Milão-Sanremo

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Milão-Sanremo
Nome oficial
a partir de
Milan-San Remo
Generalidades
Desporto
Fundado em
1907
Número de edições
114 (2023)
Periodicidade
anual (mar.)
Tipo / Formato
Prova ciclística de estrada por etapas
Local(ais)
Categorias
CDM (-)
CDM (-)
1.UWT (a partir de )
Circuito
Organizador
Federação
UCI World Tour
Web site oficial
Palmarés
Último vencedor
Mais vitórias

Milão-Sanremo ou Milão-San Remo, conhecida como La Classica di Primavera ("a Clássica da Primavera") ou La Classicissima,[1] é uma corrida anual de ciclismo de estrada entre as cidades de Milão e Sanremo. Esta é a mais longa corrida de um dia do ciclismo profissional percorrendo uma distância de 298 km. Sua primeira edição aconteceu em 1907 e foi vencida por Lucien Petit-Breton. Hoje ela faz parte das chamadas clássicas monumentais do ciclismo europeu juntamente com Ronde van Vlaanderen, Paris-Roubaix, Liège-Bastogne-Liège e Giro di Lombardia.[1]

A Milão-Sanremo é frequentemente chamada de clássica dos sprinters,[2] enquanto o Giro di Lombardia, sua corrida irmã na Itália que acontece no outono é chamada de clássica dos escaladores.

O ciclista com maior sucesso nesta prova foi Eddy Merckx que obteve a vitória em 7 edições. Este permanece sendo o recorde de vitórias em uma única prova clásica. Em tempos mais recentes, o ciclista alemão Erik Zabel foi o que obteve mais sucesso com quatro vitórias em cinco participações.

História[editar | editar código-fonte]

Os primeiros anos[editar | editar código-fonte]

A primeira edição da Milão-Sanremo foi organizada pelo fundador e então diretor da Gazzetta dello Sport Eugenio Costamagna e por seu editor de ciclismo Armando Cougnet e teve início em 14 de abril de 1907.[3] Nesta primeira prova estavam inscritos 62 ciclistas, no entanto, devido às condições climáticas, somente 33 deles se apresentaram na largada e o vencedor foi Lucien Georges Mazan (mais conhecido como Lucien Petit-Breton) que levou onze horas, quatro minutos e quinze segundos para cobrir a distância de 288 km.[4]

Passo del Turchino, decisivo nos primeiros anos da prova.

Em suas primeiras edições a prova era um verdadeiro desafio para os competidores: uma combinação da grande distância envolvida, péssimas estradas e frequente mau tempo transformava a prova, por vezes, em uma luta pela sobrevivência e não pela simples vitória. Em 1910, por exemplo, a prova foi disputada sob neve, que começou a cair quando os competidores passavam pelo Passo del Turchino, a mais de 530 metros de altura. Sua descida era congelante e a estrada estava em condições tão ruins, que os competidores tinham de descer da bicicleta e empurrá-la através da espessa camada de neve que havia se formado. Neste ano, apenas quatro competidores dos cerca de 60 inscritos conseguiram terminar a prova.[5]

A prova não foi disputada em 1916 [2] em função da Primeira Guerra Mundial, e quando voltou a ser disputada em 1917, Constante Girardengo reina quase absoluto, conquistando 6 vitórias, 3 segundas e 2 terceiras colocações em 12 anos, o que levou o então diretor do periódico Gazzetta dello Sport a apelidá-lo de Campioníssimo da História. Sua primeira vitória veio em 1918 de forma arrasadora, após uma escapada antológica de 200 km ele venceu com uma diferença de mais de treze minutos para o seu principal rival Belloni, que terminou em segundo.[6]

A rivalidade Bartalli x Coppi[editar | editar código-fonte]

A Milão-Sanremo foi parte importante da rivalidade entre os ciclistas Gino Bartali e Fausto Coppi nos anos 1940. Bartali havia vencido por duas vezes antes que a prova fosse interrompida nos anos de 1944 e 1945 em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando a prova voltou a ser disputada em 1946, tanto Coppi quanto Bartali conquistaram vitórias memoráveis após longas escapadas solitárias. Primeiro foi Coppi, que neste mesmo ano obteve a vitória com uma vantagem de 14 minutos para o segundo colocado. Bartali respondeu no ano seguinte vencendo com uma vantagem de 4 minutos. Em 1948 e 1949 a vitória volta a ser de Coppi por 5 minutos na primeira e 4 minutos na segunda. Bartali ainda ganharia a edição de 1950 em um sprint em massa, após as estradas destruidas pela guerra terem sido reparadas.[5]

