Metro do Porto
Metro do Porto | |||
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Informações | |||
Local | Grande Porto: PRT MAI MTS PVZ VCD VNG GDM | ||
Tipo de transporte | Ferroviário (Metropolitano Ligeiro ou LVT) | ||
Número de linhas | 6+1 | ||
Número de estações | 81 | ||
Tráfego | 55,7 milhões/ano (2011)[1] | ||
Chefe executivo | Ricardo Fonseca | ||
Website | www.metrodoporto.pt | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 7 de dezembro de 2002 | ||
Operadora(s) | Via Porto | ||
Dados técnicos | |||
Headway | 5 a 8 min. | ||
Extensão do sistema | 70 km | ||
Eletrificação | 750 V cc | ||
Velocidade máxima | 80 km/h (Eurotram)
100 km/h (Tram-Train) | ||
Custo médio de construção por km | 16 milhões de €[2] | ||
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O Metro do Porto é um sistema de transporte público do Grande Porto, Portugal, que consiste numa rede ferroviária electrificada subterrânea no centro do Porto e à superfície na periferia.
É uma rede recente repartida em 6 linhas de metropolitano (com oito serviços, incluindo um serviço expresso) espalhadas por oito concelhos da área metropolitana: Porto, Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Gondomar e Trofa e uma linha de funicular, o Funicular dos Guindais. Possui um total de 81 estações distribuídas por 70 km de linhas comerciais duplicadas, maioritariamente à superfície, com 9,5 km da rede enterrada.
Nos primeiros 10 anos transportou 380 milhões de passageiros[3], tendo os valores evoluído em crescimento: 51,5 milhões em 2008[4] e 55,7 milhões em 2011[1].
História
Tratou-se de uma iniciativa lançada no primeiro mandato do então presidente da Câmara Municipal do Porto, Fernando Gomes e por sua iniciativa. No momento, tal foi considerado por muitos um projecto irrealizável. A primeira linha do Metro do Porto — ligando Senhor de Matosinhos à estação da Trindade (linha A) — foi inaugurada no dia 7 de Dezembro de 2002 pelo então primeiro-ministro Durão Barroso, circulando em regime experimental no final desse ano. Nesta primeira fase, a rede possuía apenas 11,8 km e 18 estações, todas de superfície, sendo o antigo túnel ferroviário da Lapa, reconvertido para a rede do metro, o único percurso subterrâneo. A 5 de Junho de 2004, a linha foi estendida até ao Estádio do Dragão, pronta para o Campeonato Europeu de Futebol, o Euro 2004, que decorreu nesse ano em Portugal. A rede ganhou 3,8 km de linha e 5 novas estações no centro do Porto, em túnel subterrâneo aberto propositadamente para o metro.
Em 13 de Março de 2005, abriu o primeiro troço da segunda linha, a linha B, aumentando a rede em quase 7 quilómetros e 5 novas estações de superfície, ligando Pedras Rubras, a partir da Estação da Senhora da Hora já existente para a linha A, ao Estádio do Dragão. Esta nova linha usa o canal ferroviário da Linha da Póvoa, aberto no século XIX, e que ligava a Póvoa de Varzim ao Porto. Uma outra nova linha, a Linha C, abriu meses depois no dia 30 de Julho chegando até ao centro da cidade da Maia, o que significou um novo aumento de 6 km de linha e 6 novas estações de superfície, parte da linha C, foi construída no antigo canal da linha ferroviária da Trofa.
A Linha D (amarela) abriu no dia 18 de Setembro de 2005 e liga o centro de Vila Nova de Gaia ao extremo Norte do concelho do Porto, junto ao pólo universitário. Abrindo 5,7 km de rede e dez novas estações, quase todas elas subterrâneas. Existiram sérios constrangimentos nas escavações do túnel da linha D no centro do Porto que atrasou a abertura desta linha. A linha obrigou à construção de uma nova travessia rodoviária sobre o Douro — a Ponte do Infante — uma vez que o tabuleiro superior da Ponte D. Luís teve de ser fechado ao trânsito automóvel e convertido para o metro. Em 10 de Dezembro, a linha estendeu-se mais 804 metros em Vila Nova de Gaia, abrindo também uma nova estação (João de Deus). Nesta data estava prevista também a abertura das estações IPO e Hospital de São João. No entanto, devido a problemas de segurança levantados pela Escola Superior de Enfermagem do Porto (São João), os carris do metro passam a apenas 50 cm dos portões desta faculdade, o governo decidiu suspender a abertura até que todas as questões de segurança fossem ultrapassadas.
