Mariano García Remón

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Mariano García Remón
Mariano García Remón
Remón em 1973.
Informações pessoais
Nome completo Mariano García Remón
Data de nasc. 30 de setembro de 1950 (73 anos)
Local de nasc. Madri, Espanha
Nacionalidade espanhol
Altura 1,81 m
Apelido El Gato de Odesa
Informações profissionais
Clube atual Celta B
Posição Treinador (Ex-atacante)
Clubes de juventude
1965–1966
1966–1970
Rayo Vallecano
Real Madrid
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1970–1986
1970
1970–1971
Real Madrid
Talavera (emp.)
Real Oviedo (emp.)
177 (0)

24 (0)
Seleção nacional
1971
1971
1973
Espanha Sub-23
Espanha (amadores)
Espanha
1 (0)
1 (0)
2 (0)
Times/clubes que treinou
1991–1993
1993–1995
1996–1997
1997–1998
1999–2000
2000–2001
2002
2004
2004
2007
Real Madrid Castilla
Sporting de Gijón
Albacete
Las Palmas
Salamanca
Numancia
Córdoba
Real Madrid (auxiliar-técnico)
Real Madrid
Cádiz

Mariano García Remón (Madri, 30 de setembro de 1950) é um ex-futebolista e treinador de futebol espanhol que atuava como goleiro.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Revelado pelo Rayo Vallecano, foi para as categorias de base do Real Madrid em 1966 e promovido aos profissionais 4 anos depois. Para ganhar experiência, foi emprestado ao Talavera e ao Real Oviedo, sendo reintegrado em definitivo ao elenco principal dos Merengues em 1971 e brigando pela titularidade com Miguel Ángel González, que defendia o Real Madrid desde 1967.

Durante o jogo contra o Dínamo de Kiev, pelas quartas-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus de 1972–73, Remón manteve o placar zerado com uma boa atuação, rendendo a ele o apelido de El Gato de Odesa (O Gato de Odessa), mas seguiu na reserva de Miguel Ángel e também foi suplente de José Manuel Ochotorena até sua aposentadoria, em 1986, tendo atuado em 231 jogos oficiais.[1]

Seleção Espanhola[editar | editar código-fonte]

Pela seleção da Espanha, o goleiro disputou 2 amistosos em 1973, fazendo sua estreia na derrota por 3 a 2 para os Países Baixos, e também defendeu o gol da Fúria contra a Turquia.[2]

Carreira como treinador[editar | editar código-fonte]

Após deixar os gramados, Remón seguiu como treinador das categorias de base do Real Madrid, além de ter sido técnico do Castilla, o time B dos Merengues, entre 1991 e 1993. Treinou ainda Sporting de Gijón,[3] Albacete,[4] Las Palmas, Salamanca[5] Numancia e Córdoba, porém sua passagem pelos clubes duraram pouco tempo.[6][7] O ex-goleiro voltou ao Real Madrid em 2004, como auxiliar-técnico de José Antonio Camacho. Com a saída deste último, em setembro de 2004, foi anunciado como novo técnico da equipe, e durante os 3 meses no comando, surpreendeu ao deixar Roberto Carlos e David Beckham no banco de reservas na partida contra o Racing Santander[8] - o lateral ameaçou deixar o Real,[9] mas decidiu continuar no time. Em 20 jogos, Remón venceu 14, empatou 4 e sofreu outras 4 derrotas[10] antes de ser substituído por Vanderlei Luxemburgo em dezembro de 2004.[11]

A última experiência de Remón como treinador foi no Cádiz, que durou apenas 7 jogos em 2007.[12] Desde então, não voltou a comandar outros clubes.

Títulos[editar | editar código-fonte]

Como jogador[editar | editar código-fonte]

Real Madrid

Como treinador[editar | editar código-fonte]

Real Madrid Castilla

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «García Remón, Mariano» (em espanhol). Real Madrid CF. Consultado em 19 de outubro de 2009. Arquivado do original em 1 de julho de 2009 
  2. «0–0: España se defendió sin ahogos ante Turquia» [0–0: Spain had no problem fending off Turkey]. Mundo Deportivo (em espanhol). 18 de outubro de 1973. Consultado em 21 de junho de 2016 
  3. Allongo, Jenaro (22 de junho de 1993). «García Remón firma hoy como nuevo técnico del Sporting» [García Remón signs as new Sporting manager today]. Mundo Deportivo (em espanhol). Consultado em 21 de novembro de 2018 
  4. Líbero, Pedro (5 de outubro de 1996). «García Remón starts by getting to know youngsters» [García Remón empieza por conocer a los jóvenes]. Mundo Deportivo (em espanhol). Consultado em 21 de novembro de 2018 
  5. Sanchón, Justino; Díaz, Mario (27 de março de 2000). «García Remón, destituido como entrenador del Salamanca» [García Remón, fired as manager of Salamanca]. El País (em espanhol). Consultado em 21 de novembro de 2018 
  6. Calleja, José Luis (10 de março de 1995). «El Consejo cesa a García Remón» [Board of directors fires García Remón]. Mundo Deportivo (em espanhol). Consultado em 21 de novembro de 2018 
  7. «Destituido al frente del Numancia Mariano García Remón tras ocho jornadas sin ganar» [Mariano García Remón fired at Numancia after eight winless matchdays]. El País (em espanhol). 9 de maio de 2001. Consultado em 21 de novembro de 2018 
  8. «Técnico do Real Madri coloca Roberto Carlos e Beckham no banco». NE10. 19 de dezembro de 2004 
  9. «Roberto Carlos pede para sair do Real Madrid, diz jornal espanhol». NE10. 21 de dezembro de 2004 
  10. Ong, Charles (26 de maio de 2015). «Football: 12 managers in 16 years – Real Madrid's managerial revolving door». The Straits Times. Consultado em 21 de novembro de 2018 
  11. «Luxemburgo named Madrid coach». BBC Sport. 30 de dezembro de 2004. Consultado em 20 de agosto de 2009 
  12. «García Remón es destituido como entrenador del Cádiz» [García Remón is fired as Cádiz manager]. Diario AS (em espanhol). 11 de outubro de 2007. Consultado em 21 de novembro de 2018 
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