Jogos Olímpicos de Inverno de 2010

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XXI Jogos Olímpicos de Inverno
Vancouver 2010
Dados
Sede Vancouver
País anfitrião  Canadá
Slogan With glowing hearts
(pt: Com corações brilhando)
Des plus brillants exploits
(pt: Dos feitos mais brilhantes)
Países participantes 82 CONs
Atletas 2.622
Eventos 86 em 15 esportes
Cerimônia de abertura 12 de fevereiro
Cerimônia de encerramento 28 de fevereiro
Abertura oficial Michaëlle Jean, governadora-geral do Canadá
Juramento do atleta Hayley Wickenheiser
Juramento do árbitro Michel Verrault
Tocha olímpica Catriona Le May Doan, Steve Nash, Nancy Greene e Wayne Gretzky
Estádio principal BC Place
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Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, oficialmente conhecidos como Jogos da XXI Olimpíada de Inverno, foram um evento multiesportivo realizado entre 12 e 28 de fevereiro, em Vancouver, na Colúmbia Britânica, Canadá. Alguns eventos decorreram-se nas subsedes em Whistler, Richmond e West Vancouver.

Esta foi a terceira vez que o país sediou as Olimpíadas e a primeira vez que a província da Colúmbia Britânica foi sede dos Jogos. Anteriormente, o Canadá foi sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 1976, em Montreal, e dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1988, em Calgary.[1] Esta foi ainda a primeira vez em que as Olimpíadas de Inverno realizaram-se num mercado da National Hockey League (NHL), desde que houve a autorização dos jogadores profissionais para competirem nos Jogos, em Nagano 1998.[2] Foram também os mais quentes da história dos Jogos Olímpicos de Inverno.[3] O evento foi oficialmente aberto pela governadora-geral Michaëlle Jean.[4] Durante os dezesseis dias de disputas, 2 622 atletas de 82 países competiram em quinze modalidades de sete esportes.

Pela primeira vez o Canadá conquistou uma medalha de ouro olímpica em território nacional.[5] O Canadá conquistou ainda o primeiro lugar no quadro de medalhas e se tornou o primeiro país-sede desde a Noruega em 1952 a liderar a contagem de medalhas de ouro.[6] Com quatorze, o Canadá bateu o recorde de medalhas de ouro em uma única edição de Jogos Olímpicos de Inverno, superando as treze anteriores obtidas pela União Soviética em 1976 e Noruega em 2002.[6] Os Estados Unidos conquistaram mais medalhas no total com 37, e quebrou o recorde de medalhas conquistadas em uma única edição de Jogos Olímpicos de Inverno que pertencia a Alemanha em 2002 com 36 medalhas.[7] Atletas da Eslováquia e Bielorrússia conquistaram a primeira medalha de ouro olímpica para as suas nações em Olimpíadas de Inverno.[8][9]

Processo de eleição[editar | editar código-fonte]

Resultados da eleição da cidade-sede
dos XXI Jogos Olímpicos de Inverno
Cidade CON 1ª rodada 2ª rodada
Vancouver  Canadá 40 56
Pyeongchang Coreia do Sul Coreia do Sul 51 53
Salzburgo  Áustria 16 -

Vancouver foi eleita cidade-sede em 2 de junho de 2003, durante a 115ª reunião do Comité Olímpico Internacional, em Praga, impondo-se diante de PyeongChang e Salzburgo. Anteriormente, havia vencido a disputa interna do Comitê Olímpico do Canadá, competindo contra Quebec e Calgary, que havia sediado os Jogos Olímpicos de Inverno de 1988.[10]

Antes da reunião de aprovação para a cidade-sede, cinco outras cidades declararam-se candidatas, mas não chegaram a ser escolhidas como finalistas em 2002: Andorra-la-Vella, em Andorra, Berna, na Suíça, Harbin, na China, Jaca, na Espanha e Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina. Berna fora escolhida como candidata, porém, desistiu em virtude da falta de apoio popular.[11] Na primeira rodada da votação de 2 de junho, Vancouver ficou em segundo lugar, atrás de PyeongChang, mas esta não obteve a maioria absoluta. Segundo as regras do COI, nesses casos, a última colocada (no caso, Salzburgo) é eliminada e ocorre uma nova rodada. Nesta, Vancouver obteve a maioria absoluta dos votos, não necessitando de outras rodadas já que eram apenas duas concorrentes.[12]

Preparação[editar | editar código-fonte]

Locais de competição[editar | editar código-fonte]

Richmond Olympic Oval, local das provas de patinação de velocidade.
Linha olímpica de bonde usada em Vancouver para diminuir o tráfego de veículos próximos as sedes esportivas.
Estátua de Ilanaaq, localizada no topo da estação de esqui de Whistler Blackcomb, Whistler.
Mascotes olímpicos oficiais.