Após vários e longos adiamentos, a abertura oficial do troço principal da linha Vermelha até à Póvoa de Varzim abriu a 18 de Março de 2006, aumentando a rede em mais de 17,2 km e 15 novas estações. Com a abertura foi inaugurado um novo tipo de serviço, o expresso, ao mesmo tempo foi lançada a Metro TV — uma TV interna da rede — e os utentes organizam-se no MUT-AMP (Movimento dos Utentes de Transportes da Área Metropolitana do Porto), movimento no qual foi integrada a CULP (Comissão de Utentes da Linha da Póvoa), comissão que já se encontrava activa desde o início da construção da rede de metropolitano. O cartão Andante Gold também se alterou, passando a ser possível carregá-lo em máquinas multibanco e tendo duas modalidades: o normal e o social (com descontos até 50%) que, apesar de terem sido feitas por pressão dos utentes da linha da Póvoa, ficaram disponíveis para os utentes de toda a rede.
Em 31 de Março, entraram em operação o segmento entre as Estações Fórum Maia e ISMAI da Linha C (4,5 km e 4 novas estações) e o segmento entre as Estações Pólo Universitário e Hospital de São João (1,2 km) da Linha D, com pequenos melhoramentos para o acesso à Escola Superior de Enfermagem.
Em 27 de Maio, em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, José Sócrates, considerou-se concluída a primeira fase da rede, com a entrada em funcionamento da linha Violeta (linha E), que passou a ligar a Baixa do Porto ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, sendo a primeira rede de metropolitano em Portugal a fazer tal tipo de ligação e a segunda na Peninsula Ibérica.[5] Esta nova linha usa o canal da linha B, acrescentando apenas 1.480 m e 3 novas estações.
O Metro tem conseguido uma adesão significativa por partes dos utentes em especial no troço Trindade-Senhora da Hora, mas também na Linha Amarela; muito devido ao tempo de espera ser bastante reduzido, muitas vezes na ordem dos 4 minutos ou menos, à articulação com a rede STCP e aos empreendimentos construídos junto das linhas da rede por toda a área metropolitana. Em 2006, após a conclusão de todas as expansões de rede da primeira fase, o metro conseguiu um aumento de 109,1 no número de utentes, chegando perto dos 40 milhões de passageiros.[5]
Entretanto, a Linha D teve dois prolongamentos a sul com a abertura da estação D. João II, a 26 de Maio de 2008, e da estação de Santo Ovídio, a 15 de Outubro de 2011.[6]
Bilhética
O Metro do Porto usa um cartão com chip chamado Andante que é intermodal, podendo ser usado noutras transportadoras da Área Metropolitana do Porto, como STCP ou CP. A adopção deste cartão fez do Metro do Porto a primeira infra-estrutura de transportes públicos no mundo a usar bilhetes de baixo-custo sem contacto, podendo o utente manter o cartão na bolsa ou na carteira tendo unicamente que a passar pelo scanner para validar a viagem. Existem duas versões do bilhete: o Andante (azul) e o Andante Gold.
- O Andante azul é um bilhete para viagens ocasionais e necessita de ser carregado com um determinado número de viagens, se forem carregadas 10 viagens, uma é oferecida.
- O Andante Gold é um passe que permite um número ilimitado de viagens durante um mês, podendo este ser carregado numa caixa multibanco.
O sistema do Metro do Porto funciona por zonas, sendo que o preço mais baixo a pagar é o de duas zonas, mesmo que se viaje apenas dentro de uma zona.
