Montañes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Montañés
   Bandeira da marinha que serviu
Construção Arsenal de Ferrol em Maio de 1794
Lançamento 1794[1]
Período de serviço
Estado Demolido em 10 de março de 1810[2]
Destino Demolido em 1810
Características gerais
Classe 74 (80) canhões, navio de 3ª categoria
Deslocamento 2.525 toneladas
Comprimento 62,29 m[3]
Boca 16,70 m[3]
Calado 8,39 m[3]
Propulsão Vela
Velocidade 14 nós
Tripulação 715[2] (749 homens em Trafalgar) e (607 homens na captura da frota de Rosilly)

O Montañés foi um navio de linha da Armada Espanhola construido no estuário de Ferrol e pago pelo povo da Cantábria.[4] Ele foi construído usando o sistema de Romero Landa de acordo com a série dos San Ildefonsos. Os planos de construção seriam modificados por Retamosa para aperfeiçoar as formas do casco. Foi lançado em maio de 1794, entrou em serviço em 1795 e participou da Batalha de Trafalgar.

Era um navio muito rápido para a sua época, que atingia 14 nós com vento a favor e 10 com vento abreviado, sua velocidade normal era de 10 e 8 nós, respectivamente. Sua obra viva estava forrada por umas 2.400 pranchas de cobre e seu armamento era de 74 canhões.

História[editar | editar código-fonte]

Participou em 1795, em uma batalha contra oito navios da linha, um deles de três deques e duas fragatas francesas na baía do porto de Sant Feliu de Guíxols, graças a sua velocidade superior, o Montañés, logrou ganhar o porto, e com apoio da artilharia de costa, forçar a retirada dos navios franceses. Em finais de 1795, zarpou de Cádiz completando sua viagem de circum-navegação 8 anos depois.

Em junho de 1805 assume o comando o capitão Francisco Alcedo e formará parte da divisão espanhola sob o comando de Alcalá Galdiano, destinada a defesa de Cádiz para evitar um possível ataque britânico sobre a baía.

Participou da Batalha de Trafalgar , estando atribuído na segunda divisão da frota do general Gravina em na qual sobreviveu, embora com a baixa de seus dois comandantes, Francisco Alcedo e Antonio Castaños, tendo que assumir o tenente Joaquín Gutiérrez de Rubalcava. No total, teve 20 mortos e 29 feridos em combate. Ele conseguiu resgatar, os navios Santa Ana e o Neptuno, capturado pela frota inglesa. Ele regressou a Cádiz na noite de 21 de outubro de 1805.

Ao mando de José Quevedo em 14 de julho de 1808 participou da captura da esquadra francesa de Rosilly em Cádiz.

Realizou varias viagens até às Ilhas Canárias, Baleares e Havana, se perdeu em 10 de março de 1810 ao encalhar, depois de uma forte tempestade.

Referências

  1. Harbron, John D (1988). Trafalgar and the Spanish Navy (em inglês). Annapolis: Naval Institute Press. p. 42. 178 páginas. ISBN 0-87021-695-3 
  2. a b Goodwin, Peter (2005). The Ships of Trafalgar. The British, French and Spanish Fleets October 1805 (em inglês). Annapolis: Naval Institute Press. p. 220-221. 256 páginas. ISBN 1-59114-824-3 
  3. a b c Gardiner, Robert (editor) (1992). The Line of Battle. The Sailing Warship 1650-1840 (em inglês). New Jersey: Chartwell Books. p. 26. 208 páginas. ISBN 0-7858-1267-9 
  4. http://www.revistanaval.com/articulos/cantabria_armada.htm

Bibliografía[editar | editar código-fonte]