O problema inicial depois que Vancouver foi escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, foi o fato do planejamento do Vancouver Organizing Committee (VANOC) prever que os custos seriam divididos igualmente pelo governos federal e provincial, primeiramente com a finalidade de evitar o aumento dos custos. Posteriormente, foram conseguidos patrocínios e doações confidenciais de empresas. Contudo, o dinheiro gasto dos cofres públicos foi superior ao previsto. As estimativas de custo originais eram de US$ 660 milhões advindos dos cofres públicos, porém, logo foi admitido que o valor final poderia atingir os US$ 6 bilhões. Além disso, a Vila Olímpica ultrapassou em mais de US$ 100 milhões, o orçamento do VANOC.[13]

Em 2005, a construção e reforma das sedes dos Jogos começaram. Dois anos mais tarde, começou a construção da Vila Olímpica.[14] Ao contrário de muitas sedes anteriores, a grande maioria dos locais de competição estava pronta. As principais construções utilizadas nos Jogos foram o BC Place, Pacific Coliseum, Whistler Blackcomb, Richmond Olympic Oval, Montanha Cypress, Whistler Olympic Park e The Whistler Sliding Centre. Das instalações esportivas, doze situaram-se em Vancouver e três em Whistler.[15]

Transporte[editar | editar código-fonte]

Para prevenir engarrafamentos durante os períodos de disputas, inúmeras normas e melhorias foram feitas na cidade. A princípio, em 2007, duzentos novos ônibus foram colocados nas ruas para o transporte dos turistas. Além, empresas privadas também expandiram suas rotas, a fim de evitar congestionamentos nas proximidades das sedes dos Jogos. As vias próximas aos locais de competições também foram fechadas, com o intuito de permitir operações mais eficientes e sobretudo garantir a segurança. Nas vias públicas, no centro da cidade, os estacionamentos de rua foram removidos e transformados em ruas improvisadas, para manter o tráfego, já movimentado, mais fluente. O VANOC encorajou a população a não utilizar, nos horários de pico, as pontes usadas para sair da cidade. Em acréscimo, o comitê organizador recomendou o uso de bicicletas como formas rápidas de se locomover na cidade, devido ao aumento do tráfego.[16] O Metrô de Vancouver também sofreu expansão, ao inaugurar uma nova linha em 2009, a Canada Line, que ligou o Aeroporto Internacional de Vancouver à Richmond, facilitando o transporte em toda a região metropolitana.[17]

Marketing[editar | editar código-fonte]

O logotipo oficial dos Jogos, intitulado de Ilanaaq, foi escolhido em 23 de abril de 2005, após uma eleição que avaliou 1 600 propostas.[18] Foi aprovado por representar a cultura canadense de um modo geral. As cores da imagem mostram as diferentes regiões do país: o verde e o azul simbolizam as florestas costeiras, o vermelho, a folha de bordo da bandeira do Canadá e o amarelo, o nascer do Sol.[19]

Os mascotes desta edição foram apresentados em 27 de novembro de 2007. Os três oficiais misturaram animais da fauna da Colúmbia Britânica e criaturas mitológicas.[20] Miga é um híbrido de urso e orca, vivente do mar da região.[21] Quatchi é um sasquatch ("pé-grande") que vive nas florestas canadenses e sonha em ser um grande jogador de hóquei no gelo.[22]Sumi, foi o símbolo oficial das Paralimpíadas, representa o espírito de um animal das montanhas canadenses, usa chapéu de orca, tem grandes asas e pernas de um urso-negro. Seu nome veio da palavra Salish, que significa "espírito guardião".[23] Em novembro do ano seguinte, um quarto mascote foi apresentado: MukMuk, a marmota de Vancouver. Mesmo não sendo oficial, foi considerado "ajudante" dos demais.[24]