Frota
O Metro do Porto dispõe de um total de 112 unidades “VLT” de dois tipos; Eurotram e Traintram, ambos do modelo Flexity, da Bombardier[7]. São bidirecionais, tripulados por um condutor em cabina segregada, com piso rebaixado e vastas janelas, em libré amarela e preta. Em termos da sua capacidade e desempenho são mais pesados que os equivalentes de Almada (MTS) e de Lisboa (Carris).
Eurotram
Media relacionados com o Eurotram no Wikimedia Commons
Em 2002 entraram ao serviço 72 unidades Flexity Outlook Eurotram, da marca ADtranz — esta fora já adquirida pela Bombardier em 2001, mas estava ainda a satisfazer a encomenda do Metro do Porto, anterior a esta data. Esta série foi manufaturada na fábrica Sorefame da Amadora[8] (entretanto extinta), tendo seguido para o Porto por via ferroviária.[carece de fontes]
Cada composição mede 35 m de comprimento por 265 cm de largura, e pode atingir os 80 km/h; o piso é 100% rebaixado, tendo 80 assentos e espaço para 215 passageiros em pé.[9][10] Estão numerados de MP-001 a MP-072.
Traintram
Media relacionados com o Traintram no Wikimedia Commons
Em 2010 começaram a circular 30 exemplares do Flexity Swift (também Bombardier) — veículos mais pesados, escolhidos para as circulações mais longas e/ou com paragens mais espaçadas (linhas B+Bx e C)[11]. São constituídos por três segmentos articulados, tendo o do meio dois bogies; medem no total 37 m de comprimento por 265 cm de largura, com velocidade máxima de 100 km/h; tem lugar para 100 passageiros sentados e 148 em pé num habitáculo de piso rebaixado em 70%.[12] Estão numerados de MP-101 a MP-130.
Rede
A rede do Metro do Porto, apesar de comercialmente explorada em sete linhas/serviços, consiste topologicamente num tronco de via longitudinal (onde circulam as Linhas A+B+Bx+C+E+F) com uma via que o cruza transversalmente (para a Linha D) e um ramal de ligação sem serviço comercial (Túnel J); no lado oeste deste cruzamento quatro ramificações entroncam sucessivamente neste tronco principal, o qual apresenta uma intraestrutura mais pesada na parte central, atravessada por trânsito ferroviário mais intenso. (Um oitavo serviço explorado comercialmente pelo Metro do Porto, o Funicular dos Guindais, é completamente independente em termos de infraestrutura.)
Túnel | comp. | (de) | (a) | Linhas |
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Construção | ||||
Campanhã-Trindade | 2300 m | 2000.06 | 2002.10 | |
Salgueiros-Ponte | 4000 m | 2002.05 | 2003.10 | |
Lapa | 500 m | ? | 1938.10 | |
Túnel J | 274 m | 2002.12 | 2003.05 | — |
Contumil-Rio Tinto | 950 m | 2009.09 | 2010.04 | |
Guindais | 90 m | ? | 2004.02 |
A bitola da via é de 1435 mm (bitola internacional), sendo de carril de ranhura, embutido no pavimento, onde corre em ruas e estradas (mesmo quando em regime de faixa reservada), e de carril ferroviário simples, onde corre em via exclusiva segregada, mormente nos troços subterrâneos.
A alimentação é de 750 V em corrente contínua[13]. É feita, como habitual neste tipo de transporte, por cabo metálico nu suspenso sobre a via.
Tanto a bitola como a eletrificação são compatíveis com os centenários “elétricos” dos S.T.C.P., ainda que as duas redes sejam desconexas. Esta compatibilidade não pode ser explorada comercialmente dadas outras diferenças, menores, das exigências das respetivas frotas: Declives, raios de curva, perfil, e encaixe do mecanismo de colecção na fiação.