A era Merckx[editar | editar código-fonte]

Em 1960 os organizadores acrescentaram a escalada de 3 km do Poggio na parte final da prova tentando evitar os sprints massivos que passavam a acontecer.[2] Eddy Merckx entendeu o segredo de como vencer a prova e atacava no Poggio, utilizava principalmente sua sinuosa descida, para abrir uma pequena vantagem para o pelotão, porém o suficiente para garantir sua vitória. Com esta estratégia ele venceu quatro dentre as suas sete vitórias.[5]

Edições atuais[editar | editar código-fonte]

Com a inclusão do Cipressa em 1982, durante a década de 1980 e parte da década de 1990, a vitória sempre era decidida em pequenos grupos de escapados, no entanto, após este período, com raras exceções, o final da prova é decidido com um sprint massivo.[5] Esta situação tem causado críticas. Bobby Julich, ciclista americano que se aposentou em 2008, disse:

Está se tornando uma corrida de 300 km a ser decidida nos últimos 300 m. Eu ficaria surpreso se a Milão-Sanremo voltar a ser vencida individualmente novamente.[7]

Um fato curioso aconteceu em 2004 quando o sprinter alemão Erik Zabel imaginou que já havia vencido a prova e terminou seu sprint antes da linha de chegada, já levantando os seus braços para comemorar, no entanto, Óscar Freire continuou acelerando e acabou por vencer a prova por centímetros.[8]

Percurso[editar | editar código-fonte]

O fato de ser a mais longa corrida de um dia do ciclismo profissional, torna a Milão-Sanremo um incomum teste de resistência no início da temporada. Ela não é necessariamente vencida pelo sprinter mais rápido, mas sim pelo que melhor se preparou. As escaladas do Cipressa e Poggio enganaram muitos sprinters que não conseguiram se manter no pelotão.

Nos primeiros anos, a principal dificuldade era o Passo del Turchino, mas quando o ciclismo começou a se tornar mais profissional, a escalada era distante demais da chegada para ser considerada decisiva. Em 1960, o Poggio di Sanremo, distante apenas alguns quilômetros da chegada foi acrescentado. Em 1982 o Cipressa, próximo a cidade de Imperia passou a fazer parte do percurso. As outras subidas são o Capo Mele, Capo Berta e Capo Cervo.[2] Em 2008 os organizadores também acrescentaram o Le Manie entre o Passo del Turchinho e os capi. O Turchino e o Manie são subidas longas, enquanto os capi, Cipressa e Poggio são mais curtas. Todas as subidas são fáceis e apesar delas, a prova normalmente acaba em um sprint massivo.

Discute-se também a inclusão de uma nova subida, que poderia ser a Pompeiana, entre Cipressa e Poggio, no entanto isto obrigaria a largada a ser trasferida do centro de Milão para evitar que a prova tenha mais de 300 km.[5]

Apesar de seu percurso plano e sua longa reta final, eventualmente alguns times de sprinters foram enganados de tempos em tempos por um determinado ataque nas últimas montanhas. Bons exemplos destes incluem a escapada de Laurent Jalabert e Maurizio Fondriest em 1995, quando mantiveram a distância até o final. Em 2003, Paolo Bettini venceu após atacar acompanhado de vários ciclistas sem serem alcançados e em 2006 Filippo Pozzato e Alessandro Ballan atacaram na última montanha e conseguiram manter-se distante. A prova mais rápida acontecida no percurso usual foi em 1990, quando Gianni Bugno finalizou a prova em 6h 25m e 06 segundos, com 4 segundos de vantagem para Rolf Golsz. Esta edição teve uma média de 45,8 km/h. A mais demorada aconteceu em 1910, quando, sob uma tempestade de neve, o vencedor demorou 12h 24m para concluir a prova.

Vencedores[editar | editar código-fonte]