Antes do evento foi estabelecida a "Lei C-47", que criou um quadro jurídico para restringir o uso de símbolos e marcas das Olimpíadas irregularmente. A norma puniu empresas que usavam os cinco anéis olímpicos e o lema "Citius, Altius, Fortius", os logotipos e as medalhas.[25] Mesmo assim, os quatro mascotes olímpicos apareceram 1 500 vezes durante o evento. Ao todo, camisetas, botons, chaveiros, bonecos, bonés, correntes, entre outros produtos, foram vendidos com a marca de Vancouver-2010, arrecadando US$ 500 milhões.[26][27]

Transmissão[editar | editar código-fonte]

Estes jogos tiveram como emissora anfitriã a Olympic Broadcasting Services Vancouver (OBSV), subsidiária da Olympic Broadcasting Services, criada pelo Comitê Olímpico Internacional em 2001 para ser a responsável pela transmissão das Olimpíadas de 2008. Os Jogos tiveram a peculiaridade de serem os primeiros a terem apenas a OBS como emissora oficial.[28] No Canadá, a detentora dos direitos foi a CTV, que venceu a concorrência com a Canadian Broadcasting Corporation (CBC), por oferecer um valor maior em dinheiro e uma cobertura de mais de 4 000 horas de transmissão.[29]

A mídia no evento foi representada por 10 400 funcionários de redes de televisão e por 2 800 jornalistas e fotógrafos de imprensa e radiodifusão. Em todo o mundo, 3,5 bilhões de espectadores acompanharam a cobertura do evento pela televisão, 47% a mais que a cobertura televisiva feita aos Jogos de Turim, em 2006. O site oficial de Vancouver também bateu recordes, 275 milhões de internautas visitaram-no durante o evento, contra os 105 milhões que acessaram ao de Pequim 2008.[27]

No Brasil, os Jogos foram transmitidos pela Rede Record e Record News na televisão aberta.[30][31] Na TV por assinatura a transmissão se deu através do SporTV.[32]

Tocha olímpica[editar | editar código-fonte]

Atletas canadenses acendem a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos

O desenho da tocha que carregou a chama olímpica foi inspirado nas linhas suaves e nos resquícios deixados na neve e no gelo durante os esportes de inverno.[33] Foi confeccionada em aço inoxidável e alumínio composto para moldagem da folha.[33]

Seguindo a tradição dos Jogos Olímpicos, a chama foi acesa nas ruínas da cidade de Olímpia, em 22 de outubro de 2009, através de um espelho côncavo e usando raios solares para gerar a primeira faísca.[34] De Olímpia, a tocha seguiu para o Estádio Panathinaiko, em Atenas, e depois, em uma cerimônia, foi entregue ao comitê organizador dos Jogos. Em 29 de outubro, a tocha prosseguiu para Vitória, o ponto de partida do revezamento.[34]

Durante 106 dias,[35] mais de doze mil pessoas participaram do revezamento da tocha, que percorreu 1 037 comunidades do Canadá.[36] O trajeto incluiu uma visita a Alert, no Nunavut, a comunidade permanentemente habitada mais setentrional do mundo.[37] Entre as celebridades portadoras da tocha estiveram a cantora Shania Twain,[38] o cantor Michael Bublé,[39] o nadador César Cielo,[40] a ginasta Shawn Johnson,[41] o ex-jogador de basquetebol Oscar Schmidt[42] e o ator e governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.[43]

A tocha encerrou sua jornada na Cerimônia de Abertura dos Jogos, quando foi usada por quatro atletas canadenses para acender a pira olímpica.[44] Durante este revezamento final dos atletas, onde a pira olímpica estava se revelando no chão da BC Place, ocorreu uma pane inesperada no sistema hidráulico que a sustentava e apenas três dos quatro braços que sustentavam a pira se levantaram. O braço que estava destinado à patinadora de velocidade Catriona Le May Doan não funcionou. Catriona, por sua vez, agiu com naturalidade e se posicionou da forma combinada nos ensaios. Após este acontecido a tocha foi levada para o lado de fora do estádio e a pira permanente ali localizada foi acesa por Wayne Gretzky.[45] O erro foi corrigido quinze dias mais tarde, quando LeMay-Doan acendeu a pira interna no início da cerimônia de encerramento.[46]

Sedes[editar | editar código-fonte]

Canada Hockey Place, sede das partidas do hóquei no gelo.

Nos Jogos de Vancouver foram usadas sedes urbanas e na montanha em quatro cidades. Alguns locais foram construídos especialmente para os eventos, enquanto outros foram adaptados:[47]

Locais de competição[editar | editar código-fonte]

Vila Olímpica situada em Wristler, sede das provas na montanha.