Linhas e estações
| | Términos | Compr. | Est. | Inaug. | Veículo |
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A | Estádio do Dragão ↔ Senhor de Matosinhos | 15,6 km | 23 | 2002.12.07 | Flexity Outlook (Eurotram) |
B | Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim | 33,6 km | 35 | 2005.03.13 | Flexity Swift (Tram-train) |
C | Campanhã ↔ Muro | 21,6 km | 26 | 2005.06.30 | Flexity Swift (Tram-train) |
D | Hospital São João ↔ Santo Ovídio | 9,2 km | 16 | 2005.09.18 | Flexity Outlook (Eurotram) |
E | Estádio do Dragão ↔ Aeroporto | 16,7 km | 21 | 2006.05.27 | Flexity Outlook (Eurotram) |
F | Fânzeres ↔ Senhora da Hora | 17,4 km | 24 | 2011.01.02 | Flexity Outlook (Eurotram) |
Z | Ribeira ↔ Batalha | 0,3 km | 2 | 2004.02.19 | Funicular dos Guindais |
Linha A : Estádio do Dragão ↔ Senhor de Matosinhos
- Ver artigo principal: Linha A (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha de Matosinhos (não confundir com o extinto Ramal de Matosinhos)
- Tempo de viagem: 40 min.
- Melhor frequência: 10 min.
- Estádio do Dragão
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
- Vasco da Gama
- Estádio do Mar
- Pedro Hispano
- Parque Real
- Câmara de Matosinhos
- Matosinhos Sul
- Brito Capelo
- Mercado
- Senhor de Matosinhos
Linha B : Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim
- Ver artigo principal: Linha B (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha da Póvoa (recupera parte do traçado da extinta Linha da Póvoa)
- Tempo de viagem: 61 min.
- Melhor frequência: 30 min.
- Estádio do Dragão
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
- Fonte do Cuco
- Custóias
- Esposade
- Crestins
- Verdes
- Pedras Rubras
- Lidador
- Vilar do Pinheiro
- Modivas Sul
- Modivas Centro (Vila Chã)
- Modivas Norte (sem data prevista)
- Mindelo
- Espaço Natureza
- Varziela
- Árvore
- Azurara
- Santa Clara
- Vila do Conde
- Alto do Pega
- Portas Fronhas
- São Brás
- Póvoa de Varzim
Linha Bx : Estádio do Dragão ↔ Póvoa de Varzim
- Serviço Expresso
- Tempo de viagem: 53 min.
- Melhor frequência: 30 min.
- Estádio do Dragão
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
- Pedras Rubras
- Mindelo
- Varziela
- Vila do Conde
- Portas Fronhas
- Póvoa de Varzim
Linha C : Campanhã ↔ Muro
- Ver artigo principal: Linha C (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha da Trofa
- Tempo de viagem: 41 min.
- Melhor frequência: 15 min.
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
- Fonte do Cuco
- Cândido dos Reis
- Pias
- Araujo
- Custió
- Parque da Maia
- Fórum da Maia
- Zona Industrial
- Mandim
- Castêlo da Maia
- ISMAI
- Ribela
- Muro
Linha D : Hospital São João ↔ Santo Ovídio
- Ver artigo principal: Linha D (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha de Gaia
- Tempo de viagem: 25 min.
- Melhor frequência: 6 min.
- Hospital de São João
- IPO
- Pólo Universitário
- Salgueiros
- Combatentes
- Marquês
- Faria Guimarães
- Trindade
- Aliados
- São Bento
- Jardim do Morro Teleférico de Gaia
- General Torres
- Câmara Gaia
- João de Deus
- D. João II
- Santo Ovídio
- Quinta do Cedro (sem data prevista)
- Laborim (sem data prevista)
- Hospital Santos Silva (sem data prevista)
- Vila d'Este (sem data prevista)
Linha E : Estádio do Dragão ↔ Aeroporto
- Ver artigo principal: Linha E (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha do Aeroporto
- Tempo de viagem: 35 min.
- Melhor frequência: 30 min.
