Maximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico
Maximiliano I | |
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Sacro Imperador Romano-Germânico | |
Maximiliano I, pintura de Albrecht Dürer, no Kunsthistorisches Museum | |
Reinado | 1508-1519 |
Consorte | Maria, Duquesa da Borgonha Ana, Duquesa da Bretanha Branca Maria Sforza |
Nascimento | 22 de março de 1459 |
Wiener Neustadt | |
Morte | 12 de janeiro de 1519 (59 anos) |
Wels | |
Pai | Frederico III de Habsburgo |
Mãe | Leonor de Portugal |
Título(s) | Conde de Habsburgo, Arquiduque da Áustria,
Dduque de Carniola, Duque da Caríntia, Duque da Estíria, Conde de Ferrete, Landegrave da Alta Alsácia (1493), Conde do Tirol (1496), Rei dos Romanos 1486-1508. |
Maximiliano I de Habsburgo (Wiener Neustadt, 22 de março de 1459 - Wels, 12 de janeiro de 1519) foi Sacro Imperador Romano de 1508 (de facto, a partir de 1493) até à sua morte.[1]
Maximiliano era filho do imperador Frederico III, do Sacro Romano Império, e da imperatriz D. Leonor de Portugal[2]. Possuía também os títulos de conde do Tirol, duque da Estíria, senhor da Suíça, duque da Caríntia e senhor da Suábia, por isso, ao conseguir ser eleito imperador do Sacro Império, tornou-se o mais poderoso dos príncipes alemães desde Frederico II.
Casou-se em 1477 com sua prima materna a duquesa Maria de Borgonha (1457-1482) filha de Carlos, o Temerário[3]. Enviuvando, Maximiliano lutou contra a França que queria anexar o território borgonhês (o que de fato conseguiu). Reuniu um conselho de príncipes alemães, para obter ajuda e se coroar rei da Itália, o que não veio a ocorrer[4].
Em 1508, após reinar sobre o Sacro-Império por quinze anos sem o título, e com o consentimento do Papa Júlio II, ele acaba com a necessidade de se cumprir a tradição do Sacro-Imperador ser coroado pelo Papa para receber o título, bastando assim, somente a sua eleição como tal[5].
Foi sucedido no império por seu neto Carlos V de Habsburgo
Casamentos e posteridade
Maximiliano comprometeu-se em 1490 com Ana, Duquesa da Bretanha (1476-1514) mas o casamento foi anulado em 1491 e Ana casou com o rei Carlos VIII de França o Afável. Casou-se ainda uma terceira vez em 1494 com Branca Maria Sforza (1472-1510), filha do Duque de Milão Gian Galeazzo Sforza.
Filhos:
- Margarida de Habsburgo, de Áustria ou de Saboia (n. 1480), que casou com:
- Carlos VIII de França (anulado);
- Infante João de Aragão (1478-1497), Príncipe das Astúrias
- Felisberto II de Saboia (1480-1504), Duque de Saboia
- Francisco (n. e m. 1481)
- Filipe I de Castela (1478-1506), Rei de Espanha pelo casamento com a rainha Joana de Castela; foi o pai de Carlos I de Espanha.
- Ilegítimos:
- Cornélio de Áustria (n.1507), filho de uma senhora de Salzburgo.
- Jorge da Áustria (m. 1557).
- Leopoldo de Áustria (1515-1557).
Retratos de Maximiliano I
-
Maximiliano I e família, por Bernhard Strigel, no Kunsthistorisches Museum
-
Maximiliano I, (1618), Peter Paul Rubens, no Kunsthistorisches Museum
-
Maximiliano I, (1510), por Joos van Cleve, no Kunsthistorisches Museum
-
Maximiliano I, por Albrecht Dürer, 915190, no Germanisches Nationalmuseum
-
Maximiliano I, por Max Barack
Referências
- ↑ Revista portuguesa de história, Volume 1;Volume 36 - Instituto de Estudos Históricos – 2002
- ↑ Martin Norberto Dreher - Crise e a renovação da igreja no período da reforma-Volume 3 de Coleção história da igreja, Martin Norberto Dreher - Editora Sinodal - s/d
- ↑ Sociedade de Geografia de Lisboa - Boletim da Sociedade de Geographia de Lisboa, Volume 13,Parte 1 - Editora A Sociedade, 1894 - Original de Universidade de Indiana
- ↑ Miguel M. Abrahão – O Strip do diabo – Ed. Shekinah – 1997 - 640 pg
- ↑ Will Durant – A Reforma – Ed. Record – 1984 -803 pg
- Nascidos em 1459
- Mortos em 1519
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