Outros locais[editar | editar código-fonte]

Países participantes[editar | editar código-fonte]

Mapa dos países participantes (em verde)

Apesar de inicialmente o Comitê Organizador ter projetado a participação de oitenta países no evento, competiram nesta edição 82 nações.[63] Ilhas Cayman, Colômbia, Gana, Montenegro, Paquistão, Peru e Sérvia participam pela primeira vez dos Jogos. A Jamaica, o México e o Marrocos voltaram aos Jogos de Inverno, após não participarem dos Jogos Olímpicos de Turim, em 2006. Luxemburgo qualificou dois atletas, mas não disputou os Jogos devido a irregularidades na inscrição de um e a lesão do outro. [64]

Os Estados Unidos enviaram 216 atletas, sendo esta a maior delegação do evento.[65] O Canadá, país anfitrião, apresentou a segunda maior, formada por 206 competidores.[66] Abaixo estão listadas todas as nações participantes nos Jogos Olímpicos :

Esportes[editar | editar código-fonte]

Partida entre Estados Unidos e Canadá, no hóquei no gelo durante as preliminares.

O programa de Vancouver foi muito similar ao dos Jogos de Turim em 2006. Houve quinze desportos (esportes) totalizando 86 eventos (45 provas masculinas, 38 femininas e 3 mistas).[100] A única alteração foi a inclusão das provas de ski cross masculino e ski cross feminino do Esqui estilo livre. Outros seis eventos foram propostos, mas não aceitos:[101]

Abaixo a lista de modalidades que foram disputadas nos Jogos. Em parênteses o número de eventos em cada modalidade:[102]

Calendário[editar | editar código-fonte]

Esse foi o calendário das competições dos Jogos de 2010:[103]

 ●  Cerimônia de abertura        Dia de competição        Dia de final  ●  Cerimônia de encerramento
Fevereiro 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 T
Cerimônias
Biatlo 10
Bobsleigh 3
Combinado nórdico 3
Curling 2
Esqui alpino 10
Esqui cross-country 12
Esqui estilo livre 6
Hóquei no gelo 2
Luge 3
Patinação artística G 4
Patinação de velocidade 12
Patinação de vel. em pista curta 8
Salto de esqui 3
Skeleton 2
Snowboard 6
Finais 5 5 6 5 7 6 4 6 6 4 5 5 6 7 7 2 86
Fevereiro 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 T

Cerimônias[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de abertura[editar | editar código-fonte]

BC Place durante a Cerimônia de Abertura.

Um minuto antes do início da cerimônia, os auto-falantes do estádio BC Place anunciaram que todo o evento daquela noite seria dedicado à morte de Nodar Kumaritashvili.[104] Em seguida, deu-se uma contagem regressiva nas arquibancas. Ao fim, telões mostraram as montanhas cobertas de neve de Vancouver, nas quais localizava-se um snowboarder. O atleta desceu as montanhas e surgiu no próprio estádio, saudando a todos com "Bem-vindos!". Na sequência, a Polícia Montada entrou no ginásio carregando a bandeira do Canadá, hasteando-a enquanto Nikki Yanofsky cantava o hino nacional.[105]

Adiante, quatro totens de doze metros de altura foram erguidos no centro do palco, representando os quatro povos aborígenes que deram origem à população canadense. A história das civilizações foi contada através de danças e músicas típicas. O desfile das delegações veio em seguida, com destaque para os georgianos com braceletes pretos, simbolizando o luto ao seu piloto de luge. Com as acomodações dos atletas nas arquibancadas, os canadenses Nelly Furtado e Bryan Adams cantaram a música Tributo aos atletas. De volta a parte cultural, uma "neve" tomou conta do palco, junto com várias pessoas vestidas de branco. Papéis caíram do alto, retratando a neve caindo do céu. Artistas e dançarinos mostraram qualidades nacionais, como a fauna e a flora, em uma espécie de peça de teatro dividida em seis atos. O presidente do COI, Jacques Rogge, saudou o público e mais uma vez lembrou a morte do georgiano com um minuto de silêncio. Com neve artificial, a chama olímpica entrou no estádio, que após passar por quatro atletas famosos canadenses, foi acendida por apenas três deles. Encerrando a cerimônia, deu-se um show pirotécnico.[105]

Cerimônia de encerramento[editar | editar código-fonte]

Cerimônia de Encerramento.