- Estádio do Dragão
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
- Fonte do Cuco
- Custóias
- Esposade
- Crestins
- Verdes
- Botica
- Aeroporto
Linha F : Fânzeres ↔ Senhora da Hora
- Ver artigo principal: Linha F (Metro do Porto)
- Nome popular: Linha de Gondomar
- Tempo de viagem: 39 min.
- Melhor frequência: 15 min.
- Fânzeres
- Venda Nova
- Carreira
- Baguim
- Campainha
- Rio Tinto
- Levada
- Nau Vitória
- Nasoni
- Contumil
- Estádio do Dragão
- Campanhã
- Heroísmo
- Campo 24 de Agosto
- Bolhão
- Trindade
- Lapa
- Carolina Michaëlis
- Casa da Música
- Francos
- Ramalde
- Viso
- Sete Bicas
- Senhora da Hora
Funicular dos Guindais : Batalha ↔ Ribeira
- Ver artigo principal: Funicular dos Guindais
A empresa do Metro do Porto opera também o Funicular dos Guindais. Foi construído 2004, utilizando os mesmos trajeto e canal de via que serviram em 1891-1893 para um funicular do mesmo nome. Liga a zona baixa da Ribeira à zona alta da Batalha. Para viajar necessita de adquirir o bilhete no local ao preço de 2,50 € só de Ida
- Nome popular: Funicular/Elevador dos Guindais
- Tempo de viagem: 3 min.
- Melhor frequência: 4 min.
Futuro
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Estas são as linhas em projeto, algumas das quais poderão ser incluídas na segunda fase de expansão.[15] Indicam-se entre parêntesis rectos as linhas ligadas nessa estação.
Paradela – Campanhã Extensão para norte, a partir do Muro: Serra » Bougado » Pateiras » Senhora das Dores » Trofa » Paradela. Para tal será duplicada a linha ferroviária existente, passando a ser assegurado por via ferroviária o trajecto que no final da primeira fase é percorrido em transportes rodoviários alternativos. Est foi dividida em duas fases. Na primeira do Ismai até ao Muro ,jà construida e na segunda fase do Muro a Paradela que terá uma ligação a estação ferróviária da Trofa. Esta fase será adiada até 2018 no máximo pois é preciso a construção de um tunel no centro da cidade no parque Nossa Senhora Das Dores criando assim a estação da Senhora das Dores. mas tambem um dos atrasos da continuação desta linha é a construção de um viaduto na EN14 que servirá de estação da Serra |
Abertura: Prevista inicialmente para 2018 | |
Hospital São João – Vila d'Este Extensão para sul, desde a estação Santo Ovídio: Quinta do Cedro » Laborim » Hospital Santos Silva » Vila d'Este. |
Abertura: Sem data prevista | |
Senhor de Matosinhos – São Bento Extensão desde a estação Matosinhos Sul: Cidade de São Salvador » Castelo do Queijo » Nuno Álvares » Império » Paulo da Gama » Condominhas » Campo Alegre » Faculdade de Letras » Palácio de Cristal » Carmo » São Bento. |
Abertura: Sem data prevista | |
Matosinhos Praia – Vila d'Este Extensão desde a estação Vasco da Gama: Fonte do Cuco » São Gens » Xanana Gusmão » Elaine Sanceau » Pedra Verde » São Mamede de Infesta » ISCAP » Hospital de S. João II » FEUP » Pólo Universitário. |
Abertura: Sem data prevista | |
Gondomar – Vila d'Este Extensão desde a estação Gondomar: » Tribunal » S. Pinheiro » Dr. A. Matos » Freixo » Campanhã » Fernão de Magalhães » Marquês » Constituição » Casa da Música » Bom Sucesso » Faculdade de Letras » Arrábida Shopping » Candal » S. João » Devesas » Mariani » Gaia Shopping » Descobrimentos » Laborim. |
Abertura: Por fases até Campanhã, Fac. Letras e Vila d'Este, sem data prevista |
Linha da Boavista (Proposta em estudo)
Extensão da linha amarela D para norte com ligação a linha verde C na estação Parque da Maia e linha violeta E na estação Verdes (Proposta em estudo)
Numa proposta feita ao Governo, a Junta Metropolitana do Porto, prevê uma extensão da rede do Metro do Porto aos concelhos mais a sul da Área Metropolitana do Porto, servindo localidades como Vila d'Este, Carvalhos, Lourosa, Europarque, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Espinho, estando prevista a inclusão parcial da Linha do Vouga no Metro do Porto e a sua respectiva reconversão.