AnoVencedorSegundoTerceiro
1907FRA Lucien Petit-BretonFRA Gustave GarrigouITA Giovanni Gerbi
1908BEL Cyrille Van HauwaertITA Luigi GannaFRA André Pottier
1909ITA Luigi GannaFRA Émile GeorgetITA Giovanni Cuniolo
1910FRA Eugène ChristopheITA Giovanni CocchiITA Giovanni Marchese
1911FRA Gustave GarrigouFRA Louis TrousselierITA Luigi Ganna
1912FRA Henri PélissierFRA Gustave GarrigouBEL Jules Masselis
1913BEL Odiel DefrayeBEL Louis MottiatITA Ezio Corlaita
1914ITA Ugo AgostoniITA Carlo GalettiFRA Charles Crupelandt
1915ITA Ezio CorlaitaITA Luigi LucottiITA Angelo Gremo
1916
edição não realizada por causa da Primeira Guerra Mundial
1917ITA Gaetano BelloniITA Costante GirardengoITA Angelo Gremo
1918ITA Costante GirardengoITA Gaetano BelloniITA Ugo Agostoni
1919ITA Angelo GremoITA Costante GirardengoITA Giuseppe Olivieri
1920ITA Gaetano BelloniFRA Henri PélissierITA Costante Girardengo
1921ITA Costante GirardengoITA Giovanni BruneroITA Giuseppe Azzini
1922ITA Giovanni BruneroITA Costante GirardengoITA Bartolomeo Aymo
1923ITA Costante GirardengoITA Gaetano BelloniITA Giuseppe Azzini
1924ITA Pietro LinariITA Gaetano BelloniITA Costante Girardengo
1925ITA Costante GirardengoITA Giovanni BruneroITA Pietro Linari
1926ITA Costante GirardengoITA Nello CiaccheriITA Egidio Picchiottino
1927ITA Pietro ChesiITA Alfredo BindaITA Domenico Piemontesi
1928ITA Costante GirardengoITA Alfredo BindaITA Giovanni Brunero
1929ITA Alfredo BindaITA Leonida FrascarelliITA Pio Caimmi
1930ITA Michele MaraITA Pio CaimmiITA Domenico Piemontesi
1931ITA Alfredo BindaITA Learco GuerraITA Domenico Piemontesi
1932ITA Alfredo BovetITA Alfredo BindaITA Michele Mara
1933ITA Learco GuerraITA Alfredo BovetITA Pietro Rimoldi
1934BEL Jef DemuysereITA Giovanni CazzulaniITA Francesco Camusso
1935ITA Giuseppe OlmoITA Learco GuerraITA Mario Cipriani
1936ITA Angelo VarettoITA Carlo RomanattiITA Olimpio Bizzi
1937ITA Cesare Del CanciaITA Pierino FavalliITA Marco Cimatti
1938ITA Giuseppe OlmoITA Pierino FavalliITA Alfredo Bovet
1939ITA Gino BartaliITA Aldo BiniITA Osvaldo Bailo
1940ITA Gino BartaliITA Pietro RimoldiITA Aldo Bini
1941ITA Pierino FavalliITA Mario RicciITA Pietro Chiappini
1942ITA Adolfo LeoniITA Antonio BevilacquaITA Pierino Favalli
1943ITA Cino CinelliITA Glauco ServadeiITA Quirino Toccaceli
1944-1945
edições não realizadas por causa da Segunda Guerra Mundial
1946ITA Fausto CoppiFRA Lucien TeisseireITA Mario Ricci
1947ITA Gino BartaliITA Ezio CecchiITA Sergio Maggini
1948ITA Fausto CoppiITA Vittorio RosselloITA Fermo Camellini
1949ITA Fausto CoppiITA Vito OrtelliITA Fiorenzo Magni
1950ITA Gino BartaliITA Nedo LogliITA Oreste Conte
1951FRA Louison BobetFRA Pierre BarbotinITA Loretto Petrucci
1952ITA Loretto PetrucciITA Giuseppe MinardiFRA Serge Blusson
1953ITA Loretto PetrucciITA Giuseppe MinardiBEL Valère Ollivier
1954BEL Rik Van SteenbergenFRA Francis AnastasiITA Giuseppe Favero
1955BEL Germain DeryckeFRA Bernard GauthierFRA Jean Bobet
1956BEL Fred De BruyneITA Fiorenzo MagniBEL Jef Planckaert
1957ESP Miguel PobletBEL Fred De BruyneGBR Brian Robinson
1958BEL Rik Van LooyESP Miguel PobletFRA André Darrigade
1959ESP Miguel PobletBEL Rik Van SteenbergenBEL Leon Vandaele
1960FRA René PrivatFRA Jean GraczykBEL Yvo Molenaers
1961FRA Raymond PoulidorBEL Rik Van LooyITA Rino Benedetti
1962BEL Emile DaemsBEL Yvo MolenaersBEL Louis Proost
1963FRA Joseph GroussardGER Rolf WolfshohlBEL Willy Schroeders
1964GBR Tom Simpson FRA Raymond PoulidorBEL Willy Bocklant
1965NED Arie den HartogITA Vittorio AdorniITA Franco Balmamion
