Marinha (Monet)

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Marinha
Marinha (Monet)
Autor Claude Monet
Data 1880-1890
Técnica Óleo sobre tela
Dimensões 65 × 91 
Localização Roubada do
Museu da Chácara do Céu
, Rio de Janeiro

Marinha (em francês, Marine) é uma pintura a óleo sobre tela, medindo 65 cm de altura por 91 cm de largura, executada pelo pintor impressionista francês Claude Monet, por volta do penúltimo decênio do século XIX. A obra retrata uma paisagem litorânea, possivelmente uma falésia de Dieppe, na Alta Normandia. Foi adquirida pelo empresário e colecionador brasileiro Raymundo Ottoni de Castro Maya em um leilão realizado em Londres, em 1954,[1] e legada ao Museu da Chácara do Céu (equipamento dos Museus Castro Maya), no Rio de Janeiro.

Obras roubadas[editar | editar código-fonte]

Em 24 de fevereiro de 2006, aproveitando-se de um desfile de carnaval do Bloco das Carmelitas que ocorria no bairro de Santa Teresa, um bando armado invadiu o museu e roubou a tela, junto com outras três pinturas: Os Dois Balcões de Salvador Dalí, A Dança de Pablo Picasso e Jardim de Luxemburgo de Henri Matisse, além do livro Toros, com poemas de Pablo Neruda e ilustrações de Pablo Picasso. As obras, todas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) permanecem desaparecidas.[2] A Associação de Amigos dos Museus Castro Maia oferece uma recompensa de dez mil reais a quem apresentar informações que possam levar à recuperação dos bens tombados.[3] Segundo relatos de seguranças do museu que testemunharam a ação, a obra de Monet pode ter sido danificada durante o roubo. Um dos ladrões usou uma faca do próprio acervo para cortar a corda de náilon que prendia a tela à parede e acabou derrubando-a quando tentava soltá-la. A tela foi novamente derrubada enquanto os criminosos fugiam.[4]

Uma outra pintura de Monet, de composição quase idêntica à Marinha da Chácara do Céu, intitulada Falésias perto de Dieppe e datada de 1897, havia sido roubada de um museu da cidade de Nice, na França, em 1998, e recuperada pela polícia local no mesmo ano. Esta mesma obra foi novamente roubada em 2007 e recuperada no ano seguinte, em Marselha.[5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Alencar (ed.), 1996, pp. 24.
  2. «Bando rouba Picasso, Dalí, Monet e Matisse no Rio». Folha Online. Consultado em 14 de agosto de 2012 
  3. «Especial - Monet, Matisse, Dali e Picasso são roubados do Museu da Chácara do Céu». IPHAN. Consultado em 13 de fevereiro de 2012 
  4. «Quadro de Monet teria sido danificado por bandidos». Terra. Consultado em 13 de fevereiro de 2012 
  5. «Lost and Found Claude Monet Paintings (France, Zurich, Brazil, Poland)». Monet Experts. Consultado em 13 de fevereiro de 2012 [ligação inativa]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Alencar, Vera Maria Abreu de (ed.) (1996). Os Museus Castro Maya. São Paulo: Banco Safra. CDD-708.981 53 


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