O Plano Regional de ordenamento (PROT) do Norte aponta para o uso dos novos veículos tram-train para um novo serviço afastado do metro ligeiro (tram), e que se torne essencialmente train (comboio) da Senhora da Hora até à Póvoa de Varzim, com vista ao prolongamento da Linha da Póvoa (Linha Vermelha) para Esposende e Viana do Castelo, o que requer, para ser eficaz, ser um serviço de comboios. No projecto da Metro admitia-se apenas a extensão da Linha Vemelha para norte, até Barreiros (onde seria criada um interface rodo-ferroviário), aproveitando o troço desactivado do ramal Póvoa-Famalicão.[16]
Notícias recentes dão conta que a difícil situação económico-financeira que Portugal atravessa deverá fazer atrasar a concretização de novas expansões da rede do Metro do Porto.[17]
Expansão Futura
Linhas incluídas na 2.ª Fase
- Linha da Trofa prevista inicialmente para 2016
- Linha do Campo Alegre, prevista inicialmente para 2014;
- Linha de São Mamede, prevista inicialmente para 2016;
- Ligação Porto Campanhã/Gondomar/Valbom, prevista inicialmente para 2018.
Linhas incluídas na 3.ª Fase
- Linha Porto Campanhã-Faculdade de Letras, prevista inicialmente para 2020;
- Ligacão Faculdade de Letras-Laborim (Vila d'Este), prevista inicialmente para 2022.
Custos gerais
O Metro do Porto teve um custo médio por quilómetro de 16 milhões de Euros.[2]
Polémicas
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O Metro do Porto tem sido visto como um sucesso em Portugal e desejado pelas populações da área metropolitana, mas alguns utentes têm uma visão diferente sugerindo que é demasiado lento, demasiado caro e não pensado para servir as populações na sua origem.
Contas do Metro
A Inspecção-Geral das Finanças concluiu em Junho de 2005 uma auditoria às contas da primeira fase do MP, tendo apurado um desvio financeiro de 140% (1,5 mil milhões de euros). Tal levou os ministros das Finanças e Obras Públicas a congelarem a segunda fase de obras. A situação deverá ser revista em Outubro de 2006, bem como o equilíbrio de forças entre o governo central e as autarquias metropolitanas do Porto.[18]
Hospital São João
Uma secção da linha Amarela construída perto das universidades e do Hospital de São João tem causado grande polémica. O hospital, a Faculdade de Medicina e a Escola Superior de Enfermagem do Porto são contra o metro passar a ser à superfície numa zona tão congestionada de gente e veículos. Esta linha circula no centro da cidade em túneis, surgindo à superfície precisamente nesta área.
O Metro passa exactamente à entrada da Escola Superior de Enfermagem que fica dentro do espaço do Hospital de São João, tal como a Faculdade de Medicina; o Metro circunda parte destes edifícios. Em 18 de Setembro, apenas a estação do Pólo Universitário (mais a sul) abriu, ficando para mais tarde a abertura das estações do IPO e do Hospital de São João.
No entanto, o impasse entre o Metro e o complexo de escolas de saúde e Hospital permaneceu e levou a que o governo não autorizasse a abertura daquela secção de linha. Por outro lado, os utentes da Linha Amarela, linha que se tem provado central para a rede do Metro tinham pedido a abertura dessas estações. Para resolver o problema, o metro procedeu ao recuo dos muros da Escola de Enfermagem e abriu o restante da linha no final do mês de Março. Para revolver a questão, o governo sugeriu uma nova linha subterrânea ligando a Senhora da Hora ao Hospital de São João enterrando desta forma as estações do hospital de São João e IPO.
