Mario Gas

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Mario Gas
Mario Gas
Xavier Ribera-Vall, Mario Gas e Pedro Pomares respectivamente, no Teatro Alcázar.
Nome completo Mario Gas Cabré
Nascimento 15 de fevereiro de 1947 (77 anos)
Uruguai Montevidéu, Uruguai
Cônjuge Vicky Peña

Mario Gas Cabré (Montevidéu, Uruguai, 15 de fevereiro de 1947) é um ator, ator de dublagem, diretor de cinema e diretor teatral espanhol. Também possui nacionalidade uruguaia.

É uma das figuras mais importantes das artes cênicas na Espanha, sendo durante algum tempo diretor do Teatro Espanhol de Madri.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Os antecedentes familiares de Mario Gas estão ligados ao meio artístico catalão. Seu pai, Manuel Gas, foi um cantor e ator. Sua mãe, Anna Cabré, irmã do toureiro e ator Mario Cabré, foi dançarina. Mario Gas nasceu acidentalmente em Montevidéu, capital do Uruguai, durante uma turnê musical de seus pais.[2] Começou sua atividade no mundo teatral durante a sua estada na Universidade. Nunca terminou seus estudos de direito na Universidade de Barcelona, iniciando a partir do final dos anos 1960 o seu trabalho como diretor de teatro. Casado com a atriz teatral Vicky Peña, têm dois filhos: Orestes e Miranda Gas.

Atividade profissional[editar | editar código-fonte]

Ao longo de sua carreira, Mario Gas dirigiu mais de cinquenta peças. Igualmente, também tornou-se diretor de palco de produções de ópera, tais como La Traviata e Un ballo in maschera de Giuseppe Verdi; Madama Butterfly de Giacomo Puccini e L'elisir d'amore de Gaetano Donizetti.

Em seu papel como ator de cinema destacam-se mais de trinta filmes, com alguns diretores como Jaime Camino, Vicente Aranda, Bigas Luna, Luis García Berlanga, Félix Rotaeta, Ventura Pons e Josep Maria Forn. Também se destacou, ao longo de sua carreira, seu trabalho como dublador, sendo a voz de atores como Ben Kingsley, John Malkovich e Geoffrey Rush.

A partir de 2004, foi diretor do Teatro Espanhol de Madri. Em setembro de 2006, ele se envolveu em uma polêmica, orquestrada por setores políticos e midiáticos de direita pela programação de Lorca eran todos de Pepe Rubianes, sobre o poeta e dramaturgo Federico Garcia Lorca, em um ciclo de homenagens ao poeta granadino, no Teatro Espanhol. O trabalho foi finalmente retirado pelo próprio Rubianes ("No quiero perjudicar a Mario"), o que levou Mario Gas considerar a demissão devido aos fatos[3]; renúncia que acabou não ocorrendo. Em 2012, deixou o cargo de diretor do Teatro Espanhol.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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