Marta Suplicy

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Marta Suplicy
Marta Suplicy
Senadora por São Paulo São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2011
até atualidade
(licenciada entre 13 de setembro de 2012 e 12 de novembro de 2014)
Deputada Federal por São Paulo São Paulo
Período 1 de janeiro de 1995
até 1 de janeiro de 1999
40° Prefeita de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2001
até 1 de janeiro de 2005
Vice-prefeito Hélio Bicudo
Antecessor(a) Celso Pitta
Sucessor(a) José Serra
Ministra do Turismo do Brasil Brasil
Período 23 de março de 2007
até 3 de junho de 2008
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Antecessor(a) Walfrido dos Mares Guia
Sucessor(a) Luiz Barretto Filho
Ministra da Cultura do Brasil Brasil
Período 13 de setembro de 2012
até 11 de novembro de 2014
Presidente Dilma Rousseff
Antecessor(a) Ana de Hollanda
Sucessor(a) Ana Cristina Wanzeler (interina)
Dados pessoais
Nascimento 18 de março de 1945 (79 anos)
São Paulo, SP
Cônjuge Eduardo Suplicy (1964–2001)
Luis Favre (2003–2009)
Márcio Toledo (2013-atualidade)
Partido PMDB
Profissão Psicanalista

Sexóloga

Marta Teresa Smith de Vasconcellos Suplicy (São Paulo, 18 de março de 1945) é uma psicóloga, apresentadora de televisão, sexóloga e política brasileira. Filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) por 33 anos (1981-2015) foi deputada federal, prefeita de São Paulo, ministra do Turismo, ministra da Cultura pelo próprio PT. Marta Suplicy também é conhecida por ter sido a primeira mulher vice-presidente do Senado Federal e desde 2011 serve como senadora pelo estado de São Paulo.

Em setembro de 2015, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).[1]

Biografia

Família, infância e primeiros anos

Marta Teresa Smith de Vasconcellos, conforme o nome no registro de nascimento, é filha de Luís Affonso Smith de Vasconcellos e de Noêmia Fraccalanza Smith de Vasconcellos. Vinda desta família tradicional de São Paulo, é bisneta e trineta dos barões de Vasconcellos. Seu pai, Luís Affonso era proprietário de indústrias de papel e cartonagens.[2]

Foi casada de 1964 a 2001 com Eduardo Suplicy, com quem teve três filhos: João, André e Eduardo.[3][4][5]

Divorciou-se em 2001, mantendo o sobrenome com o qual se tornou conhecida. Com o divórcio oficializado em 2003, casou-se com o franco-argentino Luis Favre,[5] pseudônimo de Felipe Belisario Wermus, divorciando-se novamente, em 13 de fevereiro de 2009. Em 2013 se casou com o empresário Márcio Toledo[6].

Formação acadêmica

Estudou no Colégio Des Oiseaux (das cônegas de Santo Agostinho) até o fim do curso ginasial. Cursou o Colegial no Colégio Nossa Senhora de Sion, também em São Paulo, no estado de São Paulo, onde fundou o Grêmio na década de 1960, com marcada atuação na política estudantil, notadamente contra o governo militar.

Formou-se em psicologia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e fez sua pós-graduação na Universidade de Stanford em 1973.

Carreira

Marta acena para a multidão na Parada do orgulho LGBT de São Paulo, em 2009.

É membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise e da International Psychoanalytical Association, além de fundadora e ex-presidente do Instituto de Políticas Públicas Florestan Fernandes (1999-2000), organização que tem como objetivo elaborar propostas e políticas alternativas para a cidade de São Paulo e Região Metropolitana de São Paulo.

Apresentadora de televisão

Na década de 1980, ancorou um quadro sobre sexualidade no programa TV Mulher, da Rede Globo, ao lado de Marília Gabriela - momento em que, após a ditadura militar, era possível falar no assunto, até então banido da mídia. Mesmo assim, o programa provocou polêmica e reações por parte de setores conservadores, como as Senhoras de Santana.

ONG

Fundadora e presidente do Grupo TVer (1997), ONG que estimula a visão crítica sobre os abusos e excessos nas programações das emissoras de TV e defende os direitos dos telespectadores.

