno, de luso-brasileiros (pernambucanos), Maria Teresa foi uma importante figura no cenário cultural de Joinville. Traduziu do alemão para o português grande parte da documentação do Arquivo Histórico de Joinville, onde começou a trabalhar em 1983.

Entre 1983 e 1985 organizou o material do arquivo para sua transferência ao novo prédio do AHJ, inaugurado na avenida Beira-Rio em 1986.

Entre 1993 e 1995 foi diretora do Arquivo Histórico de Joinville. De 1995 a 1996 foi responsável pelo Museu Nacional de Imigração e Colonização.

Passou três meses na Alemanha pesquisando no Arquivo Estadual de Hamburgo, no Arquivo Político do Ministério do Exterior (em Bonn), no Arquivo Estadual de Bremen e no Arquivo Central da Igreja Evangélica (Berlim), entre outros.

Deixou várias traduções e artigos publicados no boletim do Arquivo Histórico de Joinville, na revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, colaborando na elaboração de diversas teses de mestrado de professores da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE).

Junto com a professora Raquel S. Thiago, Maria Thereza lançou em 2001 a obra "Joinville - Os Pioneiros, Documento e História" (UNIVILLE).

Maria Teresa foi vítima de seu amor pela história: o câncer que contraiu, e com o qual lutou durante cinco anos, provavelmente foi conseqüência de anos de exposição aos venenos que foram aplicados para proteção dos documentos históricos do AHJ.[carece de fontes?]

Na mais recente entrevista de Maria Thereza ao jornal A Notícia, de Joinville, que ocorreu em junho de 2005, narrou a "folclórica relação de amor entre o francês Frederic Bruestlein - amigo particular do Príncipe de Joinville -, que se apaixonou pela delicada Mella Heeren". Segundo a narração, Mella, que era trisavó de Maria Thereza, "não correspondeu ao francês e casou com um confeiteiro que se estabeleceu perto da casa do outro pretendente". O casal só ficou próximo após a morte, em sepulturas vizinhas do Cemitério Nacional dos Imigrantes em Joinville.

Livros[editar | editar código-fonte]

  • Famílias brasileiras de origem germânica, volume VI (1975), junto com Elly Herkenhoff.
  • Joinville - os pioneiros: documento e história, em co-autoria com Raquel S. Thiago. Joinville, SC, Editora Univille, 2001

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Maria Teresa Elisa Böbel». Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão). Consultado em 12 de dezembro de 2019 
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