1966BEL Eddy MerckxITA Adriano DuranteBEL Herman Van Springel
1967BEL Eddy MerckxITA Gianni MottaITA Franco Bitossi
1968GER Rudi AltigFRA Charly GrosskostITA Adriano Durante
1969BEL Eddy MerckxBEL Roger De VlaeminckITA Marino Basso
1970ITA Michelle DancelliNED Gerben KarstensBEL Eric Leman
1971BEL Eddy MerckxITA Felice GimondiSWE Gösta Pettersson
1972BEL Eddy MerckxITA Gianni MottaITA Marino Basso
1973BEL Roger De VlaeminckITA Wilmo FrancioniITA Felice Gimondi
1974ITA Felice GimondiBEL Eric LemanBEL Roger De Vlaeminck
1975BEL Eddy MerckxITA Francesco MoserFRA Guy Sibille
1976BEL Eddy MerckxITA Wladimiro PanizzaFRA Michel Laurent
1977NED Jan RaasBEL Roger De VlaeminckBEL Wilfried Wesemael
1978BEL Roger De VlaeminckITA Giuseppe SaronniITA Alessio Antonini
1979BEL Roger De VlaeminckITA Giuseppe SaronniNOR Knut Knudsen
1980ITA Pierino GavazziITA Giuseppe SaronniNED Jan Raas
1981BEL Alfons De WolfBEL Roger De VlaeminckFRA Jacques Bossis
1982FRA Marc GomezFRA Alain BondueITA Moreno Argentin
1983ITA Giuseppe SaronniITA Guido BontempiNED Jan Raas
1984ITA Francesco MoserIRL Sean KellyBEL Eric Vanderaerden
1985NED Hennie KuiperNED Teun van VlietITA Silvano Riccò
1986IRL Sean KellyUSA Greg LeMondITA Mario Beccia
1987SUI Erich MaechlerBEL Eric VanderaerdenITA Guido Bontempi
1988FRA Laurent FignonITA Maurizio FondriestNED Steven Rooks
1989FRA Laurent FignonNED Frans MaassenITA Adriano Baffi
1990ITA Gianni BugnoGER Rolf GölzFRA Gilles Delion
1991ITA Claudio ChiappucciDEN Rolf SørensenBEL Eric Vanderaerden
1992IRL Sean KellyITA Moreno ArgentinBEL Johan Museeuw
1993ITA Maurizio FondriestITA Luca GelfiITA Maximilian Sciandri
1994ITA Giorgio FurlanITA Mario CipolliniITA Adriano Baffi
1995FRA Laurent JalabertITA Maurizio FondriestITA Stefano Zanini
1996ITA Gabriele ColomboUKR Alexandr GonchenkovITA Michele Coppolillo
1997GER Erik ZabelITA Alberto ElliITA Biagio Conte
1998GER Erik ZabelFRA Emmanuel MagnienFRA Frédéric Moncassin
1999BEL Andrei TchmilGER Erik ZabelPOL Zbigniew Spruch
2000GER Erik ZabelITA Fabio BaldatoESP Óscar Freire
2001GER Erik ZabelITA Mario CipolliniLAT Romāns Vainšteins
2002ITA Mario CipolliniUSA Fred RodríguezSUI Markus Zberg
2003ITA Paolo BettiniITA Mirko CelestinoITA Luca Paolini
2004ESP Óscar FreireGER Erik ZabelAUS Stuart O'Grady
2005ITA Alessandro PetacchiGER Danilo HondoNOR Thor Hushovd
2006ITA Filippo PozzatoITA Alessandro PetacchiITA Luca Paolini
2007ESP Óscar FreireAUS Allan DavisBEL Tom Boonen
2008SUI Fabian CancellaraITA Filippo PozzatoBEL Philippe Gilbert
2009GBR Mark CavendishGER Heinrich HausslerNOR Thor Hushovd
2010ESP Óscar FreireBEL Tom BoonenITA Alessandro Petacchi
2011AUS Matthew GossSUI Fabian CancellaraBEL Philippe Gilbert
2012AUS Simon GerransSUI Fabian CancellaraITA Vincenzo Nibali
2013GER Gerald CiolekSVK Peter SaganSUI Fabian Cancellara
2014NOR Alexander KristoffSUI Fabian CancellaraGBR Ben Swift
2015GER John DegenkolbNOR Alexander KristoffAUS Michael Matthews
2016FRA Arnaud DémareGBR Ben SwiftBEL Jürgen Roelandts
2017POL Michał KwiatkowskiSVK Peter SaganFRA Julian Alaphilippe
2018ITA Vincenzo NibaliAUS Caleb EwanFRA Arnaud Démare
2019FRA Julian AlaphilippeBEL Oliver NaesenPOL Michał Kwiatkowski
2020BEL Wout van AertFRA Julian AlaphilippeAUS Michael Matthews
2021BEL Jasper StuyvenAUS Caleb EwanBEL Wout van Aert
2022SLO Matej MohoričFRA Anthony TurgisNED Mathieu van der Poel
2023NED Mathieu van der PoelITA Filippo GannaBEL Wout van Aert
2024BEL Jasper PhilipsenAUS Michael MatthewsSLO Tadej Pogačar