Também fundou o GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual), ONG que desenvolve trabalhos de capacitação e oficinas para profissionais de saúde e educação na área de orientação sexual e prevenção da AIDS, mas por conta de irregularidades na contratação sem licitação, em 2002, da organização não-governamental GTPOS, a 1ª Vara da Fazenda Pública suspendeu os direitos políticos de Marta pelo prazo de 3 anos e determinou o pagamento de multa no valor de 5 vezes o salário que ela recebia quando prefeita.Adicionalmente, foi decidido, em 2014 que a GTPOS deverá pagar multa no valor de R$ 37.211,91, corrigidos monetariamente, e estará proibida de contratar com o poder público por 3 anos (2017)[7].

Política

Em 1981 filia-se Partido dos Trabalhadores (PT).

De 1995 a 1998 foi deputada federal eleita pelo PT, em São Paulo, com 76 130 votos. Na época, foi a quarta melhor votação do partido na Câmara. No Legislativo, foi autora de vários projetos de lei, como a Parceria Civil Registrada entre pessoas do mesmo sexo, a obrigatoriedade da cota mínima de 25% de mulheres na lista de candidatos às eleições que obedecerem ao sistema proporcional.

Em 1995 foi representante da Câmara dos Deputados na IV Conferência Mundial sobre a Mulher, Pequim, China. Em 1996 representante da Câmara dos Deputados no Congresso Mundial contra a Exploração Sexual e Comercial de Crianças, na cidade de Estocolmo, Suécia. Em 1996 a 1997 foi escolhida duas vezes (1996 e 1997) pelo DIAP uma das cem parlamentares mais atuantes do Congresso Nacional

Em 1997 foi vice-líder da bancada federal do PT e vice-presidente do Grupo Parlamentar Interamericano sobre População e Desenvolvimento (órgão ligado à ONU).

Em 1998 foi presidente do Grupo Parlamentar Interamericano sobre População e Desenvolvimento (ligado à ONU);

Em 28 de abril de 2015, desfilia-se do PT.[8] Em 15 de agosto de 2015,filia´se ao PMDB após ser sondada pelo PSB.[9].A filiação foi homologada em 26 de setembro .[10]

Em 26 de setembro de 2015 filia-se ao PMDB.[1]

Ministério do Turismo

Ficheiro:2014 FIFA Announcement (Marta Suplicy) 1.jpg
Marta Suplicy em Zurique (Suíça) para assistir ao anúncio da FIFA sobre o país que sediará a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Ao término do processo eleitoral de reeleição do presidente Lula, Marta Suplicy assume o Ministério do Turismo no segundo mandato do presidente Lula.

Em 13 de junho de 2007 lançou o Plano Nacional do Turismo. Questionada sobre a crise que ocorria então no setor aéreo e sobre a oportunidade de seu plano que incentivava viajar, respondeu: "Relaxa e goza que depois você esquece de todos os transtornos!".[11] Esta frase causou um impacto muito negativo à sua imagem[carece de fontes?]. Marta, pouco tempo depois[quando?], reconheceu publicamente ter errado e ter feito uma declaração inapropriada[carece de fontes?]. Em 3 de junho de 2008, o presidente Lula definiu o substituto da ministra, que deixou o governo para se dedicar à campanha municipal de São Paulo. Ela foi substituída por seu secretário-executivo na pasta, Luiz Eduardo Barretto.[12]

Como Ministra do Turismo obteve, na Alemanha, linhas de crédito para empresários brasileiros interessados em investir na Copa do Mundo de 2014. Em março de 2008 foi assinado um acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que vai investir um bilhão de dólares no turismo brasileiro, em um novo modelo de Prodetur Nacional.[13]

Ministério da Cultura

Em 12 de setembro de 2012 foi nomeada ministra da Cultura pela presidente Dilma Rousseff, substituindo Ana de Hollanda.[14] Nesse período, Marta promoveu a atualização da Lei Rouanet[15] e a expansão dos CEUs (Centro Educacional Unificado) em regiões carentes.[16]

Em 11 de novembro de 2014, antecipando a reforma ministerial do segundo mandato presidencial de Dilma Rousseff, Marta pediu demissão[17] e em 13 de novembro de 2014 reassumiu o mandato de senadora por São Paulo.[18]