A cerimônia de encerramento aconteceu em 28 de fevereiro, com novas versões de músicas típicas e efeitos especiais. O diferencial foi o bom humor usado pelos canadenses com os próprios erros cometidos no evento. A primeira atração foi um palhaço, que estava lá para consertar o erro da abertura, quando um toten não ergueu-se do chão. Vestido de mecânico, fingiu levantar a pira olímpica, para que fosse acesa pela atleta Catriona. A cerimônia prosseguiu com a entrada das bandeiras dos 82 países e dos atletas, sem separação por delegações. Após as apresentações culturais, ocorreu a entrega das medalhas da largada coletiva masculina do esqui cross-country.[106]

Os Jogos de Vancouver foram encerrados oficialmente pelo presidente do COI Jacques Rogge, que disse que o evento havia sido excelente e amistoso. Após as execuções dos hinos grego e russo, a bandeira olímpica foi entregue ao prefeito de Sóchi, Anatoly Pakhomov, pelo prefeito de Vancouver, Gregor Robertson.[107] A cidade de Sóchi, sede dos Jogos de Inverno em 2014, fez sua apresentação no BC Place com performances de música erudita e balé clássico,se apresentando como a primeira cidade subtropical a sediar os Jogos Olímpicos de Inverno. A pira olímpica se apagou e a cerimônia se encerrou com um show de artistas canadenses, entre eles, Avril Lavigne, Alanis Morissette, Catherine O'Hara e Michael Bublé, além do grupo Nickelback.[108]

Fatos e destaques[editar | editar código-fonte]

Simon Ammann
  • O neerlandês Sven Kramer conquistou o ouro nos 5 000 metros da patinação de velocidade e manteve a tradição dos Países Baixos neste tipo de competição. Na mesma prova, quebrou o recorde olímpico, feito em 2002, com um tempo de 6:14.60 min. Dias depois, foi penalizado na prova dos 10 000 m, quando passou por um cone de marcação entre suas pernas e não com ele à direita, conforme o regulamento. Pelo erro, foi desclassificado e o recorde olímpico (12:54.50 min) anulado.[115]
Marit Bjørgen
  • Na dança do gelo da patinação artística, os canadenses Tessa Virtue e Scott Moir, conquistaram a medalha de ouro, ao somarem 221,570 pontos. Os russos Maxim Shabalin e Oksana Domnina encerraram com o bronze, após apresentarem no programa original uma polêmica coreografia baseada na cultura aborígene, utilizando trajes inspirados no tema - tangas vermelhas e uma roupa com desenhos brancos, simulando a pintura corporal dos aborígenes.[120]
  • O russo Evgeni Plushenko, campeão olímpico na patinação artística em 2006 e favorito ao bicampeonato em Vancouver, protestou suas notas após a apresentação do programa livre, quando o norte-americano Evan Lysacek superou sua performance na pontuação. Decepcionado, encerrou na segunda colocação com a medalha de prata.[121] Lysacek foi o primeiro campeão olímpico desde Lillehammer 1994 a não apresentar o salto quádruplo, elemento que matematicamente daria a vitória ao russo. Contudo, as notas de Plushenko nos outros elementos foram menores do que as de Lysacek.[121]
  • Na prova do individual feminino da patinação artística, a sul-coreana Kim Yu-Na conquistou a medalha de ouro, estabelecendo um novo recorde mundial e tornando-se a primeira coreana a conquistar uma medalha nesse esporte.[122] No mesmo evento, a canadense Joannie Rochette comoveu o público ao apresentar-se dois dias depois da morte de sua mãe, ao final, conquistou a medalha de bronze.[123]
  • No hóquei no gelo o pódio repetiu-se tanto no torneio feminino quanto no masculino. Em ambas as finais, o Canadá derrotou os Estados Unidos e a medalha de bronze foi conquistada pela Finlândia.[124]

Quadro de medalhas[editar | editar código-fonte]

Para o quadro completo, veja Quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010

 Ordem  País Medalha de ouro Medalha de prata Medalha de bronze
1 CanadáCAN Canadá 14 7 5 26
2 AlemanhaGER Alemanha 10 13 7 30
3 Estados UnidosUSA Estados Unidos 9 15 13 37
4 NoruegaNOR Noruega 9 8 6 23
5 Coreia do SulKOR Coreia do Sul 6 6 2 14
6 SuíçaSUI Suíça 6   3 9
7 ChinaCHN China 5 2 4 11
SuéciaSWE Suécia 5 2 4 11
9 ÁustriaAUT Áustria 4 6 6 16
10 Países BaixosNED Países Baixos 4 1 3 8
Brasil e Portugal, os países lusófonos participantes dos Jogos, não conquistaram medalhas.

