Miguel do Sacramento Lopes Gama

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Miguel do Sacramento Lopes Gama
Pseudônimo(s) Padre Carapuceiro
Nascimento 29 de setembro de 1791
Recife, Pernambuco
Morte 9 de dezembro de 1852 (61 anos)
Recife, Pernambuco
Ocupação padre
professor
jornalista
político
Principais trabalhos O Carapuceiro

Miguel do Sacramento Lopes Gama (Recife, 29 de setembro de 1793[1] - 9 de dezembro de 1852), também conhecido como Padre Carapuceiro, foi um jornalista, religioso e político brasileiro. Patrono da cadeira n.º 6 da Academia Pernambucana de Letras

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu no Recife, Pernambuco, filho de João Lopes Cardoso Machado, natural de Lisboa, e de Ana Bernarda do Sacramento Lopes Gama, pernambucana. Era irmão do Visconde de Maranguape.

Entrou para o Mosteiro de São Bento de Olinda em 1805. Seguiu depois para continuar seu noviciado no Mosteiro de São Bento da Bahia, onde foi ordenado. Logo após a sua ordenação, retornou a Pernambuco e recolheu-se ao Mosteiro de São Bento.

Em 1817, foi nomeado pelo então governador de Pernambuco, Luís do Rego Barreto, professor titular de retórica do Seminário de Olinda[1][2], disciplina que também lecionou no Colégio das Artes, até ser jubilado (aposentado com honras) em 1839.

Foi nomeado redator do Diário do Governo em 1823, e da Tipografia Nacional em 1824[1][2].

Era também professor de Gramática e de Retórica[3] e vice-diretor dos Cursos Jurídicos de Olinda[2], além de autor de diversos livros e panfletos políticos.

Eleito deputado à Assembleia Provincial de Pernambuco, elegeu-se, em 1846, representante da província de Alagoas ao Parlamento Nacional. Publicou vários livros, entre os quais "Lições de Eloqüência Nacional" (RJ, 1846) e "Observações Críticas sobre o Romance do Senhor Eugenio Sue, o Judeu Errante" (PE, 1850).

Cônego e pregador da Capela Imperial, recebeu também a comenda da Imperial Ordem de Cristo. Em 1839, ao secularizar-se, deixou o hábito religioso beneditino.

Fundador e único redator do jornal O Carapuceiro (1832 - 1847)[1].

Morreu em 9 de Dezembro de 1852 e seu corpo foi sepultado no Cemitério de Santo Amaro.

Referências

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