Prefeitura de São Paulo

Foi candidata do PT ao governo de São Paulo, com patrimônio declarado de 12 milhões de reais, incluindo uma casa no Jardim Paulistano avaliada em 1,4 milhão de reais, uma casa no Guarujá também avaliada em 1,4 milhão de reais e 2,7 milhões de reais em um fundo de capitalização no Banco Pactual[19]; entretanto, apesar dos 3.743 milhões de votos, não passou ao segundo turno, ficando em terceiro lugar, disputado contra Paulo Maluf e Mário Covas [20] em pleito vencido pelo tucano. Em 2000, disputou o segundo turno com Paulo Maluf (então PPB, atual PP) e foi eleita prefeita da cidade de São Paulo pelo PT, com 3.248.115 votos (58,51% dos votos válidos). Marta assumiu a prefeitura de São Paulo após a gestão de Celso Pitta. Procurou recuperar o verde,[21] retirando o cimento de praças e avenidas, colocando plantas e flores. Foi criticada pela oposição por plantar palmeiras imperiais,[22][23] que eles apelidaram de "coqueiros" ("Plantou bastante coqueiro e túnel (sobre a administração de Marta Suplicy)" Gilberto Kassab, candidato do DEM O Estado de S. Paulo, 1 de agosto de 2008), nos canteiros centrais de avenidas, plantas que, segundo seus adversários, "têm raízes fracas e podem cair com ventanias", o que "poria em risco motoristas".

As espécies realmente plantadas na gestão de Marta foram palmeiras imperiais, nome científico: (Roystonea oleracea (Palmae)) .[23] A preferência pela palmeira imperial foi alvo de críticas por alguns paisagistas. Alegaram eles que, em comparação a um grupo de árvores como a quaresmeira e o ipê, que tem copa maior, o palmeiral não seria eficiente no controle da temperatura e na retenção de partículas de poluição. Um artigo da Folha de S.Paulo[22] acusou Marta de ter pago cinco vezes mais pelas palmeiras imperiais. O mesmo jornal desmentiu-se, na semana seguinte, em outro artigo: "No caso da Av. Faria Lima, por exemplo, o governo Marta Suplicy conseguiu comprar palmeiras imperiais por um preço 41,5% inferior ao estabelecido no edital".[23]

Edifício Matarazzo, sede da prefeitura municipal.

Substituiu as administrações regionais (AR's) pelas subprefeituras, que foram equipadas e informatizadas.[24] A prefeitura passou, no seu mandato, do Palácio das Indústrias, no Parque Dom Pedro, para o Edifício Matarazzo, no Viaduto do Chá. Mediante acordo feito como o banco espanhol Santander, o edifício foi cedido à prefeitura como parte da negociação da divida de R$ 885 milhões que a extinta CMTC (Companhia Municipal de Transportes Coletivos) tinha com esse banco, até então proprietário do prédio. Ficou acordado que o município passaria a dever R$ 156 milhões, a serem pagos em quatro anos para o novo Banco Santander Banespa, que em contrapartida ganhou o direito de competir pelas contas dos funcionários públicos.[25] Vale ressaltar que o governo do estado, em leilão, conseguiu 2 bilhões de reais pela cessão da folha de pagamentos dos servidores estaduais para o banco Nossa Caixa.

Introduziu o mecanismo de Orçamento Participativo na prefeitura de São Paulo, inspirada[26] pelos 16 anos de experiência, obtida pelo PT[27] com Democracia participativa,[28] na cidade de Porto Alegre,[26] criando algumas inovações como o Orçamento Participativo Criança, lançado em março de 2004, durante o 3º Congresso Municipal de Educação.[29]

Marta enfrentou[30] no início de sua gestão sucessivas greves no serviço de transportes, que eram incitadas por um suposto acordo secreto, feito entre os empresários concessionários de linhas de ônibus e os sindicatos da categoria na capital.[31] Na ocasião Marta foi ameaçada de morte, passando a usar colete antibalas.[32]

Manteve paralisadas as obras do Fura fila por um ano, sendo retomadas em 2002,[33] modificando o projeto de VLP elétrico para ônibus híbrido[34] (já que devido ao abandono da obra a rede elétrica foi furtada[35]) rebatizando o projeto de Paulistão.

Prometeu entregar seu primeiro trecho 18 meses após o reinício das obras.[36] Em 2004 as obras novamente foram paralisadas por falta de verbas[37] e a previsão de entrega passaria a meados de 2005.

No entanto o Paulistão, rebatizado Expresso Tiradentes, somente foi inaugurado em 2007 no governo de Gilberto Kassab.