Polêmicas e incidentes[editar | editar código-fonte]

Pandemia de H1N1[editar | editar código-fonte]

Mapa que destaca a quantidade de casos confirmados da pandemia no Canadá.
  Mais de 2 000 casos
  Mais de 500 casos
  Mais de 100 casos
  Mais de 1 caso

A pandemia de gripe A de 2009 despertou preocupação dos organizadores dos Jogos, já que milhares de pessoas se concentrariam em Vancouver e Whistler durante o evento.[125] Para evitar riscos, atletas, torcedores e voluntários foram encorajados a se vacinarem.[126] Um estoque de vacinas também foi montado para a equipe envolvida com a organização dos Jogos. No entanto, nenhum caso da gripe foi confirmado pelas autoridades locais.[127]

Salto de esqui feminino[editar | editar código-fonte]

Em 2006, o Comitê Olímpico Internacional decidiu não incluir o salto de esqui feminino nos Jogos de Vancouver, por considerar que a modalidade ainda não estava suficientemente desenvolvida e não cumpria os critérios adotados pelo Comitê para ser incluído no programa.[101] A equipe canadense questionou a decisão, acusando o COI de discriminação de gênero.[128]

O time norte-americano feminino da modalidade apresentou uma petição na Suprema Corte da Colúmbia Britânica, alegando que seus direitos haviam sido violados de acordo com a Carta Canadense de Direitos e Liberdades.[129] Entretanto, em julho de 2009, a Corte rejeitou o processo, afirmando que, embora as mulheres estivessem sendo de fato discriminadas, o evento é de responsabilidade do Comitê Olímpico Internacional, entidade que não é regida pela Carta.[130]

Acidente fatal[editar | editar código-fonte]

Os esportistas da Geórgia durante a cerimônia de abertura sem Nodar Kumaritashvili

Durante uma sessão de treinamento em 12 de fevereiro, o piloto de luge georgiano Nodar Kumaritashvili morreu devido a ferimentos causados após um acidente na última curva do percurso a uma velocidade de 144,3 km/h.[131] Kumaritashvili perdeu o controle e saiu da pista na curva, chocando-se contra um pilar de suporte de aço.[132] A Federação Internacional de Luge (FIL) imediatamente convocou uma reunião de emergência após o incidente, e todas as sequências de treinamentos para o dia foram suspensos.[133] No mesmo dia, durante a cerimônia de abertura, a delegação da Geórgia desfilou de luto e sob aplausos do público presente.[134]

A The Whistler Sliding Centre é reconhecida como a pista mais rápida do mundo e também uma das mais perigosas. Na preparação para os Jogos várias equipes levantaram preocupações sobre a segurança dos atletas.[135] Um representante da FIL disse, em 12 de fevereiro, que das 2 500 descidas realizadas antes do início das Olimpíadas, o número de acidentes foi de apenas 3%. Contudo, uma semana antes do acidente, os atletas comentavam sobre a velocidade e dificuldade técnica dos 1 400 metros do percurso.[136]

As investigações foram realizadas no mesmo dia, concluindo que o acidente não foi causado por deficiências na pista, mas sim por falha humana.[137] Como medida preventiva, as paredes na saída da curva 16, local do acidente, foram ajustadas e uma mudança na estrutura do gelo foi feita.[138] Devido a fatalidade, o ponto de partida para a disputa individual masculina foi alterada para o mesmo ponto da disputa feminina inicial e de duplas, visando reduzir a velocidade da descida.[139] Kumaritashvili foi o primeiro atleta olímpico a morrer nos Jogos Olímpicos de Inverno desde 1992 e o primeiro piloto de luge a morrer em uma sessão de treinamentos desde o britânico Kazimierz Kay-Skrzypeski nos Jogos Olímpicos de Inverno de 1964, em Innsbruck.[140]

Oposição[editar | editar código-fonte]