Mais vitórias[editar | editar código-fonte]

Ciclistas em itálico ainda competem actualmente

Vitórias Ciclista Edições
7  Eddy Merckx (BEL) 1966, 1967, 1969, 1971, 1972, 1975, 1976
6  Costante Girardengo (ITA) 1918, 1921, 1923, 1925, 1926, 1928
4  Gino Bartali (ITA) 1939, 1940, 1947, 1950
 Erik Zabel (GER) 1997, 1998, 2000, 2001
3  Fausto Coppi (ITA) 1946, 1948, 1949
 Roger De Vlaeminck (BEL) 1973, 1978, 1979
 Óscar Freire (ESP) 2004, 2007, 2010
2  Gaetano Belloni (ITA) 1917, 1920
 Alfredo Binda (ITA) 1929, 1931
 Giuseppe Olmo (ITA) 1935, 1938
 Loretto Petrucci (ITA) 1952, 1953
 Miguel Poblet (ESP) 1957, 1959
 Laurent Fignon (FRA) 1988, 1989
 Sean Kelly (IRL) 1986, 1992

Vitórias por país[editar | editar código-fonte]

Actualizado após edição de 2024

País Vitórias 2.º lugar 3.º lugar Total Último vencedor
 Itália 51 61 62 174 Vincenzo Nibali em 2018
 Bélgica 23 12 21 56 Jasper Philipsen em 2024
 França 14 16 12 40 Julian Alaphilippe em 2019
 Alemanha 7 6 0 13 John Degenkolb em 2015
Espanha 5 1 1 7 Óscar Freire em 2010
 Países Baixos 4 3 4 11 Mathieu van der Poel em 2023
 Austrália 2 4 3 9 Simon Gerrans em 2012
Suíça 2 3 2 7 Fabian Cancellara em 2008
 Reino Unido 2 1 2 5 Mark Cavendish em 2009
 Irlanda 2 1 0 3 Sean Kelly em 1992
 Noruega 1 1 3 5 Alexander Kristoff em 2014
 Polónia 1 0 2 3 Michał Kwiatkowski em 2017
 Eslovênia 1 0 1 2 Matej Mohorič em 2022
 Estados Unidos 0 2 0 2 -
 Eslováquia 0 2 0 2 -
 Dinamarca 0 1 0 1 -
 Ucrânia 0 1 0 1 -
 Suécia 0 0 1 1 -
 Letônia 0 0 1 1 -
Total 115 115 115 345

A negrito ciclistas no activo.

Referências

  1. a b Andrew Hood (17 de abril de 2009). «Racing This Week: Milan-San Remo highlights the action» (em (em inglês)). VeloNews. Consultado em 12 de agosto de 2009 
  2. a b c d «Milan-San Remo shy a few celebrants for its centenary» (em (em inglês)). VeloNews. 23 de março de 2007. Consultado em 13 de agosto de 2009. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2009 
  3. «Milano-Sanremo» (em (em italiano)). Microsoft® Encarta® Enciclopedia Online. Consultado em 12 de agosto de 2009. Arquivado do original em 14 de março de 2009 
  4. «Milano-Sanremo – 2007 – Latest team News 1st Edition» (em (em inglês)). Daily Peloton. 21 de março de 2007. Consultado em 12 de agosto de 2009 
  5. a b c d e John Wilcockson (17 de abril de 2009). «Milan San Remo: Not always a sprinters' paradise» (em (em inglês)). VeloNews. Consultado em 13 de agosto de 2009 
  6. MPhilippe Bouvet, Collectif, Philippe Brunel, Pierre Callewaert, Jean-Luc Gatellier (2007), Belles d'un jour: Histoire des grandes classiques, L'EQUIPE, p 116, ISBN 2915535507, 9782915535501
  7. Bonnie D. Ford (20 de abril de 2009). «Lance ready for tricky Milan-San Remo» (em (em inglês)). ESPN.com. Consultado em 13 de agosto de 2009 
  8. Andrew Hood (14 de agosto de 2009). «Zabel celebrates but Freire wins at Milan-San Remo» (em (em inglês)). VeloNews. Consultado em 14 de agosto de 2009. Arquivado do original em 21 de junho de 2009 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Milão-Sanremo