Reestruturou o sistema de transportes municipais, com as linhas-tronco convergindo para o centro da cidade de São Paulo. O sistema passou a ser em forma de círculo, com os micro-ônibus fazendo trajetos específicos e complementares aos ônibus. "Na administração Marta Suplicy, foi elaborado um projeto de reforma que previa a distribuição racional da frota, vias exclusivas para a circulação dos veículos de transporte público, renovação da frota e tecnologia de ponta para o controle dos itinerários, velocidade e horários dos ônibus. Mas a meta de instalar 325 quilômetros de corredores de ônibus exclusivos até 2008 não foi cumprida. Marta Suplicy deixou a Prefeitura, a administração Serra/Kassab não deu continuidade ao projeto e abandonou os corredores já construídos".[38]

Desativou parte do sistema de trólebus da cidade (que segundo a prefeitura seria um sistema deficitário e obsoleto[39]) sendo que várias linhas foram extintas, aproximadamente 300 veículos foram retirados das ruas (uma pequena parte substituída por ônibus híbridos,[39] sendo as demais por ônibus diesel) e cerca de 40% da rede aérea existente foi removida.[40]

Instituiu o bilhete Único, com o qual, durante a sua gestão, era possível fazer ilimitadas integrações de ônibus pagando uma única passagem, na época, dentro do período de duas horas.

No final de sua gestão criou os "passa-rápido", corredores de ônibus sem muros e grades[41] e dois túneis, denominados Max Feffer ligando a avenida Cidade Jardim à avenida 9 de Julho, e o túnel Fernando Vieira de Mello, cruzando a avenida Faria Lima e ligando a avenida Rebouças com a avenida Eusébio Matoso. Ocorreram falhas de execução do projeto desses túneis, cometidas pelas empresas construtoras que ganharam a licitação. Houve inundações e interdições por chuvas dentro de um deles.[42][43] Os problemas ocorridos foram reparados pelas construtoras encarregadas, após intervenção do novo prefeito José Serra, sem ônus para a prefeitura, conforme o contrato.[44]

CEU Cidade Tiradentes.

Criou os Centros Educacionais Unificados (CEU), estabelecimentos educacionais de grande porte com serviços e atividades extra-curriculares (teatro, piscina, creche, quadras poliesportivas), localizados em áreas carentes da cidade, o que foi uma das bandeiras de sua administração. Porém, mais tarde, o Tribunal de Justiça condenou, a senadora e ex-prefeita ao pagamento de multa no valor de R$ 5 milhões por uso de verba pública em propaganda irregular do CEU, o programa social marca de sua gestão (2001/2004)[45]. Em 2005, seu sucessor suspendeu a expansão de todos os novos CEUs já previstos e licitados para reavaliação de custos. Em novembro 2005 a prefeitura decidiu retomar a construção das unidades até então já planejadas e licitadas na gestão de Marta.[46] No dia 7 de junho de 2008 foi inaugurado, o nono CEU entregue por um de seus sucessores, o Centro Educacional Unificado Feitiço da Vila. O custo deste CEU, segundo nota à imprensa distribuída pela prefeitura, foi de R$36,9 milhões.[47][48]

Ao contrário de experiências anteriores, como os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) do estado do Rio de Janeiro, o Programa de Formação Integral da Criança (Profic) do estado de São Paulo e os Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Ciacs) do governo federal, os CEU, em São Paulo têm como princípio fundamental[49] o reconhecimento do direito de todas as pessoas a uma educação integral e de qualidade social, cidadã, popular e articulada com o desenvolvimento comunitário.[50]

O acompanhamento e a avaliação do processo de implementação dos CEUs, realizado em parceria com a Fundação para a Infância e Adolescência FIA, mostrou indicadores de satisfação das comunidades acima de 90%,[51] porém os indicadores de eficiência e aproveitamento escolar dos alunos dos CEUs não tem diferido do restante da rede, conforme comprovam os dados da última Prova Brasil (avaliação nacional sobre o desempenho dos alunos das escolas do país).[52] Essa informação tem que ser analisada tendo-se em conta que os rendimentos de eficiência e aproveitamento escolar dos alunos de regiões mais periféricas se mostram na média, em qualquer tipo de escola, não só mais baixos em relação às escolas do centro da cidade, como também há uma menor proporção de alunos com pontuações mais altas nessas regiões carentes.[53] "A questão da escola em locais com alta concentração de pobres precisa ter um tratamento diferenciado por parte da política educacional, capaz de compensar as desigualdades (…).[54]