Primeira fase incompleta
Apesar da primeira fase ter sido declarada como completa, várias secções das linhas previstas para a primeira fase ficaram por concluir, nomeadamente, ISMAI - Trofa na linha C e Póvoa de Varzim - Barreiros na Linha B. Estas fases de desenvolvimento do metro foram bloqueadas pelo governo após a auditoria às contas, o que teve repercussões a nível local. A Trofa, anteriormente com duas linhas de comboios (linha do Minho e linha de Guimarães), viu a linha de Guimarães ser desactivada para alegadamente ser transformada em linha de metro, o que para já ainda não aconteceu devido à indefinição se a nova linha deveria ser em via dupla ou única. Gaia, o município mais populoso, ficou-se com apenas seis estações e a Póvoa de Varzim ficou com uma estação às portas da cidade.
Linha da Póvoa
Aquando do lançamento da linha B, a Comissão de Utentes da Linha da Póvoa (CULP) (nome comum para a Linha B ou vermelha) discordou com os tempos de viagem entre a Póvoa de Varzim e o Porto e o aumento elevado dos passes entre 56,8% e 96% (estudantes e idosos). Para responder a esta problemática, foram criados os passes sociais com reduções de 47% e 25% para reformados e estudantes, respectivamente. Ainda assim houve um aumento na ordem dos 50%, relativamente ao serviço de comboio.
Para contrariar os tempos, que no serviço normal, são mais demorados que o comboio fazia mesmo em meados do século XX, foi criado o serviço Expresso entre a Póvoa de Varzim e o Porto com tempos de viagem relativamente melhores. A ligação entre a Póvoa de Varzim e a Trindade, com veículos Eurotram, é de 53 minutos em serviço normal e de 44 minutos em expressos regulares de hora a hora, contrariando os 53 a 55 do serviço do comboio. O serviço expresso mostrou-se insuficiente e em meados de Março de 2009, a empresa passou a oferecer o serviço duas vezes por hora.
Para diminuir ainda mais os tempos e aumentar o conforto, foram adjudicados novos veículos, do género tram trains que estão a circular a desde 2010. Estes veículos embora aptos para circularem em toda a rede, irão ser utilizados preferencialmente nas linhas mais longas, como a Linha da Póvoa e a Linha da Trofa. Estes novos veículos vão também oferecer mais lugares sentados.
Referências
- ↑ a b http://www.metrodoporto.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=16290 Em falta ou vazio
|título=
(ajuda) - ↑ a b Nuno Manuel Sessarego Marques da Costa (2007). Mobilidade e Transporte em Áreas Urbanas, o caso da Área Metropolitana de Lisboa. [S.l.]: Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras de Lisboa, Departamento de Geografia. 607 páginas
- ↑ «Metro deu boleia a uma revolução nos transportes públicos do Porto»
- ↑ «Metro do Porto teve mais 7% de passageiros»
- ↑ a b «Relatório e Contas 2006. Metro do Porto, SA» (PDF)
- ↑ Metro do Porto: Estação de Santo Ovídio abre a 15 de outubro
- ↑ «Light Rail Transit System - Porto, Portugal» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2013
- ↑ «"Sistema : Veículos" saite oficial Metro do Porto». Consultado em 6 de março de 2013
- ↑ «FLEXITY Outlook - Porto, Portugal» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2013
- ↑ «"Sistema : Veículos : Eurotram" saite oficial Metro do Porto». Consultado em 6 de março de 2013
- ↑ «"Sistema : Veículos : Flexity Swift" saite oficial Metro do Porto». Consultado em 6 de março de 2013
- ↑ «FLEXITY Swift - Porto, Portugal» (em inglês). Consultado em 21 de janeiro de 2013
- ↑ Der weltweite Markt für Light-Rail-Vehicles : Märkte – Beschaffungen – Hersteller – Trends: 8. SCI Verkehr GmbH: Köln, 2008.09
- ↑ «Mapa Actualizado da Rede Metro do Porto» (PDF)
- ↑ «Mapa da Rede». metrodoporto.pt. Consultado em Acedido em 19 de setembro de 2006 Verifique data em:
|acessodata=
(ajuda) - ↑ Marques, Ângelo Teixeira (4 de Agosto de 2009). «Proposta polémica para criar linha de comboio Senhora da Hora-Viana». Público (7063)
- ↑ Silva, Hugo (12 de Novembro de 2010). «Crise "congela" segunda fase do metro do Porto». Jornal de Notícias
- ↑ Luís Rosa, Fisco ataca Metro do Porto, in Sol n.º 1 de 16 Set 2006, suplemento "Confidencial", p. 13.
