Celso Itiberê da Cunha

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Monsenhor Celso Itiberê da Cunha
Presbítero da Igreja Católica
Info/Prelado da Igreja Católica

Título

Monsenhor
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 20 de julho de 1873
São Paulo
Dados pessoais
Nascimento Paranaguá
11 de setembro de 1849
Morte Curitiba
11 de julho de 1930 (80 anos)
Nacionalidade brasileira
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Celso Itiberê da Cunha (Paranaguá - Paraná, 11 de setembro de 1849, Curitiba - Paraná, 11 de julho de 1930), mais conhecido como Monsenhor Celso, foi um sacerdote católico brasileiro.[1]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Filho do Dr. João Manuel da Cunha e Dona Maria Lourenço Munhoz, era irmão do músico e diplomata Brasílio Itiberê da Cunha, do poeta e crítico João Itiberê da Cunha, como também tio do compositor Brasílio Itiberê da Cunha Luz. Nasceu no município de Paranaguá, às margens do Rio Itiberê, nome incluído por seu pai no registro de nascimento de todos os filhos.

Estudou em sua cidade natal e aos 18 anos terminou os preparatórios no Colégio Liceu, administrado por seu pai. Depois cursou Filosofia no Seminário de São Paulo.

Sacerdócio[editar | editar código-fonte]

Igreja do Rosário, onde se encontra o túmulo de Monsenhor Celso

Com rapidez admiradora foi ordenado sacerdote pelo bispo de São Paulo, D. Lino Rodrigues de Carvalho, no dia 20 de julho de 1873. No mesmo ano celebrou sua primeira missa na então matriz de Curitiba, atual Catedral, quando foi nomeado vigário de Cerro Azul.

Desempenhou suas atividades apostólicas com intensa bondade, fundou igrejas e capelas, ajudou materialmente os necessitados das vilas do Rio Ribeira. Por quatro anos atuou em Iguape, no estado de São Paulo, com o objetivo de apaziguar conflitos religiosos e espirituais.

Em 1897, Monsenhor Celso recebeu o título de Cônego Honorário da Catedral de São Paulo.

Em 1900 foi nomeado cura da Catedral de Curitiba. Cinco anos depois foi designado como vigário geral da Diocese de Curitiba e, logo em seguida, foi promovido a Cônego Honorário da então Catedral Metropolitana da capital paranaense.

Muito querido pela comunidade devido às obras em favor dos pobres, rejeitou progressos na carreira eclesiástica para permanecer na localidade que o acolheu.

Falecimento e homenagens[editar | editar código-fonte]

Após seu falecimento, ocorrido em 11 de julho de 1930, a administração de Curitiba rebatizou como "Monsenhor Celso" a então "Rua 1° de Março", que se inicia na Praça Tiradentes, defronte à Catedral, estendendo-se até a Praça Carlos Gomes, no coração da cidade.

Em Paranaguá, a residência em que ele morou foi tombada e transformada num centro cultural, denominado "Casa da Cultura Monsenhor Celso."[2]

O município de Guarapuava também batizou uma rua em sua homenagem.[3]

Seus restos mortais foram transferidos para a Igreja do Rosário, templo por ele idealizado, no Largo da Ordem, Centro Histórico de Curitiba.[4]

Referências

  1. «Quem foi: Monsenhor Celso - Curitiba Space». 1 de maio de 2014. Consultado em 20 de julho de 2016 
  2. «Casa da Cultura». www.fumcul.com.br. Consultado em 19 de julho de 2016 
  3. «Correios - CEP rua Monsenhor Celso» 
  4. «Igreja do Rosário, Centro Histórico de Curitiba». www.curitiba-parana.net. Consultado em 10 de fevereiro de 2022