Não obstante, alguns setores da sociedade, a oposição ao governo de Marta, e a grande imprensa, pelo menos num primeiro momento, resistiram muito a aceitar a validade dos conceitos propostos pelos CEUS's.[55] Atualmente até alguns adversários de Marta elogiam os avanços na educação popular obtidos pelos CEU's: "O CEU é um excelente projeto em termos de escola integral". (Geraldo Alckmin)[56]

As manchetes epigrafadas, publicadas na imprensa de grande circulação e na imprensa local, no ano de 2003, procuram exemplificar como o neoliberalismo, com sua sutileza ideológica, procurou desqualificar os Centros Educacionais Unificados, por meio de estratégias específicas, que transformam os meios de comunicação em "meios de fabricação da representação[57]"[58]
— Edson Fasano, Universidade Metodista de São Paulo

Em contraponto Marta foi duramente criticada por não ter acabado com todas as escolas de lata herdadas de administrações anteriores, instalações provisórias de ensino que ofereciam péssimas condições de ensino às crianças, antes de iniciar a construção de CEU's.[59] "Salas de lata", "salas emergenciais", "salas modulares" ou ainda "escolas de lata" foram entregues à população durante a gestão do prefeito Celso Pitta (1997-2000). Receberam esse nome em decorrência do material de que eram feitas tais salas e, "apesar do nome, não expressaram qualquer improviso ou falta de planejamento, mas uma explícita intencionalidade de sucateamento da educação destinada às classes sociais mais excluídas", e se constituíram em resquícios herdados de administrações anteriores. "O sistema educacional brasileiro, assim como em grande parte a política educacional proposta por diferentes administrações, construiu, historicamente, uma escola excludente, reprodutora da realidade sócio-econômica. A essa prática, metaforicamente, denominamos de pedagogia de lata"..[60]

Marta criou o também o "Vai e Volta", transporte escolar para as crianças das escolas municipais. As escolas municipais passaram a fornecer orientação sexual. Seus opositores entraram com uma ação com o "pedido de suspensão dos direitos políticos" por "falta de licitação" da ONG que deveria administrar o referido ensino.[61] Manteve e ampliou o "Leve Leite", criado na administração de Paulo Maluf (1993-1996).

Fez parceria com os comerciantes de várias regiões da cidade, criando os "shoppings em céu aberto". Reformulou o serviço funerário, modernizando-o, especialmente os carros fúnebres.[62] Também ampliou as vans para transportes de deficientes físicos. Reconheceu o direito dos companheiros do mesmo sexo dos servidores municipais, alterando o estatuto destes. Instituiu a coleta de lixo seletiva,[63] criando a "Taxa de Lixo", que foi muito mal recebida pela população, para investir em centrais de tratamento de lixo. A oposição[64] passou a chamá-la de "Martaxa". A obtenção de decisões de liminares junto à Justiça foi muito utilizada pela oposição, para retardar as obras municipais, especialmente o "Túnel da Rebouças" e "Túnel Cidade Jardim", devido a alegações de altos custos e de uma suposta baixa qualidade das obras.[65] Essas ações judiciais propostas pela oposição não prosperaram, as liminares foram cassadas, e as obras acabaram sendo concluídas em sua gestão, com grandes atrasos.

Índices de aprovação do governo Marta

No final de seu governo, em outubro de 2004, o governo Marta na prefeitura de São Paulo obteve um bom índice de aprovação. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, realizada nos dias 7 e 8 de outubro de 2004 e publicada no dia 9 de outubro de 2004 pelo jornal Folha de S.Paulo, 48% da população paulistana considerava a administração do governo Marta Suplicy ótima ou boa.[66] Por alguma razão, que intriga vários analistas políticos, Marta não conseguiu transformar esse alto índice de aprovação em votos nas eleições.[67]

Candidata à reeleição

Em 2004, Marta Suplicy disputou a reeleição, tendo como adversários principais o ex-prefeito Paulo Maluf, do Partido Progressista, a ex-prefeita Luiza Erundina, do Partido Socialista Brasileiro e José Serra, do Partido da Social Democracia Brasileira. Com o apoio do então governador do estado, Geraldo Alckmin, Serra venceu no segundo turno com mais de 54% dos votos, e Marta quase 46%. Marta conseguiu grande votação junto à periferia da cidade, Serra foi largamente vitorioso nas regiões onde habitam as classes alta e a média.[67][68]

