Munição explosiva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Conceito criado em meados do século XX para que fosse possível matar um inimigo com um único tiro, independentemente do calibre da arma utilizada. Ao contrário do que pode parecer, os projéteis explosivos têm um funcionamento bem simples: Primeiro, faz-se um orifício de um milímetro de diâmetro e cinco de profundidade (padrão) na ponta do projétil. Em seguida, põe-se uma gotícula de mercúrio ou glicerina no furo. Então, fecha-se o projétil com um pouco de chumbo derretido.

Após o disparo, a carga líquida sofre uma aceleração violenta, e se comprime para trás; quando o projétil atinge o alvo, a substância se expande para frente. Nesta expansão, o líquido empurra a ponta do projétil, que se projeta para frente. Com isso, o projétil se fragmenta tal qual uma granada, podendo causar ferimentos gravíssimos em um raio de até dois metros a partir do ponto de impacto. A potência estimada de uma munição explosiva é de cerca de dois quilos de dinamite.

Foi muito usada por policiais de aeroportos, já que não possuía efeito ricochete.

Hoje, esse tipo de munição é ilegal, sendo que foi proibida pela convenção de Genebra. Apesar disso, ainda é usada em larga escala hoje.

Ícone de esboço Este artigo sobre tópicos militares é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.