Após a eleição de Vancouver como cidade-sede, inúmeros protestos e manifestações estiveram presentes em eventos típicos e esportivos. Ativistas, políticos locais e até prefeitos de cidades vizinhas, como Vitória e Burnaby, declararam-se contra Vancouver receber os Jogos. Ambas, criticaram os altos custos adquiridos com a construção de instalações novas.[141][142] Em 11 de março de 2007, duas pessoas foram presas por tentarem apagar a iluminação da bandeira olímpica que estava em frente a prefeitura da cidade. Além, o relógio símbolo da contagem para o dia da cerimônia de abertura, situado no centro da cidade, foi depredado com slogans anti-Olimpíadas. Uma semana depois, outros manifestantes cortaram parte de uma bandeira olímpica, que decorava a fachada da prefeitura. Em resposta, o Comitê Organizador insistiu que todos os eventos públicos deveriam contar com cercas entre as pessoas e os dignitários.[143]

Outra manifestação relacionada ao meio ambiente em West Vancouver resultou na prisão de vinte pessoas, entre elas, duas mulheres locais. Os manifestantes alegaram a destruição do local para a construção de uma rodovia entre o Aeroporto Internacional de Vancouver e a cidade.[144][145] Após, vandalizaram agências do Royal Bank of Canada, um dos patrocinadores do evento nas cidades de Ottawa, Vancouver e na vizinha Vitória.[146] Dentre os motivos alegados pelos protestantes, alguns foram citados no documentário Circo dos Cinco Anéis,[147] como o alto número de impostos pagos pelos moradores da Colúmbia Britânica.[148]

Oposição indígena[editar | editar código-fonte]

Também houve oposição entre indígenas da região e seus aliados, que vêem nos Jogos uma ameaça ao turismo indesejado e especuladores aos seus territórios.[144] A controvérsia esteve presente na escolha do logo do evento, o Ilanaaq. Povos das Primeiras Nações e os Inuit, expressaram-se contra o símbolo, alegando ser de extrema importância cultural para eles. O presidente do território Nunavut, Irniq Peter, disse: "Os Inuit nunca construíram um inuksuit com cabeça, braços e pernas. Eu já vi inuksuits mais recentes, com talvez cem anos, com cabeça, braços e pernas, mas estes não foram feitos por nós. Esses são chamados de inunguat, imitação de homens."[149] Além, o chefe da tribo Salish, Stewart Phillip, comparou o logotipo ao personagem do Vídeo-game Pac-Man.[150] Contudo, quatro territórios nativos estiveram presentes na cerimônia de abertura, com seus líderes sentando-se ao lado da governadora geral do Canadá, Michaëlle Jean, e do presidente do COI, Jacques Rogge.[151]

Doping[editar | editar código-fonte]

Durante os Jogos foi registrado apenas um caso de doping, em cerca de 2 100 testes realizados. Meses antes do evento, o COI e a Agência Mundial Antidoping (WADA), promoveram uma série de exames fora de competição, a fim de diminuir o número de resultados positivos. Com isso, trinta atletas foram afastados do evento, por desrespeitarem as regras do COI.[152] Duas semanas depois do encerramento das Olimpíadas, a atleta do esqui cross-country, a polonesa Kornelia Marek, de 24 anos, foi pega no antidoping com a substância proibida eritropoietina (EPO). A amostra acusou o uso após a prova do revezamento 4x5km, no qual a equipe encerrou na sexta colocação.[153] Em 7 de abril, uma contrapova confirmou a substância e a atleta foi suspensa por dois anos da seleção nacional e das competições internas, além de perder todos os resultados obtidos nas Olimpíadas.[154] Como consequência, foi vetada dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que foram realizados em Sóchi, na Rússia.[155]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Livros da Wikipédia

Referências

  1. «Com Olimpíadas, Canadá quer sair da sombra dos EUA». Terra Esportes. Consultado em 3 de agosto de 2010 
  2. «NHL ameaça tirar atletas do hóquei olímpico a partir de 2014». Terra Esportes. Consultado em 3 de agosto de 2010 
  3. «Brasil prepara terreno para próximos "bananas congeladas"». Terra Esportes. Consultado em 22 de outubro de 2009 
  4. «Winter Olympics start despite luge tragedy» (em inglês). BBC News. Consultado em 2 de julho de 2010 
  5. «Bilodeau conquista ouro e encerra jejum histórico do Canadá». Terra Esportes. Consultado em 23 de março de 2010 
  6. a b «Canada sets Olympic gold record» (em inglês). CBC Sports. Consultado em 1 de março de 2010 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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