Segundo o Observatório Brasileiro de Mídia, órgão ligado à Universidade de São Paulo, que efetuou medição quantitativa e qualitativa, o noticiário relacionado à campanha para a eleição na prefeitura de São Paulo, em cinco jornais, dentre eles Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo não teria favorecido a candidatura da petista Marta Suplicy, por investigar constantemente sua administração. "O modelo administrativo paulistano, petista, foi impiedosamente discutido na cobertura, segundo atestaram os pesquisadores da USP e o ombudsman da Folha, enquanto a gestão estadual paulista era mantida à distância do debate, quase sem cobranças". Tal fato, porém, é comum, visto que a sede dos grandes jornais brasileiros ficam nas capitais, e no ponto de vista antropológico e psicológico, o local onde o ser humano vive é sempre o mais importante no seu âmbito nacional, sendo comum os jornais focarem mais o seu município-sede do que seu estado de origem.[69]

Pré-candidata ao governo do estado de São Paulo

Em 2006, Marta Suplicy foi pré-candidata a governadora pelo PT, sendo derrotada nas prévias do partido pelo senador Aloízio Mercadante, que conseguiu maioria no interior do estado. Mercadante foi derrotado em primeiro turno por José Serra.

No mesmo ano, após o primeiro turno das eleições presidenciais, a ex-prefeita se tornou líder da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo.[70]

Polêmica sobre dívidas com José Serra

Logo ao tomar posse Serra disse que encontrou as finanças da prefeitura desorganizadas, divulgando que Marta Suplicy teria deixado um "rombo" de quase 2 bilhões de reais no final de seu governo. Segundo os dados da Secretaria Municipal de Finanças da Prefeitura de São Paulo registrado em 31 de dezembro de 2004, último dia da gestão de Marta, as dívidas da prefeitura eram as seguintes: Empenhos liquidados (entregues pelo fornecedor e reconhecidos pela prefeitura): R$ 652.098 milhões; empenhos não liquidados (o fornecedor diz que entregou, mas a prefeitura não reconhece): R$ 350.856 milhões; empenhos cancelados (cancelados unilateralmente pela prefeitura, apesar de contratados e em execução): R$ 593.733 milhões; despesas sem empenho (serviços feitos sem orçamento definido, entregues e não pagos pela prefeitura): R$ 233 milhões; Déficit das empresas estatais da prefeitura (CET, Anhembi, SPTrans, Prodam e Emurb): R$ 322.800 milhões; total de déficit (dívidas): R$ 1.819.564 Bilhão.[71][72] As contas de Marta foram aprovadas pelo TCM (Tribunal de Contas do Município) com ressalvas e posteriormente aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal: "O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, arquivou, em 17 de abril de 2008, ação contra a ex-prefeita de São Paulo e ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT). Ela respondia ação, acusada de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal ao cancelar empenhos que já estariam liquidados. A ação refere-se ao ano de 2004, quando ela deixou a prefeitura.".[73]

O ministro Eros Grau, do Supremo Tribunal Federal, acolheu manifestação da subprocuradora-geral da República, Cláudia Sampaio Marques. Cláudia Sampaio lembrou que o Tribunal de Contas do Município de São Paulo aprovou as contas da prefeitura de 2004. Segundo o TCM, o orçamento estava de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com a Lei de Responsabilidade Fiscal..[73] No segundo debate da TV Bandeirantes com Geraldo Alckmin, em setembro de 2008, Marta disse o seguinte sobre o "rombo" alegado pelos tucanos: "Vocês fizeram processos que foram para o Supremo e eles disseram que cumprimos, sim, com a lei orçamentária. (…) a nossa gestão foi muito boa para quem tinha poucos recursos".[74]

Condenação por improbidade administrativa

Em 10 de janeiro de 2014 foi condenada por improbidade administrativa devido a uma licitação realizada em sua gestão (2001-2004) na Prefeitura de São Paulo.[75] O juiz Alexandre Jorge Carneiro da Cunha Filho condenou a ex-prefeita e determinou a suspensão dos direitos políticos por três anos, além do pagamento de uma multa correspondente a 5 vezes a remuneração que recebia como prefeita. Ela também foi proibida de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócia majoritária, pelo prazo de 3 anos.[75]

Senado

Eleições 2010

Convenção do PT paulista realizada em 26 de junho de 2010 lança candidatura de Marta Suplicy ao Senado Federal. A mesma convenção confirma o senador Aloizio Mercadante (PT) como candidato ao governo estadual, pela coligação União Para Mudar. Marta liderou todas as pesquisas até a data da eleição, quando aparecia empatada com o candidato coligado pelo PC do B, Netinho de Paula. Entretanto, após a apuração dos votos verificou-se que o candidato mais votado e eleito para a primeira vaga de senador foi Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB.