Ligações externas
- «Página oficial do Metro do Porto»
- «Andante»
- «Blog da CULP». (linha da Póvoa)
- «Metro do Porto - inclui fotos, noticias entre outros»
- «Grupo de Fotografias do Metro do Porto do Flickr»
- «Página com fotografias sobre o Metro do Porto, no sítio electrónico Railpictures» (em inglês)
- «Infografia sobre a expansão do Metro do Porto (JN)»
- «Linha de Gondomar» (PDF)
- Mapa de Rede «Mapa da Rede do Metro» Verifique valor
|url=
(ajuda)
Material motor ferroviário em Portugal
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Tipologia ↓ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo |
elétrica: IP: 25 kV / 50 kHz ou (*) 1500 V; outras redes q.v. |
← Tracção | ||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço (ou uso ocasional) | em serviço | Bitola ↓ | ||||||||
Rede IP (Notas: A itálico, séries com uso partilhado entre a C.P. e outras empresas, simult. ou não; a itálico sublinhado, séries usadas exclusivamente por outra empresa.) | ||||||||||||
automotoras | “592” | remodelados | M1 0050 0100 0500 0750 0600 0650 | 1001 Z1 | 2000 2050 2080 |
remodelados | 2300 2400 3400 3500 4000 | 1668 mm (ibérica) | ||||
VIP⎱ 0350⎰ 0450← |
←0300 ←0400 |
2100⎫ 2150⎬ 2200⎭ ⎰*3100→ ⎱*3200→ |
→2240 →3150* →3250* | |||||||||
9630 | 9500← |
←9700─╮ 9400←╯ |
ME1 ME21 9050 9100 9300 9600 | (Vale do Lima) | (não existe atualmente tração elétrica na rede ferroviária métrica da IP) | 1000 mm (métrica) | ||||||
locomotivas | 9000 9020 Lydya |
|
||||||||||
1200 1400 1500 1520 1900 1930 6000 | 1300 1320 1550 1800 1960 |
|
2500 2550 3300* | 2600 2620 4700 5600 | 1668 mm (ibérica) | |||||||
locotratoras | 1150 | 1000 1020 1050 1100 | 005 | |||||||||
Redes locais (excl. sistemas de frota fixa específica, como funiculares e teleféricos) | ||||||||||||
bondes |
|
STCP200 STCP270 STCP280 | 1435 mm (padrão) | |||||||||
automotoras | ML7 ML79 | ML90 ML95 ML97 ML99 | ||||||||||
LRVs, articulados | MP000 MP100 C000 | |||||||||||
CCFL501 | 900 mm | |||||||||||
bondes | TUB1 |
|
CCFL001 CCFL003 CCFL005 CCFL541 CCFL701 CCFL737 | |||||||||
(PdV-VdC) | (CCFTNA) (CFPLER) | SMTUC01 SMTUC03 SMTUC16 | (CSA) | 1000 mm (métrica) | ||||||||
locomotivas | CSA 23074 | (Pomarão) | ||||||||||
(Transpraia) (P.d’El-Rei) | (Mira) (CFPL) | 600 mm | ||||||||||
(JAPH) N0(JAPPD) | 2140 mm | |||||||||||
Estado → | em serviço | fora de serviço | em serviço | Bitola ↑ | ||||||||
Tipologia ↑ | diesel / gasolina / gasogénio | vapor: carvão / óleo |
elétrica | ← Tracção | ||||||||
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