Mecanismo de Frank-Starling
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Novembro de 2021) |
O Mecanismo de Frank-Starling, é um conceito da cardiologia, para se referir a capacidade do coração de se adaptar a variações do volume sanguíneo modificando sua contratilidade. Assim, quando entra mais sangue (maior pré-carga) aumenta a força de contração e a quantidade de sangue bombeada para a aorta e quando entra menos sangue (menor pré-carga) sai menos sangue. [1]
Serve para entender como o coração se comporta quando entra mais sangue, por exemplo no caso de introdução de soro fisiológico, e quando entra menos sangue, por exemplo no caso do paciente estar desidratado ou ter hemorragia significativa.
Os limites desse aumento ou diminuição são proporcionais ao tamanho dos sarcômeros do ventrículo e ao número de pontes cruzadas entre os filamentos de actina e miosina no fim da fase de dilatação, calculável pelo volume do fim de diástole. A maior sensibilidade da Troponina C aos íons de Cálcio aumenta a contração do sarcômero, e consequentemente de todo o músculo cardíaco expulsando mais sangue.
Histórico[editar | editar código-fonte]
Foi descrito por Otto Frank e Ernest Starling em 1918, baseado nos trabalhos de Dario Maestrini em 1914.
Em transplante cardíaco[editar | editar código-fonte]
No caso de transplante cardíaco, como o coração está sem as inervações, o seu controle pelo sistema nervoso é mais lento, indireto e menos eficiente da frequência cardíaca e maior vasodilatação por mecanismo metabólico. Isso resulta em maior retorno venoso, e consequentemente em maior contraçao e maior gasto cardíaco (maior ejeção de sangue para os vasos sanguíneos). [2]
Ver também[editar | editar código-fonte]
Referências
- ↑ http://www.medicinabc.com/2013/07/la-ley-de-frank-starling-del-corazon.html#axzz30oNJ2S89
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 14 de maio de 2014. Arquivado do original em 8 de maio de 2013