Marta Suplicy, Ministra da Cultura, com Paulo Borges, criador do SPFW, no Movimento HotSpot realizado no SEBRAE Nacional em Brasília em abril de 2013.

Marta foi a segunda colocada com 22,61% dos votos válidos ou 8 314 027 votos.[76][77]

Mandato

Marta tomou posse no Senado Federal em 1 de fevereiro de 2011. Foi eleita também a primeira vice-presidente do Senado por indicação do PT.[78] Durante a posse, declarou à imprensa que lutará pela retomada de discussão sobre projetos de lei autorizando o casamento homossexual e o aborto. Foi licenciada do Senado após assumir a função de ministra da Cultura. Retornou ao Senado após pedir demissão, em 11 de novembro de 2014.[17][18]

Marta é a terceira mulher a representar o Estado de São Paulo no Senado Federal: antes dela, Dulce Sales Cunha Braga[79], segunda suplente do Senador Amaral Furlan, do PDS, (eleito em 1978 pela ARENA, em eleição indireta), exerceu o mandato por seis meses, e Eva Blay[80], suplente de Fernando Henrique Cardoso, com ele eleita em 1986 pelo PMDB, assumiu o mandato interinamente entre 1992 e 1994, nas ocasiões em que o titular assumiu os ministérios das Relações Exteriores e da Fazenda durante o governo de Itamar Franco[81].

Referências

  1. a b Roney Domingos (26 de setembro de 2015). «Em evento em São Paulo, Marta Suplicy se filia ao PMDB». Portal G1 
  2. Weis, Bruno (2 de outubro de 2000). «Marta amplia o PT». Época. Consultado em 27 de janeiro de 2013. Arquivado do original em 3 de outubro de 2010  |wayb= e |arquivodata= redundantes (ajuda); |wayb= e |arquivourl= redundantes (ajuda)
  3. CARELLI, Gabriela; CEOLIN, Adriano; VIEIRA, Paulo (25 de abril de 2001). «Um Suplicy para cada lado». São Paulo: Abril. Veja. Geral Família (1697). Consultado em 18 de novembro de 2014 
  4. «Casal se conheceu na praia em 60». São Paulo: UOL. Folha de S.Paulo. 22 de abril de 2001. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  5. a b seção "NO ARQUIVO DA FOLHA", item "27.out.1995". «Eleições 2008: Perfil dos candidatos - Marta» (SHTML). São Paulo: Folhapress. Folha Online. Consultado em 18 de novembro de 2014 
  6. Marta se casa com ex-presidente do Jockey de SP - Política - Estadão por Daiene Cardoso da Agência Estado -publicado em 25 de abril de 2013
  7. Justiça condena Marta Suplicy por improbidade; inelegível por 3 anos por Daniel Silva na Uol
  8. «PT recebe carta de desfiliação de Marta Suplicy». 28 de abril de 2015 
  9. 15 de agosto de 2015 = Marta Suplicy se filia ao PMDB após encontro com Michel Temer http://noticias.r7.com/brasil/marta-suplicy-se-filia-ao-pmdb-apos-encontro-com-michel-temer-15082015título = Marta Suplicy se filia ao PMDB após encontro com Michel Temer Verifique valor |URL= (ajuda)  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  10. 26 de setembro de 2015 = PMDB comparece em peso à cerimônia de filiação de Marta Suplicy em São Paulo http://oglobo.globo.com/brasil/ao-se-filiar-ao-pmdb-marta-diz-que-temer-vai-reunificar-pais-17614230título = PMDB comparece em peso à cerimônia de filiação de Marta Suplicy em São Paulo Verifique valor |URL= (ajuda)  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  11. Vídeo com a íntegra da declaração de Marta sobre a crise nos aeroportos
  12. Marta Suplicy deve deixar Ministério do Turismo na quarta-feira. São Paulo: Da redação, Folha Online, 2 de junho de 2008, 17h20
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  81. http://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_Blay  Em falta ou vazio |título= (ajuda)

Ver também

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