Movimento Al Socialismo (Argentina)

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O Movimento al Socialismo (MAS) é um partido político trotskista argentino.

Historico[editar | editar código-fonte]

Fundado por Nahuel Moreno, em 1982, foi sucessor do Partido Socialista de los Trabajadores (Partido Socialista dos Trabalhadores, PST), que foi proibido pela ditadura militar (1976 -1983) [1].

Após o retorno à democracia, rapidamente conseguiu um peso militante relativo, alcançando a liderança sindical em cerca de 150 fábricas e, acima de tudo, recebendo mais de 400.000 votos em todo o país nas eleições presidenciais de 1989 participando da frene eleitoral Izquierda Unida , tornando-se a quinta força eleitoral logo atrás da União Cívica Radical, do Partido Justicialista, da Unión de Centro Democrático e da Confederación Federalista Independiente, conseguindo obter uma cadeira na Câmara dos Deputados, que foi ocupado por Luis Zamora [2].

Após a morte de Moreno em 1987, brigas internas eclodiram levando à fragmentação do partido, surgindo, assim, antes das eleições de 1989 o Partido de Trabajadores por el Socialismo (Partido dos Trabalhadores pelo Socialismo, PTS) em 1988, em seguida, o Movimiento Socialista de los Trabajadores (Movimento Socialista dos Trabalhadores, MST) em 1992 a Convergência Socialista (CS), a Frente Obrero Socialista (Frente Operária Socialista, FOS), a Liga Socialista Revolucionaria (Liga Socialista Revolucionária, LSR) e a Unión Socialista de los Trabajadores (União Socialista dos Trabalhadores, UST). Com o tempo mais fraturas foram ocorrendo entre estes partidos surgidos do MAS como a Izquierda Socialista (Esquerda Socialista, IS) e a Izquierda de los Trabajadores (Esquerda dos Trabalhadores, IT).

Referências

  1. Patricio Vallejo. «Síntesis biográfica de Nahuel Moreno» (em espanhol). marxists.org. Consultado em 12 de fevereiro de 2014 
  2. «Elecciones presidenciales de 1989 en Argentina» (PDF) (em espanhol). mininterior.gov.ar. Consultado em 12 de fevereiro de 2014